Nunca votei nele ou num partido ou aliança em que participasse, porque andou quase sempre mal acompanhado.
Mas identifico-me profundamente com o seu pensamento urbanístico e com as suas ideias sobre a relação Homem-Natureza.
Chamem-me conservador, chamem-me coisas piores que eu não me ralo.
Só quem nunca passeou pelos jardins que ele desenhou (e está a remodelar) para a Fundação Gulbenkian é que não percebe o que digo.
«O factor cultural de identidade de um país é a sua paisagem, não o território ! Este mede-se em metros quadrados ou hectares, enquanto que a paisagem se mede em obra, uma obra colectiva de uma comunidade. O que é Portugal hoje ? É o caos !
O português gostava de Portugal. Havia uma identidade nacional que correspondia a um gostar da sua terra. A isto correspondia um conhecimento da sua história. Agora passaram todos a ser indivíduos ou cidadãos, embora não se saiba bem de quê ! E a questão da identidade, que era forte, tornou-se frágil.»
(Gonçalo R. Telles, Prestige, nº 21, Out/Dez 2003, p. 12)
O português gostava de Portugal. Havia uma identidade nacional que correspondia a um gostar da sua terra. A isto correspondia um conhecimento da sua história. Agora passaram todos a ser indivíduos ou cidadãos, embora não se saiba bem de quê ! E a questão da identidade, que era forte, tornou-se frágil.»
(Gonçalo R. Telles, Prestige, nº 21, Out/Dez 2003, p. 12)
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