segunda-feira, setembro 05, 2005

EUA um país a preto e branco


Voltei de férias !
Depois de ter pago a Internet ao preço do petróleo e tê-la posto de borla, pelos vistos só para mim, porque hoje ainda não estava disponível no Hotel, voltei à normalidade de ligação por cabo.
Durante a semana de férias o que mais marcou os acontecimentos, foi a desistência de Manuel Alegre às presidênciais e o Furacão "Katrina" que mostrou a realidade da superpotência E.U.A. uma união de estados que ainda não conseguiu unir os seus habitantes, uma união a preto e branco em que as raças não se conseguem misturar, uma união de uma esmagadora maioria de pobres que não têm segurança social, nem meios para se salvarem com uma minoria ricos que nem se incomodam com a sua existência.
Acredito que a próxima grande revolução seja mesmo nos E.U.A. quando o sistema em que vivem implodir.
Como é que 300 anos depois de terem abolido a escravatura ainda conseguem existir 80% de NEGROS em New Orleans, só porque o racismo dos brancos anglófonos os impede de se misturarem com os negros.
Se a colonização fosse feita como o português a fez no Brasil, existiriam agora em New Orleans, 100% de mestiços, no mínimo, não quero dizer com isto que no Brasil não existe racismo, mas que é um racismo oportunista que visa a exploração económica dos mais negros pelos menos negros, o que convém para criar uma maioria de seres humanos passível de ser explorada por a outra, mas isso não é racismo genético mas sim racismo económico, que é bem diferente do racismo norte-americano, onde os Negros são Negros e os Brancos continuarão Brancos, até ao fim da união...

AV2

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