domingo, setembro 30, 2007

Em Loures serão louros?

Hoje nos telejornais, nas reportagens que mostravam as inundações em Sacavém, em zonas onde obviamente não deveriam existir construções e muito menos uma completa impermeabilização dos solos em zonas de cheia e de declive acentuado, aparece o shôr Presidente de lá, Carlos Teixeira de sua desgraça, a afirmar que «a Câmara não pode fazer nada, isto é natural, é a natureza a reclamar o seu lugar».
O QUÊ??????
O homem pode dizer que não é culpa sua que tivessem construído aqueles prédios quando ele ainda não era Presidente, mas agora dizer que é tudo natural e que as inundações são assim e pronto, não há nada que a autarquia possa fazer é de uma vergonhosa desresponsabilização.
Bem-aventurado país que tem estes líderes políticos locais.
Só mesmo com muita bem-aventurança é possível sobreviver-lhes.

Se o futuro depender destes gajos estamos feitos



O espaço e a pobre coitada são facilmente reconhecíveis.
O estrume humano talvez.
E ainda têm o orgulho de se filmar a fazer disto a quem não se pode defender.

Para que conste

A crítica ao homem dos ditos chochos não é uma crítica ao seminário sobre História Local, que reuniu a malta do costume e muito bem.
Eu nem sequer devia criticar o coitado, pois afinal ele confessou-se disléxico e tudo.
E dislexia parece que rima com burrice.
Por essas e por outras é que, nas poucas vezes que falo em público, me resumo ao que sei e evito pronunciar-me sobre aquilo sobre que não faço a mínima ideia.

Já quanto à pergunta que o nosso amigo Luís Guerreiro colocou ao padre Carlos Alves sobre a instação dos bombeiros moiteiros na igreja de Alhos Vedros, quando decorria o ano de 1925, veja-se o que é escrito no Diário da Câmara dos Senhores Deputados a esse respeito:

«Sr. Presidente: aproveitando a ocasião de estarem presentes os Srs. Ministros da Justiça e do Interior, eu solicito ao primeiro que, de harmonia com um telegrama que eu recebi, mande sustar a venda que se está fazendo de azulejos na Igreja de Alhos Vedros.

Não conheço o seu valor artístico nem histórico; mas, como a velha igreja onde se não exerce o culto há muitos anos, foi pedida pela Câmara da Moita e junta de freguesia de Alhos Vedros para se instalar ali a Corporação dos Bombeiros Voluntários, podiam os azulejos ser entregues à sua guarda e conservação.

A reclamação daqueles povos, segundo me informam, é devida a estarem-se a vender a argentários os nossos valores, desfalcando o Património Nacional, no que tenha de mais rico e artístico.»

Promessas de 2002

«Gestão Participada
(...)
O desenvolvimento será tanto mais rápido e sólido quanto maior for a participação de todos, seja no plano individual ou através das diversas organizações e associações de cidadãos.
Queremos levar mais longe o debate de ideias e a gestão participada, da qual a informação é parte muito importante. Neste e noutros suportes, vamos tentar informar mais e melhor, num esforço contínuo de aproximação dos órgãos municipais aos munícipes. O Boletim Municipal pretende assim não apenas informar sobre as decisões tomadas mas também pôr à discussão os projectos para o futuro, dar a palavra ao munícipe, à comunidade escolar, às entidades que operam no território, valorizar as dinâmicas locais ao nível social, económico e cultural, enfim continuar a contribuir para uma maior capacidade de intervenção do cidadão comum na gestão do Município.»

Claro que este texto e as promessas ainda eram de João José de Almeida, por isso o seu sucessor não se sentiu obrigado, nem em nome do sagrado Colectivo, em cumpri-las.

Foi notícia - Claro que em 2002

«Projectos para espaço público em fase de conclusão
No âmbito do trabalho desenvolvido pelo Gabinete Técnico Local, destacam-se dois projectos de espaço público que vão contribuir para a requalificação urbana de zonas centrais das vilas da Moita e Alhos Vedros. Trata-se dos projectos para o Largo do Trabalhador Rural, na Moita, e Praça da República, em Alhos Vedros. As obras para a primeira fase desta requalificação poderão arrancar ainda este ano

Foi em 2005, mas tudo bem, As eleições em 2002 tinham acabado de passar.

Foi notícia - 2002

«Plano Director aguarda parecer final
Câmara Municipal apresentou recentemente a proposta final da revisão do Plano Director à Comissão Técnica de Acompanhamento (constituída por representantes de oito entidades), na sequência das questões levantadas por esta comissão num primeiro momento de recolha de pareceres. Depois da Comissão Técnica se pronunciar, serão ainda auscultadas outras entidades externas (a definir pela Comissão Técnica) e só depois o Plano será sujeito a deliberação da Câmara Municipal, seguindo-se o Inquérito Público e a aprovação pela Assembleia Municipal.
A revisão do PDM, iniciada em 1998, teve uma primeira fase que terminou com a apresentação da Carta Estratégica do concelho da Moita, em Junho de 2000.
Numa segunda fase, desenvolveram-se, em colaboração com o Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, os estudos e as propostas urbanísticas. Nesta fase, depararam-se diversas situações ao processo de revisão, nomeadamente as condições de aplicação da nova legislação sobre os Planos de Ordenamento (Decreto-Lei 380/99), a necessidade de elaboração de uma nova carta da Reserva Ecológica para o concelho, a realização do Plano Regional da Área Metropolitana de Lisboa - PROTAM e a aplicação da Lei sobre o Ruído.
Todas esta situações implicaram um maior desenvolvimento dos estudos, sobretudo pelo facto do PDM da Moita ser o primeiro Plano na fase final de revisão, tanto na Área Metropolitana de Lisboa, como a nível nacional.
Mais uma vez o concelho da Moita é pioneiro na área do ordenamento do território o que, inevitavelmente, exige esforços acrescidos por parte do Município.»

Divulgação algo atrasada


Dia 30 de Setembro é o dia Mundial do Coração

O Centro Cultural e Recreativo União Pires e a Confederação Portuguesa das Colectividades vão Promover uma caminhada entre a Baixa da Banheira e a Moita.

A partida é do Parque Zeca Afonso, Bx Banheira, às 9,00 horas.

Oferta de T-Shirt ou Boné a quem participar

Comparece - Participa

Fácil, era ter passado ontem pela Luz



Afinal as indicações dos bandeirinhas só funcionam para alguns lados.
É como os atrasos aos guarda-redes, depois de nos lixarem é que saem regras.
Agora deve sair uma regra nova para as chamadas de atenção dos árbitros assistentes.
E não me venham com o mergulho do Adu a acabar o jogo, porque o Romagnoli foi atropelado pelo Katsouranis e ninguém fala nisso.
Na falta do Dias da Cunha, alguém que diga que o sistema está de volta só que agora pintadinho de encarnado.

sábado, setembro 29, 2007

Alhos Chochos?? Alhos Podres???

O universo dos estudos locais ou da História Local está polvilhada, um por por todo o lado, por figuras a roçar o estatuto de cromos, para não dizer de tótós com a mania que são eruditos.
Hoje pela Igreja de Alhos Vedros passou um desses que, em termos comparativos, só se equiparou em termos de pura asneira a uma comunicação que ouvi há coisa de uns 15 anos a um indígena da terra, na altura ainda não tão confuso como nos dias que correm, mas sempre muito convencido da sua sabedoria de bolso.
Mas hoje o tipo que apareceu a tentar explicar o significado da expressão Alius Vetus por qualquer coisa como Alhos, Chochos ou Podres, sendo isso uma espécie de alcunha toponímica, só pode ser muito estúpido mesmo.
Não há que medir as palavras.
A expressão latina Alius está por demais documentada e significa "outros", enquanto Vetus significa "antigos", "de outros tempos", "ancestrais", "idosos".
Em nenhum momento surge algo que, vagamente, equivalha à ideia de decomposição ou chochice.
Chochice só mesmo na cabeça do prelector em causa.
Elaborar à volta disto ou mais do que isto é sinal de falta de assunto, cocabichiche ou pura e simples ignorância.
Podem não compreender a origem da expressão, o que a motivou, agora nem sequer a conseguirem traduzir já entra no reino da mais completa e indescritível ignorância.
Os meus sentimentos aos neurónios do orador e espera-se que, para a próxima, encontrem alguém com algo para dizer de novo que não seja a mais rematada baboseira.
Antes o antropófago a debitar inanidades sobre o comércio local.

Leão da Estrela


É o Blogue do adepto mais Sportinguista de Portugal.
Viva Famalicão, que tão boa gente tem.

Viva o Sporting!

A razão dos constrangimentos financeiros

Esta semana que passou precisei de ir resolver uns assuntos ao departamento de águas da autarquia moiteira, pelo que aproveitei para, já que ia perder tempo na zona, apreciar a zona onde nos últimos mandatos se concentrou uma larga maioria dos dinheiros públicos investidos em todo o concelho.
Falo, claro está, da marginal reperfilada, do altaneiro dique e do sutilante espelho de água.
Lá fui eu, atravessei a estradinha serpenteante e preparei-me para receber de volta o rio que a propaganda anunciou em 2005 que iria ser devolvido à população.
A coisa não correu muito bem, porque a devolução não se concretizou sendo que, por estar maré vazia, tive direito à visão não muito agradável do lameiro da Caldeira.
Seguindo para poente, lá fui eu apreciar o dique, obra maior do poder moiteiro nos anos 90, símbolo de toda a sua incompetência técnica e de um desperdício financeiro perfeitamente desnecessário, que agora é preciso deitar abaixo, gastando mais uma montanha de euros que podriam ser bem aplicados em coisas bem mais prementes.
Porque devemos sempre recapitular o autêntico descalabro político-financeiro que conduziu a este elefante branco á escala local.
  1. Antes de mais, para substituir a velha porta de água que durante tanto tempo serviu para regular o ritmo da entrada e saída de água da caldeira e de comunicação entre a ribeira da Moita e o Tejo, concebeu-se a obra mirífica de um dique que permitiria fazer qualquer coisa que nunca se percebeu muito bem o que seria e para que e a quem serviria, embora a expressão "Espelho de Água" tenha sido usada amuidadas vezes. Perante os avisos de que tal obra mais do que desnecessária era tecnicamente pouco adequada, o poder moiteiro impou de arrogância e mandou fazer, enterrando-se ali bom dinheiro que não foi gasto em equipamentos bem mais interessantes para o bem-estar da população.
  2. Depois, como obra destinada a marcar o final do mandato bicéfalo JA/JL e a entrada no novo milénio, foi a vez de ser lançado o projecto de reperfilamento da marginal moiteira, com o objectivo de "devolver o rio à população" e outras inanidades parecidas. Aí se enterrou mais de um milhão de contos dos antigos, comparticipados por fundos comunitários, mas apesar disso implicando mais de uns 400.000 contos de investimento directo da CMM (se não foi isso, então é porque os dados publicitados estavam errados). O "Espelho de Água" voltou a ser falado, mas continuou a primar pela inexistência, antes se tornando cada vez mais evidentes os efeitos prejudiciais do dique em termos de assoreamento de toda aquela área. Para além de que bem nos lembramos dos prazos da obra sucessivamente desrespeitados e dos buracos que marcaram a fase posterior à conclusão oficial das obras.
  3. Agora, como cereja sobre o bolo, anuncia-se nova obra destinada a demolir parte da asneira inicial, por forma a corrigir o que foi mal feito, apesar dos avisos feitos. O que significa que, enquanto outras zonas do concelho andam à míngua de recursos, fazendo-se intervenções onde se contam os tostões, a zona da marginal e caldeira da Moita vai ser objecto de uma terceira campanha de obras públicas, na ordem dos milhões de euros para que tudo volte quase ao início.

O que ganhou a população com tudo isto, para além de sucessivos incómodos? Alguém nota um afluxo das gentes moiteiras em busca do rio devolvido?
Claro que não.
Quem ganhou com isto foram os senhores que beneficiaram das empreitadas em causa.
Quem perdeu?
O erário público local e as populações que precisavam de obras de âmbito municipal bem menos onerosas, mas para as quais deixou de existir verba
.
Depois existe a manifesta lata de aparecerem a queixarem-se de "constrangimentos financeiros" para justificar as esmolas dispensadas em matéria de associativismo, desporto, cultura e educação.
Alguém já fez bem as contas ao dinheiro enterrado ali naquelas centenas de metros?
Mesmo que 50% fosse justificado - caso das obras ligadas ao saneamento - já repararam que sobra uma enorme pipa de massa mal gasta?
Mas o que é pena é que isto parece irrelevante para quase toda a gente, em especial para os moiteiros desde que lhes sirvam bosta e febra duass vezes ao ano. E aos amoitados que, desde que lhes dêem um Fórum Cultural com uma programação minguante pouco depois de inaugurado, parecem achar que está tudo bem.
Quanto a Alhos Vedros, com pouco se contenta. Uma "requalificação" que custou pouco mais do que uma vivenda para férias nos Algarves e um restauro do Minho de Maré que, sendo bem-vindo, continua encravado entre um palacete em ruínas e um cais velho onde os esgotos continuam a boiar.
Mas tudo bem.
O povo é sereno, cego, surdo, sem olfacto e pelos vistos nem sabe fazer contas.

Vai uma apostinha...




... em como chegamos aos 300.000 antes do Benfica?
De acordo com o Bravenet, desde 24 de Dezembro de 2004 tivemos mais de 200.000 visitantes. E a temporada ainda está a começar.

E um detalhe interesante é que o tempo médio de permanência/leitura no AVP anda quase sempre acima dos 3 a 4 minutos, seguindo o Sitemeter, enquanto por exemplo no Abrupto mal passa os 30 segundos ou no Causa Nossa mal passa o minuto. Parecido connosco só mesmo o Arrastão.

Quanto à concorrência local é difícil saber, em especial no caso da tertúlia amoitada que faz da ausência de informação um sinal de transparência e superioridade moral.

Foi notícia - 2001 foi um grande ano de promessas

Foi notícia - Ainda em 2001

Foi notícia - 2001

Santana, Parte II



O Menezes ganhou inacreditavelmente as eleições para líder do PSD.
Agora é que vai ser só rir.
Embora com este o Sócrates venha a estar bem mais tramado do que com o meia-dose.
Ganda nóia.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Manifestação dos militantes do PSD na Amazónia


Assim se vê a força do PSD!

Todos estes 200 militantes fizeram uma demonstração da sua força e coesão durante uma manifestação que organizaram em plena selva Amazónica. À pergunta do AVP, sobre o candidato em que votariam, respondeu o Cacique, Ceci Acauã disse-nos na língua Tupi, que o voto é secreto e que se a grande Pajé, Blacksmith Milk não divulgava, também não seria ele que o divulgaria.

Blogosfera local em pausa

O Ângelo já não posta no Blogue "Um Por Todos, Todos por Um" há mais duma semana, o"Banheirense", faz que posta mas não posta, parece uma brincadeira, o "30 dias de fama, tóino da moca", emigrou para a Venezuela, perdão, para os EUA, não fora o granda drogado do Brocas o AVP e o Arre Macho e porventura vá lá, também o linuxiano, pareceria que estariamos no deserto Blogosférico aqui da margem sul.
Será que o efeito Birmânia, está aqui também prestes para se tornar uma realidade...

A seguir é na Moita

Internet cortada na Birmânia

O mais divertido é ver a China que não quer que o Dalai Lama seja recebido pelas instâncias oficiais dos outros países, alegando ingerências nos seus assuntos internos, aparecer agora a meter-se nos assuntos da Birmânia apoiando os protestos dos... dos... dos... exacto, dos monges budistas.

Aguarda-se ansiosamente a posição daqueles que apoiaram a não recepção do Dalai Lama pelo Governo e pela Presidência da República sobre esta questão.

Uma cambada de alarmistas



Os pouco credíveis e muito crédulos editores da National Geographic engrossaram a lista dos que aderem à teoria das alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global.
Embora os especialistas cá da terra garantam a pés juntos que é tudo mentira, parece que o gelo do Ártico está mesmo a derreter e os ursos andam à deriva e a ver focas por um canudo, prevendo-se que daqui por uns anos o seu habitat esteja muito reduzido.
entretanto, como fui previdente e não comprei logo o documentário do Al Gore, agora tive o brinde de ele me ficar por 7 euritos se descontar o preço da revista.

A descoberta sociológica do milénio

O sempre atento João Figueiredo descobriu um destes dias que vivia num subúrbio com uma certa falta de qualidade estética, no sentido humano, artístico e não só.
Caramba, já era tempo de lhe terem dado uns óculos e uns aparelhos auditivos daqueles que aparecem na publicidade d' ADica da Semana.
É que é triste um gajo chegar aos trintas e tais sem ter percebido onde cresceu.
Chama-se a isto a cegueira (e surdez) do amor à terra.

Musiquinha de 6ª à tarde

Será para levar a sério?

A Comissão de Utentes do SAP de Alhos Vedros e as suas pretensas acções de luta?
Porque afinal não passam de uma meia dúzia de pessoas que aparecem teleguiadas a fazer umas declarações para consumo local mas que não arriscam nada verdadeiramente relevante, como muitas outras comissões deste tipo de outras paragens.
Como no Seixal, com quem existem algumas semelhanças.
Ou mesmo mais longe.
Onde a "luta" foi mesmo luta e não um encontro no café da esquina.

Eu acho que o assunto até é sério.
Mas se assim é que façam algo que demonstre o veemente protesto da população.
Eu não sou a melhor pessoa para isso porque há muito tempo que não uso o SAP.
Felizmente porque não precisei disso.
E porque na minha família mais próxima, quando houve necessidade, a solução acabou quase sempre por ser outra.
Por muitas razões que nem adianta aqui explicar.

Mas há quem precise do SAP apesar de todas as suas insuficiências.
E se assim é a "luta" é justa.
E deve ser travada sem ser apenas com objectivos de táctica política local.
Há uns anos o caso das Urgências da Misericórdia ainda se deu pelo alarido e as pessoas aderiram um bocadito ao protesto.
Agora é apenas um grupo de mal dá para jogar à bisca.
E se é a Saúde da população de Alhos Vedros que está em causa é preciso mais.
Muito mais.
Não chega aparecer apenas para apontar culpados.
Precisamos de soluções.
Em muitos municípios governados pelo próprio PS foram os prórpios autarcas que apareceram na primeira linha da mobilização da população, nas denúncias para a comunicação social nacional.
Por aqui, nem por isso.
Chamar a televisão em nome das populações só se for por causa da "Tarde do Fogareiro".
Porque há prioridades e prioridades.
Assim não.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Ele anda por aí...



... e ainda os tem no sítio, como bom sportinguista que é.
Como Primeiro-Ministro foi um desastre à espera de acontecer e a quem muitos ajudaram, mas quando deixado à solta tem destas coisas e há que lhe fazer a devida vénia.

A desculpa apatetatda do Ricardo Costa hoje de manhã, apoucando a figura de SLopes, é tanto mais ridícula quanto foi ele a dar luz verde para a respectiva entrevista.

Quando Santana Lopes aparece como um farol do bom-senso é sinal que depois de termos batido no fundo, continuamos a bater, a bater, a bater, a bater...

Descoincidências ribeirinhas

Realmente só gente que desconheça a variedade do pessoal político local e a riqueza de quadros do poder moiteiro e amoitado pode sequer insinuar que existe alguma relação entre o vigor do actual porta-voz de uma auto-proclamada Comissão de Utentes do SAP de Alhos Vedros (acho que tem quase 10 membros e uma direcção só com 5) e uma recente nomeação para o gabinete do shôr presidente da Câmara.
Caramba, as coisas que esta gente é capaz de insinuar.
Maledicentes este maganos.
Apre.
Se não fossem anónimos levavam já na corneta.
Ou isso ou íamos ao blogue deles voltar a fazer comentários anónimos contra os anónimos.

A Falsa Moralidade na política

Na política o que aparenta é o de facto.
Por isso os políticos são votados também pela sua aparência.
Não é por acaso que o Sócrates ganhou as eleições. o seu aspecto desportista e saudável levaram muita gente a votar nele.
No extremo oposto, Alberto João Jardim com o seu aspecto brutal e avinhado, também tem consegue conquistar os votantes Madeirenses que se revêm nesse aspecto de pragmatismo anti-erudito e frontal.
O Major Valentim Loureiro está também nesta divisão de políticos populares que afirmam pertencer a esse mesmo povo atrasado e bruto.
Fátima Felgueiras é a imagem da Mãe da protectora dos pobres, a reencarnação de Virgem Maria, melhor a Nossa Senhora de Fátima posta no poder, por obra e graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os políticos jogam com a moral e com a aparência moral do que se entende como o politicamente correcto, para com o meio e para com a moralidade do meio.

Em Roma sé Romano, na Moita sé moiteiro...
João Lobo revê-se neste ditado popular, porque sempre quis ser popular, um grande malandro, mas um malandro popular, qual Valentim Loureiro, mas mais jovem e com boa aparência, não tão desportista como o Sócrates, mas sempre com o polozinho com o Caimão da Lacoste.
Favoreceu o que lhe pareceria ser mais popular na Moita, foi vê-lo a patrocinar tertúlias tauromáquicas, tradições tauromáquicas e romeiras, no que foi sempre muita apoiado
pelo "Hard Core' de moiteiro sedentos de ver sangue na Arena e patuscadas nas árvores da Avenida Teófilo Braga enquanto observam os bêbados a ser corneadas nas largadas da vila.
João Lobo conseguiu que a tradição moiteira se tornasse a política oficial para o concelho da Moita, por isso utilizou essa mais valia para conquistar o poder. Quem agora começa a manifestar-se contra a sua política, já o apoiou anteriormente. Essa é a sua nova oposição. Apoiantes que não conseguiram para si próprios as benesses que se julgam no direito de usufruir também.

A verdadeira oposição a este regime moiteiro de poder é o AVP e especialmente um “Hard Core”de Alhos Vedrenses que sempre lutaram contra a “tradição” moiteira, isso vai ser fatal para o seu partido nas próximas eleições, ou para qualquer partido que se esqueça da existência cultural e histórica de Alhos Vedros e que continue a tratar os Alhos Vedrenses como parvos.

Sim?!?!?!

Um amigo meu, professor no concelho, fez-me o favor de mostrar uma publicação da AMRS que dá pelo nome de "Agenda do professor" e que parece ser individualizada de acordo com os concelhos aderentes.
No da Moita, temos palavras do shôr professor aposentado e actual presidente no activo JL que afirma:

"Apesar dos fortes constrangimentos financeiros que muito afectam a actividade e capacidade de realização do poder local, o Município da Moita está empenhado em assumir plenamente as suas responsabilidades específicas no domínio da educação, ao nqual atribui um valor estratégico (...)"

A passagem continua em termos que depois também aqui abordaremos, mas esta passagem não pode passar em claro sem referir que para o poder moiteiro dar um valor estratégico á educação é:
  • Não apoiar as actividades de prolongamento do horário ou de enriquecimento curricular, tendo mesmo JL afirmado que iso era uma "pedrada no charco". Não sei se já mudaram de opinião, mas o ano passado foi uma vergonha aquilo a que se assistiu.
  • Ao fim de muitos anos, ainda não ter feito uma Carta Educativa Municipal como a lei obriga. Deve ser mais uma "pedrada".
  • Não ter colocado em funcionamento o Conselho Municipal da Educação e agora, devido à Presidente do mesmo, se preparar para boicotar a sua acção.
  • Apresentar como grande obra deste mandato o alargamento da escola primária da Fonte da Prata, que na prática foi remodelada pela Fadesa já bem fora dos prazos acordados, estando o ano lectivo iniciado e aquilo com o aspecto de estaleiro como pode comprovar quem ali passa todos os dias e um dia pára para fotografar os caixotes que prometem frio no Inverno e calor no Verão.
Depois vem a conversa dos constragimentos financeiros.
Se estão constrangidos não mudem de carro com a desculpa da redução da poluição.
Vão enganar outros.
Querem é o rabo vaidoso menos tremido nos passeios pelos domínios e nas deslocações.
Hajam paciência e um mínimo de decoro!

quarta-feira, setembro 26, 2007

Que tracricrardria...

Por favor, haja alguém que:
  1. Ensine e Tiago a defender penalties em vez de se atirar à doida depois de defender um (só tenho saudades do ricardo por causa destas eventualidades).
  2. Ensine os tipo do Sponting que os penalties não são para marcar à mariquinhas ou para o meio da baliza.

O meu coração agradece.

Tretas

O registo público dos interesses dos deputados pariu uma caganita de rato.
Ou esta malta anda com falhas de memória ou isto é uma enorme mistificação.
Salvo raras excepções, parece que ninguém faz mais nada remunerado do que ser deputado.
Pois.

Por momentos pensei que era connosco

Mais um ano ao serviço da divulgação da vida local junto da população da nossa região, fazendo votos de que continue a desempenhar a sua importante função de garantir aos cidadãos o direito à informação correcta e isenta.” – refere a João Lobo, Presidente da Câmara Municipal da Moita (...)."

Porque estamos quase a completar quatro anos.
Mas afinal o destinatário era outro.
Raatttzzzzz.......

A iconologia do poder moiteiro

Fosse eu um rapaz desocupado com um cargo técnico-político na estrutura do poder moiteiro e amoitado e fazia um estudo retrospectivo da evolução do número de fotografias do shôr Presidente nos últimos anos de Boletim Municipal.
É que acho que, mesmo sendo o nº 44 um nº de pós-Verão que tem menos oportunidades para fotos por causa das férias e tal, o número de retratos do homem atingiu um mínimo histórico.
É o retrato presidencial na página da abridura e depois quase mais nada (2 coisitas pequeninas, que quase passam despercebidas).
Sabemos que é a meio do mandato e que este não será renovado e será dado lugar a outro que esteja na fila, mas parece-me que também a desconsideração fotográfica é excessiva.
Talvez mais para o final do ano a coisa mude, mas quer-me parecer que já andamos na fase de apanhar as canas dos foguetes e por enquanto ainda não sabemos quem se perfila para promover como novo mestre de cerimónias.
O shôr Vice que outrora chegou também a aparecer com algum destaque agora é mais um que mal se vê.
É muita foto das gentes e das obras.
O que fica bem, caso não desse uma certa sensação de irrealidade.
E no entretanto o povo fica desorientado, sem saber quem será o Grande Líder do Povo Moiteiro daqui por um par de anos.
Mas ficamos na expectativa da análise dos próximos BM's.
Aposto que por meados de 2008 já teremos mais elementos.
Talvez por alturas da inauguração do Parque Temático, que ainda ninguém desmentiu vir a ser inaugurado no prazo previsto.

Milagre de Fátima!

Parece-me que afinal a Nossa Senhora de Fátima não é uma fraude!

Paremos o Nazismo ou Paremos o Fascismo!

Outra vez vem a mesma questão, Fascismo e Nazismo serão a mesma coisa?


Claro que não! o Nazi-Fascismo foi uma invenção pré e pós guerra, (a 2ª) o fascismo Italiano juntou-se ao nacional-socialismo Alemão e deu nisso...

Dinastia joanina?

Rampa de lançamento




Quase tão bom como o Boletim Municipal é o Boletim da Junta de Freguesia da Moita, rampa de lançamento do camarada João Faim para voos mais altos.
Nota-se um certo culto da personalidade expresso na presença de sete fotos com a presença do Plesidente, quando no BM João Lobo praticamente já desapareceu das fotos (tirando a do editorial, só se avista claramente em mais uma, sinal de que o seu tempo de telegenia passou).
Nota-se ainda um maior cuidado nas prosas incluídas no Boletim da JFM, pois no respectivo editorial desapareceram erros ortográficos graves, apenas permanecendo uma errática distribuição de vírgulas. O mesmo se passa lá mais para dentro coma presença dos já clássicos "á", fruto de deficiente revisão e desactivação do corrector ortográfico.
De qualquer modo, regista-se uma publicação com um grafismo algo simpático a começar pela capa.
Efectivamente, João Faim está a ganhar balanço.

terça-feira, setembro 25, 2007

Está escolhido o novo Presidente...



... de todas as organizações taurinas moiteiras.

Social-Fascismo, fora da Birmânia !


45 anos de ditadura militar social-fascista na Birmânia, criaram um movimento de revolta popular que agora tem a sua expressão máxima na corajosa e não violenta manifestação de monjes e freiras budistas, que aumenta a cada momento, com cada vez mais apoio popular.

O regime, já deve estar a preparar o massacre, por isso temos de estar atentos e fazer todo o possível para que isso não aconteça e para que a democracia volte à Birmânia.

Dalai Lama manifesta 'pleno apoio' aos monges de Mianmar
Há 1 dia
PARIS (AFP) — O Dalai Lama, líder espiritual tibetano e autoridade moral do budismo, manifestou seu "pleno apoio" aos monges que protestam contra a junta militar birmanesa, em uma mensagem divulgada nesta segunda-feira em Paris.
O Dalai Lama expressou sua "admiração" pelo ato dos monges budistas birmaneses e seu "pleno apoio ao seu anseio por liberdade e democracia", segundo um comunicado divulgado no domingo pela representação em Paris do governo tibetano no exílio.
O líder espiritual fez também um apelo para que as autoridades do país asiático não reprimam violentamente as manifestações
"Na qualidade de monge budista", o líder "pede aos membros do regime militar que acreditam no budismo que atuem (...) com espírito de compaixão e não violência".

Sócrates Positivo

Foi positivo o discurso do primeiro ministro português na ONU, em três aspectos.

-Falou em português.
-Foi absolutamente contra a pena de morte a nível mundial, apesar das pressões dos católicos-fascistas da Polónia.
-Referiu a gravidade do que poderá acontecer aos manifestantes na Birmânia e apelou ao regime para não utilizar a violência contra os manifestantes.

AVP - Ao serviço do público

A pedido dos interessados aqui se divulga:

E nada de confusões que eu não conheço os proprietários, nem eles a nós, apenas percebendo que a sua aflição merece a nossa solidariedade.

O desaparecimento ocorreu na zona da Baixa da Banheira.

Dicionário moiteiro-língua de gente #3

Continuamos na página 3, onde se lê, retomando parte do texto anterior e completando-o, sempre em dialecto moiteiro:

«Vem este pensamento a propósito da insatisfação (e mesmo frustração, em algumas circunstâncias) que é sentida (...) sempre que as respostas às legítimas aspirações da população não podem ser dadas com a rapidez que desejavamos, (...) seja pelos entraves legislativos ou burocráticos que condenam alguns processos a uma morosidade excessiva (...).»

Agora, de novo, uma escorreita tradução em alhosvedrense:

«Caramba, pá, levamos apenas uma década a preparar uma revisão do PDM, mudando de trajecto a meio do processo e recomeçando quase tudo, e agora porque isto está meio empatado há coisa de um ano porque é necessário cumprir as leis e há malta que insiste em que a coisa se submeta a verdadeiro escrutínio público e das autoridades competentes, é que as necessidades das populaçãoes estão ameaçadas. Não há direito. Queria um tipo aprovar isto de mansinho e sem chatices e estes tipos não deslargam e eu já não sei como lhes hei-de cortar o pio.»

Dicionário moiteiro-língua de gente #2

Ainda na página 3, onde se lê, em moiteiro:

«Vem este pensamento a propósito da insatisfação (e mesmo frustração, em algumas circunstâncias) que é sentida (...) sempre que as respostas às legítimas aspirações da população não podem ser dadas com a rapidez que desejavamos, seja porque as soluções técnicas encontradas num determinado revelam-se falíveis mais tarde (...).»

Leia-se a tradução em alhosvedrense:

«Deixa-me cá mostrar algum arrependimento pela merda (metafórica e literal) que fizemos na zona da caldeira, onde enterrámos dinheiro sem fim num dique que só serviu para acumular lama por todo o lado, coisa em que insistimos apesar dos avisos que nos fizeram que era uma burrada, seguindo-se depois mais um monte de dinheiro no reperfilamento da marginal que não alterou em nada a vida das pessoas e a sua relação com o rio, porque não há espelho de água nenhum para ver. Deixa-me lá mostrar uma pitada de humildade para que acreditem que é desta que vamos acertar, embora o que vamos fazer é gastar dinheiro a partir aquilo que gastámos imenso dinheiro a fazer porque no fundo somos burros, burros, burros e arrogante, arrogantes, arrogantes e não damos ouvidos a quem percebe dos assuntos mas apenas a quem nos diz aquilo que queremos ouvir.»

Dicionário moiteiro-língua de gente #1

No Boletim Municipal, a páginas 3, onde se lê em moiteiro:

«Também nesta altura, damos, muitas vezes, connosco a fazer balanços - pessoais ou relativcos a projectos colectivos em que nos empenhámos - para prosseguir caminho: o que se conseguiu, o que falta fazer ou aperfeiçoar, as estratégias a pôr em prática para fazer o que falta, ultrapassar obstáculos e alcançar os objectivos traçados.»

Deve ler-se em alhosvedrense, ou outra língua de gente normal:

«No Verão ainda tenho menos que fazer e é altura de ver tudo aquilo que não fiz em duas metades de mandato e tentar arranjar as desculpas dos costume, talvez com um pequeno retoque, de maneira a parecer que não fizemos as coisas por causa dos outros e podermos voltar a ganhar as eleições, para que não venha a seguir quem me descubra as misérias.»

segunda-feira, setembro 24, 2007

Outra vez a não consultarem o mestre?



Mas o rapaz não está farto de explicar que essa coisa do efeito estufa e do aquecimento global é tudo uma enorme mentira e mistificação?
Se chegar a vereador é bom que não seja no sector das carripanas, caso contrário manda trocar tudo outra vez, porque o CO2 é nosso amigo, dá de comer às plantas e indirectamente produz oxigénio.
Acho que a teoria se não é assim é pelo menos tão lógica como esta.

A que vos cheira isto?



A mim digo-vos que me cheira a 100 gramas mal medidas de auto-crítica, 800 gramas de desculpabilização e 100 gramas de promessas de que voltarão a fazer asneira.
Mas eu já estou a ultimar o meu tradutor de moiteiro-português para dar o verdadeiro significado destes parágrafos em língua de gente, clara e concisa.
Escusado será dizer que esta é a parte central da "Perspectiva" do shôr presidente no Boletim Municipal deste mês.

Os clássicos modernos da ficção fantástica

Estou fa'cinado a ler a última edição do Boletim Municipal.
Eu sei que tenho preconceitos para com o poder moiteiro e a sua obra escrita e material.
Mas caramba que por vezes acredito que o concelho onde esta gente vive fica algures no planeta Utopia.
É só zonas verdes, equipamentos urbanos de qualidade, montes de iniciativas culturais, autarcas cheios de vontade de ouvir a população e de partilhar as suas agruras.
Isto é tipo realidade paralela digna de um livrinho do Isaac Asimov ou de um Philip Dick.
Mais logo quando chegar a casa eu scaneio umas partes gostosas.

Pensamentos ocultos



Foto retirada do blog do Vítor Cabral.

O balanço deste semi-mandato

Se fossemos tão mauzinhos como nos acusam deixaríamos este espaço em branco, de tal modo a acção autárquica tem sido virtual, pois ou não cumpre o prometido ou então o que é feito resulta das famosas "contrapartidas" dos protocolos estabelecidos com os poderes económicos instalados no concelho, sendo que essas contrapartidas na maior parte dos casos são infraestruturas que interessam directamente aos seus promotores.

Vejamos dois casos na freguesia de Alhos vedros.
  • O alargamento da Estrada Nacional até à Baixa da Banheira, naquele modelo de montanha russa, mais não é do que uma necessidade das próprias superfícies comerciais ali instaladas, pois são formas de facilitar o acesso dos consumidores ao seu espaço. Caso se mantivesse a anterior via com duas faixas a coisa ia ser bem mais complicada e propiciadora a desânimos em algumas alturas. Para além disso não esqueçamos que parte deste alargamento foi feito à custa do abandono da ideia moiteira de transferir o mercado que é feito na zona sul da Baixa da Banheira para as imediações do posto de gasolina, para o que até tinha feito o entulhamento das velhas salinas.
  • O espaço verde criado na Fonte da Prata, assim como o alargamento da Escola Básica do 1º ciclo são obras que a Fadesa tem todo o interesse que aconteçam, caso contrário a urbanização não tem qualquer tipo de valor acrescentado para quem lá se queira fixar, para além do casario e de uma dezena de lojas. Tendo o acesso ao rio praticamente cortado, a população da nova urbanização não tem praticamente nada que a faça ali ficar que não dormir e ocupar-se em casa, pois não existem praticamente equipamentos de lazer nenhuns no tal parque. Quanto à escola, que já era necessário melhorar, a sua necessidade é mais do que óbvia se querem fixar famílias naquele zona, sem ser necessário deslocarem as crianças para as outras escolas disponíveis na freguesia.
Portanto, a CMM bem pode bradar que a culpa é do Poder Central e até convencerá os já convencidos, mas a pura e simples verdade é que em termos de infraestruturas este mandato se ficará novamente pelas promessas, pois tudo o que aparece é de iniciativa alheia, como o viaduto sobre a linha férrea nas Arroteias e a nova rotunda na entrada nascente de Alhos Vedros, que finalmente irá permitir, quando estiver feita, redistribuir mais eficazmente o trânsito para as Morçoas, a Escola C+S e as própias Arroteias.
Que é uma obra da REFER.

O poder moiteiro pode aparecer, engalanado e balofo, nas inaugurações, mas a verdade é que a sua intervenção é praticamente nula nestas iniciativas.

domingo, setembro 23, 2007

Montes de gajas nuas para o Brocas...



Quando aparecerá aqui o Brocas, já estamos em ponto cubista de rebuçado.

Reflexão política da noite

.
.

Não há condições para reflectir.
A emissão segue logo que possível.

.

..

Mais Gajas nuas


Mal posso esperar para estar com o AV1

Gajas nuas


Tenho de me apressar para ir ter com o AV2

Este domingo esteve demasiado azul...



... para um tipo se agarrar ao computador.
Por isso, vai de dar música e esta que é bem boa e até das mais sossegadinhas dos Ozomatli.
O vocalista não é, repito, não é o irmão mais velho do André Agassi.

Não gozem...



...que eles levam os subsídios todos na Moita.
O barrete somos nós todos que levamos.

YÔ... Tá-se...

sábado, setembro 22, 2007

Sieg Heigl, Meine Katherine




Seguindo a linha muito light e misógina deste sábado, babamo-nos aqui perante a vencedora do Emmy para melhor actriz secundária numa série dramática, no caso a Anatomia de Grey.

Uma aposta interessante

Quando é que os ortodoxos da tertúlia amoitada conseguirão postar a imagem de uma mulher bonita em preparos - digamos, assim - minimamente estimulantes para a nossa líbido?

Será ainda este ano? Neste mandato? Neste século? Enquanto Marx, Lenine e o Estalinho não ressuscitarem?

Caramba, kameraden, de tanto recalcarem isso encolhe.

Não se compreende




O ginjas Rod Stewart que é casado (Penny Lancaster) e foi casado (Rachel Hunter) com modelos de lanjérrrrrie agora parece que quer renegar a filhota Ruby só porque quer seguir as pisadas das madrastas.

Eu farto-me dizer: há que desconfiar sempre dos tipos armados em muito liberais e progressistas. E muito visque também mata neurónio que se farta.
No fundo, no fundo, são do piorio.

É que a miúda é um docinho e até tem idade para ser admirada sem complexos casapianos.

O homem táakitánarrua

Segundo o Expresso, Carvalho da Silva foi a figura escolhida para fazer a ponte entre o PCP e o Bloco para uma tentativa de concertação política relativa ao início da temporada política.
Atendendo aos básicos que temos aqui na zona, que cospem fogo sempre que se lhes fala dos que apresentam como inimigos figadais, traidores e renegados, teria a sua graça vê-los de braço dado com aqueles de quem dizer o pior possível em comentários não-anónimos na blogosfera.
Porque há certas baboseiras cujo cuspo mais tarde ou mais cedo acaba sempre por cair em cima de qum mais esbraceja e vocifera.

Música AVP para o fim de semana

O nosso momento Hugo Chávez

Fico espantado pela falta de reacções à aliança entre Hugo Chávez e Mário Soares para a realização de negócios petrolíferos ou a essa outra relação ainda mais interessante com Sarkozy para intervir junto das FARC para libertar Ingrid Betancourt.
Mas é verdade, há assuntos muitos mais relevantes para "discutir".
Prioridades.
Coerências.

Ah, Unanimidade Linda...


"UHH, Oihh,`´O Boi, Uhhhhh, Boooooooiiiiiii...."

Esta mensagem veio directamente do Pinhal da Areia, Moita e foi depois descodificada pelo tradutor de linguagem moiteira do jornal O RIO

"A sede da Associação de Moradores do Bairro Novo, no Pinhal da Areia, Moita, recebeu, no dia 19, a reunião pública descentralizada deste mês de Setembro.
No período da ordem do dia, foi aprovada, por unanimidade, pela Câmara Municipal, uma proposta de apoio financeiro ao movimento associativo, no valor total de três mil euros. Indo ao encontro da tradição ao nível da actividade e cultura tauromáquica e dando especial atenção a todas as expressões artísticas relacionadas com a tauromaquia existentes no concelho, a Câmara Municipal atribuiu apoios financeiros ao Grupo de Forcados Amadores da Moita (800 euros), ao Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita (1.100 euros), ao Grupo Tauromáquico Moitense (500 euros) e ao Clube Taurino da Moita (600 euros)."

Nesta terra quem nunca toureou, tem de tourear
Quem nunca criou um grupo tauromáquico
Tem de o criar.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Porque raio me lembrei disto?



Ahhhhhh..............
Pois.......................
É que este também era um Presidente charmoso e com uma definição muito peculiar de coiso e, sim, também de verdade.

Perdi a Carteira


Deixa lá, também não tinha lá nada...

Comparem os projectos



No Margem Sul pode ler-se que existem «Mais de uma dezena de projectos para requalificar arco ribeirinho».
E a seguir surgem enumerados os diversos projectos de Almada até ao Montijo.
É verdade que a Moita aparece lá.
Num cantinho meio envergonhado da página 9 da edição em papel.
Mas eu convidava-os a comparar os diferentes projectos em presença e a respectiva ambição.
Só cá por coisas.
Porque, afinal, a maioria destas autarquias são da mesma cor.
Há é diferentes graus de visão para as coisas.
Uns preferem Parques Temáticos virtuais, Espelhos de Lama e queixar-se do Poder Central.
Os outros em vez de se lamuriarem, sempre vão agindo e projectando o futuro.

Bons exemplos

Do Setúbal na Rede:

«População de Alcochete chamada a pronunciar-se sobre orçamento

Os munícipes do concelho de Alcochete vão ser chamados, durante o mês de Outubro, a pronunciar-se sobre o orçamento da autarquia para 2008, em reuniões organizadas em todas as freguesias do concelho. Através de fóruns de participação, a população vai poder pronunciar-se sobre as questões que consideram importantes ou prioritárias para a qualidade de vida e para o desenvolvimento da sua terra.

Para o presidente da câmara de Alcochete, Luís Franco, o orçamento participado será um “trampolim” para que Alcochete se redimensione enquanto concelho, já que os cidadãos vão poder “informar-se, propor e influenciar a decisão sobre todos os níveis da gestão autárquica” e ver as suas sugestões concretizadas pelo actual executivo.

Tendo por base os processos de democracia participativa, esta iniciativa surge como “um dos pilares da governação da câmara”, sustentado “numa forte aposta na transparência dos critérios e dos mecanismos de gestão”. Mas para que os objectivos se cumpram, Luís Franco diz que “a participação dos cidadãos na vida política não se deve restringir ao direito de voto”. O autarca apela à participação massiva dos habitantes do concelho como forma de construir um “futuro partilhado” entre a autarquia e os munícipes.»
.
.
Por cá só se as entradas fossem sob requerimento, as intervenções contadas ao segundo e controleiros nos quatro cantos da sala.
Por há formas diferentes de conceber a democracia a partir de um mesmo partido.

AVP Divulgação


Amigos da História Local promovem Seminário
Alhos Vedros - Ponto de Encontro sobre a História

29 Setembro - Centro Paroquial de Alhos Vedros

Os Amigos da História Local são um grupo de cidadãos interessados na história do Concelho da Moita. Apesar de não estarem constituídos como associação, são na prática um movimento que congrega vontades e saberes, ao sabor do entusiasmo, do gosto e da curiosidade pela história local. Tendo começado em 2005, organizaram já numerosas actividades, incluindo passeios, encontros-convívio, colóquios e um concurso didáctico.

Desta vez os Amigos da História Local propuseram-se organizar um encontro público e aberto sobre a história de Alhos Vedros, desde a pré-história ao tempo actual. Sem pretender fazer uma abordagem exaustiva em todas as áreas da investigação - que não seria possível no espaço de um dia - o Seminário Alhos Vedros - Ponto de Encontro sobre a História, pretende ser um encontro de estudiosos e outros interessados, para aprendizagem, discussão de algumas questões em aberto e debate sobre perspectivas e abordagens futuras em termos de estudo e preservação de património.

A Comissão de Organização, que integra numerosas pessoas, convida portanto todos a comparecerem a este encontro de entrada livre que se inicia pelas 9:30h, agradecendo pontualidade. Por volta das 18:00 horas o convívio irá continuar no espaço exterior, em torno da Taverna Medieval. Venha também participar!

Pela Comissão Organizadora,
António Gonzalez, Paula Silva, Rosário Ferreira, Vítor Cabral, Tiago do Pereiro

amigoshistoria@gmail.com

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Programa

SEMINÁRIO
ALHOS VEDROS – PONTO DE ENCONTRO SOBRE A HISTÓRIA

Centro Paroquial de Alhos Vedros - 29 de Setembro de 2007


9:30h - Abertura pela Comissão de Organização

9:45h - Geologia, espaço e ocupação. As primeiras comunidades
António Gonzalez e Tiago do Pereiro

10:15h - Romanos e árabes, um vazio histórico?
Luis Barros e António Gonzalez

10:45h - Intervalo para café

11:10h - A história de Alhos Vedros através dos documentos.
José Vargas

11:40h - Genealogia de Alhos Vedros desde o século XVI.
João Gaspar

12:10h - Debate

12:30h - Intervalo para almoço

14:30h - A Igreja paroquial de Alhos Vedros nas últimas décadas
Padre Carlos Alves

15:00h - As florestas de Alhos Vedros dos séculos XIV a XVII
António Ventura

15:30h - Intervalo para café

16:00h - Projectos Municipais de Valorização e Recuperação do Património.
Vereadora Vivina Nunes (a confirmar)

16:30h - Apresentação da nova associação ALIUS VETUS - Associação Cultural História e Património.
Vítor Cabral

17:00h - Recriação Histórica - cultura, turismo e cidadania.
Grupo Passado Vivo

17:30h - Debate e Encerramento

18:30h - Taverna Medieval (feveras assadas e animação, à volta da fogueira)

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Organização: Amigos da História Local

Apoios:

Agrupamento de Escuteiros nº 688 do CNE

ALIUSVETUS - Associação Cultural História e Património

Câmara Municipal da Moita

CACAV – Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros

Centro Social Paroquial de S. Lourenço de Alhos Vedros

Junta de Freguesia de Alhos Vedros

Paróquia de S. Lourenço de Alhos Vedros

Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia

quinta-feira, setembro 20, 2007

Uma Santísima Trindade



Venha o Colectivo e escolha.

100 Anos de Luta, o outro lado da CUF


Carlos Vardasca, solicita-nos a divulgação deste evento, o que fazemos com gosto.

Ich bin ein moiteiro de gema

Andrew Sisters ao estilo amoitado



Depois explicamos o porquê desta colagem que deixa um pouco a desejar a vários níveis, a começar pela preguiça do nosso sector criativo.

A ministra da Educação ensandeceu de vez!


A maluca, louca e flipada ministra da educação, depois de seguir as ordens do porco Ibérico, José Sócrates de encerrar 1500 escolas, perdeu o contacto com a realidade e declara:


"Passado um ano, não temos notícia de pais insatisfeitos com a solução encontrada, mesmo quando ela não foi a ideal. Encerrámos cerca de 1500 escolas e todas as reacções foram de simpatia. (Maria de Lurdes Rodrigues, Jornal de Letras, nº 964, suplemento JL/Educação, p. 3)"


Proponho ao governo que em vez de fechar centros de saúde e hospitais, que ao invés, crie centenas de hospícios, para internar todos os doentes mentais que estão no governo e ainda no Partido Socialista.


Sacado do Blogue" A Educação do meu Umbigo", com boneco e tudo.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Tomem lá e não se façam de esquisitos

O duplo padrão

Queixa-se o poder moiteiro de malfeitorias mil que o poder central faz, impedindo-o de apresentar obra feita melhor porte.
Só é pena que, não dando o exemplo, o poder moiteiro faça exactamente o mesmo em relação à única freguesia qu tem outra cor no concelho.
Porque isto da moralidade e da ética política tem muito que se lhe diga e nesta terra a verdade tem muitas caras.
Normalmente sem vergonha, mas tem.

In AVP we trust

Hoje um amigo do AVP confidenciava-me a confirmação implícita de um boato que o não é, aflorado aqui no blogue de forma muito suave.
Estava ele admirado com a coisa que, contudo, corre a boca média por meia-Moita e por toda a Câmara, pessoal administrativo, técnico e político incluído.
Ora respondi-lhe eu que aqui ninguém se arrisca a sequer insinuar coisa sem ter a certeza do que se escreve, nem que para isso tenhamos de andar a catar epiteliais debaixo das mesas.
É que o novo Código de Processo Penal tem lá umas coisas giras relativamente à liberdade de imprensa e nós, mesmo não sendo abrangidos pela coisa, nunca em tempo algum lançámos ou lamçaremos aquilo que alguns desigma como "calúnias" só porque atingem os amigos ou camaradas.
Portanto, e para que fique claro.
Se leu no AVP é porque é verdade.

Porque moiteiro não lê

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É que pode ser pequenino, mas dói na mesma.

Irra! Irra! Irra!

Um tipo vem cansado, quer chegar a casa e estes gajos continuam a cortar a via rápida de maneira que aquilo parece um carreiro de cabras?
Não há o mínimo respeito por ninguém?
E depois colocam separadores de cimento durante um belo bocado até levarmos com a saída de Santo António, para ver se fazemos de carrinhos de choques...
E depois o ritmo de trabalho é cá uma coisa que até estonteia.
Será que esta merda de obras de alargamento vai durar até quando?
Antes ficasse como estava.

terça-feira, setembro 18, 2007

Pronto, antes isto que os bois...



E depois nós é que somos mixóxinos.

Fotos do blogue do Vitor Cabral que apanhou com uns belos flashes frontais, ao contrário dos tipos lá atrás.

Ir à Escola só dá Sarilhos

É o que me dizem.
Os Sarilhos por enquanto são Pequenos mas podem avolumar-se.
Até parece que podem trazer cá outra vez a comunicação social nacional.
Sempre coloca a Moita no mapa, mas de novo pelos piores motivos.
Não percebo este desamor do Colectivo Local pela Educação.
Parece que quem sabe escrever mais de duas palavras sem errar é logo visto como potencial editor do AVP.
Caramba.
Deixem as criancinhas ir à Escola.
Se possível em condições.
Se não têm dinheiro, ao menos deixem que quem tem ajude.
Não façam como aquele caso que já contei, em que uns miuditos do Vale não podiam ir á Piscina de Palmela em autocarro da CMM, porque não podiam ir todos.
E foi essa uma decisão tomada, à época, por um grande democrata.
Vamos lá a ver se o shôr presidente acha que é melhor gastar dinheiro em bilhetes para as touradas não ficarem às moscas, se para contribuir para a educação da miudagem.
Haja vergonha.
Com órgãos autárquicos cheios de gente que declara ter estado ligada à escola é uma vergonha este tipo de atitude.

Sacudindo a água do capote

Do Rostos Online:

«A finalizar o presidente da Câmara Municipal da Moita referiu - “Aproveito esta sessão para reafirmar que o Município e os seus órgãos, sem renegarem as suas responsabilidades perante a população, estão a sublinhar e a pôr em evidência que o prestígio e a projecção, o progresso e o desenvolvimento do concelho, longe de dispensarem, antes reclamam e têm de contar com a participação empenhada de todos os munícipes, ao serviço de um projecto que é colectivo.” – acrescentando – “por fim, importa fazer uma referência aos agravados problemas e constrangimentos com que o poder local democrático está confrontado, por força de orientações e decisões governamentais que também atingem os trabalhadores das autarquias, situação a que o nosso município não é alheio.”»

Isto é interessante porque é uma desculpabilização por toda a obra não feita atirando-a para os ombros dos outros.
Em boa verdade o que há de obra a mostrar em termos de infraestruturas, mais não é do que a consequências de contrapartidas pela implantação de interesses económicos na região na área da construção civil e grande comércio.
O resto são amendoins.
A única obra digna desse nome é a ampliação da Escola Básica da Fonte da Prata, feita tardiamente pela Fadesa e esperando eu para ver que condições terá a miudagem para desfrutar dos tempos de intervalo, tamanha é a aridez do espaço.
Quanto ao resto a obra da CMM roça o zero, embora se vejam muitas máquinas e camionetas em circulação animada.
Parece que o preço do gasoil não é igual para todos.

The Great Mc Cann Swindle


"O grupo punk britânico Sex Pistols anunciou nesta sexta-feira sua volta aos palcos para uma apresentação única, no dia 8 de novembro, na Brixton Academy de Londres, que marcará o 30º aniversário do lançamento do álbum 'Never Mind The Bollocks, Here's The Sex Pistols'."

Algo de bom nos vem de inglaterra, depois do grande êxito dos Mc Cann, "The Great Mc Cann Swindle"

Mediocridade no Poder !

É só espertos, Portugal não tem pessoas capazes no poder, é só mediocridade e filha da putice.

Anarquia já!

É a Cóltóra Estópidus!



Uma Câmara Monicipal é uma Câmara cheia de Monos?
É que na Moita confere!.

(o boneco foi a prenda atribuída a todos os participantes no recente raid fotográfico)

segunda-feira, setembro 17, 2007

Memórias da parvoíce moiteira

Consequências da Solta dos Prisioneiros !

A Festa em grande



Repete-se que qualquer coincidência com a semelhança é pura realidade.

O AVP?

Não sei o que é.
E mesmo se soubesse não lia.
Porque é anónimo.

Mas lá que aquelas montagens deles são giras, aquelas com os balões, lá isso são.
Mas não é que tenha visto.
Ouvi dizer...

A Festa no seu melhor



Qualquer semelhança com as realidades conjugais moiteiras é resultado de pura maledicência.
Ou não.

Solenidades 2

Mesmo comigo?

«A finalizar o presidente da Câmara Municipal da Moita referiu - “Aproveito esta sessão para reafirmar que o Município e os seus órgãos, sem renegarem as suas responsabilidades perante a população, estão a sublinhar e a pôr em evidência que o prestígio e a projecção, o progresso e o desenvolvimento do concelho, longe de dispensarem, antes reclamam e têm de contar com a participação empenhada de todos os munícipes, ao serviço de um projecto que é colectivo.”»


É que eu e os colectivos...
Ainda para mais órgãos.
Que quando são colectivos, não são nada higiénicos.
Os meus órgãos são muito privados.
Tudo muito lavadinho depois de usar.
E em dedicação exclusiva para potenciar o desempenho.
Não gostam de misturas.
Essas coisas colectivas metem-se espéçe.
Dão-me com cada ataque de caspa que é dos diabos.
E urticária.
E a pessoa coça-se.
E corrimento nasal.
Uma porcaria.
Uma desgraça de se ver.
Mas se querem contar comigo, aguentem-se.

domingo, setembro 16, 2007

Os Clássicos da Ficção Científica do AVP

“Neste Dia do Município quero garantir-vos que, apesar de tudo, continuamos a trabalhar com ânimo, com determinação e com sensibilidade nas mais diversas frentes que são da nossa responsabilidade, e que numerosas obras e projectos estão em movimento.

Reafirmo, olhos nos olhos, que o nosso caminho é, sempre foi e será o de uma gestão autárquica dedicada ao serviço das populações, solidamente ancorada numa inabalável ética de serviço público e audaciosamente voltada para fazer da Moita um terra de bem-estar à beira Tejo” – sublinhou João Lobo ao encerrar a sua intervenção no Dia do Município.»

E de onde veio isto há ainda mais excertos antológicos dignos de um Stanislaw Lem, grande autor polaco, conhecido por obras como Czas nieutracony: Szpital przemienienia e Solaris.

Solenidades 1


Foto retirada do Blog do Vitor Cabral (com o link certo)

Foi simpático



Terem-me reservado um espaço próprio na Festa da Moita, que visito de 10 em 10 anos para fins de observação socio-antropológica.
Este não foi um desses momentos de sacrifício pela ciência, mas o Brocas registou que a organização das festas não se esqueceu de delimitar um espaço VIP para quem interessa.
Desde já acrescento que o AV2 está de beicinho e mais insuportável do que o costume.
Para a próxima, vá lá., não custa nada, é só mais um lugarzinho e uma carpete verde.

AVP Boa Onda



O vídeo é assim um bocadinho cócó, mas a música é boa para abanar uma matinée dançante.

Está prometida

A continuação da reportagem animada sobre as festarolas moiteiras, assim um nosso amigo disponibilize o seu material para nós o balonarmos a preceito.
Entretanto, o balanço do semi-mandado do poder moiteiro vai esperar pelo inícioo da semana.
Vai tardar um dia ou outro, mas não vai perder pela demora isso vos garanto.

Umas dúvidas por esclarecer

Da TSF:

«Processo das reformas compulsivas arquivado
Sem provas para avançar, o Ministério Público decidiu arquivar o processo das reformas compulsivas na Câmara Municipal de Setúbal, que tinha sido aberto por suspeita de conluio entre os trabalhadores e os responsáveis autárquicos.»

Esta notícia levanta-me algumas questões, em especial atendendo à reacção que já despertou na tertúlia amoitada e nos seus pseudo-comentadores, mais excitados.
Vamos lá a ver se nós nos entendemos:

  1. Quantos processos são arquivados por falta de provas, sem que isso signifique os factos não tenham existido?
  2. Quantos processos são arquivados alegadamente por não existirem provas, mas principalmente porque há quem não tenha vontade de as encontrar?
  3. Afinal quem foi que mandou Carlos de Sousa sair do cargo, à força e contra vontade do próprio? Os blogues? A oposição setubalense? O Dalai Lama? Não! Foi o seu próprio Partido que em nome do Colectivo o fez sair, mandou calar e deu uma chucha para ele se entreter numa prateleira quase dourada.

Por tudo isto seria bom que quem faz grandes alaridos com este arquivamento, depois não se queixasse de outros arquivamentos, tipo Somague, ou mafia dos bingos.
Porque a lógica dos arquivamentos em Portugal serve a todos e não apenas para alguns.

Quanto ao Carlos de Sousa os primeiros a pendurá-lo em público foram os camaradas, os mesmos que se calhar seguram outros autarcas cá da zona apenas porque sabem que certas provas são difíceis de achar, que se consegue que certas influências se movam para as não achar e porque, no fundo, este país é uma bandalheira onde Valentins, Fatinhas e Isaltinos, arquivados ou não arquivados, acham que a legitmação eleitoral à moda caciquista vale para lavar mais branco.

O facto de não encontramos o corpo, não quer dizer que o defunto não esteja morto e a cheirar mal.

Só para malta endinheirada



Mas vocês pensam que somos autarcas pré-aposentados ou quê?
490 eurónios só pela inscrição?
Brincam?

sábado, setembro 15, 2007

As senhoras discutem futeboil

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Adivinhem quem é a senhora Scolari?

Dramas da Festa



Foto original de V. Cabral

A excelência é possível!!

Acabámos de fazer a Nova Zelândia mamar um ensaio.
E mai'nada que os gajos não valem nada.
A selecção de râguebi enche a alma do AVP de alegria.
Agora é só impedir que eles cheguem aos 100, nem que seja despindo-lhes os calções á dentada.

Alma e pensamento gémeos

"O estado da política em Portugal é chocantemente degradado", diz o líder da CGTP. Com "uma esquerda enfraquecida e o PSD dividido", os trunfos estão todos na mão do Governo e Carvalho da Silva antecipa que, a manter-se "esta degradação política", há sérios riscos de uma segunda legislatura de maioria PS e com "cariz ainda mais liberal".

(Expresso, 15 de Setembro de 2007, p. 9)

A muralha é de aço, mas um gajo não é de ferro



Tudo legítimo, tudo legítimo, que o rapaz é sério e não se deixa entusiasmar com os exemplos vindos de cima.

Há Boas Vidas

Na Visão desta semana vem uma entrevista com o Presidente do meu SCP, uma coisa daquelas que nos faz mesmo pensar que nascemos no berço errado e fazemos sempre as opções erradas ao longo da vida.
Filho de pais cheios de empresas de fama (Vista Alegre, Tofa), infância na linha, adolescência desportista e cursinho na Católica.
Estágio em empresa da família e carreira em outra empresa familiar.
E assim se faz um sucesso do caraças, não digo que sem esforço, mas com as portas todas abertas.
Como não nasci num berço desse género, foi tudo muito mais difícil, incluindo vida profisional bem atribulada muitos anos, com mudanças de empregos, períodos de desemprego, etc, etc, até acabar por estabilizar em baixa em relação aos tempos da agitação.
O problema do berço - pobrezinho ou apenas remediado mas honrado - não poderia resolver.
Já quanto ao resto podeia ter arranjado um cartão partidário.
Nos dias que correm é só vê-lo(a)s a subir.

Há repórteres e repórteres



Foto original de V. Cabral.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Também para o fim de semana



O aproveitamento da reportagem fotográfica do Vítor Cabral sobre as festarolas moiteiras com muita matéria digna de gozo, desde antropófagos a filmarem criancinhas, até jovens estrelas políticas locais no esfrega-esfrega, não esquecendo a habitual galeria de horrores que marca a chamada tradicional Tarde do Fogareiro, evento de fundação ancestral, coisa para ter sido fundada para aí nos primeiros anos do século XXI.

Para iniciar no fim de semana

O saldo do semi-mandato do shôr Presidente com todas as suas realizações inauditas em todas as áreas da governança desde o Parque Temático pujante ao Conselho Municipal que já tem a Carta Educativa pronta.
Desde o ante-pré-projecto da Piscina Municipal até ao pós-pós-projecto do Pavilhão da Baixa da Banheira.
Tudo obra feita e linda, como o reperfilamento onde se enterrou mais de um milhão de contos a juntar à absoluta estupidez do dique, tudo obras em prol de um espelho de lama que atrai a população para o rio, de modo a observar os restos de pneus na maré baixa, mais as latinhas de cervejola que o belo moiteiro só sabe atirar para a água porque os chavelhos lhe dificultam o acerto nas papeleiras e contentores do lixo.
Como se vê, será o AVP má-língua no seu melhor, para desgosto das almas sensíveis que criticam os maus costumes aos outros, mas fecham os olhos à boa vida dos camaradas.

(Mais uma) Tradição Inventada

De O Rio:

«Com a chegada do fado vadio, o “huga-huga” e muita música, está tudo preparado para se dar início ao mais famoso almoço dos festejos populares, que se prolonga pela tarde fora. É assim a Tarde do Fogareiro, durante a qual se assiste à maior concentração de gentes da Moita e seus amigos e familiares, num local único de convívio e animação.

A Tarde do Fogareiro tem vindo, ano após ano, a conquistar cada vez mais adeptos, destacando-se como uma das fortes atracções da Festa em Honra da Nossa Senhora da Boa Viagem.»

Não nos gozem! Ano após ano?
Quantos dedos de uma mão já se passaram?