Da eventual criação do P.A.P.A.

Entre críticos e amigos surge quase sempre aquela ideia giraça de dizerem (ou escreverem): ah, pois e tal, vocês falam muito mais depois não fazem nada e deviam era candidatar-se vocês à câmara e depois logo se viam o que conseguiam ou faziam.

Pois. Pois é.
Provocações.
A ver se nós vamos nisso e damos a cara.

Até poderia ser.
mas já viram que o nosso primeiro acto seria a proposta de restauração do concelho de Alhos Vedros e a demolição dos símbolos da opressão, a câmara moiteira?
Era um problema, não?

Mas tudo bem, podemos assumir como boa a ideia de constituirmos por aqui um Partido AVPista.

O mais certo era ser o PA.P.A. que tanto poderíamos baptizar como Partido Alegrista Pró-Alhosvedrense (uma facção local de um potencial partido alegrista) ou Partido Alhosvedrense Pró-Alegrista (melhor opção).

Ou então o Partido Alhosvedrense Pró-Anarquista ou Partido Anarquista Pró-Alhosvedense.
Tinha era que ser P.A.P.A., porque atrás da papa vem o tacho.

Teria uma direcção bi-pessoal, assim como conselho fiscal e mesa da assembleia geral que nós somos democratas até ao momento em que as coisas ficam a sério e um partdido não se governa com democracia nem a democracia tem nada a ver com a vida partidária.

Somos doidos mas não somos parvos.
Basta olharmos para o que nos rodeia.
No caso de criamos o P.A.P.A. então é que tudo ficava no papo e papávamos os papões dos moiteiros, mais os papalvos dos amoitados.
Mas seria demasiado fácil.
E de qualquer modo depois de aprovado o PDM (Pornografia Dos Moiteiros), isto está de qualquer maneira perdido de vez, entregue aos protocolos e às negociatas.

E nós não gostamos de papar as migalhas dos outros.
Por isso descansem, aidna não é desta que caímos na esparrela de nos armarmos em políticos locais.
Ainda não chegámos a tal decadência.

A criação do P.A.P.A. continua, por enquanto, no reino das eventualidades.