domingo, junho 19, 2005

Notas soltas

Apenas três apontamentos que restam do fim de semana:

* Inenarrável entrevista, tipo OMO lava mais branco, de Manuel Maria Carrilho ao jornal que o tenta levar ao colo para a CML (Expresso). O nível das ofensas que dirige a Carmona Rodrigues vai muito para lá do plano político e revela a mesma baixeza que levou à produção do famigerado vídeo com a Bá'bara e o Dinis Maria, mais os cidadões.

* Interessante evolução sobre o caso Freeport. Afinal poderá ter havido uma conspiraçãozita a meter agentes da Judiciária, órgãos de comunicação social e alguém do círculo íntimo da governação de então. Agradecíamos que aquele(s) nosso(s) leitor(es) que pareciam muito bem informados sobre a coisa na altura, nos tragam agora algum esclarecido contributo que permita alumiar o que se adivinha ser um outro baixíssimo episódio da politiquice nacional.

* Afinal existem menos tugas DOC da Frente Nacional preocupados com a criminalidade do que maralha de várias cores disponível para espalhar a confusão em Carcavelos. Seja por onde for que peguemos nestas questões, as conclusões não são animadoras (ainda se lembram do proto-pseudo-episódio racista do final do Verão de 93 em Alhos Vedros que fez tanto alarido e acabou por parir um rato ?). Isto deve ser do calor...

* Por fim, Rodrigues dos Santos a abrir o Telejornal desta noite com o anúncio de Tiago Monteiro ir em 3º lugar na corrida de F1 em Indianapolis. Não é que fosse mentira, só que demorou um bocadinho a explicar que só tinham partido seis pilotos, os que usavam pneus Bridgestone, devido aos problemas de segurança que os Michelin tinham experimentado. O valor de TIago Monteiro não está em causa, pois não terá sido por acaso que foi piloto de testes da Renault. Agora resta saber o que fará a Presidência da República já que, em seu tempo, Pedro Lamy foi agraciado no 10 de Junho por ter obtido 1 ponto ao longo de dois anos de carreira na F1. Agora o Tiago conseguiu já 6 pontos, 1 pódio e acabar todas as corridas em que entrou. O que resta: nomeá-lo Senador vitalício da Nação.

Adenda: Isto é mesmo indescritível.

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