sexta-feira, novembro 30, 2007
O que faz falta a muita malta...
...é um pouco de fricção e emoção genital.
Li há pouco tempo que o líder do grupo que se espetou nas Torres Gémeas deixou uma espécie de testamento "político-religioso", em que declarava que nas suas abluções pré-atentado nenhuma mulher lhe poderia tocar, nem depois de morto (aos pedacinhos é capaz de ser difícil, mas um parvo é sempre parvo).
Ora quer-me parecer que todos os fundamentalismos religiosos e políticos têm imensas dificuldades em lidar com o sexo, em especial quando são dirigidos por gajos muito fanáticos e tapados de todo.
O que também acontece por estas bandas.
E essa reacção anti-feminina é que é mesmo misoginia.
Porque quem convive bem com o belo sexo, para além de ter muito menos borbulhas e pêlos nas palmas das mãos, é mais feliz e bem-humorado.
Como se percebe quando se analisam os nossos comentários.
O tempo também não faz greve
AVP Agenda Cultural
A ALIUSVETUS – Associação Cultural História e Património deseja-lhe um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO NOVO ANO e convida V.Exª a estar presente ao lançamento do 1º número da Revista FORAL 2014,seguido de animação medieval – música, coro e danças no dia 8 Dezembro pelas 21h30 na Capela da Misericórdia de Alhos Vedros.
Este parque está sempre em greve
Até nem é feio, se ignorarmos que está cercado de estradas, viadutos, linhas de comboio, barracões devolutos supermercados e águas meio estagnadas.
Isolando isso tudo até é bonito.
Pena que não sirva praticamente nenhuma população de Alhos Vedros, pois está longe das principais zonas habitacionais.
O terreno não tinha valor para lotear, vai daí, entulha-se e faz-se um parque para as estatísticas dos espaços verdes.
A utilidade é que acaba por ser escassa, não porque as pessoas não gostem de parques, mas porque não dá jeito nenhum ir lá.
Por exemplo quem mora no Bairo Gouveia quase não tem acessibilidade nenhuma ao espaço.
Da Vinha das Pedras é o mesmo. É preciso vir dar a volta à rotunda, depois de passar pela linha férrea.
Das Morçoas, a miudagem chega cansada ao sítio.
A "vila" está envelhecida para parques destes.
O resultado foi uma enorme asneira, quando aquele espaço poderia ter tido todo um outro aproveitamento que não uma distracção para quem vai aos velórios ou passagem ocasional para clientes do Modelo.
Nada como dantes no Quartel de Abrantes
O presidente da Câmara de Abrantes (PS), Nelson de Carvalho, foi constituído arguido no seguimento de uma visita efectuada pela Polícia Judiciária (PJ), no início de Outubro, e que resultou na recolha de um conjunto de documentos. Na ocasião, Nelson de Carvalho disse à Lusa que a requisição destes documentos surgiu na sequência de uma inspecção ordinária realizada ao município em 2003 pela Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT).»
Visita da PJ?
Inspecção do IGAT?
Presidente de Câmara?
Arguido?
Que mistura explosiva.
Se por cá demorar tanto, tempo, a malta safa-se.
Eu acho que é a grande aposta.
Voar antes de largarem fogo ao ninho.
Os outros que apaguem as chamas.
Em Alhos Vedros, o entulho não faz greve
A greve é uma boa ideia
Por exemplo, naquela nova obra na estrada ao lado do Parque das Salinas, que parece uma barricada à chegada a Bagdad.
Até parece que Alhos Vedros está a ficar cercada, com a rotunda da Refer a nunca mais estar pronta e agora a passagem para a Baixa da Banheira a voltar aos tempos de antigamente.
E depois os anti-capitalistas vão estar todos nos antros do capitalismo a consumir com o subsídio de Natal.
Que a defesa do colectivo passa por ir para onde houver mais gente e espalhar a mensagem.
Ou então, não e consumir apenas.
quinta-feira, novembro 29, 2007
A tentar remendar os buracos
Para ver se com bolos se papam os tolos.
Ou não é assim que se diz?
Entretanto, o secretário político do poder moiteiro, já apreceu num post abaixxo a dizer que afinal em Sarilhos o que ele disse não foi bem o que os outros entenderam.
Como já lhe retorqui, acredito que os sarilhenses pequenos tenham ficado um bocado pasmados - e por isso menos capazes de entender a prosa escorreita e afável do ex-multiassessor NC - ao serem tratados como se fossem o Mugabe na cimeira de Lisboa.
O Gordon Brown local não apareceu.
O equivalente ao MNE não apareceu (ninguém o manda armar-se em futebolista com a idade e falta de jeito que tem).
Mandaram-lhes um subscretário para explicar as coisas.
promissor.
Mas mesmo assim um subsecretário para os assuntos africanos.
Sarilhos Pequenos não merecia a desconsideração.
Velhas Lutas
Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada
Ministério Público
PA n.º 22/06
Registo n.º 27 NOVEMBRO 2007
Digníssima Procuradora da República
Américo da Silva Jorge , notificado que foi da exposição da Câmara Municipal da Moita, vem em conformidade, exercer o contraditório, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:
- O signatário reitera nesta sede tudo quanto invocou a propósito do contraditório anterior sobre a mesma matéria (ver em baixo).
- Não quer, porém, deixar de ilustrar a forma como a Câmara Municipal da Moita (CMM) pretende estabelecer maiores restrições à edificação no espaço rural, conforme argumenta no ponto n.º 2 da sua resposta, e cumprir o disposto no artigo 72.º, n.º 3 do DL 380/99, de 22 de Setembro ("a reclassificação do solo como solo urbano tem carácter excepcional…").
- É que o signatário teve conhecimento que, em 8 de Novembro de 2004, a CMM celebrou com um particular um protocolo em que assume a intenção de classificar um prédio rústico, propriedade do particular parte do protocolo, em urbano (cf. anexo 1).
- Em parte alguma se fundamenta tal intenção ou se justifica a excepcionalidade de tal reclassificação.
- Não se percebe, por isso, quais as necessidades objectivas que aquele prédio preenche que o do signatário não tenha e que justifiquem o tratamento diferenciado.
- Mais uma vez se conclui que a resposta da CMM não esclarece as dúvidas que se instalaram sobre a revisão do PDM da Moita nem merece do signatário qualquer outro comentário adicional.
Taylorismo
Aquilo tanto podia vir com aquele nome, como com o de Joaquim Gonçalves, Nuno Cavaco ou.... ainda há mais alguém que escreva em nome do colectivo moiteiro?
O QUÊ???????
O quê?
A mesma autarquia que renovou a sua frota automóvel para os eleitos pelos valores que sabemos?
Gozamos a sério, lá isso gozamos.
E quem deu a cara em defesa desta proposta, na reunião em Sarilhos?
Adivinharam?
Não?
O ex-multiassessor, secretário político que dá a cara por tudo e tudo aceita como bom pau mandado.
Pelo menos não pode depois, quando subir na hierarquia, dizer que não sabia e não concordava.
Está dentro do buraco, mesmo lá no fundo.
Já os chefes deles têm sorte. Têm acidentes ou compromissos por ocasião de reuniões muito específicas.
Em especial o vizir que quer chegar a califa, desculpando-se com vários "não estive lá", "não sabia disso", "concordei apenas em defesa do Colectivo" e etc.
E mandam o pseudo-jovem "dar a cara".
Quanto ao mestre começou a meter as mãos no trabalho sujo.
O benefício da dúvida acabou.
É mais um a esgaravatar para subir a todo o custo.
Diga o que disser oficiosamente.
O pessoal rejubila e perfila-se!
Isto é que é um refrescar da vida partidária.
Assim é que se dá viço à militância.
Assim, se for com uma entrevista da líder para aferir das nossas qualidades, até nos filiamos no PSD.
Aliás, há 30 anos atrás, os laranjas eram poucos por estas bandas mas as laranjinhas eram das mais giras.
E se for preciso, jovem Tânia, nós estamos cá para dar formação política de ataque, defesa e guerrilha anti-poder moiteiro.
Somos veteranos do Vietname local.
E gostamos da Tânia, ora lá se gostamos.
Encare-nos como uns tios distantes, mas por afinidade.
Nada de consaguinidade.
Mas sempre com o maior respeito.
Claro.
Canal Rosário
quarta-feira, novembro 28, 2007
O grande suicídio do PCP
Estavam à espera de um mandato assim tão animado?
Quer dizer... era previsível, atendendo aos antecendentes e à inépcia e casmurrice dos figurões, incapazes de emendar a mão nas asneiras.
Uma maioria tão grande, que a meio do mandato tem como grande balanço momentos como:
- Um PDM encravado por obra e graça da acção popular. Mesmo se continuam a fazer toda a porcaria que querem, à margem de qualquer PDM, passado, presente ou futuro.
- A conclusão da maravilhosa obra do reperfilamento da marginal moiteira, que custou os olhos da cara e não mudou nada na vida da terreola.
- A Moita no mapa dos escândalos na imprensa nacional (Público, Focus, etc) e mesmo na TV, com brilhantes intervenções do seu grande Presidente.
- A descoberta dos negócios do assessor jurídico do poder moiteiro.
- Os contornos interessantes dos protocolos estabelecidos com os novos donos de certos e determinados terrenos, desde que eles passassem a valer mais com o novo PDM.
- A PJ na CMM.
- O negócio excelente dos híbridos e do Volvo, quando ainda há pouco tempo se faziam empréstimos para pagar a fornecedores e outros credores (Cabovisão, Amarsul).
- O IGAT na CMM.
Quem diria?
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh...............
Ia-me esquecendo...
- A construção do Parque Temático, que vai abrir em Abril de 2008, já daqui a menos de seis meses.
Uma boa ideia
Gosto das oliveiras na rotunda nova, ali à entrada de Alhos Vedros, nem que seja como memória de todas as que arrancaram.
Já quanto àqueles caniços meios secos que andam por lá a espetar tenho as minhas dúvidas.
Querem novidades sobre a visita do IGAT?
Eu percebo que devido ao silêncio nos órgãos de informação locais online o pessoal se vire para os blogues.
Para alguns, pelo menos.
Ou isso ou voltaram a deixar o acesso livre ao AVP nos computadores da CMM.
Mas a malta trabalha e apanha filas no trânsito e não chega a tempo de ir colher as informações indispensáveis.
Mas calma.
Nada de desesperança.
Já estamos no terreno.
Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento
Agora será que alguns especialistas na matéria acham que a ONU está ao serviço do lobby do nuclear?
Nomeadamente os patuscos mestres amoitados que tanto parecem perceber sobre o assunto?
Ou a ONU é boa quando é para usar de uma maneira, mas má quando não dá jeito?
Deve ser a teoria das não sei quantas verdades.
Afinal o mundo não acabou em chamas!
«Abortos muito abaixo do previsto»
Isto ensina-nos algumas coisas sobre os excessos alarmistas dos dois lados da barricada.
Quase certamente os números de abortos clandestinos foram inflaccionados pelos "pró", assim como os gritos de horror dos "contra" pela legalização da IVG foram obviamente exagerados.
Resta saber se todos sabiam disso e faltaram à verdade voluntariamente só para envenenar de propósito a discussão.
Foi tão bom para vocês como foi para mim?
Más há quem minta e fique...
«Deputada Luísa Mesquita expulsa do PCP
(...)
"A atitude partidária adoptada por Luísa Mesquita de ostensivo incumprimento de princípios estatutários, de compromissos políticos e éticos assumidos e de afrontamento ao partido, com recurso a calúnias e à mentira, é incompatível com a sua qualidade de membro do PCP", refere o secretariado da direcção da organização regional do PCP-Santarém (DORSA), em comunicado divulgado hoje.»
O problema é que parece que a mentira só é má quando é dirigida para dentro.
Jerónimo de Sousa declarou que os eleitos devem estar ao serviço do povo e não de si mesmos.,
Mas, pelas leis da República, estar ao serviço do povo e da Nação não é o mesmo que estar ao serviço dos interesses partidários e a mando de cliques dirigentes.
E mentindo aos eleitores que os elegeram ou aos outros.
Como por cá conhecemos alguéns.
Que depois batem no peito que são muito comunistas e cumpridores dos estatutos.
Acho eu.
terça-feira, novembro 27, 2007
Deve ser para compensar
Deve ser para compensar e um tipo rir-se um bocado para desanuviar.
AVP Divulgação
Deste tipo e Bloco Central já todos gostam
Eu cá discordo desta maneira de fabricar executivos locais na base da escolha pessoal do Presidente.
Ora, eu detesto maiorias monocromáticas que têm sempre a tentação do abuso, da asfixia das oposições, do bloqueio ao acesso à informação.
É mais um buraco no túnel escuro em que caiu a nossa democracia.
Os protocolos, os protocolos...
E já agora que tal rever a revisão do PDM?
Alegavam esta desculpa e nós fingíamos que não dávamos por nada e assim poderiam fazer inversão de marcha de forma dissimulada?
Boa ideia?
O desporto já não é o que era
Bons tempos em que Alhos Vedros chegou a ter três equipas de séniores a jogar futebol: CRI, Morçoas e Vinhense, por ordem alfabética.
E dois campos, quando o CRI conseguiu arranjar o Campo de São Lourenço onde só agora vai passar o acesso à passagem desnivelada das Arroteias.
Mas o campo do Vinhense, não murado, é o das melhores memórias, em especial os derbys da pancadaria com o Galitos nos anos 70.
Mas também o do CRI quando qualquer pretexto era bom para armar confusão e despachar umas cacetadas bem dadas, mesmo nos agentes da GNR destacados ao domingo para exibir a barriga ao povinho.
Agora está tudo reduzido a serviços mínimos.
Na Moita o Moitense parece que não é da cor certa - até deveria ser pelas camisolas - para ser apoiado.
Na Baixa da Banheira é o que sabemos: a troca de acusações sem ponta por onde se lhe pegue.
A Câmara deveria ter vergonha do terreno que ofereceu ao Banheirense para fazer o seu campo.
Mais valia terem-lhes dado um bocado de rio, que a diferença era pouca.
Depois é o jodo do empurra onde se percebe que, afinal, o que conta é o cartão partidário dos dirigentes.
Não vale a pena acusar uns de serem discriminados pelo Poder Central por serem do PC se outros são discriminados localmente porque são do PS.
Pelos vistos tudo se resume a isso.
E o desporto no concelho vai empobrecendo cada vez mais.
Maratonas fazem-se em qualquer lado, não precisam de nenhum equipamento especial.
Basta fechar umas ruas e estradas e está resolvido.
Agora desportos de equipa, nem que seja de média competição, é que seria interessante descobrirmos como os recuperar.
Porque estão mortos.
Não é um atleta sozinho (ou um par deles) que faz a Primavera, seja ele o Edivaldo Monteiro ou o Nelson Évora.
É terça-feira
Conforme anunciado de forma mais ou menos indirecta por alguns de nós, a começar pelo Broncas do Arre-Macho.
Como de costume a blogosfera está em cima do acontecimento.
Para ele não fugir.
E como cantou Sérgio Godinho:
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
segunda-feira, novembro 26, 2007
Eles Duram, Duram...
O trocadilho fui eu que inventei.
Sozinho.
Qualquer dia estou transformado em amoitado.
É triste.
Piada? Anedota? Infelizmente não...
-Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite ?
- Horrível, não sei o que aconteceu...
- Mas por que ? Não te deu nem um beijo ?
- Sim... beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente postiço da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos...
- Não me diga que terminou por aí ...
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que tive que pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia os lábios como se fossem de plástico... ia explodir o meu implante de colágeno e quase sai o mega hair!!!!
- E... não tentou mais nada ?
- Sim, começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque lembrei que não tive tempo para me depilar. E além do mais,me arrebatou com uma luxúria e estava me abraçando tão forte que quase ficou com
minhas próteses da bunda nas suas mãos e estourou meu silicone do peito.
- E depois, que aconteceu ?
- Aí então, começou a tomar champagne no meu sapato...
- Ai, que romântico...!!!
- Romântico o cacete ! Ele quase morreu!!!
- E por que ?
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto...
- Nossa, que ele fez ?
- Você acredita que ele broxou e foi embora? Acho que ele é viado .
- Só pode!
Luís Fernando Veríssimo
Os extremos tocam-se
Mas percebe que fica mal ser assim tão bota de elástico e lá diz que também tem coisas maravilhosas.
Compara a net com o velho oeste.
Como admirador confesso dos EUA, tal comparação deveria ser um elogio na sua boca.
Mas parece que não.
Enfim, Deus lhe dê a devida paciência.
Porque a net também deve ter sido obra de Deus.
Pelo menos com base nas crenças de João César das Neves.
De qualquer modo, ele está em boa companhia. Por cá são os crentes de outra fé que desenvolvem teorias semelhantes às suas. Dos dois lados existe uma tentação incrível para qualificar negativamente a liberdade quando não é usada a seu jeito.
Pois claro.
Por Setúbal
O pior está para vir para os atingidos por este acidente.
Conheço algumas pessoas atingidas e por isso mesmo nem quero fazer qualquer comentário.
Apenas um reparo: alguém se sente seguro com o tipo de canalização externa nos prédios antigos que se reconverteram ao uso de gás canalizado?
domingo, novembro 25, 2007
AVP-Wiki
Veropedia - uma selecção dos melhores artigos da Wikipedia. Claro que por enquanto são apenas 4300 entre os 2 milhões originais.
Wikileaks - uma plataforma só para fugas de informação, o que nós apreciamos muito e só temos pena que não tenha correspondente na Moita. Mas nós podemos oferecer-nos.
Citizendium - uma alternativa à Wikipedia, que Larry Sanger, co-fundador desta, apresenta como uma enciclopédia mais fiável à sua própria anterior criação.
O cherne fala
Então e a centralidade moiteira?
Conclusões:
Carlos Humberto sorri, agradecido, a um dos símbolos maiores do socratismo e deixa os camaradas moiteiros agarrados aos rabos dos bois em matéria de centralidades.
Eu até poderia recuperar a conversa fiada do PDM moiteiro, mas seria demasiado cruel voltar a confrontar os seus (ir)responsáveis com todas as asneiras que disseram, escreveram ou mandaram escrever.
Aliás, um Volvo só se compreende quando alguém precisa de se deslocar muito.
Se a Moita fosse mesmo uma grande centralidade no arco ribeirinho, o shôr Presidente é que receberia as visitas.
Assim é obrigado, contra a sua vontade e cerrando os dentes, a deslocar-se em viatura de aparato, que tanto lhe custou mandar adquirir com o dinheiro da autarquia, das poucas migalhas que o Poder Central lhe deixa.
Democracia à chapada
É o modelo para muitos moiteiros e amoitados.
Uma deputada que, no meio de capangas, invade uma televisão e agride um jornalista.
Uma espécie de vigilante mas de saias.
Publicidade Institucional?
Comércio tradicional
sábado, novembro 24, 2007
Um filme geracional para muitos
No meu caso nem tanto, porque a cena do Ian Curtis nunca me seduziu assim muito como aliás a de nenhum "inadaptado" que se suicida quando começa a ter sucesso.
Mas a música é boa.
Eu acho estranho, mas sou desconfiado por natureza
- Porque se preocupa tanto a Simarsul em publicitar algo cuja construção, em boa verdade, é algo que depende das autarquias envolvidas.
- Porque esta publicidade surge num jornal distribuído de Vila Real de Santo António a Melgaço, enquanto alguns jornais locais lutam por receitas publicitárias para sobreviver.
- Se o dinheiro gasto em publicidade deste tipo não seria melhor aplicado em intervenções que melhorassem a qualidade das zonas atingidas pelas descargas de dejectos, enquanto a dita ETAR não está construída
AVP Tecnologia
Ou que tem a Monica Bellucci, uma daquelas musas eternas, mesmo depois de ser mamã.
Ou que tem a Jessica Biel ou a Elisabetta Cannalis, a modelo que namora o Valentino Rossi, mas que é uma bomba maior que as motas que o tipo monta.
Não!!!
Eu comprei isto porque, por menos de 4 euros, a revista oferece uma extensão com adaptador para 4 entradas USB 2.0.
Julgavam o quê?
Já isto pode ser uma surpresa
«Sócrates chamado a depor no processo Portucale
Esta é a primeira vez que estes três nomes são relacionados com o caso, sempre como testemunhas, após a notícia de ontem à tarde do Expresso Online. No mês passado, o JN já tinha dado conta de desenvolvimentos fruto da intenção de Luís Sequeira, professor do ensino secundário em Coimbra, em reabrir o processo que ficou conhecido como "caso Portucale". Sequeira fez-se assistente do processo e remeteu ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa um pedido de abertura da instrução.»
Já não sabíamos que ia acabar nisto?
«Caso Portucale
O papel do Estado em todo este processo é vergonhoso, seja antes, seja agora.
Perante o que se tinha passado a DGRF deveria ter tido uma acção preventiva e de defesa das árvores protegidas. Mas não, preferiu esperar que os sobreiros ficassem "secos", o que é algo que obviamente não acontece em 15 dias.
Como de costume entre nós, o crime compensa e o Estado serve de avalista.
A Zé Pereira, agradece e retribui
Um grande abraço,
Eduardo Souza Lima"
sexta-feira, novembro 23, 2007
Alguma explicação plausível?
No acordo dos híbridos não podia haver autocarros?
Aquela estória de as crianças serem o nosso futuro e tal.
E se o contrato é tão vantajoso, com mais uma viatura ainda seria mais vantajoso.
Certo?
É preciso muita sabedoria para isto
É algo inútil, dirão os cépticos.
Mas também é um acto de fé.
É como ir ao Banheirense na esperança de um post original e inteligente.
As hipóteses são baixíssimas, mas temos sempre esperança que um dia aconteça.
Mas o que lá se diz, na tal previsão?
Que «A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido.»
Olha-me a grande p***a!
Então para que quero eu o raio da carta do baralho atirada para a mesa se é para me dizerem que me amanhe sozinho?
Afinal Miguel de Sousa, alhosvedrense emigrado, sempre és um génio e nós não te damos o verdadeiro crédito que mereces.
AVP Pop
A única maneira de resistir a uma 6ª feira em que ouvi no trânsito boa parte das declarações de voto relativas ao Orçamento de Estado.
Com sinceridade admito que as melhores foram as de Telmo Correia e Honório Novo.
Os amoitados desencalharam
Muita redundância.
Muito copy/paste.
Cérebros precisam-se.
Autonomia intelectual também.
quinta-feira, novembro 22, 2007
E quem é que fez as declarações erróneas?
Lê-se no Rio que foi necessário à Coordenadora do Centro de Saúde do Vale corrigir a boataria habitual que certos meios lançam para a rua com o objectivo de distrair atenções, assustar a malta e tentar inflamar ânimos em tempos de alguma aflição para os poderes locais.
Gostaria agora que alguém, como escreveu Gomes Ferreira, desse o passo em frente e admitisse que, no mínimo, errou, já que é impossível conceber que admita que voluntariamente enganou.
A Vida Carioca na visão da revista Zé Pereira
que é popular e típico, sem cair no popularucho e "typical" da Sociedade Carioca actual.
A Componente fotográfica joga essencialmente com o contraste proporcionado pelo Claro/Escuro, visto que atípicamente para os nossos dias, a Zé Pereira é em preto e branco, exceptuando as suas 4 capas que são coloridas em papel Couché.
A revista tem ao todo 68 páginas no formato, 19,8 cm X 28 cm e recebemos a as três edições já publicadas, por gentileza do editor, Eduardo Sousa Lima que as enviou gratuitamente para a casa/oficina do nosso fiel depositário o Luís Guerreiro, que ficou desesperado de não lhe terem enviado também para ele as 3 edições.
Vamos então à crítica desta revista na visão do AV2, pois o AV1 ainda não lhe pôs as mãos encima.
O #1 Tem capa de Jano, artista Francês que desenhou maravilhosamente o Rio de Janeiro, nos cadernos de viagens da editora Casa 21, este Jano publicou muita BD na mítica revista Metal Hurlant.
Na pg. 3, vem a explicação do Título da revista, que tem origem num português que viveu no séc-XIX no Rio e que com o seu bombo, convidava o povo carioca a festejar o Carnaval...
A tia Doca da Portela, tem artigo que fala da vida difícil da Jilçaria Cruz Costa, mulher dos 7 ofícios e Pagodista militante, com CD editado e esgotado ''Pagode da Tia Doca". O Artigo começa com a tentativa de rapto da menina Doca e aí quebra a narrativa e começa a contar toda a historia desde menina da Tia Doca...curiosamente só no final conclui a história dessa Tentativa de rapto, o que achei muito bem conseguido a nível formal.
Os reclames da S.A.A.R.A. (Sociedade dos Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega), mostram o que é uma rádio comercial e popular ao mesmo tempo.
Os Portugueses cariocas são observados com atenção no artigo "Real Gabinete Português de Sardinhas na Brasa".
O Conto surge em "Ponte Aérea", os dramas dum exilado Carioca em Sampa e continua num desporto radical que será muito possível, é-nos contada por Fernando Gerheim em "Moisés, o atravessador de ruas" e consiste na Arte mortal de atravessar ruas perigosíssimas por
suicidas corredores e exímios na pericia de controlar a corrida, por tipos de carros, velocidades e até pelo aproveitamento do deslocamento de ar das viaturas, claro
que sempre morrem alguns atropelados, por vezes os melhores. A Vida Interior de João Ximenes Rocha, aparece no # 2 e Amarelo de Dimmi Amora no #3, note-se que todos os contos são ilustrados por artistas vários.
A Banda Desenhada de alta qualidade em desenho e argumento aparece em todas as três edições da revista.
No #1, aparece "Seu Pacheco e as Vozes" que no fundo é o preâmbulo dum Super-Herói que ouve as vozes do além, mas que na 4ª prancha já consegue evitar um
crime. "Seu Pacheco" concerteza vai-se tornar um Super-herói muito melhor do que o Super-Homem, norte-americano.
A BD do #2 trás à vida Adolfo Hitler e apresenta-nos a possibilidade desse ditador viver no Leblon onde vira o "Seu Dodó", uma estória hilariante comum tipo de desenho, muito "Chiclete com Banana" de Allan Sieber.
O #3 apresenta-nos um conceito gráfico estilizado na BD de Eloar Guazzelli, na estória 666.
Os artigos da "Zé Pereira" passam também pela intervenção ambiental com "Paciente terminal" sobre a poluição na Baía da Guanabara.
A trilha Sonora da Vida Fácil de Rodrigo Fonseca com ilustração soberba de Marcelo Quintanilha, conta-nos o que se ouve nos bares de Strip do Rio e também
nas casas de prostituição do "Bas Fond", agora já não tão "Bas", do Rio de Janeiro.
A desmistificação da nobreza dos Bragança em Terras de Vera Cruz é-nos contada com ironia por Terêncio Porto.
A Globo não é só a emissora de TV que nos manda as centenas de novelas que passam na emissora portuguesa SIC, é também uma padaria em Botafogo cujaespecialidade são as "Rosquinhas Torradas, Moreninhas e Crocantes", de ler com água na boca.
Ir para a Cucuia é uma expressão que significa ir para lugar nenhum, e neste artigo de Alessandro Ferreira, Carla Andrade e desenhos de Leonardo, por sinal muito engraçadas) retrata-se a caótica aventura de se viajar de "Ônibus", na cidade Carioca, especialmente perigosa à noite...
O Rio de Janeiro tem 34 cineclubes ! Artigo de Denise Lopes na edição #3.
Termino apenas dizendo que apenas senti e um prazer semelhante de ler uma revista Brasileira com a saudosa "Chiclete com Banana" de São Paulo.
Força Cariocas, continuem a Saga e muitos parabéns pela revista.
Dúvida
«Câmara Municipal da Moita
Reunião Pública Descentralizada em Sarilhos Pequenos
Nesta reunião, os munícipes podem colocar questões relacionadas com o Município da Moita, no período reservado à intervenção do público.
Têm a certeza sobre esta última parte?
Será que, depois, não se arrependem a mudam de opinião?
Então, vá lá, que está quase a começar...
AVP Divulgação
Há muito que se esgotou a 2ª edição do livro "Subsídios para a História de Alhos Vedros" editado em Abril de 1992, e publicado pelo Pe. Carlos Fernando Póvoa Alves, pároco de Alhos Vedros.
Muitos se dirigem à Igreja para procurar esse livrinho, auxiliar precioso para quem se dedica a procurar conhecer o passado desta terra e que, de uma forma despretensiosa, transcreve alguns documentos importantes da história de Alhos Vedros e de toda a região.
É com muita alegria que se informa que no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 21h00 no salão do Centro Social Paroquial, vai ser lançada a 3ª edição, revista e completada com inúmeras fotos a cores.
Apareçam.
Citação a propósito
Parecendo que não tudo isto continua actual. Mesmo o título da crónica que era apropriadamente o de Oportunistas.
quarta-feira, novembro 21, 2007
Scolari tem razão !
Crónica dos tempos que passam
Censurar o acesso ao AVP, já o escrevi, foi a declaração de derrota do actual poder moiteiro.
Não adianta fingirem que não existimos, que não comentam, que nem sequer escrevem.
Pensando bem.
É mesmo melhor não escreverem, porque a cada texto se enterram mais.
O Tóino do Telhado só escreve disparates, lidos por uma mão-cheia de clones dele e uns quantos mirones divertidos como eu.
Se a ideia era responder-nos na nossa moeda, e apesar de uma ligeira melhoria literária em relação à pandilha banheirense, o resultado foi um fracasso rotundo.
Entretanto o Banheirense parece fechado para obras, com os "jovens" a ver se não saem mais queimados disto tudo.
A verdade é simples: a pouca vergonha do poder local está à vista de todos e só quem é fiel até à morte pode tentar esconde o óbvio.
O shôr Presidente ganhou uma maioria improvável, ajudou a tapar buracos antigos, promoveu interessantes protocolos, mas há limites para o despautério.
O episódio dos carros é, no mínimo, politicamente obsceno quando o PC nacional anda a queixar-se dos carros do Ministério da Justiça.
Nesta terra vive-se com dificuldade, assiste-se a uma desorientação completa na gestão urbanística e na política de solos e espantamo-nos a cada dia que passa com a fealdade que tudo inunda.
Só a chuva nos salva ao dar-nos aqueles lagos com a passarada a espanejar-se, ignorando o que os humanos fazem eu seu redor.
Não é possível que não se pague a consumidores, se acumulem dívidas e com isso se justifiquem empréstimos e taxas sobre a recolha de resíduos, se o aposentado presidente se quer passear nos dois últimos anos em Volvo de quase 20.000 contos.
Porque há limites para tudo isto.
Para o aparente gozo sem vergonha na cara dos munícipes que labutam no seu dia a dia.
Do que valem proclamações de amor ao povo e protestos contra as más condições impostas pelo Governo, se depois há aqueles que se agasalham bem à chegada do Inverno?
Em Novembro de 2005, no rescaldo das eleições, soubemos por portas travessas da aposentação dos dois presidentes moiteiros (o da CMM e o da AM), nas costas dos eleitores.
Em Novembro de 2007, a meio do mandato, sabemos que se gastam rios de dinheiro em rentings de carros que nem sequer depois ficam para o património da autarquia.
O que descobriremos nós em Novembro de 2009, quando presidente-lacoste-réban tiver ido definitivamente a banhos?
AVP-BD
terça-feira, novembro 20, 2007
Chegou o Ditador...
Uma enorme desorientação
Na tertúlia banheirense o vazio de ideias e o silêncio sobre as questões da actualidade local - que normalmente só surgem a pretexto e por ordem de cima - ainda é maior do que o habitual.
Mas já se sabe que por um destes dias o ex-multiassessor desencrava dois ou três textos arrancados a ferros para fingir que está tudo normal.
O tipo do telhado fala sozinho, com menos entradas desde a fundação que nós numa semana.
A vergonha é tal que até colocou o contador sem permitir conhecer os dados mais pormenorizados.
Para que não se perceba - tamanha é a escassez de entradas - de onde posta.
E depois as acusações são em todas as direcções.
Os mais exaltados atacam o Figueiredo João, porque o Figueiredo Daniel nem dá uma para o peditório e o Cavaco Nuno não aparece e o Luís é demasiado boa gente.
O do Telhado agora decidiu atacar o director de O Rio como se ele fosse um bloquista empedernido, esquecendo-se do que lhe deve e a todos os que consolidaram o poder do PC neste concelho quando ele era um zero à esquerda, literalmente.
Enfim afinal parece que certos anonimatos servem como uma luva a quem tem mesmo interesse em não dar a cara, para não se saber as dívidas que tem.
Enfim, a se se vê a força do aparelhismo amoitado.
Vale da Rosa, avermelhado mas não verde
«Quercus diz que abate de sobreiros do Vale da Rosa é ilegal
Está por contar muita coisa sobre o empreendimento urbanístico de Vale da Rosa que vai acabar com uma das maiores manchas verdes em redor de Setúbal, definitivamente transformada num dormitório, um aglomerado de caixotes para arrumar o proletariado da zona.
A saída de Carlos Sousa dificilmente é estranha a este assunto, assim como há rabos de palha por explicar em todo este imbróglio, onde saem muito mal vistas quase todas as forças partidárias, mas por maioria de razão as que governam o executivo setubalense.
O PC porque só é contra a especulação imobiliária nos sítios onde não é poder.
Os Verdes porque nestes casos ainda mostram melhor até que ponto são uma não existência.
Pelo menos são bonitos
Em especial a poente do Bairro Gouveia, frente às Morçoas e a nascente da Fonte da Prata, graças à ausência ou entupimento de linhas de escoamento das águas em terrenos muito húmidos e de antigo sapal ou leito de rio.
No caso da Fonte da Prata, o lago recatado fez com que muita passarada - gaivotas mas não só - por ali fizessem o seu poiso.
Pena minha não ter máquina fotográfica quando lá passei.
Mesmo dando nas vistas, podia estacionar no Plus ou na FPrata, e ter ido fotografar o cenário da lezíria ocasional em zona lacustre.
Porque merecia.
segunda-feira, novembro 19, 2007
Isto também foi censurado
Mas na América, onde são uns porcos fascistas puritanos.
Na Moita, com os amigos da Liberdade no poder, nunca seriam.
A tristeza saiu à rua
Amigos AV's,
É com mágoa e crescente dificuldade que posso comunicar-vos a tristeza e desânimo que invadem a minha alma e a de todos aqueles que, trabalhando aqui nestes serviços que não posso identificar sob risco de reunião convocada pelo vereador do pelouro, deixaram de poder aceder à nossa Radio Free Europe, que é como quem diz o vosso blogue.
A face carrancuda dos meus colegas de trabalho demonstra bem os efeitos negativos que causou o fim da possibilidade de pontapear virtualmente algumas das figuras que fazem uma boa vida por este concelho à custa dos trabalhadores. Ou de vê-los quase todos de cuequinha ao léu a dançar o can-can.
O silêncio invadiu o espaço entre estas paredes onde antes se ouvia o alegre gargalhejar de quem em vez de ir para o Fragata dizer mal dos chefes, preferia fazê-lo virtualmente no seu local de trabalho, sem dar a ouvir aos passeantes o desagrado que por aqui vai.
O AVP era um farol de alegria no nosso quotidiano sombrio. Agora só temos as sombras e o medo a invadir-nos, mesmo a mim que agora escrevo este pequeno texto de resistência clandestina no breve espaço destinado ao cafézinho dos amiguinhos e amiguinhas dos mandantes desta casa.
Felizmente o mail ainda não está vedado, embora não sejam poucos os que acreditam que até isso agora está sob vigilância. Eu próprio apago o meu histórico de navegação a cada hora que passa, não vá o controleiro ali do lado esquerdo tecê-las, aquele lambe-botas que é todo sorrisinhos, mas só para lixar aqueles a que chama camradas.
Por isso, e porque não há mais tempo, força AV's, que nós seremos a vossa muralha de aço.
Este admirador que se assina
Prudêncio Alpaca, um administrativo para todo o serviço
Afinal ainda mexe
Camaradas,Tenham vergonha na cara e façam alguma coisa.
Até os verdadeiros comunistas da Margem Sul já sentem vergonha de tudo o que por cá se passa e o vosso silêncio público é escandaloso.Algumas referências a lêr aqui
De notar que os intervenientes são, essencialmente, sempre os mesmos, seja no Montijo (quando CDU), seja na Moita, seja em Setúbal e que os “esquemas” nebulosos são tão inacreditavelmente feitos às claras que é escandalosa a pouca vergonha.
Tudo isto é assente em documentos públicos e não é pura maledicência como fácilmente os camaradas poderão comprovar.
Como podem acusar os outros se fazem exactamente o mesmo nos sítios onde o PCP tem o PODER para fazer diferente?
É esta iniquidades, é os “amigos” construtores civis, é os negócios e os protocolos que favorecem alguns poucos em milhões e que manietam o desenvolvimento sustentável e a protecção do ambiente (que o PCP e mais ainda os Verdes deveriam pugnar por defender), é as reformas de nababo ao arrepio do que o próprio partido “considera um crime”.
É tudo demasiado ignóbil para que a CDU continue a fingir não vêr.
Espero sinceramente que tomem medidas. Isto precisa de uma purga séria.
Os outros (PSD, CDS e até PS) fizeram-no e perderam algumas câmaras (que o Povo é estúpido e muito pouco politizado, infelizmente), mas fizeram-no. Que esperam vocês para fazerem uma “varredura” nisto? Pelas próximas eleições?
Eu não sou comunista. Eu sou Democrata (com D grande) e custa-me cada vez mais vêr o que os partidos políticos estão a fazer às conquistas de Abril.
Foi por causa de situações destas que a República se implantou e seguidamentem a Ditadura Salazarenta. Descreiam do Povo e continuem a pressioná-lo com estas ignominias e verão a tampa a explodir… e desta vez não serão cravos, camaradas, não serão cravos!
Com os melhores cumprimentos,
Mário da Silva
O Cavaco começou a deslizar assim...
«GNR afastou uma centena de grevistas no aterro sanitário de Mato da Cruz
(...)
No comando-geral da GNR apenas foi confirmado ter havido um pedido, dirigido ao Regimento de Infantaria de Lisboa, de "reforço do pelotão operacional" no terreno.
Segundo Delfim Mendes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas (SINQUIFA), “os membros do piquete foram empurrados, arrastados e esmurrados”, classificando a acção da polícia como "ilegal e desproporcionada".»
Na Madeira é que é bom
«Metade dos autarcas condenados por infracções financeiras
Os responsáveis da associação de municípios, que está em situação económico-financeira "extremamente débil", serão julgados em breve
Musiquinha e vídeo bons mesmo
Olha lá se os funcionários da CMM não começariam muito melhor o dia, com uma coisinha assim?
domingo, novembro 18, 2007
Dúvida só para atiçar
Deve ter sido por causa destas coisas...
PS local: entre o marasmo e a turbulência
O óptimo é inimigo do bom
Agora temos o exemplo de uma óptima revista francesa sobre o mesmo tema, que vai no nº 18 também depois de diversas modificações. E que é uma maravilha e a melhor coisa em publicação sobre o assunto, pelo menos no espaço europeu francófono (que eu não faço ideia se os suecos, estónios ou búlgaros têm excelentes revistas sobre BD).
Eu por mim discordo
Isto apenas iria acentuar o fenómeno caciquista e carneirista de um mundinho já de si muito pouco transparente, pouco plural e dado ao aparecimento de tiranetes de 4ª categoria.
E Menezes parece não perceber a diferença entre a substância do regime democrático - o parlamentarismo - e a sua distorção facial - a personalização das escolhas.
Quando se vota, vota-se em partidos e em mandatos para deputados, nacionais ou locais.
Se depois o resultado é que isso significa a escolha indirecta de uma cara para líder do poder executivo nacional ou local, é apenas uma perversão do sistema.
Porque a soberania que emana do voto do povo vai para os deputados/vereadores, não para os shôres primeiros-ministros ou presidentes de câmara.
Quando assim for, então que as campanhas sejam uninominais.
Não me chega a cara nos cartazes e virem com histórias de equipas, se depois os vereadores se tornam uma espécie de auxiliares figurantes do presidente.
Até assumirem exactamente uma nova forma de eleição e não apenas de funcionamento, isto para mim vale tanto como batatas bichadas.