Há cerca de uma semana, com a indicação de "Confidencial" chegou-nos à redacção este documento sobre uma situação obscura em torno da posse do Pinhal das Formas.
Como, passada uma semana, a questão permanece, considerámos de interesse público a divulgação deste comunicado da concelhia PS da Moita (haveria de servir para qualquer coisa, mais que não fosse porque mexe com a CM do Barreiro, que é da cor). Não tem directamente a ver com Alhos Vedros mas sempre mostra a clareza de processos da gestão moiteira, mesmo quando feita por alhosvedrenses atraídos pelo poder.
O documento provém das estruras rosa, mas poderia provir de qualquer outra cor do arco-íris político.
COMUNICADO
O TERRENO DO ATERRO SANITÁRIO
UM CASO PARA Sherlok Holmes ?
Afinal de quem é o terreno?
Esta é a questão para a qual os socialistas da Moita procuram resposta.
Na reunião da Assembleia Municipal da Moita, do passado dia 5 de Dezembro de 2003, os autarcas do PS questionaram o Presidente da Câmara no sentido de verem esclarecidas dúvidas sobre a legitimidade do Município da Moita alienar sozinho o terreno de 55ha onde se encontra situado o aterro sanitário no Pinhal das Formas gerido pela AMARSUL.
Nos esclarecimentos prestados verbalmente pelo Presidente, relativamente aos quais os autarcas socialistas pediram cópia da gravação que lhes foi negada, são feitas afirmações que denunciam a existência de falsas declarações sobre a propriedade do terreno.
Aliás, o actual chefe do executivo camarário, João Lobo, diz não existir um único caso com estes contornos, mas sim dois, sem vir a referenciar qual o outro.
O misterioso caso da posse legítima da propriedade respeitante ao terreno do aterro sanitário do Pinhal das Formas data de 1981 onde, segundo o actual Presidente da Câmara, terá sido assinado uma declaração conjunta da propriedade do terreno, entre os Municípios da Moita e Barreiro, na altura ambos sob a gestão do PCP.
Nas suas declarações aos autarcas da Assembleia Municipal, João Lobo explica que o terreno tinha sido afectado a um investimento intermunicipal que envolvia esses Municípios e que uma das condições para que a candidatura fosse elegível era a efectiva posse do terreno ser conjunta, daí a existência da declaração conjunta.
Com esta candidatura as autarquias receberam verbas do Estado a fundo perdido que, presume-se pela palavras do actual Presidente, nunca o teriam sido se a declaração não existisse.
Mas, o Presidente da Câmara afirma que o terreno é exclusivamente propriedade da Câmara Municipal da Moita e não do Barreiro e com este argumento a CDU aprova, sozinha, a venda deste terreno à AMARSUL por 1.250.000 £ (250 mil contos). PS, PSD e Bloco de Esquerda, perante tanta dúvida não aceitam viabilizar a venda do terreno.
Só que o mesmo Presidente de Câmara, João Lobo, que diz que o terreno é e sempre foi exclusivamente do Município da Moita e que por isso leva a concluir que a declaração existente sobre a posse do terreno é enganadora, declara ter escrito ao actual Presidente da Câmara do Barreiro disponibilizando-se para haver “acerto de contas”.
E aqui a questão que se coloca é a de saber como se disponibiliza para acertar contas com a autarquia do Barreiro se afirma que o terreno é só da Moita?
Em que ficamos?
Que estanha história é esta?
Mas, mais, o Presidente da Câmara da Moita não disse aos autarcas da Assembleia Municipal que em Agosto de 1999, por proposta do então Presidente da Câmara do Barreiro da CDU, a Câmara Municipal do Barreiro deliberou “proceder à venda da sua quota na comunhão correspondente do terreno afecto ao aterro sanitário sito no Pinhal das Formas em Palmela, a favor da AMARSUL, SA, pelo montante de 125 mil contos”.
Perante tantos factos contraditórios os autarcas do Partido Socialista solicitaram por escrito, em 12 de Dezembro de 2003, ao Presidente da Assembleia Municipal da Moita, “a intervenção (…) junto das entidades adequadas no sentido dos factos poderem ser apurados os factos” e solicitaram que fosse facultada cópia dos documentos respeitantes às diligências desencadeadas, o que até ao momento não aconteceu.
Moita, 21 de Março de 2004
O Secretariado da CPC (PS)
quarta-feira, março 31, 2004
segunda-feira, março 29, 2004
Revista de Imprensa I
Uma leitura da imprensa local é sempre um “must” para qualquer crítico do poder moiteiro que se queira bem informado das iniciativas das personalidades e instituições do burgo.
O “semanário independente da Moita e Baixa da Banheira” (note-se que não é de Alhos Vedros) que responde pelo nome de “Jornal da Moita” é um manancial de pretextos para dar brilho à pena.
Guardando para mais tarde a análise da aliança entre o poder tauromáquico, o poder político, a imprensa e a intelectualidade moiteira (e apêndices), podemos começar pela página 2 da edição de 25 de Março de 2004, onde se noticia o abespinhamento do actual vice-presidente da edilidade (lindo vocabulário, já parece que estagiei no jornal e tudo) com a situação da nossa agricultura e tece considerações de diversa ordem sobre o sector agrícola nacional e o mal que faz importar produtos do estrangeiro.
O homem tem toda a razão. Aliás, a autarquia a que tão ilustre edil pertence é um caso notório de grande apoio aos agricultores locais e de desenvolvimento das áreas agrícolas. A produção de urbanizações e barracões tem vindo a aumentar exponencialmente em tudo o que são terrenos livres, estando quase em situação de a Moita se tornar grande exportadora de apartamentos para países carenciados. Em matéria de nabos, bem ramudos, a produção também é abundante na Moita, sendo o vice-presidente da CMM um exemplo excepcional do seu viço (embora a rama comece a escassear).
Questões do tipo “como se classifica um país onde a situação agrícola vai diminuindo” são prementes e revelam um domínio brilhante e inovador da língua portuguesa e dos conceitos que esta temática mobiliza.
Rui Garcia adianta algumas respostas, embora esqueça uma essencial: a que só há boa produção, com bons terrenos e bom adubo. E, como até defende a produção biológica, o nosso edil deve estar feliz pois se há produção inesgotável na Moita é a de estrume, fisíco (a bosta propriamente dita, feita à base do belo dejecto intestinal) e intelectual (a bosta num sentido mais simbólico-metafórico, do género é merda mas está coberta por verborreia e pesporrência).
O “semanário independente da Moita e Baixa da Banheira” (note-se que não é de Alhos Vedros) que responde pelo nome de “Jornal da Moita” é um manancial de pretextos para dar brilho à pena.
Guardando para mais tarde a análise da aliança entre o poder tauromáquico, o poder político, a imprensa e a intelectualidade moiteira (e apêndices), podemos começar pela página 2 da edição de 25 de Março de 2004, onde se noticia o abespinhamento do actual vice-presidente da edilidade (lindo vocabulário, já parece que estagiei no jornal e tudo) com a situação da nossa agricultura e tece considerações de diversa ordem sobre o sector agrícola nacional e o mal que faz importar produtos do estrangeiro.
O homem tem toda a razão. Aliás, a autarquia a que tão ilustre edil pertence é um caso notório de grande apoio aos agricultores locais e de desenvolvimento das áreas agrícolas. A produção de urbanizações e barracões tem vindo a aumentar exponencialmente em tudo o que são terrenos livres, estando quase em situação de a Moita se tornar grande exportadora de apartamentos para países carenciados. Em matéria de nabos, bem ramudos, a produção também é abundante na Moita, sendo o vice-presidente da CMM um exemplo excepcional do seu viço (embora a rama comece a escassear).
Questões do tipo “como se classifica um país onde a situação agrícola vai diminuindo” são prementes e revelam um domínio brilhante e inovador da língua portuguesa e dos conceitos que esta temática mobiliza.
Rui Garcia adianta algumas respostas, embora esqueça uma essencial: a que só há boa produção, com bons terrenos e bom adubo. E, como até defende a produção biológica, o nosso edil deve estar feliz pois se há produção inesgotável na Moita é a de estrume, fisíco (a bosta propriamente dita, feita à base do belo dejecto intestinal) e intelectual (a bosta num sentido mais simbólico-metafórico, do género é merda mas está coberta por verborreia e pesporrência).
sexta-feira, março 26, 2004
Top 10 - afinal continua
Depois de um interlúdio causado pela seborreia intelectual de um ou outro leitor mais distraído continuemos com a nossa contagem:
4º lugar - Escola de Tauromaquia da Moita (ou lá que raio se chama a coisa).
É um local acolhedor, a caminho das paradisíacas praias do Gaio e Rosário, perto das estevas e velhas salinas, zona bucólica e aprazível para quem queira aliviar-se em ambiente quase campestre (as urbanizações ameaçam).
O maior senão é o perigo de algum moiteiro com pretensões tauromáquicas investir contra nós, confundindo-nos com um toureiro a sério e o nosso imponente órgão com uma firme bandarilha.
Quanto aos moiteiros de quatro patas, não há perigo. Ao contrário dos de 2, e apesar das semelhanças das armações chifrais, até são mansos e estão habituados ao alívio ao ar livre.
4º lugar - Escola de Tauromaquia da Moita (ou lá que raio se chama a coisa).
É um local acolhedor, a caminho das paradisíacas praias do Gaio e Rosário, perto das estevas e velhas salinas, zona bucólica e aprazível para quem queira aliviar-se em ambiente quase campestre (as urbanizações ameaçam).
O maior senão é o perigo de algum moiteiro com pretensões tauromáquicas investir contra nós, confundindo-nos com um toureiro a sério e o nosso imponente órgão com uma firme bandarilha.
Quanto aos moiteiros de quatro patas, não há perigo. Ao contrário dos de 2, e apesar das semelhanças das armações chifrais, até são mansos e estão habituados ao alívio ao ar livre.
terça-feira, março 23, 2004
Esclarecimento editorial - Parte II
Algumas críticas, umas mais perspicazes que outras, que nos foram dirigidas nos últimos tempos, pessoalmente ou por mail, levam-nos a alargar o esclarecimento inserido no último post.
Fundamentalmente, as críticas mais recorrentes que nos são dirigidas focam dois pontos:
a) Que nos refugiamos no anonimato, pelo que parecemos recear dar a cara pelo que escrevemos e pelas nossas posições.
b) Que a forma como por vezes alguns dos nossos colaboradores se expressam não presta um bom serviço à causa que dizemos defender.
Vamos a ver se nos entendemos.
Este blog tem ambições bem mais modestas do que as que nos assacam.
Se é verdade que a causa subjacente (combate ao poder moiteiro, recuperação do poder de decisão municipal para Alhos Vedros) existe e nos anima, não é menos verdade que isso não está associado a projectos de intervenção pessoal na actual luta política no concelho ou nas suas freguesias.
Para esse peditório já demos.
Há entre nós quem tenha actividade partidária há cerca de duas décadas.
Há quem, não tendo intervenção partidária, teve intervenção pública em assuntos de interesse para Alhos Vedros.
Há inclusivamente quem já tenha escrito sobre a freguesia, o concelho e a própria região em que se inserem, mais do que muitos intervenientes activos no processo político concelhio.
Ou seja, já todos nós demos a cara, a seu tempo, e em diversas formas.
O problema é que os resultados foram nulos e as nossas ideias nunca tiveram grande acolhimento nas estruturas de poder político institucional em acção no concelho. Deparámo-nos com indiferença e, muito em especial, com muita ignorância e estupidez, para nos deixarmos de rodeios.
Da esquerda (o nóvel BE) à direita (o repassado CDS/PP) encontrámos muita massa cinzenta, mas mais sob a forma de cimento e betão do que de neurónios vivos.
Por isso, cansámo-nos dessa intervenção formal e decidimos enveredar por uma via mais informal e divertida, pelo menos para nós. Quisemos agitar as águas de outra forma. Parece que o vamos conseguindo a pouco e pouco, mas sem que nos tenham ainda verdadeiramente percebido.
Estamo-nos borrifando para as lutas de poder e somos inutilizáveis (diria mesmo que inúteis) para aproveitamentos e manobras políticas dos aparelhos instalados, dominados por mentecaptos com maior ou menores capacidades de (auto)ilusão.
Os comunistas instalados na Moita são mais capitalistas do que muitos capitalistas assumidos. Os socialistas e social-democratas só diferem no facto de ainda não dominarem a situação. Quando lá chegassem pouco mudaria, excepção feita às empreitadas de obras públicas e licenças de construção. Os populares brilham no escuro e exibem duplas consoantes nos nomes para patego rir. Os bloquistas estão mais preocupados em legalizar os charritos e num discurso de politiquês correcto que só engana quem os não conhece.
Por isso, fazemos o que nos diverte e quem não quer não leia. Se alguém quiser criticar publicamente, esteja à vontade, pois divulgaremos mesmo os mais descabelados textos que nos enviarem a desdizer-nos, para publicação.
O que é pena, mas isso já esperávamos, é que boa parte dos nossos leitores andam, pelos vistos, enganados com as nossas ambições, vendo em nós ânsias que devem acalentar apenas em si.
Sejamos francos: estamos fartos da inépcia e imbecilidade dos responsáveis partidários do concelho da Moita. Portanto, não se admirem se vos gozarmos de acordo com os nossos interesses do momento. Já batemos em quem tivemos de bater, do vermelho (mais ou menos vivo) ao laranja, não esquecendo o nosso pirilampo azul e irascível.
Se não perceberam ainda o nosso espírito, talvez ainda vos possamos eleger como local ideal para fazermos as necessidades no nosso Top 10 dos locais para urinar e defecar em público.
Mas, por favor, não nos poupem à manifestação da vossa burrice asneante, pois é disso que se alimenta a nossa boa disposição. E quando repararem em alguém que sorrie à vossa passagem, desconfiem, pode ser um(a) de nós.
Fundamentalmente, as críticas mais recorrentes que nos são dirigidas focam dois pontos:
a) Que nos refugiamos no anonimato, pelo que parecemos recear dar a cara pelo que escrevemos e pelas nossas posições.
b) Que a forma como por vezes alguns dos nossos colaboradores se expressam não presta um bom serviço à causa que dizemos defender.
Vamos a ver se nos entendemos.
Este blog tem ambições bem mais modestas do que as que nos assacam.
Se é verdade que a causa subjacente (combate ao poder moiteiro, recuperação do poder de decisão municipal para Alhos Vedros) existe e nos anima, não é menos verdade que isso não está associado a projectos de intervenção pessoal na actual luta política no concelho ou nas suas freguesias.
Para esse peditório já demos.
Há entre nós quem tenha actividade partidária há cerca de duas décadas.
Há quem, não tendo intervenção partidária, teve intervenção pública em assuntos de interesse para Alhos Vedros.
Há inclusivamente quem já tenha escrito sobre a freguesia, o concelho e a própria região em que se inserem, mais do que muitos intervenientes activos no processo político concelhio.
Ou seja, já todos nós demos a cara, a seu tempo, e em diversas formas.
O problema é que os resultados foram nulos e as nossas ideias nunca tiveram grande acolhimento nas estruturas de poder político institucional em acção no concelho. Deparámo-nos com indiferença e, muito em especial, com muita ignorância e estupidez, para nos deixarmos de rodeios.
Da esquerda (o nóvel BE) à direita (o repassado CDS/PP) encontrámos muita massa cinzenta, mas mais sob a forma de cimento e betão do que de neurónios vivos.
Por isso, cansámo-nos dessa intervenção formal e decidimos enveredar por uma via mais informal e divertida, pelo menos para nós. Quisemos agitar as águas de outra forma. Parece que o vamos conseguindo a pouco e pouco, mas sem que nos tenham ainda verdadeiramente percebido.
Estamo-nos borrifando para as lutas de poder e somos inutilizáveis (diria mesmo que inúteis) para aproveitamentos e manobras políticas dos aparelhos instalados, dominados por mentecaptos com maior ou menores capacidades de (auto)ilusão.
Os comunistas instalados na Moita são mais capitalistas do que muitos capitalistas assumidos. Os socialistas e social-democratas só diferem no facto de ainda não dominarem a situação. Quando lá chegassem pouco mudaria, excepção feita às empreitadas de obras públicas e licenças de construção. Os populares brilham no escuro e exibem duplas consoantes nos nomes para patego rir. Os bloquistas estão mais preocupados em legalizar os charritos e num discurso de politiquês correcto que só engana quem os não conhece.
Por isso, fazemos o que nos diverte e quem não quer não leia. Se alguém quiser criticar publicamente, esteja à vontade, pois divulgaremos mesmo os mais descabelados textos que nos enviarem a desdizer-nos, para publicação.
O que é pena, mas isso já esperávamos, é que boa parte dos nossos leitores andam, pelos vistos, enganados com as nossas ambições, vendo em nós ânsias que devem acalentar apenas em si.
Sejamos francos: estamos fartos da inépcia e imbecilidade dos responsáveis partidários do concelho da Moita. Portanto, não se admirem se vos gozarmos de acordo com os nossos interesses do momento. Já batemos em quem tivemos de bater, do vermelho (mais ou menos vivo) ao laranja, não esquecendo o nosso pirilampo azul e irascível.
Se não perceberam ainda o nosso espírito, talvez ainda vos possamos eleger como local ideal para fazermos as necessidades no nosso Top 10 dos locais para urinar e defecar em público.
Mas, por favor, não nos poupem à manifestação da vossa burrice asneante, pois é disso que se alimenta a nossa boa disposição. E quando repararem em alguém que sorrie à vossa passagem, desconfiem, pode ser um(a) de nós.
segunda-feira, março 22, 2004
Esclarecimento
A equipa da redacção deste blog sente-se na necessidade de esclarecer os seus leitores que este é um blog de características humorístico-políticas, em que o desejo (conseguido ou não) de humor tem tanta importância como a sua possível(eis) mensagem(ns) política(s).
Infelizmente, nem todos perceberam à primeira (nem à 2ª, nem à 3ª, vamos a ver se à 4ª lá vão).
O nosso leitor Titta Maurício é um deles.
Só para fazer um paralelismo, é como o pessoal do blog "Gato Fedorento" estar a gozar com o José Castelo Branco e ele ainda lhes dar o gozo supremo de responder à provocação (Esclareça-se desde já, para evitar más-disposições, que só fomos buscar este exemplo porque foi Titta Maurício que primeiro falou em pirilampos que brilham).
Roldão Preto é o pseudónimo de um nosso colaborador que tem direito às suas opiniões. Boas ou más.
Digamos que é o nosso Avelino Ferreira Torres, alguém que não será "camarada", mas antes "colega" do nosso leitor Titta Maurício no partido a que pertence.
Roldão Preto tem toda a liberdade para escrever o que quiser neste blog, desde que não incorra em qualquer tipo de ilegalidade.
Não foi o caso. Titta Maurício acha-se emporcalhado, embora ao mesmo tempo ache que brilha. É paradoxal mas não impossível.
Ficamos ainda a saber que leu várias obras clássicas, o que é bom para a sua formação.
Ficámos ainda a saber que não gosta de tachos, o que é bom para as frigideiras.
Ficámos ainda a saber (muito ficámos nós a saber) que deixou de gostar de nós, o que é uma pena para ele.
Quanto a nós gostaríamos apenas que percebesse que "os meninos do bloguinho", "cobardes" e isso tudo se estão marimbando positivamente para leitores que não sabem distinguir uma mera brincadeira de uma ofensa. Leia Platão, para perceber o que Sócrates entendia como ironia, e também Umberto Eco ("O Nome da Rosa") para perceber os crimes que podem ser cometidos pelo medo do riso.
Brilhe, homem, brilhe, e veja se não acaba como aquelas borboletas que acabam por se queimar nas lâmpadas.
Leia-nos se quiser, caso contrário, não leia.
No fundo, cresça e apareça, pois como dizia um antigo professor meu de quem nem gosto particularmente, "não há cu que o aguente".
Assinado "Os meninos do blog" (Fazemos casamentos e baptizados, serviço ao domícilio, águas quentes e frias para lavar tudo o que deva ser lavado)
Infelizmente, nem todos perceberam à primeira (nem à 2ª, nem à 3ª, vamos a ver se à 4ª lá vão).
O nosso leitor Titta Maurício é um deles.
Só para fazer um paralelismo, é como o pessoal do blog "Gato Fedorento" estar a gozar com o José Castelo Branco e ele ainda lhes dar o gozo supremo de responder à provocação (Esclareça-se desde já, para evitar más-disposições, que só fomos buscar este exemplo porque foi Titta Maurício que primeiro falou em pirilampos que brilham).
Roldão Preto é o pseudónimo de um nosso colaborador que tem direito às suas opiniões. Boas ou más.
Digamos que é o nosso Avelino Ferreira Torres, alguém que não será "camarada", mas antes "colega" do nosso leitor Titta Maurício no partido a que pertence.
Roldão Preto tem toda a liberdade para escrever o que quiser neste blog, desde que não incorra em qualquer tipo de ilegalidade.
Não foi o caso. Titta Maurício acha-se emporcalhado, embora ao mesmo tempo ache que brilha. É paradoxal mas não impossível.
Ficamos ainda a saber que leu várias obras clássicas, o que é bom para a sua formação.
Ficámos ainda a saber que não gosta de tachos, o que é bom para as frigideiras.
Ficámos ainda a saber (muito ficámos nós a saber) que deixou de gostar de nós, o que é uma pena para ele.
Quanto a nós gostaríamos apenas que percebesse que "os meninos do bloguinho", "cobardes" e isso tudo se estão marimbando positivamente para leitores que não sabem distinguir uma mera brincadeira de uma ofensa. Leia Platão, para perceber o que Sócrates entendia como ironia, e também Umberto Eco ("O Nome da Rosa") para perceber os crimes que podem ser cometidos pelo medo do riso.
Brilhe, homem, brilhe, e veja se não acaba como aquelas borboletas que acabam por se queimar nas lâmpadas.
Leia-nos se quiser, caso contrário, não leia.
No fundo, cresça e apareça, pois como dizia um antigo professor meu de quem nem gosto particularmente, "não há cu que o aguente".
Assinado "Os meninos do blog" (Fazemos casamentos e baptizados, serviço ao domícilio, águas quentes e frias para lavar tudo o que deva ser lavado)
Resposta à resposta
Por uma vez a caravana passa...
Da primeira vez que no blog Alhos Vedros ao Poder resolveram "investir" contra mim, respondi com educação e julguei ter iniciado um diálogo entre seres racionais... e polidos! Já a resposta pareceu-me ácida, porém nos limites do tolerável. Até passei a ser um assíduo leitor do blog... e a simpatizar com as pretensões!
De repente, "passaram-se dos carretos" sem que eu tenha sido o causador ou sequer respondido! A não ser porque, como na fábula da serpente e do pirilampo... detestam quem, pensando diferente, brilhe!
A esta agora eu respondo:
com que então eu atrofio a vossa inteligência? O mero facto de aos meus argumentos só conseguirem rebater com o insulto é já elogio bastante! Continuem que eu gosto e a malta agradece...
"personagem de ópera bufa"? Eu não ando por aí a defender ideias sem fundamento e a asneirar, ofendendo outros e povoações inteiras! Se eu não soubesse que era mentira, julgaria que a razão para o decréscimo populacional observado em Alhos Vedros na última década se devia ao êxodo daqueles que não querem ser confundidos com certa posições bloguistas...
eu quero tacho, eu?!? Já pensaram que ao defenderem a cessão do concelho, denunciam a vontade de serem vereadores... de uma coisa ainda mais pequena! Não vos basta serem membros da Assembleia de Freguesia... ou acham que mereciam subir ao executivo da Junta? Se o meu móbil fosse o tacho acha que estando o meu partido no governo, 2 anos depois não o teria? Esqueceu-se (ou nem sabe) que o evento de encerramento da campanha eleitoral nacional autárquica do CDS-PP, em 2001, foi na Moita? E que o resultado autárquico alcançado pelo CDS-PP em 2001, no distrito de Setúbal, foi o melhor do país? E que, por isso, se o objectivo fosse o "tacho" esse seria um (mais do que excelente) "cartão-de-visita" para tal propósito? Aliás: eu prefiro ter esta liberdade que me permite dizer o que penso... Não avaliem os outros pelos vossos defeitos. Se estão à procura de "tacho" não acusem os outros... normalmente só se acusa os outros daquilo que queremos esconder em nós!
quanto à minha condição de "nado-morto": se o fosse (coisa que não cabe a um bloguinho determiná-lo) nunca seria como político, que não sou, mas apenas um cidadão que dedica alguns dos seus momentos livres à política! Mais, como diria o outro, as notícias da minha morte política são manifestamente exageradas! Finalmente, admito que possa ser morto na política, pois eu sou um alvo concreto, determinado e identificável... ao contrário dos cobardes meninos do clube do bloguinho que se escondem atrás do anonimato, para praticarem a calúnia e infâmia! Mas as acções ficam com quem as pratica!
lugar de vereador na Moita? Errado: Presidente da Câmara! Porque tenho projecto, ideias, vontade e meios para ajudar a nossa terra a ser melhor, a proporcionar mais e melhores salários, mais e melhor meio ambiente, mais e melhores condições para sermos felizes! E serão os militantes do CDS-PP e os eleitores da Moita quem decidirá!
quanto à questão do aborto... aqui o abuso demonstrou a vossa absoluta ignorância! Já li o Mein Kampf... como li o Das Kapital (de Karl Marx), A origem das espécies (de Charles Darwin), O que fazer? (de Vladimir Ilich Ulianov), O príncipe (de Nicola Machiavelli)... e tantos outros. E estes são só os com origem na esquerda. É que eu, sendo Professor Universitário (área de Direito Constitucional, Ciência Política e Sociologia) tenho o dever e oprazer de os ler, comentar e ensinar! Só não percebo o que isto tem a ver com o aborto?!? É mais uma das boutades do costume: dizer mal por dizer... por o Hitler no meio e.. quando julgam que provaram o quão malvado eu sou, só conseguem é demonstrar a estupidez de quem pouco tem para dizer!
não conheço o Manuel Pedro. Agradeço a defesa que ele faz das suas convicções... onde defender aqueles que são acusados nas costas é um princípio que partilhamos!!! Só tenho pena que, como sempre, os "perros" raivosos se voltem agora para ele. A grande vantagem é que já se tê de virar para dois lados... e um dia serão muitos mais! E aí... ficarão a "ladrar p'rás paredes"!
assumir que eu por pensar à direita "desejarei mal" ao Manuel Pedro só porque (suponho) ele é de esquerda é não só fazer um juízo muito errado do que sou e do que penso.. mas é mais o resultado do problema de "Narciso": quem muito se olha ao espelho, acaba por ver nos outros o seu mero reflexo!
Quanto às demais reflexões sobre "o poder moiteiro": vindas de quem vêm, só poderão fazer mais mal que bem às pretensões daqueles que defendem o "restauracionismo alhos vedrense"... mas a linguagem fica com quem a profere e as ideias jamais poderão ser mortas deste modo. Emporcalhadas, talvez! Mas, isso lava-se e passa!
Com os melhores cumprimentos,
João Titta Maurício
Da primeira vez que no blog Alhos Vedros ao Poder resolveram "investir" contra mim, respondi com educação e julguei ter iniciado um diálogo entre seres racionais... e polidos! Já a resposta pareceu-me ácida, porém nos limites do tolerável. Até passei a ser um assíduo leitor do blog... e a simpatizar com as pretensões!
De repente, "passaram-se dos carretos" sem que eu tenha sido o causador ou sequer respondido! A não ser porque, como na fábula da serpente e do pirilampo... detestam quem, pensando diferente, brilhe!
A esta agora eu respondo:
com que então eu atrofio a vossa inteligência? O mero facto de aos meus argumentos só conseguirem rebater com o insulto é já elogio bastante! Continuem que eu gosto e a malta agradece...
"personagem de ópera bufa"? Eu não ando por aí a defender ideias sem fundamento e a asneirar, ofendendo outros e povoações inteiras! Se eu não soubesse que era mentira, julgaria que a razão para o decréscimo populacional observado em Alhos Vedros na última década se devia ao êxodo daqueles que não querem ser confundidos com certa posições bloguistas...
eu quero tacho, eu?!? Já pensaram que ao defenderem a cessão do concelho, denunciam a vontade de serem vereadores... de uma coisa ainda mais pequena! Não vos basta serem membros da Assembleia de Freguesia... ou acham que mereciam subir ao executivo da Junta? Se o meu móbil fosse o tacho acha que estando o meu partido no governo, 2 anos depois não o teria? Esqueceu-se (ou nem sabe) que o evento de encerramento da campanha eleitoral nacional autárquica do CDS-PP, em 2001, foi na Moita? E que o resultado autárquico alcançado pelo CDS-PP em 2001, no distrito de Setúbal, foi o melhor do país? E que, por isso, se o objectivo fosse o "tacho" esse seria um (mais do que excelente) "cartão-de-visita" para tal propósito? Aliás: eu prefiro ter esta liberdade que me permite dizer o que penso... Não avaliem os outros pelos vossos defeitos. Se estão à procura de "tacho" não acusem os outros... normalmente só se acusa os outros daquilo que queremos esconder em nós!
quanto à minha condição de "nado-morto": se o fosse (coisa que não cabe a um bloguinho determiná-lo) nunca seria como político, que não sou, mas apenas um cidadão que dedica alguns dos seus momentos livres à política! Mais, como diria o outro, as notícias da minha morte política são manifestamente exageradas! Finalmente, admito que possa ser morto na política, pois eu sou um alvo concreto, determinado e identificável... ao contrário dos cobardes meninos do clube do bloguinho que se escondem atrás do anonimato, para praticarem a calúnia e infâmia! Mas as acções ficam com quem as pratica!
lugar de vereador na Moita? Errado: Presidente da Câmara! Porque tenho projecto, ideias, vontade e meios para ajudar a nossa terra a ser melhor, a proporcionar mais e melhores salários, mais e melhor meio ambiente, mais e melhores condições para sermos felizes! E serão os militantes do CDS-PP e os eleitores da Moita quem decidirá!
quanto à questão do aborto... aqui o abuso demonstrou a vossa absoluta ignorância! Já li o Mein Kampf... como li o Das Kapital (de Karl Marx), A origem das espécies (de Charles Darwin), O que fazer? (de Vladimir Ilich Ulianov), O príncipe (de Nicola Machiavelli)... e tantos outros. E estes são só os com origem na esquerda. É que eu, sendo Professor Universitário (área de Direito Constitucional, Ciência Política e Sociologia) tenho o dever e oprazer de os ler, comentar e ensinar! Só não percebo o que isto tem a ver com o aborto?!? É mais uma das boutades do costume: dizer mal por dizer... por o Hitler no meio e.. quando julgam que provaram o quão malvado eu sou, só conseguem é demonstrar a estupidez de quem pouco tem para dizer!
não conheço o Manuel Pedro. Agradeço a defesa que ele faz das suas convicções... onde defender aqueles que são acusados nas costas é um princípio que partilhamos!!! Só tenho pena que, como sempre, os "perros" raivosos se voltem agora para ele. A grande vantagem é que já se tê de virar para dois lados... e um dia serão muitos mais! E aí... ficarão a "ladrar p'rás paredes"!
assumir que eu por pensar à direita "desejarei mal" ao Manuel Pedro só porque (suponho) ele é de esquerda é não só fazer um juízo muito errado do que sou e do que penso.. mas é mais o resultado do problema de "Narciso": quem muito se olha ao espelho, acaba por ver nos outros o seu mero reflexo!
Quanto às demais reflexões sobre "o poder moiteiro": vindas de quem vêm, só poderão fazer mais mal que bem às pretensões daqueles que defendem o "restauracionismo alhos vedrense"... mas a linguagem fica com quem a profere e as ideias jamais poderão ser mortas deste modo. Emporcalhadas, talvez! Mas, isso lava-se e passa!
Com os melhores cumprimentos,
João Titta Maurício
terça-feira, março 16, 2004
Top 10 das necessidades ao ar livre - 1ª metade da tabela
Recordemos que estamos a passar em revista os melhores locais para fazer as necessidades fisiológicas na Moita, atendendo á falta de sanitários públicos.
Quem tiver mais sugestões pode sempre enviá-las para avedros@clix.pt.
5º lugar - Pelourinho da Moita
Aqui está um lugar solene para fazer o que é necessário.
Ao contrário de Alhos Vedros que tem um digno pelourinho manuelino (o único completo de todo o distrito), a Moita tem um sucedâneo produzido em pleno Estado Novo, ou seja um pelourinho fascista, aliás, como o próprio poder moiteiro.
Aliviar as entranhas em tal objecto - inestético e desprovido de valor artístico - é um favor feito ao bom gosto e aos valores da democracia e poder popular.
Deveria haver mesmo uma romaria mensal de alhosvedrenses e outras gentes submetidas à força à Moita para conspurcar dignamente tal símbolo de um poder usurpador e, nem de propósito, caucionado pelo poder salazarista.
Quem tiver mais sugestões pode sempre enviá-las para avedros@clix.pt.
5º lugar - Pelourinho da Moita
Aqui está um lugar solene para fazer o que é necessário.
Ao contrário de Alhos Vedros que tem um digno pelourinho manuelino (o único completo de todo o distrito), a Moita tem um sucedâneo produzido em pleno Estado Novo, ou seja um pelourinho fascista, aliás, como o próprio poder moiteiro.
Aliviar as entranhas em tal objecto - inestético e desprovido de valor artístico - é um favor feito ao bom gosto e aos valores da democracia e poder popular.
Deveria haver mesmo uma romaria mensal de alhosvedrenses e outras gentes submetidas à força à Moita para conspurcar dignamente tal símbolo de um poder usurpador e, nem de propósito, caucionado pelo poder salazarista.
sexta-feira, março 12, 2004
Direito de resposta - Roldão Preto
Para intercalar a tabela do Top 10, aqui temos mais um texto polémico do nosso leitor Roldão Preto, ainda pouco satisfeito com o nosso leitor Titta Maurício e a defesa que dele foi feita pelo nosso colaborador Manuel Pedro
Indivíduos como o Titta Maurício, só fazem é atrofiar-nos a inteligência e no fundo só querem é tacho, e um lugarzinho de vereador na Câmara da Moita.
Não entendo como Manuel Pedro pode defender esta personagem de ópera Bufa, deve ser devido ao seu "humanismo" de esquerda, doença que afecta os "intelectuais" marxistas...
Manuel Pedro defende o seu inimigo, na concepção "democrática" que tem por base todas aquelas teorias pacifistas e humanistas que dizem que temos de dar voz e liberdade, mesmo aqueles que nos desejam mal e se tiverem a mínima opurtunidade nos pisam e destroem !
Não vou aqui perder mais tempo com o Titta, porque não gosto de gastar cera com ruím defunto, e chamo-lhe defunto porque ele é um nado-morto da política local !
Ele que é contra o aborto deveria era ler o Mein Kampf, em vez da Bíblia.
Enfim vou agora directamente ao artigo, que espero o dono deste Blog publique em nome da liberdade de expressão:
Alhos Vedros tem sido menosprezado e pisado pelo poder moiteiro desde que perdeu a sua independência e o seu concelho.
Podem dizer que mais nos une aos moiteiros do que nos divide.
Mas isso diz quem não vive na Moita !
Eu vivo entre os moiteiros, amoitado, e só quem não contacta com os moiteiros é que pode querer governar esta gentalha...Durante as festas da Moita que acontecem diversas vezes por ano, as ruas ficam fechadas ao trânsito para os moiteiros fazerem largadas, o barulho das luzes é ensurdecedor.
Os moiteiros jogam morteiros continuamente e sem descanso até ficarem sem dedos...
Acordam-nos às 8 da manhã, soltando 8 morteiros, que fazem disparar os alarmes dos carros disparar e tocar freneticamente.
Para finalizar este meu artigo vou-lhes contar o que mais me custa
pessoalmente, eu que sou Alhosvedrense e infelizmente sou obrigado POR MOTIVOS POLÍTICOS a viver no exílio aqui na Moita...é que para transitar dentro da Moita durante as festas tem ter de se pôr um papel no carro, a dizer que se é residente, ou seja é a humilhação máxima para um Alhosvedrense como eu, ter de andar com um rótulo de moiteiro colado no pára-brisas do carro !
SECESSÃO OU MORTE
Indivíduos como o Titta Maurício, só fazem é atrofiar-nos a inteligência e no fundo só querem é tacho, e um lugarzinho de vereador na Câmara da Moita.
Não entendo como Manuel Pedro pode defender esta personagem de ópera Bufa, deve ser devido ao seu "humanismo" de esquerda, doença que afecta os "intelectuais" marxistas...
Manuel Pedro defende o seu inimigo, na concepção "democrática" que tem por base todas aquelas teorias pacifistas e humanistas que dizem que temos de dar voz e liberdade, mesmo aqueles que nos desejam mal e se tiverem a mínima opurtunidade nos pisam e destroem !
Não vou aqui perder mais tempo com o Titta, porque não gosto de gastar cera com ruím defunto, e chamo-lhe defunto porque ele é um nado-morto da política local !
Ele que é contra o aborto deveria era ler o Mein Kampf, em vez da Bíblia.
Enfim vou agora directamente ao artigo, que espero o dono deste Blog publique em nome da liberdade de expressão:
Alhos Vedros tem sido menosprezado e pisado pelo poder moiteiro desde que perdeu a sua independência e o seu concelho.
Podem dizer que mais nos une aos moiteiros do que nos divide.
Mas isso diz quem não vive na Moita !
Eu vivo entre os moiteiros, amoitado, e só quem não contacta com os moiteiros é que pode querer governar esta gentalha...Durante as festas da Moita que acontecem diversas vezes por ano, as ruas ficam fechadas ao trânsito para os moiteiros fazerem largadas, o barulho das luzes é ensurdecedor.
Os moiteiros jogam morteiros continuamente e sem descanso até ficarem sem dedos...
Acordam-nos às 8 da manhã, soltando 8 morteiros, que fazem disparar os alarmes dos carros disparar e tocar freneticamente.
Para finalizar este meu artigo vou-lhes contar o que mais me custa
pessoalmente, eu que sou Alhosvedrense e infelizmente sou obrigado POR MOTIVOS POLÍTICOS a viver no exílio aqui na Moita...é que para transitar dentro da Moita durante as festas tem ter de se pôr um papel no carro, a dizer que se é residente, ou seja é a humilhação máxima para um Alhosvedrense como eu, ter de andar com um rótulo de moiteiro colado no pára-brisas do carro !
SECESSÃO OU MORTE
quarta-feira, março 10, 2004
Top 10 - a fechar a 1ª metade da tabela
6º lugar - Junto à esquadra da GNR
Este é, de longe, o local mais calmo para a actividade mictória em todo o concelho.
É um repouso absoluto. É dos sítios mais pacatos que se podem encontrar, pois a actividade é quase nula, tirando uns arrotos após o almoço, uns suspiros pela hora de fechar a porta (pois, porque agora as esquadras têm hora de abertura e fecho) e uma ou outra alma que, por engano, ali entra a pensar que pode tratar de qualquer assunto.
Em caso de perturbação da ordem pública, este é um bom refúgio, porque é certo que, em tal eventualidade, ninguém ali mexe uma palha.
Quanto ao facto de ser relativamente ilegal fazer as necessidades em público (pois pode ser considerado atentado ao pudor ou mesmo conspurcação da via pública) por certo que não será em tal local que alguém estará a pensar em evitar qualquer transgressão.
Para além disso, mesmo que alguém procure fazer qualquer coisa, nesta vizinhança ninguém tem forma física para apanhar um caracol coxo e anémico em tarde de sol.
O sítio não é muito agradável (quiçá mesmo algo sombrio) mas nada substitui uma muda de água às azeitonas (no 8º lugar já a tínhamos mudado aos tremoços, por isso...) em tamanho recato.
Bem haja a GNR pelo descanso que dá à população em geral e aos mijadores necessitados, em particular.
Este é, de longe, o local mais calmo para a actividade mictória em todo o concelho.
É um repouso absoluto. É dos sítios mais pacatos que se podem encontrar, pois a actividade é quase nula, tirando uns arrotos após o almoço, uns suspiros pela hora de fechar a porta (pois, porque agora as esquadras têm hora de abertura e fecho) e uma ou outra alma que, por engano, ali entra a pensar que pode tratar de qualquer assunto.
Em caso de perturbação da ordem pública, este é um bom refúgio, porque é certo que, em tal eventualidade, ninguém ali mexe uma palha.
Quanto ao facto de ser relativamente ilegal fazer as necessidades em público (pois pode ser considerado atentado ao pudor ou mesmo conspurcação da via pública) por certo que não será em tal local que alguém estará a pensar em evitar qualquer transgressão.
Para além disso, mesmo que alguém procure fazer qualquer coisa, nesta vizinhança ninguém tem forma física para apanhar um caracol coxo e anémico em tarde de sol.
O sítio não é muito agradável (quiçá mesmo algo sombrio) mas nada substitui uma muda de água às azeitonas (no 8º lugar já a tínhamos mudado aos tremoços, por isso...) em tamanho recato.
Bem haja a GNR pelo descanso que dá à população em geral e aos mijadores necessitados, em particular.
segunda-feira, março 08, 2004
Top 10 - Não desistimos
7º Lugar - Traseiras do Restaurante Horizonte Azul
Aqui está um local que reune diversas condições que se podem considerar ideais para aliviar a bexiga ao ar livre, desde que se obedeça a algumas regras simples.
Em primeiro lugar, escolher a hora de almoço, se possível praí das 13 às 15 horas, ou jantar (embora seja mais incómodo no Inverno). Em seguida, reparar se o "parque de estacionamento" está bem repleto de carros de alta cilindrada e marca alemã. Depois, atentar no sentido do vento. Outro cuidado a ter é não nos expormos desnecessariamente ao trânsito em circulação e aos curiosos mirones.
Reunidas estas condições optar pelas traseiras do estabelecimento ou mesmo pelas rodas dos carros.
Desta forma, se poderá expelir a bela urina dourada apreciando a paisagem do estuário do Tejo, desde que a brisa não seja muito forte, e ao mesmo tempo pensando que o estamos a fazer enquanto as eleites político-económicas do poder moiteiro comem à tripa forra no interior do restaurante.
Num estado mais avançado, se estivermos mais para a produção de fezes, poderemos mesmo mais tarde gabarmo-nos de nos termos cagado para o Presidente e Vereadores da CMM (parece que são figuras recorrentes à mesa do "Horizonte Azul).
Consideramos que, a pleno céu aberto, poucas opções melhores poderemos encontrar no concelho.
No conjunto dos parâmetros este é um espaço de 4 estrelas.
Aqui está um local que reune diversas condições que se podem considerar ideais para aliviar a bexiga ao ar livre, desde que se obedeça a algumas regras simples.
Em primeiro lugar, escolher a hora de almoço, se possível praí das 13 às 15 horas, ou jantar (embora seja mais incómodo no Inverno). Em seguida, reparar se o "parque de estacionamento" está bem repleto de carros de alta cilindrada e marca alemã. Depois, atentar no sentido do vento. Outro cuidado a ter é não nos expormos desnecessariamente ao trânsito em circulação e aos curiosos mirones.
Reunidas estas condições optar pelas traseiras do estabelecimento ou mesmo pelas rodas dos carros.
Desta forma, se poderá expelir a bela urina dourada apreciando a paisagem do estuário do Tejo, desde que a brisa não seja muito forte, e ao mesmo tempo pensando que o estamos a fazer enquanto as eleites político-económicas do poder moiteiro comem à tripa forra no interior do restaurante.
Num estado mais avançado, se estivermos mais para a produção de fezes, poderemos mesmo mais tarde gabarmo-nos de nos termos cagado para o Presidente e Vereadores da CMM (parece que são figuras recorrentes à mesa do "Horizonte Azul).
Consideramos que, a pleno céu aberto, poucas opções melhores poderemos encontrar no concelho.
No conjunto dos parâmetros este é um espaço de 4 estrelas.
domingo, março 07, 2004
Top 10 - Sempre a subir
8º lugar - Os recantos das Estação dos Correios
Mais conhecida como a irmã anã e atarracada das Amoreiras, a estação dos CTT da Moita é um prodígio de recantos para a bela "mijinha".
Para quem lá passe com frequência, isto não é uma novidade e muitos menos para todos aqueles que já usaram tão belo recinto para mudarem a água aos tremoços.
Não há cantinho esconso que não esteja repleto de sinais que quadrupedes e bípedes elegeram esta Estação como um "must" para a tarefa mictória.
Portanto, não quebremos a corrente.
Mais conhecida como a irmã anã e atarracada das Amoreiras, a estação dos CTT da Moita é um prodígio de recantos para a bela "mijinha".
Para quem lá passe com frequência, isto não é uma novidade e muitos menos para todos aqueles que já usaram tão belo recinto para mudarem a água aos tremoços.
Não há cantinho esconso que não esteja repleto de sinais que quadrupedes e bípedes elegeram esta Estação como um "must" para a tarefa mictória.
Portanto, não quebremos a corrente.
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