domingo, setembro 30, 2007
Em Loures serão louros?
O QUÊ??????
O homem pode dizer que não é culpa sua que tivessem construído aqueles prédios quando ele ainda não era Presidente, mas agora dizer que é tudo natural e que as inundações são assim e pronto, não há nada que a autarquia possa fazer é de uma vergonhosa desresponsabilização.
Bem-aventurado país que tem estes líderes políticos locais.
Só mesmo com muita bem-aventurança é possível sobreviver-lhes.
Se o futuro depender destes gajos estamos feitos
O espaço e a pobre coitada são facilmente reconhecíveis.
O estrume humano talvez.
E ainda têm o orgulho de se filmar a fazer disto a quem não se pode defender.
Para que conste
Eu nem sequer devia criticar o coitado, pois afinal ele confessou-se disléxico e tudo.
E dislexia parece que rima com burrice.
Por essas e por outras é que, nas poucas vezes que falo em público, me resumo ao que sei e evito pronunciar-me sobre aquilo sobre que não faço a mínima ideia.
Já quanto à pergunta que o nosso amigo Luís Guerreiro colocou ao padre Carlos Alves sobre a instação dos bombeiros moiteiros na igreja de Alhos Vedros, quando decorria o ano de 1925, veja-se o que é escrito no Diário da Câmara dos Senhores Deputados a esse respeito:
«Sr. Presidente: aproveitando a ocasião de estarem presentes os Srs. Ministros da Justiça e do Interior, eu solicito ao primeiro que, de harmonia com um telegrama que eu recebi, mande sustar a venda que se está fazendo de azulejos na Igreja de Alhos Vedros.
Não conheço o seu valor artístico nem histórico; mas, como a velha igreja onde se não exerce o culto há muitos anos, foi pedida pela Câmara da Moita e junta de freguesia de Alhos Vedros para se instalar ali a Corporação dos Bombeiros Voluntários, podiam os azulejos ser entregues à sua guarda e conservação.
A reclamação daqueles povos, segundo me informam, é devida a estarem-se a vender a argentários os nossos valores, desfalcando o Património Nacional, no que tenha de mais rico e artístico.»
Promessas de 2002
(...)
Queremos levar mais longe o debate de ideias e a gestão participada, da qual a informação é parte muito importante. Neste e noutros suportes, vamos tentar informar mais e melhor, num esforço contínuo de aproximação dos órgãos municipais aos munícipes. O Boletim Municipal pretende assim não apenas informar sobre as decisões tomadas mas também pôr à discussão os projectos para o futuro, dar a palavra ao munícipe, à comunidade escolar, às entidades que operam no território, valorizar as dinâmicas locais ao nível social, económico e cultural, enfim continuar a contribuir para uma maior capacidade de intervenção do cidadão comum na gestão do Município.»
Claro que este texto e as promessas ainda eram de João José de Almeida, por isso o seu sucessor não se sentiu obrigado, nem em nome do sagrado Colectivo, em cumpri-las.
Foi notícia - Claro que em 2002
No âmbito do trabalho desenvolvido pelo Gabinete Técnico Local, destacam-se dois projectos de espaço público que vão contribuir para a requalificação urbana de zonas centrais das vilas da Moita e Alhos Vedros. Trata-se dos projectos para o Largo do Trabalhador Rural, na Moita, e Praça da República, em Alhos Vedros. As obras para a primeira fase desta requalificação poderão arrancar ainda este ano.»
Foi em 2005, mas tudo bem, As eleições em 2002 tinham acabado de passar.
Foi notícia - 2002
Câmara Municipal apresentou recentemente a proposta final da revisão do Plano Director à Comissão Técnica de Acompanhamento (constituída por representantes de oito entidades), na sequência das questões levantadas por esta comissão num primeiro momento de recolha de pareceres. Depois da Comissão Técnica se pronunciar, serão ainda auscultadas outras entidades externas (a definir pela Comissão Técnica) e só depois o Plano será sujeito a deliberação da Câmara Municipal, seguindo-se o Inquérito Público e a aprovação pela Assembleia Municipal.
A revisão do PDM, iniciada em 1998, teve uma primeira fase que terminou com a apresentação da Carta Estratégica do concelho da Moita, em Junho de 2000.
Numa segunda fase, desenvolveram-se, em colaboração com o Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, os estudos e as propostas urbanísticas. Nesta fase, depararam-se diversas situações ao processo de revisão, nomeadamente as condições de aplicação da nova legislação sobre os Planos de Ordenamento (Decreto-Lei 380/99), a necessidade de elaboração de uma nova carta da Reserva Ecológica para o concelho, a realização do Plano Regional da Área Metropolitana de Lisboa - PROTAM e a aplicação da Lei sobre o Ruído.
Todas esta situações implicaram um maior desenvolvimento dos estudos, sobretudo pelo facto do PDM da Moita ser o primeiro Plano na fase final de revisão, tanto na Área Metropolitana de Lisboa, como a nível nacional.
Mais uma vez o concelho da Moita é pioneiro na área do ordenamento do território o que, inevitavelmente, exige esforços acrescidos por parte do Município.»
Divulgação algo atrasada
O Centro Cultural e Recreativo União Pires e a Confederação Portuguesa das Colectividades vão Promover uma caminhada entre a Baixa da Banheira e a Moita.
A partida é do Parque Zeca Afonso, Bx Banheira, às 9,00 horas.
Oferta de T-Shirt ou Boné a quem participar
Comparece - Participa
Fácil, era ter passado ontem pela Luz
sábado, setembro 29, 2007
Alhos Chochos?? Alhos Podres???
Hoje pela Igreja de Alhos Vedros passou um desses que, em termos comparativos, só se equiparou em termos de pura asneira a uma comunicação que ouvi há coisa de uns 15 anos a um indígena da terra, na altura ainda não tão confuso como nos dias que correm, mas sempre muito convencido da sua sabedoria de bolso.
Mas hoje o tipo que apareceu a tentar explicar o significado da expressão Alius Vetus por qualquer coisa como Alhos, Chochos ou Podres, sendo isso uma espécie de alcunha toponímica, só pode ser muito estúpido mesmo.
Não há que medir as palavras.
A expressão latina Alius está por demais documentada e significa "outros", enquanto Vetus significa "antigos", "de outros tempos", "ancestrais", "idosos".
Em nenhum momento surge algo que, vagamente, equivalha à ideia de decomposição ou chochice.
Chochice só mesmo na cabeça do prelector em causa.
Elaborar à volta disto ou mais do que isto é sinal de falta de assunto, cocabichiche ou pura e simples ignorância.
Podem não compreender a origem da expressão, o que a motivou, agora nem sequer a conseguirem traduzir já entra no reino da mais completa e indescritível ignorância.
Os meus sentimentos aos neurónios do orador e espera-se que, para a próxima, encontrem alguém com algo para dizer de novo que não seja a mais rematada baboseira.
Antes o antropófago a debitar inanidades sobre o comércio local.
Leão da Estrela
A razão dos constrangimentos financeiros
Falo, claro está, da marginal reperfilada, do altaneiro dique e do sutilante espelho de água.
Lá fui eu, atravessei a estradinha serpenteante e preparei-me para receber de volta o rio que a propaganda anunciou em 2005 que iria ser devolvido à população.
A coisa não correu muito bem, porque a devolução não se concretizou sendo que, por estar maré vazia, tive direito à visão não muito agradável do lameiro da Caldeira.
Seguindo para poente, lá fui eu apreciar o dique, obra maior do poder moiteiro nos anos 90, símbolo de toda a sua incompetência técnica e de um desperdício financeiro perfeitamente desnecessário, que agora é preciso deitar abaixo, gastando mais uma montanha de euros que podriam ser bem aplicados em coisas bem mais prementes.
Porque devemos sempre recapitular o autêntico descalabro político-financeiro que conduziu a este elefante branco á escala local.
- Antes de mais, para substituir a velha porta de água que durante tanto tempo serviu para regular o ritmo da entrada e saída de água da caldeira e de comunicação entre a ribeira da Moita e o Tejo, concebeu-se a obra mirífica de um dique que permitiria fazer qualquer coisa que nunca se percebeu muito bem o que seria e para que e a quem serviria, embora a expressão "Espelho de Água" tenha sido usada amuidadas vezes. Perante os avisos de que tal obra mais do que desnecessária era tecnicamente pouco adequada, o poder moiteiro impou de arrogância e mandou fazer, enterrando-se ali bom dinheiro que não foi gasto em equipamentos bem mais interessantes para o bem-estar da população.
- Depois, como obra destinada a marcar o final do mandato bicéfalo JA/JL e a entrada no novo milénio, foi a vez de ser lançado o projecto de reperfilamento da marginal moiteira, com o objectivo de "devolver o rio à população" e outras inanidades parecidas. Aí se enterrou mais de um milhão de contos dos antigos, comparticipados por fundos comunitários, mas apesar disso implicando mais de uns 400.000 contos de investimento directo da CMM (se não foi isso, então é porque os dados publicitados estavam errados). O "Espelho de Água" voltou a ser falado, mas continuou a primar pela inexistência, antes se tornando cada vez mais evidentes os efeitos prejudiciais do dique em termos de assoreamento de toda aquela área. Para além de que bem nos lembramos dos prazos da obra sucessivamente desrespeitados e dos buracos que marcaram a fase posterior à conclusão oficial das obras.
- Agora, como cereja sobre o bolo, anuncia-se nova obra destinada a demolir parte da asneira inicial, por forma a corrigir o que foi mal feito, apesar dos avisos feitos. O que significa que, enquanto outras zonas do concelho andam à míngua de recursos, fazendo-se intervenções onde se contam os tostões, a zona da marginal e caldeira da Moita vai ser objecto de uma terceira campanha de obras públicas, na ordem dos milhões de euros para que tudo volte quase ao início.
O que ganhou a população com tudo isto, para além de sucessivos incómodos? Alguém nota um afluxo das gentes moiteiras em busca do rio devolvido?
Claro que não.
Quem ganhou com isto foram os senhores que beneficiaram das empreitadas em causa.
Quem perdeu?
O erário público local e as populações que precisavam de obras de âmbito municipal bem menos onerosas, mas para as quais deixou de existir verba.
Depois existe a manifesta lata de aparecerem a queixarem-se de "constrangimentos financeiros" para justificar as esmolas dispensadas em matéria de associativismo, desporto, cultura e educação.
Alguém já fez bem as contas ao dinheiro enterrado ali naquelas centenas de metros?
Mesmo que 50% fosse justificado - caso das obras ligadas ao saneamento - já repararam que sobra uma enorme pipa de massa mal gasta?
Mas o que é pena é que isto parece irrelevante para quase toda a gente, em especial para os moiteiros desde que lhes sirvam bosta e febra duass vezes ao ano. E aos amoitados que, desde que lhes dêem um Fórum Cultural com uma programação minguante pouco depois de inaugurado, parecem achar que está tudo bem.
Quanto a Alhos Vedros, com pouco se contenta. Uma "requalificação" que custou pouco mais do que uma vivenda para férias nos Algarves e um restauro do Minho de Maré que, sendo bem-vindo, continua encravado entre um palacete em ruínas e um cais velho onde os esgotos continuam a boiar.
Mas tudo bem.
O povo é sereno, cego, surdo, sem olfacto e pelos vistos nem sabe fazer contas.
Vai uma apostinha...
... em como chegamos aos 300.000 antes do Benfica?
De acordo com o Bravenet, desde 24 de Dezembro de 2004 tivemos mais de 200.000 visitantes. E a temporada ainda está a começar.
E um detalhe interesante é que o tempo médio de permanência/leitura no AVP anda quase sempre acima dos 3 a 4 minutos, seguindo o Sitemeter, enquanto por exemplo no Abrupto mal passa os 30 segundos ou no Causa Nossa mal passa o minuto. Parecido connosco só mesmo o Arrastão.
Quanto à concorrência local é difícil saber, em especial no caso da tertúlia amoitada que faz da ausência de informação um sinal de transparência e superioridade moral.
Santana, Parte II
sexta-feira, setembro 28, 2007
Manifestação dos militantes do PSD na Amazónia
Blogosfera local em pausa
Será que o efeito Birmânia, está aqui também prestes para se tornar uma realidade...
A seguir é na Moita
O mais divertido é ver a China que não quer que o Dalai Lama seja recebido pelas instâncias oficiais dos outros países, alegando ingerências nos seus assuntos internos, aparecer agora a meter-se nos assuntos da Birmânia apoiando os protestos dos... dos... dos... exacto, dos monges budistas.
Aguarda-se ansiosamente a posição daqueles que apoiaram a não recepção do Dalai Lama pelo Governo e pela Presidência da República sobre esta questão.
Uma cambada de alarmistas
A descoberta sociológica do milénio
Caramba, já era tempo de lhe terem dado uns óculos e uns aparelhos auditivos daqueles que aparecem na publicidade d' ADica da Semana.
É que é triste um gajo chegar aos trintas e tais sem ter percebido onde cresceu.
Chama-se a isto a cegueira (e surdez) do amor à terra.
Será para levar a sério?
Porque afinal não passam de uma meia dúzia de pessoas que aparecem teleguiadas a fazer umas declarações para consumo local mas que não arriscam nada verdadeiramente relevante, como muitas outras comissões deste tipo de outras paragens.
Como no Seixal, com quem existem algumas semelhanças.
Ou mesmo mais longe.
Onde a "luta" foi mesmo luta e não um encontro no café da esquina.
Eu acho que o assunto até é sério.
Mas se assim é que façam algo que demonstre o veemente protesto da população.
Eu não sou a melhor pessoa para isso porque há muito tempo que não uso o SAP.
Felizmente porque não precisei disso.
E porque na minha família mais próxima, quando houve necessidade, a solução acabou quase sempre por ser outra.
Por muitas razões que nem adianta aqui explicar.
Mas há quem precise do SAP apesar de todas as suas insuficiências.
E se assim é a "luta" é justa.
E deve ser travada sem ser apenas com objectivos de táctica política local.
Há uns anos o caso das Urgências da Misericórdia ainda se deu pelo alarido e as pessoas aderiram um bocadito ao protesto.
Agora é apenas um grupo de mal dá para jogar à bisca.
E se é a Saúde da população de Alhos Vedros que está em causa é preciso mais.
Muito mais.
Não chega aparecer apenas para apontar culpados.
Precisamos de soluções.
Em muitos municípios governados pelo próprio PS foram os prórpios autarcas que apareceram na primeira linha da mobilização da população, nas denúncias para a comunicação social nacional.
Por aqui, nem por isso.
Chamar a televisão em nome das populações só se for por causa da "Tarde do Fogareiro".
Porque há prioridades e prioridades.
Assim não.
quinta-feira, setembro 27, 2007
Ele anda por aí...
... e ainda os tem no sítio, como bom sportinguista que é.
Como Primeiro-Ministro foi um desastre à espera de acontecer e a quem muitos ajudaram, mas quando deixado à solta tem destas coisas e há que lhe fazer a devida vénia.
A desculpa apatetatda do Ricardo Costa hoje de manhã, apoucando a figura de SLopes, é tanto mais ridícula quanto foi ele a dar luz verde para a respectiva entrevista.
Quando Santana Lopes aparece como um farol do bom-senso é sinal que depois de termos batido no fundo, continuamos a bater, a bater, a bater, a bater...
Descoincidências ribeirinhas
Caramba, as coisas que esta gente é capaz de insinuar.
Maledicentes este maganos.
Apre.
Se não fossem anónimos levavam já na corneta.
Ou isso ou íamos ao blogue deles voltar a fazer comentários anónimos contra os anónimos.
A Falsa Moralidade na política
Por isso os políticos são votados também pela sua aparência.
Não é por acaso que o Sócrates ganhou as eleições. o seu aspecto desportista e saudável levaram muita gente a votar nele.
No extremo oposto, Alberto João Jardim com o seu aspecto brutal e avinhado, também tem consegue conquistar os votantes Madeirenses que se revêm nesse aspecto de pragmatismo anti-erudito e frontal.
O Major Valentim Loureiro está também nesta divisão de políticos populares que afirmam pertencer a esse mesmo povo atrasado e bruto.
Fátima Felgueiras é a imagem da Mãe da protectora dos pobres, a reencarnação de Virgem Maria, melhor a Nossa Senhora de Fátima posta no poder, por obra e graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os políticos jogam com a moral e com a aparência moral do que se entende como o politicamente correcto, para com o meio e para com a moralidade do meio.
Em Roma sé Romano, na Moita sé moiteiro...
João Lobo revê-se neste ditado popular, porque sempre quis ser popular, um grande malandro, mas um malandro popular, qual Valentim Loureiro, mas mais jovem e com boa aparência, não tão desportista como o Sócrates, mas sempre com o polozinho com o Caimão da Lacoste.
Favoreceu o que lhe pareceria ser mais popular na Moita, foi vê-lo a patrocinar tertúlias tauromáquicas, tradições tauromáquicas e romeiras, no que foi sempre muita apoiado
pelo "Hard Core' de moiteiro sedentos de ver sangue na Arena e patuscadas nas árvores da Avenida Teófilo Braga enquanto observam os bêbados a ser corneadas nas largadas da vila.
João Lobo conseguiu que a tradição moiteira se tornasse a política oficial para o concelho da Moita, por isso utilizou essa mais valia para conquistar o poder. Quem agora começa a manifestar-se contra a sua política, já o apoiou anteriormente. Essa é a sua nova oposição. Apoiantes que não conseguiram para si próprios as benesses que se julgam no direito de usufruir também.
A verdadeira oposição a este regime moiteiro de poder é o AVP e especialmente um “Hard Core”de Alhos Vedrenses que sempre lutaram contra a “tradição” moiteira, isso vai ser fatal para o seu partido nas próximas eleições, ou para qualquer partido que se esqueça da existência cultural e histórica de Alhos Vedros e que continue a tratar os Alhos Vedrenses como parvos.
Sim?!?!?!
No da Moita, temos palavras do shôr professor aposentado e actual presidente no activo JL que afirma:
"Apesar dos fortes constrangimentos financeiros que muito afectam a actividade e capacidade de realização do poder local, o Município da Moita está empenhado em assumir plenamente as suas responsabilidades específicas no domínio da educação, ao nqual atribui um valor estratégico (...)"
A passagem continua em termos que depois também aqui abordaremos, mas esta passagem não pode passar em claro sem referir que para o poder moiteiro dar um valor estratégico á educação é:
- Não apoiar as actividades de prolongamento do horário ou de enriquecimento curricular, tendo mesmo JL afirmado que iso era uma "pedrada no charco". Não sei se já mudaram de opinião, mas o ano passado foi uma vergonha aquilo a que se assistiu.
- Ao fim de muitos anos, ainda não ter feito uma Carta Educativa Municipal como a lei obriga. Deve ser mais uma "pedrada".
- Não ter colocado em funcionamento o Conselho Municipal da Educação e agora, devido à Presidente do mesmo, se preparar para boicotar a sua acção.
- Apresentar como grande obra deste mandato o alargamento da escola primária da Fonte da Prata, que na prática foi remodelada pela Fadesa já bem fora dos prazos acordados, estando o ano lectivo iniciado e aquilo com o aspecto de estaleiro como pode comprovar quem ali passa todos os dias e um dia pára para fotografar os caixotes que prometem frio no Inverno e calor no Verão.
Se estão constrangidos não mudem de carro com a desculpa da redução da poluição.
Vão enganar outros.
Querem é o rabo vaidoso menos tremido nos passeios pelos domínios e nas deslocações.
Hajam paciência e um mínimo de decoro!
quarta-feira, setembro 26, 2007
Que tracricrardria...
- Ensine e Tiago a defender penalties em vez de se atirar à doida depois de defender um (só tenho saudades do ricardo por causa destas eventualidades).
- Ensine os tipo do Sponting que os penalties não são para marcar à mariquinhas ou para o meio da baliza.
O meu coração agradece.
Tretas
Ou esta malta anda com falhas de memória ou isto é uma enorme mistificação.
Salvo raras excepções, parece que ninguém faz mais nada remunerado do que ser deputado.
Pois.
Por momentos pensei que era connosco
Porque estamos quase a completar quatro anos.
Mas afinal o destinatário era outro.
Raatttzzzzz.......
A iconologia do poder moiteiro
É que acho que, mesmo sendo o nº 44 um nº de pós-Verão que tem menos oportunidades para fotos por causa das férias e tal, o número de retratos do homem atingiu um mínimo histórico.
É o retrato presidencial na página da abridura e depois quase mais nada (2 coisitas pequeninas, que quase passam despercebidas).
Sabemos que é a meio do mandato e que este não será renovado e será dado lugar a outro que esteja na fila, mas parece-me que também a desconsideração fotográfica é excessiva.
Talvez mais para o final do ano a coisa mude, mas quer-me parecer que já andamos na fase de apanhar as canas dos foguetes e por enquanto ainda não sabemos quem se perfila para promover como novo mestre de cerimónias.
O shôr Vice que outrora chegou também a aparecer com algum destaque agora é mais um que mal se vê.
É muita foto das gentes e das obras.
O que fica bem, caso não desse uma certa sensação de irrealidade.
E no entretanto o povo fica desorientado, sem saber quem será o Grande Líder do Povo Moiteiro daqui por um par de anos.
Mas ficamos na expectativa da análise dos próximos BM's.
Aposto que por meados de 2008 já teremos mais elementos.
Talvez por alturas da inauguração do Parque Temático, que ainda ninguém desmentiu vir a ser inaugurado no prazo previsto.
Paremos o Nazismo ou Paremos o Fascismo!
Rampa de lançamento
terça-feira, setembro 25, 2007
Social-Fascismo, fora da Birmânia !
Há 1 dia
PARIS (AFP) — O Dalai Lama, líder espiritual tibetano e autoridade moral do budismo, manifestou seu "pleno apoio" aos monges que protestam contra a junta militar birmanesa, em uma mensagem divulgada nesta segunda-feira em Paris.
O Dalai Lama expressou sua "admiração" pelo ato dos monges budistas birmaneses e seu "pleno apoio ao seu anseio por liberdade e democracia", segundo um comunicado divulgado no domingo pela representação em Paris do governo tibetano no exílio.
O líder espiritual fez também um apelo para que as autoridades do país asiático não reprimam violentamente as manifestações
"Na qualidade de monge budista", o líder "pede aos membros do regime militar que acreditam no budismo que atuem (...) com espírito de compaixão e não violência".
Sócrates Positivo
-Falou em português.
-Foi absolutamente contra a pena de morte a nível mundial, apesar das pressões dos católicos-fascistas da Polónia.
-Referiu a gravidade do que poderá acontecer aos manifestantes na Birmânia e apelou ao regime para não utilizar a violência contra os manifestantes.
AVP - Ao serviço do público
E nada de confusões que eu não conheço os proprietários, nem eles a nós, apenas percebendo que a sua aflição merece a nossa solidariedade.
O desaparecimento ocorreu na zona da Baixa da Banheira.
Dicionário moiteiro-língua de gente #3
«Vem este pensamento a propósito da insatisfação (e mesmo frustração, em algumas circunstâncias) que é sentida (...) sempre que as respostas às legítimas aspirações da população não podem ser dadas com a rapidez que desejavamos, (...) seja pelos entraves legislativos ou burocráticos que condenam alguns processos a uma morosidade excessiva (...).»
Agora, de novo, uma escorreita tradução em alhosvedrense:
Dicionário moiteiro-língua de gente #2
Leia-se a tradução em alhosvedrense:
Dicionário moiteiro-língua de gente #1
Deve ler-se em alhosvedrense, ou outra língua de gente normal:
segunda-feira, setembro 24, 2007
Outra vez a não consultarem o mestre?
Se chegar a vereador é bom que não seja no sector das carripanas, caso contrário manda trocar tudo outra vez, porque o CO2 é nosso amigo, dá de comer às plantas e indirectamente produz oxigénio.
A que vos cheira isto?
Os clássicos modernos da ficção fantástica
Eu sei que tenho preconceitos para com o poder moiteiro e a sua obra escrita e material.
Mas caramba que por vezes acredito que o concelho onde esta gente vive fica algures no planeta Utopia.
É só zonas verdes, equipamentos urbanos de qualidade, montes de iniciativas culturais, autarcas cheios de vontade de ouvir a população e de partilhar as suas agruras.
Isto é tipo realidade paralela digna de um livrinho do Isaac Asimov ou de um Philip Dick.
Mais logo quando chegar a casa eu scaneio umas partes gostosas.
O balanço deste semi-mandato
Vejamos dois casos na freguesia de Alhos vedros.
- O alargamento da Estrada Nacional até à Baixa da Banheira, naquele modelo de montanha russa, mais não é do que uma necessidade das próprias superfícies comerciais ali instaladas, pois são formas de facilitar o acesso dos consumidores ao seu espaço. Caso se mantivesse a anterior via com duas faixas a coisa ia ser bem mais complicada e propiciadora a desânimos em algumas alturas. Para além disso não esqueçamos que parte deste alargamento foi feito à custa do abandono da ideia moiteira de transferir o mercado que é feito na zona sul da Baixa da Banheira para as imediações do posto de gasolina, para o que até tinha feito o entulhamento das velhas salinas.
- O espaço verde criado na Fonte da Prata, assim como o alargamento da Escola Básica do 1º ciclo são obras que a Fadesa tem todo o interesse que aconteçam, caso contrário a urbanização não tem qualquer tipo de valor acrescentado para quem lá se queira fixar, para além do casario e de uma dezena de lojas. Tendo o acesso ao rio praticamente cortado, a população da nova urbanização não tem praticamente nada que a faça ali ficar que não dormir e ocupar-se em casa, pois não existem praticamente equipamentos de lazer nenhuns no tal parque. Quanto à escola, que já era necessário melhorar, a sua necessidade é mais do que óbvia se querem fixar famílias naquele zona, sem ser necessário deslocarem as crianças para as outras escolas disponíveis na freguesia.
Que é uma obra da REFER.
O poder moiteiro pode aparecer, engalanado e balofo, nas inaugurações, mas a verdade é que a sua intervenção é praticamente nula nestas iniciativas.
domingo, setembro 23, 2007
Este domingo esteve demasiado azul...
... para um tipo se agarrar ao computador.
Por isso, vai de dar música e esta que é bem boa e até das mais sossegadinhas dos Ozomatli.
O vocalista não é, repito, não é o irmão mais velho do André Agassi.
sábado, setembro 22, 2007
Sieg Heigl, Meine Katherine
Uma aposta interessante
Será ainda este ano? Neste mandato? Neste século? Enquanto Marx, Lenine e o Estalinho não ressuscitarem?
Caramba, kameraden, de tanto recalcarem isso encolhe.
Não se compreende
O homem táakitánarrua
Atendendo aos básicos que temos aqui na zona, que cospem fogo sempre que se lhes fala dos que apresentam como inimigos figadais, traidores e renegados, teria a sua graça vê-los de braço dado com aqueles de quem dizer o pior possível em comentários não-anónimos na blogosfera.
Porque há certas baboseiras cujo cuspo mais tarde ou mais cedo acaba sempre por cair em cima de qum mais esbraceja e vocifera.
O nosso momento Hugo Chávez
Mas é verdade, há assuntos muitos mais relevantes para "discutir".
Prioridades.
Coerências.
Ah, Unanimidade Linda...
sexta-feira, setembro 21, 2007
Porque raio me lembrei disto?
Ahhhhhh..............
Pois.......................
É que este também era um Presidente charmoso e com uma definição muito peculiar de coiso e, sim, também de verdade.
Comparem os projectos
E a seguir surgem enumerados os diversos projectos de Almada até ao Montijo.
É verdade que a Moita aparece lá.
Mas eu convidava-os a comparar os diferentes projectos em presença e a respectiva ambição.
Só cá por coisas.
Porque, afinal, a maioria destas autarquias são da mesma cor.
Há é diferentes graus de visão para as coisas.
Uns preferem Parques Temáticos virtuais, Espelhos de Lama e queixar-se do Poder Central.
Os outros em vez de se lamuriarem, sempre vão agindo e projectando o futuro.
Bons exemplos
«População de Alcochete chamada a pronunciar-se sobre orçamento
Os munícipes do concelho de Alcochete vão ser chamados, durante o mês de Outubro, a pronunciar-se sobre o orçamento da autarquia para 2008, em reuniões organizadas em todas as freguesias do concelho. Através de fóruns de participação, a população vai poder pronunciar-se sobre as questões que consideram importantes ou prioritárias para a qualidade de vida e para o desenvolvimento da sua terra.
Para o presidente da câmara de Alcochete, Luís Franco, o orçamento participado será um “trampolim” para que Alcochete se redimensione enquanto concelho, já que os cidadãos vão poder “informar-se, propor e influenciar a decisão sobre todos os níveis da gestão autárquica” e ver as suas sugestões concretizadas pelo actual executivo.
Tendo por base os processos de democracia participativa, esta iniciativa surge como “um dos pilares da governação da câmara”, sustentado “numa forte aposta na transparência dos critérios e dos mecanismos de gestão”. Mas para que os objectivos se cumpram, Luís Franco diz que “a participação dos cidadãos na vida política não se deve restringir ao direito de voto”. O autarca apela à participação massiva dos habitantes do concelho como forma de construir um “futuro partilhado” entre a autarquia e os munícipes.»
AVP Divulgação
Alhos Vedros - Ponto de Encontro sobre a História
29 Setembro - Centro Paroquial de Alhos Vedros
Os Amigos da História Local são um grupo de cidadãos interessados na história do Concelho da Moita. Apesar de não estarem constituídos como associação, são na prática um movimento que congrega vontades e saberes, ao sabor do entusiasmo, do gosto e da curiosidade pela história local. Tendo começado em 2005, organizaram já numerosas actividades, incluindo passeios, encontros-convívio, colóquios e um concurso didáctico.
Desta vez os Amigos da História Local propuseram-se organizar um encontro público e aberto sobre a história de Alhos Vedros, desde a pré-história ao tempo actual. Sem pretender fazer uma abordagem exaustiva em todas as áreas da investigação - que não seria possível no espaço de um dia - o Seminário Alhos Vedros - Ponto de Encontro sobre a História, pretende ser um encontro de estudiosos e outros interessados, para aprendizagem, discussão de algumas questões em aberto e debate sobre perspectivas e abordagens futuras em termos de estudo e preservação de património.
A Comissão de Organização, que integra numerosas pessoas, convida portanto todos a comparecerem a este encontro de entrada livre que se inicia pelas 9:30h, agradecendo pontualidade. Por volta das 18:00 horas o convívio irá continuar no espaço exterior, em torno da Taverna Medieval. Venha também participar!
Pela Comissão Organizadora,
António Gonzalez, Paula Silva, Rosário Ferreira, Vítor Cabral, Tiago do Pereiro
amigoshistoria@gmail.com
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Programa
SEMINÁRIO
ALHOS VEDROS – PONTO DE ENCONTRO SOBRE A HISTÓRIA
Centro Paroquial de Alhos Vedros - 29 de Setembro de 2007
9:30h - Abertura pela Comissão de Organização
9:45h - Geologia, espaço e ocupação. As primeiras comunidades
António Gonzalez e Tiago do Pereiro
10:15h - Romanos e árabes, um vazio histórico?
Luis Barros e António Gonzalez
10:45h - Intervalo para café
11:10h - A história de Alhos Vedros através dos documentos.
José Vargas
11:40h - Genealogia de Alhos Vedros desde o século XVI.
João Gaspar
12:10h - Debate
12:30h - Intervalo para almoço
14:30h - A Igreja paroquial de Alhos Vedros nas últimas décadas
Padre Carlos Alves
15:00h - As florestas de Alhos Vedros dos séculos XIV a XVII
António Ventura
15:30h - Intervalo para café
16:00h - Projectos Municipais de Valorização e Recuperação do Património.
Vereadora Vivina Nunes (a confirmar)
16:30h - Apresentação da nova associação ALIUS VETUS - Associação Cultural História e Património.
Vítor Cabral
17:00h - Recriação Histórica - cultura, turismo e cidadania.
Grupo Passado Vivo
17:30h - Debate e Encerramento
18:30h - Taverna Medieval (feveras assadas e animação, à volta da fogueira)
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Organização: Amigos da História Local
Apoios:
Agrupamento de Escuteiros nº 688 do CNE
ALIUSVETUS - Associação Cultural História e Património
Câmara Municipal da Moita
CACAV – Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros
Centro Social Paroquial de S. Lourenço de Alhos Vedros
Junta de Freguesia de Alhos Vedros
Paróquia de S. Lourenço de Alhos Vedros
Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia
quinta-feira, setembro 20, 2007
Andrew Sisters ao estilo amoitado
A ministra da Educação ensandeceu de vez!
quarta-feira, setembro 19, 2007
O duplo padrão
Só é pena que, não dando o exemplo, o poder moiteiro faça exactamente o mesmo em relação à única freguesia qu tem outra cor no concelho.
Porque isto da moralidade e da ética política tem muito que se lhe diga e nesta terra a verdade tem muitas caras.
Normalmente sem vergonha, mas tem.
In AVP we trust
Estava ele admirado com a coisa que, contudo, corre a boca média por meia-Moita e por toda a Câmara, pessoal administrativo, técnico e político incluído.
Ora respondi-lhe eu que aqui ninguém se arrisca a sequer insinuar coisa sem ter a certeza do que se escreve, nem que para isso tenhamos de andar a catar epiteliais debaixo das mesas.
É que o novo Código de Processo Penal tem lá umas coisas giras relativamente à liberdade de imprensa e nós, mesmo não sendo abrangidos pela coisa, nunca em tempo algum lançámos ou lamçaremos aquilo que alguns desigma como "calúnias" só porque atingem os amigos ou camaradas.
Portanto, e para que fique claro.
Se leu no AVP é porque é verdade.
Irra! Irra! Irra!
Não há o mínimo respeito por ninguém?
E depois colocam separadores de cimento durante um belo bocado até levarmos com a saída de Santo António, para ver se fazemos de carrinhos de choques...
E depois o ritmo de trabalho é cá uma coisa que até estonteia.
Será que esta merda de obras de alargamento vai durar até quando?
Antes ficasse como estava.
terça-feira, setembro 18, 2007
Pronto, antes isto que os bois...
E depois nós é que somos mixóxinos.
Fotos do blogue do Vitor Cabral que apanhou com uns belos flashes frontais, ao contrário dos tipos lá atrás.
Ir à Escola só dá Sarilhos
Os Sarilhos por enquanto são Pequenos mas podem avolumar-se.
Até parece que podem trazer cá outra vez a comunicação social nacional.
Sempre coloca a Moita no mapa, mas de novo pelos piores motivos.
Não percebo este desamor do Colectivo Local pela Educação.
Parece que quem sabe escrever mais de duas palavras sem errar é logo visto como potencial editor do AVP.
Caramba.
Deixem as criancinhas ir à Escola.
Se possível em condições.
Se não têm dinheiro, ao menos deixem que quem tem ajude.
Não façam como aquele caso que já contei, em que uns miuditos do Vale não podiam ir á Piscina de Palmela em autocarro da CMM, porque não podiam ir todos.
E foi essa uma decisão tomada, à época, por um grande democrata.
Vamos lá a ver se o shôr presidente acha que é melhor gastar dinheiro em bilhetes para as touradas não ficarem às moscas, se para contribuir para a educação da miudagem.
Haja vergonha.
Com órgãos autárquicos cheios de gente que declara ter estado ligada à escola é uma vergonha este tipo de atitude.
Sacudindo a água do capote
Isto é interessante porque é uma desculpabilização por toda a obra não feita atirando-a para os ombros dos outros.
Em boa verdade o que há de obra a mostrar em termos de infraestruturas, mais não é do que a consequências de contrapartidas pela implantação de interesses económicos na região na área da construção civil e grande comércio.
O resto são amendoins.
A única obra digna desse nome é a ampliação da Escola Básica da Fonte da Prata, feita tardiamente pela Fadesa e esperando eu para ver que condições terá a miudagem para desfrutar dos tempos de intervalo, tamanha é a aridez do espaço.
Quanto ao resto a obra da CMM roça o zero, embora se vejam muitas máquinas e camionetas em circulação animada.
Parece que o preço do gasoil não é igual para todos.
The Great Mc Cann Swindle
Mediocridade no Poder !
Anarquia já!
É a Cóltóra Estópidus!
segunda-feira, setembro 17, 2007
O AVP?
E mesmo se soubesse não lia.
Porque é anónimo.
Mas lá que aquelas montagens deles são giras, aquelas com os balões, lá isso são.
Mas não é que tenha visto.
Ouvi dizer...
A Festa no seu melhor
Qualquer semelhança com as realidades conjugais moiteiras é resultado de pura maledicência.
Ou não.
Mesmo comigo?
É que eu e os colectivos...
Ainda para mais órgãos.
Que quando são colectivos, não são nada higiénicos.
Os meus órgãos são muito privados.
Tudo muito lavadinho depois de usar.
E em dedicação exclusiva para potenciar o desempenho.
Não gostam de misturas.
Essas coisas colectivas metem-se espéçe.
Dão-me com cada ataque de caspa que é dos diabos.
E urticária.
E a pessoa coça-se.
E corrimento nasal.
Uma porcaria.
Uma desgraça de se ver.
Mas se querem contar comigo, aguentem-se.
domingo, setembro 16, 2007
Os Clássicos da Ficção Científica do AVP
“Neste Dia do Município quero garantir-vos que, apesar de tudo, continuamos a trabalhar com ânimo, com determinação e com sensibilidade nas mais diversas frentes que são da nossa responsabilidade, e que numerosas obras e projectos estão em movimento.
Reafirmo, olhos nos olhos, que o nosso caminho é, sempre foi e será o de uma gestão autárquica dedicada ao serviço das populações, solidamente ancorada numa inabalável ética de serviço público e audaciosamente voltada para fazer da Moita um terra de bem-estar à beira Tejo” – sublinhou João Lobo ao encerrar a sua intervenção no Dia do Município.»
E de onde veio isto há ainda mais excertos antológicos dignos de um Stanislaw Lem, grande autor polaco, conhecido por obras como Czas nieutracony: Szpital przemienienia e Solaris.
Foi simpático
AVP Boa Onda
O vídeo é assim um bocadinho cócó, mas a música é boa para abanar uma matinée dançante.
Está prometida
Entretanto, o balanço do semi-mandado do poder moiteiro vai esperar pelo inícioo da semana.
Vai tardar um dia ou outro, mas não vai perder pela demora isso vos garanto.
Umas dúvidas por esclarecer
Da TSF:
«Processo das reformas compulsivas arquivado
Sem provas para avançar, o Ministério Público decidiu arquivar o processo das reformas compulsivas na Câmara Municipal de Setúbal, que tinha sido aberto por suspeita de conluio entre os trabalhadores e os responsáveis autárquicos.»
Esta notícia levanta-me algumas questões, em especial atendendo à reacção que já despertou na tertúlia amoitada e nos seus pseudo-comentadores, mais excitados.
Vamos lá a ver se nós nos entendemos:
- Quantos processos são arquivados por falta de provas, sem que isso signifique os factos não tenham existido?
- Quantos processos são arquivados alegadamente por não existirem provas, mas principalmente porque há quem não tenha vontade de as encontrar?
- Afinal quem foi que mandou Carlos de Sousa sair do cargo, à força e contra vontade do próprio? Os blogues? A oposição setubalense? O Dalai Lama? Não! Foi o seu próprio Partido que em nome do Colectivo o fez sair, mandou calar e deu uma chucha para ele se entreter numa prateleira quase dourada.
Por tudo isto seria bom que quem faz grandes alaridos com este arquivamento, depois não se queixasse de outros arquivamentos, tipo Somague, ou mafia dos bingos.
Porque a lógica dos arquivamentos em Portugal serve a todos e não apenas para alguns.
Quanto ao Carlos de Sousa os primeiros a pendurá-lo em público foram os camaradas, os mesmos que se calhar seguram outros autarcas cá da zona apenas porque sabem que certas provas são difíceis de achar, que se consegue que certas influências se movam para as não achar e porque, no fundo, este país é uma bandalheira onde Valentins, Fatinhas e Isaltinos, arquivados ou não arquivados, acham que a legitmação eleitoral à moda caciquista vale para lavar mais branco.
O facto de não encontramos o corpo, não quer dizer que o defunto não esteja morto e a cheirar mal.
sábado, setembro 15, 2007
A excelência é possível!!
E mai'nada que os gajos não valem nada.
A selecção de râguebi enche a alma do AVP de alegria.
Agora é só impedir que eles cheguem aos 100, nem que seja despindo-lhes os calções á dentada.
Alma e pensamento gémeos
(Expresso, 15 de Setembro de 2007, p. 9)
A muralha é de aço, mas um gajo não é de ferro
Tudo legítimo, tudo legítimo, que o rapaz é sério e não se deixa entusiasmar com os exemplos vindos de cima.
Há Boas Vidas
Filho de pais cheios de empresas de fama (Vista Alegre, Tofa), infância na linha, adolescência desportista e cursinho na Católica.
Estágio em empresa da família e carreira em outra empresa familiar.
E assim se faz um sucesso do caraças, não digo que sem esforço, mas com as portas todas abertas.
Como não nasci num berço desse género, foi tudo muito mais difícil, incluindo vida profisional bem atribulada muitos anos, com mudanças de empregos, períodos de desemprego, etc, etc, até acabar por estabilizar em baixa em relação aos tempos da agitação.
O problema do berço - pobrezinho ou apenas remediado mas honrado - não poderia resolver.
Já quanto ao resto podeia ter arranjado um cartão partidário.
Nos dias que correm é só vê-lo(a)s a subir.
sexta-feira, setembro 14, 2007
Também para o fim de semana
O aproveitamento da reportagem fotográfica do Vítor Cabral sobre as festarolas moiteiras com muita matéria digna de gozo, desde antropófagos a filmarem criancinhas, até jovens estrelas políticas locais no esfrega-esfrega, não esquecendo a habitual galeria de horrores que marca a chamada tradicional Tarde do Fogareiro, evento de fundação ancestral, coisa para ter sido fundada para aí nos primeiros anos do século XXI.
Para iniciar no fim de semana
Desde o ante-pré-projecto da Piscina Municipal até ao pós-pós-projecto do Pavilhão da Baixa da Banheira.
Tudo obra feita e linda, como o reperfilamento onde se enterrou mais de um milhão de contos a juntar à absoluta estupidez do dique, tudo obras em prol de um espelho de lama que atrai a população para o rio, de modo a observar os restos de pneus na maré baixa, mais as latinhas de cervejola que o belo moiteiro só sabe atirar para a água porque os chavelhos lhe dificultam o acerto nas papeleiras e contentores do lixo.
Como se vê, será o AVP má-língua no seu melhor, para desgosto das almas sensíveis que criticam os maus costumes aos outros, mas fecham os olhos à boa vida dos camaradas.
(Mais uma) Tradição Inventada
De O Rio:
«Com a chegada do fado vadio, o “huga-huga” e muita música, está tudo preparado para se dar início ao mais famoso almoço dos festejos populares, que se prolonga pela tarde fora. É assim a Tarde do Fogareiro, durante a qual se assiste à maior concentração de gentes da Moita e seus amigos e familiares, num local único de convívio e animação.
A Tarde do Fogareiro tem vindo, ano após ano, a conquistar cada vez mais adeptos, destacando-se como uma das fortes atracções da Festa em Honra da Nossa Senhora da Boa Viagem.»
Não nos gozem! Ano após ano?
Quantos dedos de uma mão já se passaram?