Aquele que estão a fazer ali defronte da bomba da GALP e do luso-chinês e quem, qual lagarta, há meses que começou desde lá atrás.
É um buraco bem feito.
Demorado.
profundo.
Empata-trânsito como convém.
E bem calendarizado, que é para manter filas de carros meses a fio como se estivessemos numa grande cidade.
E também é giro o entulho descarregado ali à frente das Morçoas.
Quando um tipo pensa que nada pode piorar mais, eis que não sei quem se esmera.
A rotunda foi feita para facilitar o trânsito.
Agora está tudo pior.
Ou damos a volta pela Vasco da Gama ou nada feito.
E agora nem se pode estacionar onde sempre foi possível que é por causa da estreiteza da via.
Coisa mais linda.
segunda-feira, junho 29, 2009
Rita Mendes na Playboy nº 4
Não vale a pena comprar, a sério, espreitam-se as fotos na net e a desilusão é enorme. Um interessante par de airbags mas tão só.
Em qualquer revista de sociedade se arranja equivalente e em maior quantidade por página.
Não me admira que, por este andar, a revista feche as portas em menos de um ano.
Tirando o número com a Cláudia Jacques, o resto é para esquecer, até a Ana Malhoa a entrar em fase decadente...
domingo, junho 28, 2009
Rui Garcia aposta no cavalo errado !
O Turismo Equestre não é a solução !
Embora o Rui Garcia esteja agarrado ao cavalo, não quer dizer que tenhamos do acompanhar nessa cavalgada sem freio. Não !
O Turismo local tem de apostar na História local e em centralizar Alhos Vedros como polo de desenvolvimento cultural, como o tem representado a CACAV, com a sua mais recente aposta, a Casa Amarela... e actualmente a Feira Medieval organizada por Vitor Cabral, bem como todos os que individualmente como o Victor Manuel Dias da Silva, ou o Luís Guerreiro o têm feito, apesar de todos os boicotes do social-fascismo moiteiro.
O Turismo Cultural tem de passar a ser A VERTENTE e não o turismo agarrado ao cavalo e ao boi, como o pretende o vice presidente e já, já a seguir, presidente da CMM, quando o Lobo for para a toca, o Rui Garcia !
Misericórdias Apostam no Turismo...e porque não em Alhos Vedros ?
E se a Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, apostasse no Turismo ?
O antigo hospital que está a cair, daria uma Pousada ou Hotel de Charme, perto da Capela da Misericórdia, com azulejos setecentistas, a necessitar dum urgente restauro, com o Pelourinho quinhentista, Manuelino defronte, no centro histórico da Vila Matriz de todas as vilas e "cidades", em redor, como o Barreiro e até da "aldeia/parque temático tauro-equestre" que é a Moita do Ribatejo, nome esse também usurpado ao antigo Concelho Medieval de Alhos Vedros e Sobonha*,
*Onde é agora a base aérea do Montijo...
Como o actual e triste concelho da Moita, não tem sequer um hotel ou residencial para acolher os milhares de turistas, na sua maior parte aficionados das lides tauromáquicas, mas não só...devido ao "progresso" do social-fascismo local ter implementado na URSMoiteira, essa não vertente turística, penso que seria um bom aproveitamento das estruturas semi destruídas do ex-hospital concelhio de Alhos Vedros para fazer desta estrutura um Hotel de charme, o que realmente seria um polo de desenvolvimento e gerador de empregos e não o agarranço ao cavalo, que o Rui Garcia propõe...
sexta-feira, junho 26, 2009
O Michael Jackson morreu, mas a Farrah Fawcett também
Andará por aí uma epidemia a levar a malta das plásticas? O Castelo Branco e a Grafstein irão a seguir?
quinta-feira, junho 25, 2009
Autoeuropa-Opinião de Carlos Vardasca
Será que se contaram as espingardas todas?
Será da maior importância tentar perceber o que se passa na Autoeuropa. Rejeitado o recente acordo pré estabelecido entre a Comissão de Trabalhadores e a sua Administração pela mínima expressão de apenas 129 votos (1381 contra e 1252 a favor do acordo), importa de imediato perguntar aos trabalhadores que votaram contra se de facto pensaram nos trabalhadores contratados a prazo que proximamente serão despedidos com a recusa deste acordo, se “contaram as espingardas todas” ao decidirem de tal forma, ou se reflectiram no que será o seu futuro se quem tem todas as armas (a Administração) decidir utiliza-las em seu favor, aplicando o Lay Off com a respectiva redução do salário mensal líquido, equivalente até a um máximo de 25% em cada trabalhador.
Eu compreendo, quem habituado a respeitar os princípios pela defesa dos direitos adquiridos e cumprir à letra a lógica (muitas vezes esquecida) da luta de classes, se veja agora confrontado com uma realidade que pode passar pela redução de alguns direitos para o qual alguém intencionalmente não lhes alertou para tal eventualidade, e deliberadamente continua a esconder dos trabalhadores da sua necessidade, tentando desta forma aproveitar-se politicamente do descontentamento que resultar do fracasso das negociações.
É inquestionável, e apesar de todas as teses que nos querem fazer querer o contrário, a luta de classes continua sempre presente em todas as relações laborais, continuando os patrões a utilizar todas as estratégias para retirar cada vez mais dividendos (aproveitando-se da crise) apoderando-se da mais-valia resultante da exploração da mão-de-obra assalariada.
Apesar de esta realidade conviver connosco diariamente, penso que os trabalhadores da Autoeuropa terão que ter em conta o momento presente, avaliar as consequências da rejeição de um acordo negocial e aproveitar a situação que lhes seja mais favorável, mesmo que momentaneamente não lhes pareça ser a mais aceitável.
A salvaguarda dos postos de trabalho é no momento presente um bem a preservar (não necessariamente a todo o custo, pois nem tudo o que os trabalhadores nas fábricas da Alemanha já aceitaram poderá ser bitola para Portugal) mas que implica fazer uma avaliação daquilo que pensamos ser mais valioso no momento presente defender e sabermos “com que espingardas poderemos contar a nosso favor”.
“Contadas as espingardas”, aos trabalhadores da Autoeuropa resta unicamente a seu favor um bem que é inquestionável, que são os princípios e os valores na defesa dos direitos que o movimento operário foi conquistando até aos nossos dias. Por outro lado, a sua Administração (a quem o mercantilismo se sobrepõe aos princípios dos trabalhadores) valendo-se do poder económico que detêm, tenta utilizar todas as armas que dispõe e, na ausência de qualquer acordo, ameaça com o despedimento de cerca de 250 trabalhadores contratados e a aplicação do Lay Off com as suas consequências de que os trabalhadores são bem conhecedores.
É neste contexto que, em minha opinião deve prevalecer o bom senso, embora reconhecendo mais uma vez que é sempre o lado mais fraco que acaba por ceder.
A luta de classes é um processo constante e alvo de contradições, muitas vezes objecto de negociações, de avanços ou de recuos momentâneos, para que os trabalhadores possam mais tarde proceder a uma avaliação da situação e recuperar o que foi perdido quando a correlação de forças não lhes era favorável.
Esta é uma realidade histórica que não é desconhecida de quem neste momento aposta na radicalização do processo negocial na Autoeuropa, mas que, apesar de tudo (fingindo ignorar os manuais Leninistas de onde decoraram estes ensinamentos) tentam criar as condições para que não haja acordo entre os trabalhadores e a Administração, apostando no “quanto pior melhor” para mais facilmente explorarem o descontentamento dos trabalhadores e, como já vem sendo hábito, retirar daí dividendos políticos.
Uma coisa é certa. Embora o acordo não seja o ideal, é sempre preferível os trabalhadores continuarem dentro da empresa mesmo com os seus direitos reduzidos e aí aguardarem por momentos mais favoráveis para os reconquistar, do que estarem fora dela (despedidos) protestando junto ao Governo Civil de Setúbal (quando já nada mais se pode fazer) com as tradicionais bandeiras negras previamente distribuídas por dirigentes sindicais, que logo desaparecem quando o protesto se dispersar e aquela realidade deixar de ser notícia de primeira página.
É um cenário que infelizmente se tem repetido por todo o país, e é uma realidade bem dramática que muitos trabalhadores já viveram ao assistirem ao encerramento das fábricas onde trabalhavam, quando parecia ser evidente haver espaço para o diálogo que intencionalmente foi dificultado por alguns trabalhadores obcecados pela ideia de que negociar com o patrão é relegar a luta para segundo plano (como se as negociações não fossem também uma forma de luta) sendo atirados para o desemprego, devido à ganância e à chantagem das administrações mas também à irresponsabilidade de alguns dos representantes dos trabalhadores que, em obediência fiel às directrizes do seu partido, se alhearam intencionalmente da defesa dos direitos mais elementares dos trabalhadores pela defesa dos seus postos de trabalho, para privilegiarem a via da confrontação e da exploração do descontentamento que pensam ser a via que lhes dá mais votos.
Penso que os trabalhadores da Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores saberão encontrar o caminho certo para ultrapassar mais esta dificuldade, e assinar um acordo que lhes permita minimizar as suas desvantagens mas salvaguardar sobretudo os seus postos de trabalho, respondendo desta forma (a exemplo dos acordos anteriores) aos profissionais da desgraça que do interior de sindicatos e de sedes partidárias (onde se refugiaram e hoje têm o seu futuro assegurado depois de também terem contribuído para o encerramento das empresas onde trabalhavam) apostam no fracasso das negociações, esperando como abutres a melhor oportunidade para se saciarem com o descontentamento que inevitavelmente irá provocar em trabalhadores que, depois de viverem uma relativa estabilidade no emprego se poderão confrontar a curto prazo com o espectro da deslocalização da empresa e irem engrossar as já extensas fileiras do exército de desempregados.
“Saber que se vai entrar numa batalha já em desvantagem e sem primeiro ter contado as espingardas do inimigo” é um mero acto suicida que os trabalhadores da Autoeuropa decerto saberão evitar.
Carlos Vardasca
22 de Junho de 2009
Será da maior importância tentar perceber o que se passa na Autoeuropa. Rejeitado o recente acordo pré estabelecido entre a Comissão de Trabalhadores e a sua Administração pela mínima expressão de apenas 129 votos (1381 contra e 1252 a favor do acordo), importa de imediato perguntar aos trabalhadores que votaram contra se de facto pensaram nos trabalhadores contratados a prazo que proximamente serão despedidos com a recusa deste acordo, se “contaram as espingardas todas” ao decidirem de tal forma, ou se reflectiram no que será o seu futuro se quem tem todas as armas (a Administração) decidir utiliza-las em seu favor, aplicando o Lay Off com a respectiva redução do salário mensal líquido, equivalente até a um máximo de 25% em cada trabalhador.
Eu compreendo, quem habituado a respeitar os princípios pela defesa dos direitos adquiridos e cumprir à letra a lógica (muitas vezes esquecida) da luta de classes, se veja agora confrontado com uma realidade que pode passar pela redução de alguns direitos para o qual alguém intencionalmente não lhes alertou para tal eventualidade, e deliberadamente continua a esconder dos trabalhadores da sua necessidade, tentando desta forma aproveitar-se politicamente do descontentamento que resultar do fracasso das negociações.
É inquestionável, e apesar de todas as teses que nos querem fazer querer o contrário, a luta de classes continua sempre presente em todas as relações laborais, continuando os patrões a utilizar todas as estratégias para retirar cada vez mais dividendos (aproveitando-se da crise) apoderando-se da mais-valia resultante da exploração da mão-de-obra assalariada.
Apesar de esta realidade conviver connosco diariamente, penso que os trabalhadores da Autoeuropa terão que ter em conta o momento presente, avaliar as consequências da rejeição de um acordo negocial e aproveitar a situação que lhes seja mais favorável, mesmo que momentaneamente não lhes pareça ser a mais aceitável.
A salvaguarda dos postos de trabalho é no momento presente um bem a preservar (não necessariamente a todo o custo, pois nem tudo o que os trabalhadores nas fábricas da Alemanha já aceitaram poderá ser bitola para Portugal) mas que implica fazer uma avaliação daquilo que pensamos ser mais valioso no momento presente defender e sabermos “com que espingardas poderemos contar a nosso favor”.
“Contadas as espingardas”, aos trabalhadores da Autoeuropa resta unicamente a seu favor um bem que é inquestionável, que são os princípios e os valores na defesa dos direitos que o movimento operário foi conquistando até aos nossos dias. Por outro lado, a sua Administração (a quem o mercantilismo se sobrepõe aos princípios dos trabalhadores) valendo-se do poder económico que detêm, tenta utilizar todas as armas que dispõe e, na ausência de qualquer acordo, ameaça com o despedimento de cerca de 250 trabalhadores contratados e a aplicação do Lay Off com as suas consequências de que os trabalhadores são bem conhecedores.
É neste contexto que, em minha opinião deve prevalecer o bom senso, embora reconhecendo mais uma vez que é sempre o lado mais fraco que acaba por ceder.
A luta de classes é um processo constante e alvo de contradições, muitas vezes objecto de negociações, de avanços ou de recuos momentâneos, para que os trabalhadores possam mais tarde proceder a uma avaliação da situação e recuperar o que foi perdido quando a correlação de forças não lhes era favorável.
Esta é uma realidade histórica que não é desconhecida de quem neste momento aposta na radicalização do processo negocial na Autoeuropa, mas que, apesar de tudo (fingindo ignorar os manuais Leninistas de onde decoraram estes ensinamentos) tentam criar as condições para que não haja acordo entre os trabalhadores e a Administração, apostando no “quanto pior melhor” para mais facilmente explorarem o descontentamento dos trabalhadores e, como já vem sendo hábito, retirar daí dividendos políticos.
Uma coisa é certa. Embora o acordo não seja o ideal, é sempre preferível os trabalhadores continuarem dentro da empresa mesmo com os seus direitos reduzidos e aí aguardarem por momentos mais favoráveis para os reconquistar, do que estarem fora dela (despedidos) protestando junto ao Governo Civil de Setúbal (quando já nada mais se pode fazer) com as tradicionais bandeiras negras previamente distribuídas por dirigentes sindicais, que logo desaparecem quando o protesto se dispersar e aquela realidade deixar de ser notícia de primeira página.
É um cenário que infelizmente se tem repetido por todo o país, e é uma realidade bem dramática que muitos trabalhadores já viveram ao assistirem ao encerramento das fábricas onde trabalhavam, quando parecia ser evidente haver espaço para o diálogo que intencionalmente foi dificultado por alguns trabalhadores obcecados pela ideia de que negociar com o patrão é relegar a luta para segundo plano (como se as negociações não fossem também uma forma de luta) sendo atirados para o desemprego, devido à ganância e à chantagem das administrações mas também à irresponsabilidade de alguns dos representantes dos trabalhadores que, em obediência fiel às directrizes do seu partido, se alhearam intencionalmente da defesa dos direitos mais elementares dos trabalhadores pela defesa dos seus postos de trabalho, para privilegiarem a via da confrontação e da exploração do descontentamento que pensam ser a via que lhes dá mais votos.
Penso que os trabalhadores da Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores saberão encontrar o caminho certo para ultrapassar mais esta dificuldade, e assinar um acordo que lhes permita minimizar as suas desvantagens mas salvaguardar sobretudo os seus postos de trabalho, respondendo desta forma (a exemplo dos acordos anteriores) aos profissionais da desgraça que do interior de sindicatos e de sedes partidárias (onde se refugiaram e hoje têm o seu futuro assegurado depois de também terem contribuído para o encerramento das empresas onde trabalhavam) apostam no fracasso das negociações, esperando como abutres a melhor oportunidade para se saciarem com o descontentamento que inevitavelmente irá provocar em trabalhadores que, depois de viverem uma relativa estabilidade no emprego se poderão confrontar a curto prazo com o espectro da deslocalização da empresa e irem engrossar as já extensas fileiras do exército de desempregados.
“Saber que se vai entrar numa batalha já em desvantagem e sem primeiro ter contado as espingardas do inimigo” é um mero acto suicida que os trabalhadores da Autoeuropa decerto saberão evitar.
Carlos Vardasca
22 de Junho de 2009
terça-feira, junho 23, 2009
Propaganda enganosa
No site da autarquia moiteira pode ler-se:
«Moita vence Prémio “Cidades de Excelência”»
Caramba, pensa um tipo, este gajos afinal fizeram qualquer coisa gira e eu nem dei por nada, devo estar mesmo, mesmo, mesmo ceguinho.
Continua-se a ler para perceber se entrámos na 5ª dimensão ou num filme de ficção científica, até que se percebe que é tudo uma enorme tanga dada, pois a verdade é que foi um manual da CCDRLVT que ganhou o prémio e por acaso a CMM deve vir na ficha técnica por ter fornecido dados.
Isto é que é realmente propaganda com escassa vergonha...
«Moita vence Prémio “Cidades de Excelência”»
Caramba, pensa um tipo, este gajos afinal fizeram qualquer coisa gira e eu nem dei por nada, devo estar mesmo, mesmo, mesmo ceguinho.
Continua-se a ler para perceber se entrámos na 5ª dimensão ou num filme de ficção científica, até que se percebe que é tudo uma enorme tanga dada, pois a verdade é que foi um manual da CCDRLVT que ganhou o prémio e por acaso a CMM deve vir na ficha técnica por ter fornecido dados.
O Manual de Metodologias e Boas Práticas para a Elaboração de um Plano de Mobilidade Sustentável realizado no âmbito do Sub-Projecto TRAMO – Transporte Responsável, Acções de Mobilidade e Ordenamento, uma operação coordenada pela CCDR-LVT que contou com a participação do Município da Moita, ganhou o 1º Prémio “Cidades de Excelência”, atribuído pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade e pelo Jornal Planeamento e Cidades.
Isto é que é realmente propaganda com escassa vergonha...
Não se arranja um candidato deste por cá?
É pena, porque a ideia é do melhor que se pode arranjar: um humorista para se candidatar a um cargo que é uma anedota pegada.
Neste caso, é Jel, um homem da luta que tem um programa político tão válido como outro qualquer e muito mais engraçado:
Neste caso, é Jel, um homem da luta que tem um programa político tão válido como outro qualquer e muito mais engraçado:
Essa candidatura à Câmara de Lisboa é para levar a sério?
Claro. Já estamos a recolher assinaturas.
Quantas faltam?
Temos mil e precisamos de 4500. Acho que vai ser fácil. Se conseguir estar no boletim, posso muito bem vir a ser vereador.
Mesmo sem um programa eleitoral?
Não tenho nem vou ter. Só levo uma proposta: transformar os jardins de Lisboa em hortas para o povo.
Mas as pessoas vão levar a candidatura a sério?
Não, mas é esse o objectivo. É nestas alturas de abstenção, quando o povo está descrente, que surgem os malucos a gritar. E o povo adora isso
Porque se candidata? Para se promover ou faz parte do acordo com a marca que o patrocina?
A Nestea só apoia o espectáculo dos Homens da Luta, não tem nada a ver com a candidatura. Este tipo de candidaturas - a minha, a do Mário Viegas e do Manuel João Vieira no passado - é que demonstra a vitalidade da democracia.
Porquê?
Vou-te dar um exemplo: convidaram-nos, há um mês, como Homens da Luta, para fazer um espectáculo na inauguração do Hotel Vila Galé, em Lagos. Estava lá o Sócrates e o Manuel Pinho. A meio do espectáculo, o primeiro-ministro fugiu e disse aos seguranças que não voltava a entrar enquanto nós não saíssemos. Isso dá-me gozo. A política dá-me gozo. E se eu sou popular porque não posso ir a votos?
Já não é a primeira vez que tem problemas com Sócrates...
É verdade. Numa manifestação da CGTP, estávamos a passar na Rua Braamcamp, onde mora o primeiro-ministro, e eu disse uns impropérios ao megafone. Um dia depois do programa, o gabinete do Sócrates ligou à SIC Radical para impedir a transmissão das repetições. Foi um incidente e o episódio acabou por ser retirado do ar.
Sente-se que tem um certo orgulho a falar disso, como se intimidar um político fosse uma espécie de vitória....
Completamente. É sinal que o meu trabalho de provocação está a surtir efeito.
Não acha que exagera?
Sim, reconheço que sim. E esse caso do Sócrates foi um deles.
É filiado nalgum partido?
Não. Já andei próximo do "berloque" de esquerda, em 1999. Cheguei a ir a algumas reuniões, ajudei a colar cartazes, organizei umas festas. Mas depois desiludi-me, por causa da ideologia. Para mim, tudo o que é ideologia, faz-me retrair.
E o seu partido, não tem ideologia?
O meu não. Vai chamar-se Todo Partido e o objectivo é, depois das eleições, ser um aglutinador de candidaturas semelhantes, ser a base para alguém se candidatar a um junta de freguesia, por exemplo.
Votou nas últimas eleições?
Não, agora só voto em mim. Por isso é que me vou candidatar.
Tem cartão de eleitor?
O primeiro já o fumei. Depois não voltei a tirar, era mesmo bom para fazer filtros...
Esse maravilhoso mundo do poder local
segunda-feira, junho 22, 2009
Luto por Neda Soltani
Mesmo se até acho que parte da sublevação é induzida do exterior, nada justifica esta triste forma de reprimir.
sábado, junho 20, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
Autoeuropa que Futuro II ?
Uma fábrica entre a espada e a parede
Entalada entre interesses políticos e sociais e a frieza da realidade industrial, a Autoeuropa vive em constante pressão, que abrange trabalhadores e patronato. Resta saber até quando consegue resistir às ameaças, que são concretas.
O medo do eventual encerramento da Autoeuropa é um fantasma nacional quase sistémico que não contribui para a estabilidade da unidade portuguesa do Grupo VW. De facto, as soluções encontradas ao longo dos anos para o funcionamento competitivo da fábrica têm sido apontadas como exemplo a seguir. Mas valeram já, também, algumas críticas aos trabalhadores e ao seu representante mais destacado, António Chora, por alegadamente terem feito demasiadas cedências, nomeadamente por terem estabelecido como prioridade nas negociações a manutenção dos postos de trabalho.
Chora queixa-se dessas "críticas demagógicas", feitas por vezes por "alguns burocratas sindicais" e aponta exemplos como os acordos assinados no passado na Alemanha, pela IGMETALL, e na fábrica espanhola de Pamplona. E a Comissão de Trabalhadores que lidera tem ultrapassado paulatinamente todas as pressões.
A realidade industrial parece, por isso, a ameaça que mais dano pode causar. Isto porque, apesar de ser o orgulho das exportações nacionais, a Autoeuropa, com 94.100 veículos produzidos em 2008, representa claramente menos de 2% para o Grupo VW, que no ano passado construiu 6,347 milhões de unidades.
Leia o resto aqui
Considerações mais extensas sobre este tema logo à noite.
A minha primeira observação é que o António Chora tudo tentou e tenta para que esta unidade não encerre, abdicando de muitas regalias e direitos dos trabalhadores, mas as cedências não podem ser totais, tipo, trabalhar e ainda pagar aos patrões para manter o posto de trabalho.
A minha opinião é que a Autoeuropa pretende mesmo encerrar a sua fábrica em Palmela e que os patrões Alemães vão esticar a corda até ela rebentar, fazendo propostas cada vez mais inaceitáveis de condições de trabalho por parte dos trabalhadores, enquanto isso o PCP, já se prepara para tirar dividendos políticos e cobrar ao António Chora a culpa desta unidade encerrar, o que é francamente mesquinho e oportunista, porque se aproveita dum factor de instabilidade laboral para mostrar que só a CGTP teria condições de defender os trabalhadores, como se vê no comentário do "Melhor Amigo", que passo a citar:
"Coitado" do Chora, depois de tanto trabalho na Alemanha em casa do patrão Fritz a elaborar a estratégia para Portugal, foi agora vaiado nos plenários pelos "ingratos" trabalhadores da Auto Europa e, como se não fosse suficiente, ainda viu (com impotência e mágoa) as propostas do patrão Fritz serem chumbadas.Como é que o Chora (da ala social democrata do BE) vai agora explicar aos "incompreendidos e magnânimos" patrões Fritz que perdeu o controle da situação?
Lá o rapaz vai chorar, fazendo juz ao nome, ter umas insónias e, até ver, andar atormentado com a dúvida de o Boche alemão vir a descobrir que ele perdeu a utilidade.Com os respeitosos cumprimentos,
O vosso melhor amigo."
Isto é alibi falacioso, porque as decisões são tomadas na Alemanha pelos patrões Alemães e se não tivesse havido cedências por parte da actual comissão de trabalhadores, esta unidade já tinha encerrado há muito, mas demonstra também a posição antagónica do PCP perante as comissões de trabalhadores independentes da CGTP e o alheamento perante o sofrimento dos mesmos, apenas tentando tirar "proveitos" políticos destas situações.
Neste caso reduzir António Chora ao estatuto de inimigo de "classe", por ter negociado e ter a todo o custo ter tentado manter os postos de trabalho e a manutenção da unidade de Palmela em laboração, parece ser um mal maior, porque "cedeu" ao patronado e porque pertence ao Bloco de Esquerda, na sua ala social-democrata que eu desconhecia, mas que me aprás saber que existe dentro do B.E.
Entalada entre interesses políticos e sociais e a frieza da realidade industrial, a Autoeuropa vive em constante pressão, que abrange trabalhadores e patronato. Resta saber até quando consegue resistir às ameaças, que são concretas.
O medo do eventual encerramento da Autoeuropa é um fantasma nacional quase sistémico que não contribui para a estabilidade da unidade portuguesa do Grupo VW. De facto, as soluções encontradas ao longo dos anos para o funcionamento competitivo da fábrica têm sido apontadas como exemplo a seguir. Mas valeram já, também, algumas críticas aos trabalhadores e ao seu representante mais destacado, António Chora, por alegadamente terem feito demasiadas cedências, nomeadamente por terem estabelecido como prioridade nas negociações a manutenção dos postos de trabalho.
Chora queixa-se dessas "críticas demagógicas", feitas por vezes por "alguns burocratas sindicais" e aponta exemplos como os acordos assinados no passado na Alemanha, pela IGMETALL, e na fábrica espanhola de Pamplona. E a Comissão de Trabalhadores que lidera tem ultrapassado paulatinamente todas as pressões.
A realidade industrial parece, por isso, a ameaça que mais dano pode causar. Isto porque, apesar de ser o orgulho das exportações nacionais, a Autoeuropa, com 94.100 veículos produzidos em 2008, representa claramente menos de 2% para o Grupo VW, que no ano passado construiu 6,347 milhões de unidades.
Leia o resto aqui
Considerações mais extensas sobre este tema logo à noite.
A minha primeira observação é que o António Chora tudo tentou e tenta para que esta unidade não encerre, abdicando de muitas regalias e direitos dos trabalhadores, mas as cedências não podem ser totais, tipo, trabalhar e ainda pagar aos patrões para manter o posto de trabalho.
A minha opinião é que a Autoeuropa pretende mesmo encerrar a sua fábrica em Palmela e que os patrões Alemães vão esticar a corda até ela rebentar, fazendo propostas cada vez mais inaceitáveis de condições de trabalho por parte dos trabalhadores, enquanto isso o PCP, já se prepara para tirar dividendos políticos e cobrar ao António Chora a culpa desta unidade encerrar, o que é francamente mesquinho e oportunista, porque se aproveita dum factor de instabilidade laboral para mostrar que só a CGTP teria condições de defender os trabalhadores, como se vê no comentário do "Melhor Amigo", que passo a citar:
"Coitado" do Chora, depois de tanto trabalho na Alemanha em casa do patrão Fritz a elaborar a estratégia para Portugal, foi agora vaiado nos plenários pelos "ingratos" trabalhadores da Auto Europa e, como se não fosse suficiente, ainda viu (com impotência e mágoa) as propostas do patrão Fritz serem chumbadas.Como é que o Chora (da ala social democrata do BE) vai agora explicar aos "incompreendidos e magnânimos" patrões Fritz que perdeu o controle da situação?
Lá o rapaz vai chorar, fazendo juz ao nome, ter umas insónias e, até ver, andar atormentado com a dúvida de o Boche alemão vir a descobrir que ele perdeu a utilidade.Com os respeitosos cumprimentos,
O vosso melhor amigo."
Isto é alibi falacioso, porque as decisões são tomadas na Alemanha pelos patrões Alemães e se não tivesse havido cedências por parte da actual comissão de trabalhadores, esta unidade já tinha encerrado há muito, mas demonstra também a posição antagónica do PCP perante as comissões de trabalhadores independentes da CGTP e o alheamento perante o sofrimento dos mesmos, apenas tentando tirar "proveitos" políticos destas situações.
Neste caso reduzir António Chora ao estatuto de inimigo de "classe", por ter negociado e ter a todo o custo ter tentado manter os postos de trabalho e a manutenção da unidade de Palmela em laboração, parece ser um mal maior, porque "cedeu" ao patronado e porque pertence ao Bloco de Esquerda, na sua ala social-democrata que eu desconhecia, mas que me aprás saber que existe dentro do B.E.
Autoeuropa que Futuro ?
Trabalhadores da Autoeuropa rejeitam pré-acordo laboral
Com 1381 votos a favor e 1252 contra, os trabalhadores da Autoreuropa rejeitam pré-acordo laboral para maior flexibilidade na empresa.
Oiça aqui a entrevista com o António Chora
Com 1381 votos a favor e 1252 contra, os trabalhadores da Autoreuropa rejeitam pré-acordo laboral para maior flexibilidade na empresa.
Oiça aqui a entrevista com o António Chora
terça-feira, junho 16, 2009
AVP-Divulgação-PUNK ROCK Nacional, na Moita
ESTÁ QUASE!
A RL PRODUÇÕES VOLTA À CARGA COM UMA DAS MELHORES BANDAS DO PUNK ROCK NACIONAL!!! OS REVOLTA, VÃO ESTAR NA MOITA (IN LIVE CAFFÉ) DIA 19 DE JUNHO, SEXTA-FEIRA, PARA APRESENTAR O SEU PRIMEIRO ÁLBUM "NINGUÉM MANDA EM TI". ANTES E DEPOIS DO GIG, FOLIA MAIS DO QUE GARANTIDA, COM O DJ BILLY! ENTRADA 5 "GRITOS" COM DIREITO A UMA IMPERIAL OU SEMELHANTE. VAMOS À REVOLTA!!!!
Cumprimentos e sintam-se convidados.
PDM Moiteiro-O que é meu, é meu, o que me interessa, é nosso.
O presidente da Câmara Municipal da Moita CONFESSOU PUBLICAMENTE:
"…se eu agarro em determinada parte do solo e estou a perspectivar que lhe vou dar um potencial urbanisticamente, antes de o fazer procuramos colocar em protocolos mais valias para o interesse público, e é aí que surgem os protocolos com a IMOMOITA, PIRES DA COSTA, ABÍLIO LAGOA, ou seja potenciando antes porque à posteriori quando o solo estivesse alterado, ou seja, já estivesse com características urbanas ninguém iria dizer ao proprietário agora vamos lá ver as mais valias que vêm trazer para o interesse público, para o município…"e ainda:"…onde há intervenientes privados, proprietários de parcelas de terreno que adquiridas ou não durante o processo de revisão do Plano Director, não ligo a esses pormenores…
"(Em "Jornal da Moita" de 1 de Fevereiro / 2007, pg.2
-Quem é que disse que as câmaras de gás, na época nazi Alemã, tinham sido um mero pormenor ?
segunda-feira, junho 15, 2009
E quando é que dão independência àquilo?
Já é altura de alguém travar o Alberto João. Não há bebedeira permanente que possa justificar estas coisas:
«Chineses expulsos da Madeira após abaixo-assinado
SOS Racismo acusa o SEF de ceder a pressões populistas em tempos de crise utilizando "rasteiras" e "manobras para desmotivar imigrantes" que têm estabelecimentos comerciais em Portugal.»
Nossa senhora nos valha
Do Expresso:
«"A minha música tirou um fã do coma"
Romântico para uns, pimba para outros, é o cantor que arrasta multidões em histeria. Afinal, o que tem Tony Carreira?»
Então é assim: antes a morte do que a má sorte.
Se estiver em coma não é preciso irem logo desligar a máquina (estão a ouvir, moiteiros de uma figa? e alhosvedrenses amoitado?), mas por favor não me acordem desta maneira.
Antes coma prolongado.
«"A minha música tirou um fã do coma"
Romântico para uns, pimba para outros, é o cantor que arrasta multidões em histeria. Afinal, o que tem Tony Carreira?»
Então é assim: antes a morte do que a má sorte.
Se estiver em coma não é preciso irem logo desligar a máquina (estão a ouvir, moiteiros de uma figa? e alhosvedrenses amoitado?), mas por favor não me acordem desta maneira.
Antes coma prolongado.
quinta-feira, junho 11, 2009
Demagogia do PS
Do Jornal O RIO
PS-Moita:
Direita contra Aeroporto de Alcochete e Ponte Barreiro-Chelas
Aqui está um título profundamente demagógico da parte do PS-Moita.
Se é verdade que há um aproveitamento por parte do PSD e do CDS para catalizar os oponentes a estas obras do regime Sócretino, existem milhares de cidadãos da nossa região e de Portugal inteiro que não são do PSD ou do CDS e são contra estas obras destruidoras da nossa economia e que realmente não são necessárias ao desenvolvimento da região e do País ao contrário do que o PS pensa e quer fazer nos seus últimos dias de governo antes de ser definitivamente banido do espectro eleitoral nas próximas legislativas.
A demagogia "socialista" continua com esta afirmação:
"Parar com estes investimentos, iria adiar o desenvolvimento da margem sul e assim anular um sonho de todos nós de termos uma região com mais emprego, melhores acessibilidades e mais coesão social, com padrões de vida semelhantes aos da região de Lisboa."
Mas que desenvolvimento querem para a margem sul, que aqui é mais margem leste do estuário...
O desenvolvimento do betão? das periferias dormitório?
Que emprego vai criar um projecto votado ao fracasso, por falta de passageiros como o será o TGV em Portugal, que além de não ter dimensões físicas para este tipo de transporte rápido, vai ainda por cima concorrer com as viagens "Low Price" das companhias aéreas que irão usufruir de um futuro aeroporto em "Alcochete".
Os padrões de coesão social e os padrões de vida da região da Margem Sul são diferentes para melhor ou para pior do que os padrões de coesão social e os padrões de vida da região Lisboa?
A que padrões de coesão social se refere o PS-Moita?
Os padrões de vida duma pequena elite de priveligiados que está nos organismos de poder e do sector terciário da economia e que nos andam a mentir descaradamente desde que conseguiram esses tachos vitalícios?
Oa Padrões de coesão social e de vida na margem sul e na margem norte e em Portugal inteiro são do pior que existe na Europa e o PS, PSD, CDS e a nível local o PCP são os principais factores desta descoesão social e desta miséria em que vivemos e que irá piorar ainda mais se fizerem estas obras megalómonas e Sócretinas.
Considerar que Lisboa tem um padrão de vida e de coesão social superior ao resto do País é uma vergonha para o resto dos outros portugueses, porque faz pensar que Lisboa tem um grande grau de desenvolvimento social, o que além de ser uma mentira, inferioriza pela mentira o resto dos portugueses, tornando-os cidadãos de segunda... mas basta ver o nível de miséria e de sem abrigo e de desempregados da região de Lisboa, para se saber que o nível de vida e de coesão social é muito inferior a muitas cidades pequenas e médias do interior e litoral do País.
As acessibilidades estão feitas, basta uma ponte que ligue o Barreiro ao Seixal e continuar o Metro Sul do Tejo até ao Barreiro.
A ponte Barreiro-Chelas serviu apenas como pretexto para que a linha do TGV fosse construída e não com funções de ligação rodoviária entre o Barreiro e Lisboa, que nem tinha a vertente rodoviária nos primeiros planos. Não tendo o TGV como alibi, nunca pensariam em construir outra ponte, ponte essa que irá assorear ainda mais o estuário e que representará um acréscimo de trâfego rodoviário entre o Barreiro e Lisboa, aumentando a poluição e a periferização desta margem sul e leste, preterindo o transporte público, fluvial e rodoviário, para aumentar o transporte individual de carros.
Vai isso aumentar a distância entre vizinhos, quando a parece encurtar.
Sobre o Aeroporto de "Alcochete", acho que tem de se fazer uma pausa e fazê-lo faseadamente, (se é que deverá ser feito...) o que é possível, mas nunca retirando o aeroporto de Lisboa. Seriamos o único País do Mundo a não ter um aeroporto na sua capital.
O aeroporto de São Paulo tem dimensões inferiores ao que o aeroporto de Lisboa tem e um trâfego aéreo 10 vezes superior e mesmo com risco de acidentes, que até foram relativamente poucos no séc. 20 e 21, nunca ponderaria o estado de São Paulo em retirar o aeroporto da capital do seu estado.
A logística de utilização do aeroporto de Lisboa é que tem de ser actualizada e optimizada, porque não é o seu espaço físico que faz o seu congestionamento aéreo, mas sim, a não optimização das suas potencialidades, com uma gestão mais eficiente do trâfego aéreo e com ligações mais rápidas e eficientes, nomeadamente com uma ligação à rede de Metro de Lisboa, o actual aeroporto pode aumentar para mais de 10 vezes a eficiência e a fluidez de trâfego aéreo.
Se houver um aeroporto em "Alcochete", terá de ser pago por companhias aéreas "Low Cost" que se interessem em rentabilizá-lo.
PS-Moita:
Direita contra Aeroporto de Alcochete e Ponte Barreiro-Chelas
Aqui está um título profundamente demagógico da parte do PS-Moita.
Se é verdade que há um aproveitamento por parte do PSD e do CDS para catalizar os oponentes a estas obras do regime Sócretino, existem milhares de cidadãos da nossa região e de Portugal inteiro que não são do PSD ou do CDS e são contra estas obras destruidoras da nossa economia e que realmente não são necessárias ao desenvolvimento da região e do País ao contrário do que o PS pensa e quer fazer nos seus últimos dias de governo antes de ser definitivamente banido do espectro eleitoral nas próximas legislativas.
A demagogia "socialista" continua com esta afirmação:
"Parar com estes investimentos, iria adiar o desenvolvimento da margem sul e assim anular um sonho de todos nós de termos uma região com mais emprego, melhores acessibilidades e mais coesão social, com padrões de vida semelhantes aos da região de Lisboa."
Mas que desenvolvimento querem para a margem sul, que aqui é mais margem leste do estuário...
O desenvolvimento do betão? das periferias dormitório?
Que emprego vai criar um projecto votado ao fracasso, por falta de passageiros como o será o TGV em Portugal, que além de não ter dimensões físicas para este tipo de transporte rápido, vai ainda por cima concorrer com as viagens "Low Price" das companhias aéreas que irão usufruir de um futuro aeroporto em "Alcochete".
Os padrões de coesão social e os padrões de vida da região da Margem Sul são diferentes para melhor ou para pior do que os padrões de coesão social e os padrões de vida da região Lisboa?
A que padrões de coesão social se refere o PS-Moita?
Os padrões de vida duma pequena elite de priveligiados que está nos organismos de poder e do sector terciário da economia e que nos andam a mentir descaradamente desde que conseguiram esses tachos vitalícios?
Oa Padrões de coesão social e de vida na margem sul e na margem norte e em Portugal inteiro são do pior que existe na Europa e o PS, PSD, CDS e a nível local o PCP são os principais factores desta descoesão social e desta miséria em que vivemos e que irá piorar ainda mais se fizerem estas obras megalómonas e Sócretinas.
Considerar que Lisboa tem um padrão de vida e de coesão social superior ao resto do País é uma vergonha para o resto dos outros portugueses, porque faz pensar que Lisboa tem um grande grau de desenvolvimento social, o que além de ser uma mentira, inferioriza pela mentira o resto dos portugueses, tornando-os cidadãos de segunda... mas basta ver o nível de miséria e de sem abrigo e de desempregados da região de Lisboa, para se saber que o nível de vida e de coesão social é muito inferior a muitas cidades pequenas e médias do interior e litoral do País.
As acessibilidades estão feitas, basta uma ponte que ligue o Barreiro ao Seixal e continuar o Metro Sul do Tejo até ao Barreiro.
A ponte Barreiro-Chelas serviu apenas como pretexto para que a linha do TGV fosse construída e não com funções de ligação rodoviária entre o Barreiro e Lisboa, que nem tinha a vertente rodoviária nos primeiros planos. Não tendo o TGV como alibi, nunca pensariam em construir outra ponte, ponte essa que irá assorear ainda mais o estuário e que representará um acréscimo de trâfego rodoviário entre o Barreiro e Lisboa, aumentando a poluição e a periferização desta margem sul e leste, preterindo o transporte público, fluvial e rodoviário, para aumentar o transporte individual de carros.
Vai isso aumentar a distância entre vizinhos, quando a parece encurtar.
Sobre o Aeroporto de "Alcochete", acho que tem de se fazer uma pausa e fazê-lo faseadamente, (se é que deverá ser feito...) o que é possível, mas nunca retirando o aeroporto de Lisboa. Seriamos o único País do Mundo a não ter um aeroporto na sua capital.
O aeroporto de São Paulo tem dimensões inferiores ao que o aeroporto de Lisboa tem e um trâfego aéreo 10 vezes superior e mesmo com risco de acidentes, que até foram relativamente poucos no séc. 20 e 21, nunca ponderaria o estado de São Paulo em retirar o aeroporto da capital do seu estado.
A logística de utilização do aeroporto de Lisboa é que tem de ser actualizada e optimizada, porque não é o seu espaço físico que faz o seu congestionamento aéreo, mas sim, a não optimização das suas potencialidades, com uma gestão mais eficiente do trâfego aéreo e com ligações mais rápidas e eficientes, nomeadamente com uma ligação à rede de Metro de Lisboa, o actual aeroporto pode aumentar para mais de 10 vezes a eficiência e a fluidez de trâfego aéreo.
Se houver um aeroporto em "Alcochete", terá de ser pago por companhias aéreas "Low Cost" que se interessem em rentabilizá-lo.
quarta-feira, junho 10, 2009
segunda-feira, junho 08, 2009
Resultados Eleitorais-Primeira Nota
O Paulo Rangel disse uma coisa que acho extremamente importante:
As Obras Megalómanas do Regime Sócretino têm de parar, antes que comecem !
O novo aeroporto de "Alcochete", a nova ponte Barreiro-Chelas, que irá destruir ainda mais o já tão destruído estuário do Tejo e que apenas tinha como intuito a ligação do TGV ao antigo aeroporto da OTA, o que foi inviabilizado por estudos técnicos.
O TGV que é uma loucura "espanhola" que nada de bom nos vai trazer, devido às dimensões de Portugal e à sua não rentabilidade, além de servir apenas para que os turistas e empresários saiam mais depressa de Portugal e entrem mais depressa em Espanha e que vai hipotecar o futuro das gerações seguintes.
Todas estas megalomanias sócretinas têm de ser inviabilizadas, porque o PS teve 26,58% dos votos mas a taxa de abstenção foi de 62.95%. Ou seja, quase dois terços do eleitorado não votou. Isso, por si só, distorce os resultados reais de cada partido, por isso o PS teve de votação real, 11,43% * , este resultado eleitoral em acréscimo com a votação já a seguir para as legislativas tem de ser "O" motivo, para que se faça uma pausa até que novo governo seja eleito.
Não se pode fazer agora uma corrida contra o tempo para urgentar projectos que nos podem entalar e entalar as futuras gerações de portugueses.
PARAR ! é o necessário, neste momento.
As eleições para o Parlamento e para a escolha dum novo governo estão aí já, já, a seguir e repetir os erros que o Guterrismo dos últimos dias cometeu, por andar sem rei nem roque, só com a amiga, viabilizando FreePorts à pressão, não podem ser feitos de novo !
O PS como partido, não pode estar refém de seres abjectos, que devido a negócios privados ou familiares ou corporativos, pôem em causa toda uma Pátria e todos os Portugueses.
(*fonte: Nova Águia)
As Obras Megalómanas do Regime Sócretino têm de parar, antes que comecem !
O novo aeroporto de "Alcochete", a nova ponte Barreiro-Chelas, que irá destruir ainda mais o já tão destruído estuário do Tejo e que apenas tinha como intuito a ligação do TGV ao antigo aeroporto da OTA, o que foi inviabilizado por estudos técnicos.
O TGV que é uma loucura "espanhola" que nada de bom nos vai trazer, devido às dimensões de Portugal e à sua não rentabilidade, além de servir apenas para que os turistas e empresários saiam mais depressa de Portugal e entrem mais depressa em Espanha e que vai hipotecar o futuro das gerações seguintes.
Todas estas megalomanias sócretinas têm de ser inviabilizadas, porque o PS teve 26,58% dos votos mas a taxa de abstenção foi de 62.95%. Ou seja, quase dois terços do eleitorado não votou. Isso, por si só, distorce os resultados reais de cada partido, por isso o PS teve de votação real, 11,43% * , este resultado eleitoral em acréscimo com a votação já a seguir para as legislativas tem de ser "O" motivo, para que se faça uma pausa até que novo governo seja eleito.
Não se pode fazer agora uma corrida contra o tempo para urgentar projectos que nos podem entalar e entalar as futuras gerações de portugueses.
PARAR ! é o necessário, neste momento.
As eleições para o Parlamento e para a escolha dum novo governo estão aí já, já, a seguir e repetir os erros que o Guterrismo dos últimos dias cometeu, por andar sem rei nem roque, só com a amiga, viabilizando FreePorts à pressão, não podem ser feitos de novo !
O PS como partido, não pode estar refém de seres abjectos, que devido a negócios privados ou familiares ou corporativos, pôem em causa toda uma Pátria e todos os Portugueses.
(*fonte: Nova Águia)
Luís Guerreiro, apresenta o resumo da sua "Exposição" no Posto de Turismo da Moita
O nosso amigo Luís Guerreiro, fez um Slide Show, que resume a sua exposição no Posto de Turismo moiteiro e uma breve explicação, ainda muito subtil, do que terá acontecido para adoecerem todos os funcionários assim que a exposição inaugurou e ficando o Posto de Turismo encerrado por uma das duas semanas em que estiveram "expostos" os seus trabalhos de BD em azulejos.
Pode ler aqui no AAG NEWS.
domingo, junho 07, 2009
Os resultados na freguesia de Alhos Vedros
CDU | 1631 | 33.34% |
PS | 956 | 19.54% |
BE | 938 | 19.17% |
PSD | 499 | 10.20% |
CDS-PP | 235 | 4.80% |
PCTP/MRPP | 121 | 2.47% |
Também há aqui matéria para ser analisada. A Junta de Freguesia só não muda de mãos se não quiserem...
As Europeias no concelho da Mooita.
CDU | 7285 | 36.69% |
PS | 4077 | 20.53% |
BE | 3426 | 17.26% |
PSD | 1835 | 9.24% |
CDS-PP | 908 | 4.57% |
PCTP/MRPP | 393 | 1.98% |
Estes resultados têm o seu interesse e contêm diversas lições. Descubram-mas lá...
sexta-feira, junho 05, 2009
Camarada Nascimento, vamos lá a votar...
... esperando eu que não existam dúvidas que, por muito que o aparelho-laranjinha não goste do Rangel, só o rapaz está em condições de mandar o avô cantigas para o raio que o parta.
A campanha do PSD tem sido uma lástima e não fosse o homem ser daqueles sérios e a sério já teria colocado a boca no trombone contra os que não aparecem ou só aparecem para ver se borram a pintura - tipo Passos Coelho e Meneses - e mandam a vóvó para casa.
mas neste momento é mesmo o vôvô que interessa pontapear de vez, portanto, vamos lá a isso.
A campanha do PSD tem sido uma lástima e não fosse o homem ser daqueles sérios e a sério já teria colocado a boca no trombone contra os que não aparecem ou só aparecem para ver se borram a pintura - tipo Passos Coelho e Meneses - e mandam a vóvó para casa.
mas neste momento é mesmo o vôvô que interessa pontapear de vez, portanto, vamos lá a isso.
Taylor Verde x Taylor Vermelho
O Taylor, dirigente nacional dos "Verdes" , está sempre no limiar da esquizofrenia, aliás como o seu "partido", "Os Verdes" , nunca se sabe se é um partido ou um suplemento pseudo-ecológico do PCP, mas a verdade é que a nível local e nacional a ecologia e a defesa do ambiente são muitas vezes, direi mesmo mais, muitas e repetidas vezes, preteridas em relação à defesa do seu Pai e das suas causas, ou seja do PCP e da sua luta.
O facto de nunca terem cortado o cordão umbilical com o PCP, indo a votos sózinhos, nem que fosse por uma vez, faz deste "partido" a maior fraude da actual "democracia" portuguesa e pôe o Taylor à beira de um ataque de nervos, pela dupla personalidade que apresenta políticamente e sejamos sinceros, também a nível de humano, porque deve ser difícil acordar vermelho e deitar-se verde...
AVP sempre a subir !
Segundo o SiteMeter o Alhos Vedros ao Poder ! teve a sua maior audiência no passado mês de Maio atingindo o impressionante número de 11, 270 visitantes e 15,642 vistas de página, anteriormente, só Outubro de 2008 atingiu valores similares, mas um pouco menores.
A média de visitantes diários é de 300 e de páginas vistas diárias é de 500.
Os nºs mensais são perto de 9,000 a mais de 11,000 de visitantes e de mais de 13,000 a perto de 16,000 de páginas vistas, isto a partir de Julho de 2008.
Nada mau para um Blog local que exige a independência do Concelho de Alhos Vedros como prioridade !
O MILITANTE #3-Suplemento
Votai MRPP, o verdadeiro nacionalismo Maoista, se não gostam da UE !
PNR se são pouco dados a misturas e acreditam que há brancos e pretos e amarelos, azuis e vermelhos e o offset a quatro cores, nunca existiu.
BE se acreditam que existiu a revista "Four Color Comics"
e que pode ainda continuar numa versão europeia.
CDU se trocarem a dentadura do proletariado, por implantes dentários para todos.
MEP se acreditam que Fátima, pode ser sempre que uma mulher quiser
MMS se gostam de digitar em teclinhas pequeninas,
ou se comprarem Magalhães na Feira da Ladra.
POUS para quem tem curiosidade de saber como se faz uma campanha com 750€.
PPM se acham que uma confederação de repúblicas pode aceitar monarquias, como no caso do planeta "Tattoine" da Guerra das Estrelas, mas depois não se esqueçam que se casar algum dos príncipes ou princesas espanhóis mesmo aqueles mais retardados mentais, com algum príncipe ou princesa português e isto torna-se tudo uma imensa espanha, com dez ETArs a nascerem em Portugal para manter a higiene mental e a nossa sobrevivência nacional e ultra-nacional.
MPT, se gostam de comer produtos biológicos feitos no meio das cidades, por exemplo no Parque Eduardo VII, que seria transformado em hortas urbanas a preços carissímos, e se gostam de andar de bicicleta nas 7 colinas e têm boas pernas para isso...
CDS-PP, se querem aumentar a mesada do beto que grama caçar...
Este Suplemento serve para quem quer mesmo votar em partidos e não utilizar o Voto Nulo, como o AVP aconselhou na edição #3 do "MILITANTE-Bloguista, Alhos Vedrense"
Todos os votos nestes partidos são importantes, porque essencialmente evitam votar na corja de malandros, (PSD-PS), que têm destruído e minado por dentro o poder nacional e as instituições "democráticas", (Governo Nacional, Governos Regionais, Poder Autárquico, Parlamento, Presidência e Justiça), que nestes últimos 34 anos de "democracia" partidocrática arrasou e arrastou Portugal para a beira do abismo e agora se prepara para dar o último passo em frente, com a federalização, a iberização e a regionalização, tudo isto agora em alta velocidade !
terça-feira, junho 02, 2009
Miguel Portas Lava Melhor a U.E.
Temos a certeza absoluta que o Miguel Portas, vai lavar toda a corrupção dentro da "União Europeísta", por isso utiliza sempre o PRESTO !
mIGUEL pORTAS, ÉS UM PRIMOR !
POEMA DEDICADO AO mp DO be:
tRICO, tRI...COTAS, tRICO, tRICOTAR,
mIGUEL pORTAS É pERFEITO PARA mETER A ue NO SEU LUGAR,
mIGUEL pORTAS É rÁPIDO, pERFEITO E vELOZ.
mIGUEL pORTAS, ÉS UM PRIMOR !
MANIFESTO DE UM indígena DA MOITA !
Afirma a CCDR-LVT no ofício DSOT/DOT-000050-2009 (enviado pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades ao Ministério Público no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada) que –“A proposta de delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN) do concelho da Moita … foi elaborada pela Câmara Municipal da Moita… com base em estudos técnicos específicos …”
Isto não pode ser verdade ou então foram levianos e irrealistas tais pretensos “estudos técnicos”…, mantidos no segredo dos “deuses…” e escondidos dos legítimos interessados!
Se existem verdadeiras razões técnicas para a inclusão total dos prédios do sítio da Alfeirã em Alhos Vedros, na Reserva Ecológica Nacional, por que razão vem agora a CM da Moita pretender fazer passar um GASODUTO DE ALTA PRESSÃO pelos prédios privados que diz ter incluído na Reserva Ecológica Nacional… quando dispõe, mesmo ao lado, fora dessa “Reserva Ecológica”…, de uma faixa de terreno público que ela própria ocupou há quase 35 anos, para fazer passar a projectada estrada para o “Cais Novo” de Alhos Vedros que foi entretanto abortada?
Afinal a Alfeirã é Reserva Ecológica ou é GASODUTO PRIVADO, PARA SERVIR PRIVADOS…, mas imposto publicamente?
Diz ainda a CCDR-LVT o seguinte: – “Afirma o exponente ser absurda a proposta da CM ao classificar a totalidade do seu prédio e de outros prédios adjacentes como REN, entendendo-se, no entanto, que tal opinião não se encontra fundamentada na argumentação invocada”. Informa também que “não foram apresentados quaisquer elementos/estudos que tecnicamente comprovem a inadequação da classificação da área em questão como REN...
Com o devido respeito, não é ao particular que compete apresentar “elementos/estudos” que tecnicamente comprovem tal inadequação! Compete ao Estado, isso sim, elaborar previamente os CRITÉRIOS OBJECTIVOS, HONESTOS, PÚBLICOS E IGUAIS PARA TODOS…, que permitam, sem sombra de dúvidas, integrar ou excluir determinada área, na Reserva Ecológica Nacional, implicando, além disso, o indispensável ressarcimento por prejuízos aos particulares, em vez de se permitir a arbitrariedade notória, nesse sentido praticada pela actuação abusiva da Câmara Municipal da Moita!
Não podem existir quaisquer “estudos técnicos específicos” SÉRIOS E HONESTOS que permitam incluir em REN e logo a seguir excluir da REN, pequenas parcelas de território, em função dos respectivos proprietários e de quem paga ou não paga contribuições pecuniárias (ou outras) à Câmara Municipal da Moita ou ao seu partido político…, retirando da Reserva Ecológica, como tem sucedido na Moita…, os terrenos dos “amigos”, para simultaneamente colocar essa Reserva Ecológica em áreas onde ela nunca existiu nem se justifica!
Américo Jorge
Isto não pode ser verdade ou então foram levianos e irrealistas tais pretensos “estudos técnicos”…, mantidos no segredo dos “deuses…” e escondidos dos legítimos interessados!
Se existem verdadeiras razões técnicas para a inclusão total dos prédios do sítio da Alfeirã em Alhos Vedros, na Reserva Ecológica Nacional, por que razão vem agora a CM da Moita pretender fazer passar um GASODUTO DE ALTA PRESSÃO pelos prédios privados que diz ter incluído na Reserva Ecológica Nacional… quando dispõe, mesmo ao lado, fora dessa “Reserva Ecológica”…, de uma faixa de terreno público que ela própria ocupou há quase 35 anos, para fazer passar a projectada estrada para o “Cais Novo” de Alhos Vedros que foi entretanto abortada?
Afinal a Alfeirã é Reserva Ecológica ou é GASODUTO PRIVADO, PARA SERVIR PRIVADOS…, mas imposto publicamente?
Diz ainda a CCDR-LVT o seguinte: – “Afirma o exponente ser absurda a proposta da CM ao classificar a totalidade do seu prédio e de outros prédios adjacentes como REN, entendendo-se, no entanto, que tal opinião não se encontra fundamentada na argumentação invocada”. Informa também que “não foram apresentados quaisquer elementos/estudos que tecnicamente comprovem a inadequação da classificação da área em questão como REN...
Com o devido respeito, não é ao particular que compete apresentar “elementos/estudos” que tecnicamente comprovem tal inadequação! Compete ao Estado, isso sim, elaborar previamente os CRITÉRIOS OBJECTIVOS, HONESTOS, PÚBLICOS E IGUAIS PARA TODOS…, que permitam, sem sombra de dúvidas, integrar ou excluir determinada área, na Reserva Ecológica Nacional, implicando, além disso, o indispensável ressarcimento por prejuízos aos particulares, em vez de se permitir a arbitrariedade notória, nesse sentido praticada pela actuação abusiva da Câmara Municipal da Moita!
Não podem existir quaisquer “estudos técnicos específicos” SÉRIOS E HONESTOS que permitam incluir em REN e logo a seguir excluir da REN, pequenas parcelas de território, em função dos respectivos proprietários e de quem paga ou não paga contribuições pecuniárias (ou outras) à Câmara Municipal da Moita ou ao seu partido político…, retirando da Reserva Ecológica, como tem sucedido na Moita…, os terrenos dos “amigos”, para simultaneamente colocar essa Reserva Ecológica em áreas onde ela nunca existiu nem se justifica!
Américo Jorge
segunda-feira, junho 01, 2009
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