domingo, junho 27, 2010

O país das maravilhas

Manuel Alegre entra em pré-campanha como se fosse candidato presidencial de um partido que o apoia porque não se conseguiu livrar disso.

José Sócrates diz que apoia Manuel Alegre mas aparece sorridente em homenagens a Mário Soares, o padrinho mal escondido do candidato Fernando Nobre, homem de grandes causas e agora enormes fretes.

Cavaco Silva diz que não pode falar de umas coisas porque é Presidente e não está em campanha, mas depois faz declarações sobre a governação, diz que a verdade está é na página presidencial e dá recados a toda a gente-

O Governo diz que estamos a recuperar antes dos outros, quando todas as organizações internacionais dizem que seremos os últimos a sair da crise.

O principal partido da oposição entra em acordos sobre acordos com o Governo, ao mesmo tempo que diz mal das políticas que decorrem desses acordos, porque assim sobr nas sondagens, sem a chatice de ter de governar no período mais complicado do país dos últimos 25 anos.

A oposição de esquerda ensaia manifestações de massas, mas borrava-se toda se houvesse eleições que dessem a maioria absoluta ao PSD com ligeira ajuda do CDS.

Isto não é um país, é uma fantasia quase tão fantástica quanto a Grécia, que me ensinaram na escola que foi a Pátria da Democracia e do Sócrates I.

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