Nos últimos dias temos sido varridos por uma praga de comentários que só sabem falar na questão da água, acusando-nos de sermos favoráveis ao PS e, portanto, à política de privatização da água.
Ora bem, a paciência é curta mas, mesmo assim, vou remetê-los para os posts que escrevi sobre o assunto com o título O Problema da Água, I e II (dia 24 de Agosto, foi há menos de duas semanas).
Ao contrário do que o Haloscan diz, estão lá muitos comentários esclarecedores das várias posições em confronto.
Seria interessante que lessem e percebessem o que lá está.
Se nem mesmo assim perceberem a minha posição, lamento.
Se perceberem, tanto melhor.
Só para finalizar, apenas queria reforçar o ponto para mim essencial do consumo e desperdício de água potável.
Quem será que, no concelho, é o maior consumidor de água e aquele que mais a desperdiça ?
E não me venham falar dos parques ribeirinhos e das regas dos espaços verdes, porque aí o problema é de limpeza e de deficiente concepção de muitos desses espaços, em que a evaporação é excessiva por falta do coberto vegetal mais adequado e de zonas de sombra que reduzam o impacto dos raios solares no solo e nas flores e plantas de pequeno porte.
E já agora, a talhe de foice, quem é que deixa toda a zona ribeirinha fluvial de Alhos Vedros continuar a ser poluída e a ser objecto de aterros selvagens (ou talvez não...) por parte de construtores e gente sem civismo ?
Não há fiscalização ?
Ou será que dá muito trabalho encontrar os prevaricadores, como é costume ser a desculpa ?
Por isso, meus amigos, quando insistirem na conversa da água, não se esqueçam de um aspecto fulcral: há BOA e MÁ gestão da água. Qualquer delas pode ser feita por públicos ou privados.
Eu prefiro que seja pelos poderes públicos.
E que seja bem feita.
AV1 (com foto do Brocas)
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