O projecto do Parque Temático para o Pinhal do Forno, que o Presidente da CMM já anunciou publicamente pretende ocupar este espaço com uma área de 60 hectares, o último grande espaço natural arborizado, contínuo, da freguesia de Alhos Vedros e do próprio concelho.
Sei que o investimento é de vulto e algumas contrapartidas bem apetecíveis - nomeadamente o pagamento de 2 milhões de euros do custo da ligação da CREM desde o local do empreendimento até ao Carvalhinho - mas a verdade é que, com esta localização, desaparece qualquer pulmão verde de toda esta área, finalmente retalhada até ao tutano.
Por isso, apesar de todo o triunfalismo e aparente brilho do projecto, não seria possível exigir contrapartidas de natureza ambiental, nomeadamente a florestação de algumas zonas da freguesia, em vez de ser apenas o pagamento do alcatrão que, em primeira e última instância, se destina a servir os interesses do próprio empreendimento ?
Pensem lá nisso e vejam se conseguem meter qualquer clásula desse tipo no protocolo.
Eu sei que os eleitos locais não lêem os blogs, tal como o Cavaco não lia jornais, mas há gente amiga que lê.
AV1
Quais contrapartidas?
ResponderEliminar1. 50.000 € anuais dedutíveis no preço final?
2. 3.000.000 € por 60ha de REN e pelo único maciço arbóreo do concelho?
3. Construção de parte da CREM, que no próprio protocolo diz que será o principal acesso do Parque e que será paga em duas partes à CMM?
4. 1200 empregos em época alta com parte indefinida de empregos locais?
5. Total exteriorização do projecto em relação aos núcleos habitacionais do concelho?
6. Concentração de toda a oferta no próprio parque, no que se inclui a restauração (4000 lugares) e estadia (hotel com 200 camas)?
Custa-me a entender o que nós lucramos.
O que outros lucram é fácil perceber.
Ainda dizem que eu é que sou do contra...
ResponderEliminarO amigo ganha-me sem grande esforço.
Eu ainda estou a tentar fazer tudo encaixar, é o meu lado alentejano a vir ao de cima.
AV1