quinta-feira, agosto 31, 2006
Léxico Analítico do Moiteiro Básico e Encartado - Letra H
Um Moscatel de Setúbal, Roxo e Fresquinho
Só para declarar que no próximo dia 6 de Setembro, a acreditar em fontes bem situadas, a nóvel Presidente da Câmara de Setúbal irá guardar para si o sector do Urbanismo.
Consta que o desafogo material da pessoa em causa a colocará acima de determinadas tentações e clivagens que estiveram na base da teia do "se eu vou ele também tem de ir".
AV1
Especial Cais Novo
No Alhos Vedros Visual, com apenas algumas imagens já antes usadas, nossas, do Brocas e do Google-Earth, os suspeitos do costume.
E não nos iludamos, mesmo visto de cima, é terceiro-mundista.
AV1
Expliquem-me, que estou a ficar velho...
Começando por uma orelha...
Sobre as zonas de caldeira, declarações do responsável da APL:
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Desde então, a APL tem desenvolvido vários estudos, entre os quais a avaliação das condições de revitalização e exploração das caldeiras, e chegámos à conclusão de que vale a pena desenvolver um projecto de recuperação das caldeiras de Alhos Vedros, Sarilhos Pequenos e Moita, pois estas desempenham um papel importante impedindo o assoreamento do rio e, dessa forma, contribuem para a melhoria das condições de navegabilidade.»
Sobre o cais de desmantelamento, declarações de Rui Garcia e do responsável pela APL:
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Ora o que se lê:
a) Que existe uma boa relação entre a APL e a CMM, ao contrário do que certos opinadores mal-informados ou desinformadores pretendem dar a entender, pois a APL propõe e a CMM concorda sempre.
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b) Que foi a APL a propor que a deslocalização do Cais fosse tratada no âmbito da Área Metropolitana, com o que a CMM concorcou não apresentando qualquer ideia própria.
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c) Que a APL está disposta a libertar o espaço do estaleiro logo que haja vontade política. Perguntamo-nos agora nós, vontade política de quem? Se a APL está disponível para isso?
Pois é, seria melhor que certas pessoas, até pelas funções que desempenham, percebessem um pouco daquilo que falam e escrevem, só para dar a cara e aparecer. E que não lançassem culpas para quem já se disponibilizou claramente a resolver o problema, ou seja, a APL, que só precisava de vontade política para mandar aquilo embora.
Nota ainda para o facto de tudo isto constar de publicações oficiais moiteiras.
AV1
A Técnica C.C.C.P.
Eu explico o que a coisa é e porque, mais do que como uma ideologia, eu embirro solenemente com uma prática entranhada em certos ambientes políticos que desresponsabilizam os Indivíduos em nome do Colectivo.
É assim; sempre com o refúgio cómodo de certos princípios e certas decisões de carácter mais controverso serem da responsabilidade do senhor Colectivo, os indivíduos que aderem a essa prática escapam sempre a qualuqer tipo de responsabilização pelos seus actos.
Mesmo quando dão a cara dão a dita em nome das posições do Colectivo.
Quando alguém é escolhido para um cargo, a responsabilidade da escolha foi do Colectivo.
Se outrém é afastado de um outro cargo, a apreciação do seu desempenho foi feita pelo Colectivo.
Se aparece uma prosa escrita em qualquer lado, mesmo que com um nome por baixo, as opiniões são as que resultam do processod e discussão do Colectivo.
Isto é extremamente vantajoso porque permite, por um lado, que os nomes individuais apareçam à baila, mas que nunca nada se lhes possa asscar em concreto, porque tudo emana do Colectivo.
Esta é a forma mais rematada de cobardia individual pois corresponde à daqueles putos muito reguilas e irritantes, que estão sempre a fazer chinfrim mas que, quando levam um apertão, correm logo para trás dos irmãos e amigos mais velhos, para não serem culpabilizados pelas asneiras cometidas.
Por isso, acho particularmente caricato, que algumas vozes apareçam a criticar blogs e autores de blogs por serem isto e aquilo, anónimos e tal, cobartes e aqueloutro se, quando ficam à mão de semear, apelam logo para o Colectivo.
Ainda se o Colectivo correspondesse a um ideal de solidariedade e amizade interpessoal eu poderia achar muito bem, mesmo não gostando para meu uso.
Só que, nos tempos que correm, essa é apenas uma fachada para o exterior, pois por detrás das cortinas e das "paredes de vidro" fumado, o esfaqueamento mútuo é uma regra do quotidiano para atingir posições em que se possa aparecer em nome do Colectivo.
É triste mas é verdade.
AV1
Se o ridículo enchesse de alcatrão e penas...
O jovem opinador para toda a obra Nuno Cavaco depois de encostado às cordas para demonstrar o que a CMM fez em prol do encerramento do cais de desmantelamento de Alhos Vedros, dá-nos este endereço, embora continuando sem saber fazer um link, para um dos documentos do projecto de revisão do PDM com data de Abril de 2005.
Documento esse alojado fora do site da CMM, o que não deixa de ser curioso.
Julgo que o objectivo é um parágrafo que se encontra na página 59 em que, de forma doce, a CMM diz que logo que levem o cais de desmantelamento, fazem qualquer coisa para aquilo ficar mais bonito.
É pá, Nuno, você é assim mesmo tão básico como parece ou achava que eu não ia ler aquilo e ver que é só "tanga", pois o documento nem tem qualquer validade, nem demonstra nenhuma acção tomada pela CMM no sentido de afastar dali aquela tristeza?
O que vem naquele papel, ligado a uma revisão inacabada de PDM e portanto sem qualquer valor é algo do tipo; "se me tirarem este barracão da frente, eu faço um jardim, mas enquanto lá estiver, fica tudo assim".
Vamos tentar não ser hipócritas, OK?
Ou você continua a não perceber o que é uma fundamentação de uma opinião e a não perceber o que lê?
Se é assim, pelo menos não se enterre à vista de todos.
Porque é um espectáculo pungente e deprimente para final de Agosto.
Por exemplo, não deve ter percebido a carta que o mandatário do Carlos Sousa divulgou no Público, acusando os camaradas de "traição".
AV1
Se o encontrarem por aí...
... devolvam-no ao local de onde saiu, desembestado, com ordem para marrar nesta direcção.
Com a necessidade de disfarçar a atenção de outros temas escaldantes até agarra em assuntos que domina muito mal, sem os estudar nem se documentar previamente.
Mas o corte da orelhas está para breve.
AV1 (com imagem recolhida no Região de Setúbal Online)
quarta-feira, agosto 30, 2006
Acção Directa
Mas como temos uns autarcas sem um mínimo de coragem para o que interessa, nem sequer o acesso aos Cais cortam em nome da segurança e defesa do Ambiente, como fez o tipo de Coimbra.
Depois há ainda os camaradas de terceira ordem a esganiçarem-se e a querer dar-nos recados, mas era melhor que fossem ver se as fraldas já estão molhadas e boas para mudar.
Aqui só se dá importância a quem a tem, não a quem ainda trabalha para a ter.
Parvo é o AV1 por prolongar conversas com o Jardim de Infãncia amoitado.
AV2
Não é isso que está em causa, pois não
Exacto e eu defendo que o PCP deve organizar-se como bem entender, votar de braço no ar e tudo isso, se necessário obrigar toda a gente a actos de contrição e a penitências na montagem da Festa do Avante.
Defendo acerrimamente que quem vai para um Partido é porque aceita as regras da colectividade. Se não aceita venha-se embora. Se gostava que fossem outras crie um Partido novo.
Só que as eleições para a Câmara de Setúbal são feitas de acordo, não com os estatutos do PCP mas com as leis da República.
E embora essas leis até prevejam que os cargos são dos partidos e as renúncias são possíveis, até ao momento ainda não institucionalizaram a cortina de fumo como método legítimo para encobrir a razão da renúncia explicitamente forçada contra a vontade do próprio "renunciado2.
O Isaltino, a Fatinha Felgueiras e o major Valentão candidataram-se à revelia dos seus partidos e foram reeleitos, mas nós sabemos o porquê de tudo isso e os eleitores locais até se ficaram nas tintas para as aldrabices que foram feitas.
Já por estas bandas os telhados e as paredes de vidro, quando se trata destes asuntos, ficam mais pardacentos do que a vala que vem ali a escorrer da Vinha das Pedras e desagua no nosso Cais Velho.
Porque, no fundo, o que Bruno Dias escreve é que, se não tivessem levado Carlos Sousa à renúncia, a situação seria equivalente a uma isaltinada ou felgueirice. Ora sabendo nós que estas maroscas não foram meras disputas sobre "renovações" mas casos de polícia fica sempre a dúvida sobre se porventura, pela margens do Sado... ... ...
AV1
Está lá!
A culpa da instalação é da A.P.L.? Tudo bem, não me interessa se a culpa está casada com alguém de posses, são esses os culpados, damos isso já por adquirido e não se fala mais nisso.
Agora o que também me interessa é que, quem desculpabiliza as autoridades locais e afirma que essas autoridades têm desenvolvido forte acção para desencalhar dali aquele cancro, demonstre o que afirma!
Não é muito rigoroso e é manifestamente desonesto do ponto de vista intelectual, acusar os outros de fazerem denúncias infundadas e depois não provarem o que escrevem ou dizem.
Por isso, meu jovem Nuno Cavaco, quando escrever sobre algo e tentar desmentir o óbvio e afirmar o que lhe interessa, faça lá uma listinha das acções que - não vou alongar-me muito no tempo - desde 2000 a CMM desenvolveu sobre o assunto.
Eu, assim de memória, parece que me lembro de uma reunião há um par de anos para discussão de assuntos vários, que a CMM se apressou a divulgar que contemplava a questão do Cais Novo, mas parece-me que o regresso de rabinho entre as pernas, sem que qualquer acção concreta no plano jurídico fosse tomada, foi o desfecho.
Estará o jovem opinador em condições de, com provas documentais, me desmentir?
Ou apenas é capaz de acusar os outros de denúncias infundadas, mas depois especializa-se em denunciar, de forma infundada, essas denúncias?
AV1
Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra G
Anjos vs. Mosquitos
Não estive lá, pois sou de ouvido e pele sensível, mas parece que o espectáculo na 6ª feira da passada semana de Os Anjos no Modelo de Alhos Vedros acolheu farta audiência por parte dos simpáticos insectos dípteros que aplaudiram com entusiasmo a actuação e aproveitaram para dar umas trincadinhas na assistência bípede que por ali andava.
AV1 (com foto do Brocas)
Agora ide e espalhai a boa nova...
E, custe o que custar, digam que o gelo é fogo e a água estagnada é ambrósia.
Utilizai todos os vossos artifícios de retórica para escapar às questões chatas dos ursos.
E se alguém vos perguntar o que aconteceu ao antigo pregador Aprumadinho respondam sempre que o problema da Antártida é o buraco da camada do ozono, perante o qual tudo o resto é uma insignificância.
AV1
terça-feira, agosto 29, 2006
Léxico Analítico do Moiteiro Básico e Encartado - Letra G
Fernandino Pasmoso (especialista AVP em Higiene e Sanidade)
Actualização
Logo que tiver um tempinho para remodelar a secção de links e varrer o que está desactualizado e colocar o que há de novo, prometemos que estes entram logo.
AV1
De qualquer modo...
... por vezes sempre se acham matérias de interesse como a de ontem na revista Dia D do Público que aborda a estratégia comum das autarquias da Região Oeste para se candidatarem ao último pacote de fundos europeus que por aí vai aparecer.
Na Península de Setúbal, apesar de uma quase completa monocromia partidária, nada disto acontece e é perfeitamente inconcebível encontrarmos uma estratégia concertada de desenvolvimento ou captação de investimento deste tipo, pois cada um - em caso de sorte - dá-se com o vizinho do lado e pouco mais (o Seixal às vezes com Almada, Palmela com Setúbal, a Moita com o Barreiro, e fica-se por aí).
É que o rai'sparta do Colectivo só não funciona quando devia funcionar, ou seja em defesa dos interesses comuns de uma região - a Margem Sul - que há 20-25 anos padece dos mesmos males estruturais, mas que a maior parte dos autarcas parece pensar resolverem-se apenas com melhores acessibilidades e maior densidade de construção.
AV1
A nossa Economia é um Sucesso
São pelo menos dois jornais diários, mais um ou dois semanários, dependendo do tipo de formato, mais várias revistas mensais.
Ele é Diário Económico, ele é Jornal de Negócios, Vida Económica, Exame, Prémio, Valor, Economia Pura e mais umas quantas que nem sei se ainda existem ou não. Fora os suplemntos de Economia dos "jornais de referência".
Comparativamente com o desporto, eté parece que o povinho só discute downsizings e cash-flows à mesa do café e não se deve ser o Gil Vicente, o Belenenses ou o Leixões a jogar com o Benfica e se o major Valentim é um aldrabão em ponto médio, grande ou muito grande.
O desporto, mas em especial o futebol alimenta e bem três jornais diários, mas pouco mais, visto que as tentativas de revistas nacionais - de que a Doze foi um dos últimos exemplos - morrem ao virar da esquina.
A economia até parece que é assunto que atrai dezenas e milhares de leitores.
E depois existem imensos colunistas sobre estes assuntos, sempre capazes de escrever as maiores inanidades como se de pérolas de sabedoria se tratassem.
Uma lista de bacoradas puras e duras semanais penso que seria mais longa que a de todos os futebolistas e treinadores nacionais de futebol, mais o presidente do Gil Vicente.
É óbvio que não é assim e que muitas destas publicações não passam de projectos vagamente jornalísticos, mas que não passam de testas de ferro dos grupos económicos que as alimentam, lhes dão as notícias que desejam divulgar, que pagam generosas fatias de publicidade e que em troca têm direioto a colocar os "perfis" dos economistas e gestores que afirmam ser "de sucesso", numa quantidade que chega para corar de inveja qualquer país do G-8.
Não sei como é possível escrever tanto sobre um sector que quase não existe, que vive de meia dúzia de empresas, com um restrito grupo de gestores de topo recrutados entre os que realmente percebem da coisa - muito poucos - e ex-membros dos vários governos, úteis para alimentar grupos de pressão e explicar como se sacam fundos comunitários.
Mas a verdade é que o sector parece andar de vento em popa e garanto-vos, por testemunhos em primeira mão, que há quem continue a desfrutar de belos "favores", desde viagens ao estrangeiro para "cobrir" determinados eventos que ninguém percebe bem o que são até "brindes" que aterram com generosidade em certas redacções como manifestação de reconhecimento pelo esforço feito em dourar certas notícias.
Enfim, os negócios como de costume num país de (semi?) periferia, óptimo para os verdadeiros e economistas fazerem encontros e jogarem golfe.
AV1
segunda-feira, agosto 28, 2006
Tem a sua graça
De certa forma é como que uma disputa do género, quem é mais genuinamente de Esquerda e quem é que tem a alma verdadeiramente comunista?
Percebo o malabarismo retórico do João Figueiredo em defesa do indefensável em especial depois do ataque cerrado que os seus camaradas fizeram aos vereadores actualmente em exercício do PS (ou mais exactamente a um, porque o outro parece que não é mal visto por aquelas bandas), assim como entendo o desgosto de O Broncas com aquilo que nos é servido por cá como sendo a nata do PC local e mais não passa que de pechisbeque com banho de tinta dourada.
Só que o que interessa mesmo é saber tudo o que se move por detrás dos nomes que funcionam como testas de ferro e protagonistas ocasionais, que jogos de sombras escapam ao nosso olhar.
É que há quem, ainda antes que o venham para aí defenestrar, já tenha avisado que no fim desta rodada não bebe mais.
Em contrapartida, por Setúbal eu gostaria de saber quem é que vai entrar - qual Garcia por estas bandas também na primeira metade do mandato anterior, recrutado á pressa na Assembleia Municipal - agora para a vereação, com a saída dos outros dois.
E também vai ser muito interessante ver como é que os pelouros vão ser distribuídos na próxima semana.
Aí talvez se perceba melhor um pouquito de tudo isto.
Penso eu de que... mas há sempre quem pense melhor.
AV1
Bloco Central Alargado
AV1
Que boa notícia!
Que pena que, para além de eu não estar assim com posses para poder usar um em viagem de lazer, já tenha havido que demonstrasse que afinal são quase tão falsificáveis como os actuais, o que sempre dá uma certa segurança às redes de desvio e roubo de passsaportes portugueses em diversas embaixadas e consulados.
AV1
Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra F
Arnestino Basófias (especialista AVP em festejos populares)
Choque Frontal
AV1
domingo, agosto 27, 2006
Leituras muito recomendáveis
Sobre coisas como Desenvolvimento como Liberdade (numa perspectiva de Esquerda) e Liberdade e Igualdade (numa perspectiva mais de Centro-Direita). O segundo até encontram online se procurarem bem por aqui. Eu encontrei.
AV1
Parece que anda tudo com vergonha...
Nunca lá pus os pés e provavelmente nunca lá os colocarei, pela mesma razão que nunca assisti a qualquer comício partidário e, desde que passei a mandar em mim e a não seguir no carro familiar em passeio domingueiro "dos tristes", raramente coloquei os pés em qualquer mercado ou festarola moiteira ou em centro comercial ao Domingo.
A sensibilidade não se me dá muito bem com os ajuntamentos, com as massas, sei lá, serei elitista talvez, mas o que sei com selo de garantia certificada pelo Instituto competente é que sou criatura pouco gregária e acho que mais de uma mão cheia de pessoas no mesmo sítio já formam uma manifestação contra qualquer coisa e eu não concordo com nenhuma manifestação que me aceite nela (para citar enviesadamente Marx, o Groucho).
Andam por aí no espólio familiar umas EP pagas e nunca usadas, mas isso são outras conversas.
Assim como anda pela Atalaia muita gente amiga a apanhar sol no lombo em nome do Colectivo, aquele senhor que defenestrou o Carlos de Sousa e antes dele o João de Almeida e, no nosso caso, nos faz gramar com a dupla dinâmica até 2009 quando o outro assumir a aposentadoria.
Como eu sempre gostei mais do senhor Indivíduo que só se mete na vida dele, prefiro deixar o Colectivo com as suas festas que nos tempos que correm já não têm as míticas delegações de jovens barbadas da Bulgária, para não falar na brigada feminina anti-depilação da Roménia.
O que não me impede de registar o evento, é óbvio e sabido, que aqui não se usa a técnica do silenciamento ou do fingimento, tipo o que incomoda não existe.
AV1
Urbanismo Terceiro-Mundista no seu melhor
Foto sacada do A-Sul, apenas para mostrar que, afinal, a micro-rotunda do Carvalhinho tem uma irmã e que a visão urbanística e de distribuição do tráfego automóvel na Moita não é tão original quanto pensaríamos, pois no Seixal há igual ou ainda mais ridículo.
AV1
E também porque é Domingo...
AV1
Porque hoje é Domingo...
De qualquer das maneiras boa parte dos interessados na leitura até devem a andar a dobrar a mola pela Quinta da Atalaia...
AV1
sábado, agosto 26, 2006
Ora bem!
Em primeiro lugar Luís Machado Luciano foi o mandatário de Carlos (de?) Sousa nas eleições autárquicas e escreveu o que escreveu em carta publicada no Público (que não tem link gratuito para estas coisas).
Em segundo lugar, e como há uns tempos havia um colega blogueiro local ligado ao PC que afirmava não fazer ideia do que era um "acto de contrição" no seu partido, sempre poderá, na próxima Festa do Avante perguntar o que afinal é isso ao camarada Jerónimo, se é que já não poderá fazê-lo este fim de semana, caso esteja a ajudar a montar a coisa.
É que sempre me espanta como esta malta desconhece como funciona o próprio partido quando eu, apartidário ferrenho, sei dessas coisas há muito.
Devem ser muito distraídos, é isso...
Já o Carlos (de?) Sousa que pelos vistos é católico praticante e assíduo nas missas (é o que se lê hoje no Expresso em perfil traçado a propósito de uma pequena entrevista do próprio), deve já estar habituado a estas contrições que, afinal, não estão muito longe do arrependimento que se deve demonstrar no acto da confissão e antes de receber a penitência.
Já agora, e só para acabar o veneno, como ambos os Sousas parecem com muita vontade de se abraçar, vejam lá se não vão com tal força ao porte que não partam alguma bilha.
E não se beijem à moda do Brejnev e do Honecker, que isso em certos círculos é conhecido como o beijo da morte.
Pronto, agora que fiz o meu post anti-estalinista e anti-colectivo, já posso dormir descansado.
AV1
Eu não sei o que o homem toma para os nervos...
E nem de propósito, parece que é tudo por causa de uns chutos que queriam dar amanhã e já não podem.
É triste esta dependência.
AV1
Boletim Metereológico?
Muito bom e até dá para metermos uma imagem no blog, assim eu tenha paciência para o descobrir e fazer.
AV1
Léxico Analítico do Moiteiro Básico e Encartado - Letra F
Revivalismo a Sério
Scissor Sisters - I don't feel like dancing
Para quem ainda gosta de bom disco-funk dos anos 70, agora com uma recauchutagem que deixa a milhas a tentativa artificial da Madonna relembrar os ABBA.
A coisa tem o ar apropriadamente abichanado que, admitam-no, tinha tudo dentro do género há perto de 30 anos atrás. Versão ao vivo (?) aqui, com o vocalista a parecer gémeo do Beckham.
AV1
Este também desceu à Liga de Honra
Para as crianças não ficarem traumatizadas, mesmo as que ainda não conheciam o Sistema Solar, aparentemente os manuais escolares vão mantê-lo como planeta ou vão ser obrigados a fazer uma adenda a corrigir-lhe o estatuto.
Tipo Gil Vicente, desde mas não desce ou talvez fique suspenso.
Entretanto na blogosfera escrevem sobre o assunto como se não houvessem amanhãs para o pobre Plutão.
E quem será que lhe vai dar a notícia?
Estará Neptuno para isso?
Ele está lá perto, é grandalhão e pode aguentar-se ao barulho se o pequenote protestar.
AV1 (com imagem do pobre Plutão tirada pelo Hubble)
Outra coisa que já não é o que era...
Ainda me lembro dos tempos em que, para aí nos Olímpicos de 84, a selecção sul-coreana me deixou positivamente com os olhos, ora em bico, ora esbugalhados.
Agora, no Mundial em transmissão no Eurosport, apanho com 6 vigas (polacas, cubanas, russas, japonesas, americanas, etc) em campo de cada lado, não só pelo tamanho como por tudo o resto, incluindo uma completa ausência de curvas nos sítios aconselháveis.
Nem mesmo a selecção do Brasil consegue atingir padrões mínimos de atractibilidade visual.
Enfim resta-nos o voleibol de praia em que ainda uma pessoa se pode alegrar um 'cadinho.
AV1
Já por outro lado...
Ainda me lembro quando O Jornal ou o Expresso implicavam umas horas de leitura atenta.
Agora parece tudo pastilha elástica e ao fim de meia hora já cuspimos tudo e não ganhámos grande coisa com isso.
Nas revistas é o mesmo, tudo se faz de peças muito curtinhas ou então os "dossiers" temáticos são mosaicos de pequenos textos, como se a capacidade de concentração dos leitores tivesse sofrido uma brutal compressão e não aguentasse mais de três parágrafos seguidos.
Na velha Música & Som ou no Se7e um bom disco levava um par de páginas a analisar, assim como um que fosse mau levava pancada da boa, mas espalhada por larga prosa. Agora, na nova Blitz, em duas páginas criticam-se 10 cd's de uma vez e todos têm 3 ou 4 bolinhas, pois nenhum é mau ou péssimo e nenhum é excelente, porque isso não se conseguiria justificar em menos de 1000 caracteres.
Depois chamam-me erudito porque prefiro a Atlantic ou a Vanity Fair (já que New Yorker ou a Harper's não aparecem por aí e quando aparecem custam os olhos da cara e quase mais alguma coisa) onde os artigos de fundo se espraiam por dezenas de páginas, à boa velha moda do ensaio jornalístico.
Acho que nos tempos que correm até os artigos da Playboy dos anos 70 e 80 fariam figura de obras-primas, quando comparados com a indigência da imprensa tuga actual.
Mas se calhar a culpa é mesmo nossa, dos leitores, que já perdemos a maior parte dos critérios de exigência e qualidade e nos chega ler os títulos para seguirmos em frente que logo se vê o resto no Telejornal.
AV1
Conforto Matinal
Hoje, como há 10 ou 20 e mais anos atrás, continuo a não perceber as críticas musicais do Expresso e, na maior parte dos casos, nem entendo do quê ou quem estão a falar.
Já no caso da crítica literária se é verdade que conheço alguns autores e livros que passam por aquelas páginas, depois de ler as recensões fico sem qualquer vontade de os ler ou arrependido de os ter lido.
Mas fico feliz pois é o reencontro semanal com velhas incompreensões.
AV1
sexta-feira, agosto 25, 2006
Vai começar a palhaçada...
Fora o tal Apito que de Dourado nada tem de tão enferrujado que está de ficar tanto tempo na cave a apanhar mofo até prescrever ou ser arquivado, numa manhã de nevoeiro em que todos estiverem a olhar para o outro lado.
E depois ainda querem que os levemos a sério.
AV1
Era hora de maré de Agosto
Afinal foram só umas tampas pelos ares com a água a entrar pela canalização dentro, nada a que já não se esteja habituado, mas quer-me parecer que no Inverno vai haver coisa pior...
Depois já mostramos o resto.
AV1 (com foto do Brocas)
ÚLTIMA HORA - Parem as rotativas
Ver para crer, por isso o nosso repórter no terreno já vai a caminho para fazer a cobertura - não da vala nem dos esgotos - mas da escorrência, digo, da ocorrência.
AV1
Música Alternativa
Para quem apreciar
Agora ao ver o espaço que aquilo ocupa é que percebi o parlapiê que para ali vai.
Nas próximas letras vou ver se me contenho mais porque eu, como o outro, tenho vida.
AV1
Novidade blogueira
Antes de mais revelam bom gosto na selecção de links :D, o resto logo se vê.
AV1
Proposta de Arte Popular
Proposta muito útil para enfeitar uma qualquer nova rotunda moiteira, desde que não seja numa das que ficam da Fonte da Prata para cá e que continuam uma lástima.
Pode ser assim numa rotunda qualquer a fazer na sequência das rotundas das Avezinhas e do Boi, ou então ali como quem desce da mini-rotunda do Carvalhinho (onde esta arte não caberia) para a Moita em que há um entroncamento que está mesmo a pedir para lhe fazerem uma rotunda.
Penso eu de que... é uma linda homenagem ao moiteiro e à sua arte mais íntima, aquela que lhe sai das entranhas, como se de um(a) filho(a) se tratasse (e bem grandote, por sinal).
AV1 (com um agradecimento pela imagem ao Brocas, embora eu não queira saber como ele a arranjou)
Rapidinhas e muito básicas
e
Se com um Presidente de 55 anos, a Presidência da CMS precisava de ser rejuvenescida o que irão fazer à simpática camarada Odete da Assembleia Municipal que, mesmo sendo uma senhora, tem ar de já ter deixado os cinquenta para trás há uns tempos?
AV1
Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra E
AV1
Jogging Matinal
Jurassic 5/Dave Mathews Band - Work It Out
A música é assim-assim, mas o vídeo é interessante, muito interessante, mesmo se a imagem sucks.
AV1
Sinceramente não sei...
Agora que tudo aquilo foi um barrete de todo o tamanho, à custa de um bom jogo do rapaz contra o Sporting em que marcou 2 golos, lá isso foi com toda a certeza.
AV1
Não sei o que acham...
AV1
quinta-feira, agosto 24, 2006
Léxico Analítico do Moiteiro Básico e Encartado - Letra E
AV1
Deve ser das férias...
Voltámos ao boicote.
Sinto-me como se não soubesse o que vai no mundo, completamente desinformado.
AV1
Tanta conversa para nada
Passaram meses, as obras continuam e estão para durar, muitas vezes com estreitamento para apenas uma faixa no troço Coina-Fogueteiro pelo qual pago portagem em Coina e preciso de ter mais cuidado do que se for na velha EN 10 e demoro se calhar quase o mesmo tempo.
As férias estão no fim e as filas e borlas na 25 de Abril a acabar.
Quando recomeçarem as portagens na Ponte alguém se vai lembrar da lástima em que está a A2 para quem vai destas bandas e voltar a exigir a abolição das portagens em Coina, Palmela e Setúbal?
AV1
Os Lugares-Comuns do Aparelhismo
Comecemos pela apresentação em jeito de lugares-comuns:
Agora o início da saga de "luta":
Agora a saga profissional, toda, todinha dependente do partido, um exemplo de aparelhismo a 100%, sem qualquer tipo de vida real pelo meio, o que explica que, depois, o Colectivo se sinta dono das almas e dos cargos de todos, pois sem o Colectivo não há emprego:
Agora a inesquecível experiência moiteira, interlúdio necessário a caminho de outros voos, mas tendo tempo para perceber a inexperiência de João Lobo para o cargo, coisa que todos nós já sabíamos mas não podemos dizer alto, por causa do Colectivo:
Essa da "visão restrita do fazer cidade" do presidente Lobo, infelizmente ainda não a perdeu, mas adiante.
Agora as razões, que pelos vistos a própria desconhece, porque acabou em vereadora no Barreiro, terra que notoriamente não conhecia. A responsabilidade foi de novo do senhor Colectivo:
Mas o mais, mais interessante, e se estiverem para se dar ao trabalho de ler toda a entrevista é reparar como a moçoila foi trabalhar para sítios que não conhecia, onde teve de aprender tudo sobre as terras, apenas graças à vontade do Colectivo que, certamente, nunca encontrou nesses locais ninguém capaz de desempenhar tais funções.
E é assim que os jovens fazem a sua vidinha nos tempos que correm, no PCP, no PS, no PSD, no CDS. Vão para a Escola, entram em "lutas", dão nas vistas, assinam o cartãozinho e lá se vão amanhando.
Tudo isto é triste, tudo isto é Fado.
AV1 (não comecem os camaradas com percurso parecido com tretas, a dizer que isto são ataques pessoais, que eu não conheço a moça e as declarações são todas dela e públicas, de onde até retirei as referências mais recentes à família)
A Origem das Melgas
A Saga do Esgoto a Céu Aberto no Alhos Vedros Visual com fotos do Brocas.
E escusam de berrar comigo, já sei que a culpa é do Poder Central e que estas coisas antes de estarem bem feitas, vão-se fazendo assim.
AV1
Eu juro que corto os pulsos...
Ao menos aprendam a dizer correctamente o próprio nome.
E não, já por três vezes que respondi que não quero a factura electrónica da PT.
Se a treta do selo do carro demorou 24 dias a chegar, querem que eu acredite na cólidade destes serviços?
AV1
ARGHHHH !!!!!!
Combinação explosiva
Mas quem é que ele pensa que é para ter pensamento próprio?
Ora não se vai lá a ver o menino...
AV1
Bom Dia...
Dúvida matinal
O que interessa é que o nosso conterrâneo e super-estrela vidente, Miguel de Sousa, o Vidente das Estrelas, mail'o Oráculo de Belline me dá os números da sorte para jogar no Totoloto.
Eu como acredito nos poderes para-mentais do Miguel ia já preencher o boletim, mas reparei que ele dá números diferentes para todos os signos, o que me deixa confuso.
Então quais são os números certos?
Qual é o signo eleito?
É que não podem acertar todos e acertando um, falham os outros onze.
O que me parece estranho.
E já agora, os números também servem para o Euromilhões?
AV1
quarta-feira, agosto 23, 2006
Best Humour Ever
Ou como os Escoceses inventaram o Golfe.
Obviamente implica conhecimentos básicos de ingalês e daquela língua divertídíssima que falam na Escócia e que está para o inglês como o Peseiro está para um treinador de futebol.
AV1
Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra D
AV1
Top 10 da Technorati
Boing Boing.
43 Folders.
TechCrunch.
PostSecret.
Lifehacker.
CyberNet News.
Micro Persuasion.
Engadget.
A List Apart.
Gapingvoid.
Sinceramente só devo voltar a este último, que é interessante para mim, e talvez ao primeiro. Os outros estão carregados de publicidade e são na maior parte para nerds e geeks, falando de tudo o que não me interessa e que, talvez por isso, mal percebo.
AV1
Não faz sentido
Para além da teoria da cabala sobre a divulgação dos dados do relatório do IGAT quanto às reformas compulsivas de funcionários, Carlos de Sousa afirma o seguinte:
a) Sempre agiu em prol da população de Setúbal.
b) A sua acção foi também sempre norteada pelo objectivo do equilíbrio financeiro da autarquia.
c) Sempre tomou as decisões com base em discussões alargadas no âmbito do partido, insinuando mesmo que as decisões seriam discutidas fora dos órgãos autárquicos próprios com o famigerado colectivo partidário.
A ser isto verdade, e eu não tenho elementos para o colocar em causa e o homem parecia convicto do que dizia, isto significa que não existem razões para o forçarem a renunciar ao cargo e, mais importante, que as medidas por ele tomadas tinham o conhecimento e anuência do tal colectivo que agora o mandou afastar-se.
Ora se é assim há qualquer coisa que me escapa na transparência de todo este processo ou então tenho a vista embaciada.
AV1
Virtual/Concreto - Parte I
Como a generalidade da literatura produzida sobre o fenómeno blogosférico explica, existe uma extrema dificuldade por parte dos indivíduos e meios de comunicação tradicionais, fundados numa lógica anterior, coexistirem ou compreenderem verdadeiramente as "regras" (se é que existem) e os padrões de comportamento específicos do mundo dos blogs.
Passa-se algo semelhante ao que se passou quando surgiu o rádio, mais tarde a televisão ou ainda mais tarde a própria internet.
Existe sempre um discurso crítico, nascido da estranheza e arreigado aos seus esquemas anteriores e que insiste em não aceitar ou compreender o que é novo ou que apresenta uma forma nova de organizar e rearrumar o mundo que conhecemos.
Umberto Eco escreveu ironicamente sobre esse fenómeno, muito antes de existirem blogs, usando para esse propósito a metáfora do ornitorrinco, animal estranho e que escapa às categorias tradicionais que pode ser visto como algo completamente diferente (um ornitorrinco como ele é) ou como um retalho de coisas conhecidas (é um mamífero, tem bico de pato e por aí adiante).
Isso verifica-se por exemplo em relação ao fenómeno das identidade virtuais na net em geral e na blogosfera em particular.
As identidades virtuais surgiram naturalmente na net, como alter ego das pessoas concretas que preferiram criar uma identidade específica para esse meio e, ao mantê-la de forma duradoura e coerente, assim acabam por se inserir numa comunidade onde os sujeitos físicos são secundários em relação ao seu produto intelectual mostrado online.
Como tudo, tem vantagens (independência em relação a pressões, estabelecimento de relações de intercâmbio e confiança que a nível pessoal nem sempre se conseguem desenvolver) e desvantagens (permeabilidade à falsificação), pelo que o balanço pode ser contraditório mas é globalmente positivo, havendo mesmo quem defenda que o ambiente assim criado é favorável à aprendizagem cultural.
Outros destacam o interessante aspecto de esta ser uma forma de nos tornarmos contadores de histórias interactivas, sem os bloqueios e limitações que o meio de transmissão pessoal impõe.
O que interessa é tentar perceber porquê e como aparecem e funcionam as identidades virtuais.
Há quem as aceite, há quem as renegue, com base numa forma de encarar o mundo estática, só capaz de funcionar na base de um conhecimento concreto das pessoas físicas, que lhes parece mais cómoda para poderem emitir juízos de valor sobre a mensagem, não com base nessa mensagem, mas com base no emissor.
Só que, nesse casos, há que obedecer à própria lógica e não combater o uso de identidades virtuais coerentes, com base na utilização de múltiplas identidades virtuais que, mesmo deixando o seu traço pelos tiques do discurso, apenas pretendem estabelecer a confusão, mesmo declarando querer combater essa confusão. É que a hipocrisia, mesmo em meios virtuais, percebe-se à légua.
AV1 (identidade virtual de...)
Mais materiais: Artigo sobre Identidade Virtual e Engano (Deception), uma interessante reflexão que apresenta a identidade como uma extensão e uma segunda vida da pessoa física e um livro sobre Política Virtual: Identidade e Comunicação no Ciberespaço.
Outras melgas
A verdade é que há gentinha nesta terra, e falo de Alhos Vedros, que é toda muito politicamente correcta para quem o AVP é demasiado desconfortável porque lhes demonstra as suas fraquezas e limitações. Há quem seja amigo, faça blogues e tudo, mas nem sequer faça ligações para os outros, preferindo alimentar o seu próprio Ego e depois acusando os outros disso.
Por mim eu fazia-lhes o mesmo e ignorava-os, nem sequer fingia que existiam porque na verdade não existem. São a elite, a nata da terra, os verdadeiros supra-sumos do intelectual acarneirado ao poder, mesmo se dizem o contrário no café da Júlia ou nas reuniões de certas associações que bem sabemos quais são, sempre de mão estendida.
Acham que somos demasiado desalinhados, demasiado excessivos na linguagem, muito violentos e pouco respeitadores dos privilégios alheios.
Felizmente que ao contrário das outras melgas, são menos do que pensam.
AV2, depois de acordar mal-disposto de tanto andar a matar mosquitagem durante a noite
MELGAS
Se eu dissesse qual era a minha teoria sobre o fenómeno lá me chamavam básico mas o problema é que quando se muda o habitat da bicheza a bicheza muda de sítio.
Agora somem lá dois mais dois.
AV2
Logo que houver tempo e paciência
Reflexão curtinha sobre a incompreensão que por aí se nota muito quanto ao que na blogosfera é algo corrente e tão antigo como ela, ou seja a existência de identidades virtuais que funcionam como entidades virtuais num mundo virtual, mesmo quando discutem problemas e ideias concretas a partir de sujeitos evidentemente concretos.
Links para alguns dos blogs mais vistos a nível global ou de personalidades fundadoras da blogosfera.
AV1
Especial Jon Stewart
The Daily Show - Brink Of War?!
Como desconstruir os discursos mediáticos sobre a guerra.
Genial a forma como é desmascarado o sensacionalismo das informações das estações televisivas e da própria CNN, onde o mesmo Jon Stewart tem um especial semanal compilado dos seus programas.
Ou como o humor pode ser mais eficaz do que centenas de artigos inflamados e formatados, mas incapazes de acertar no osso.
A parte final é especialmente deliciosa quanto ao cinismo de muita gente quanto ás consequências da guerra.
AV1
Updeite
por que fio dificil para os negros africanos manterem inalterada a sua cultura
revista jornal madeira tapa cristiano y merche
fotos deposito de lixos clandestinos
Receitas de Frango para parturiente
Confesso que de todas, e há outras bem normais, esta última feita às três e tal da matina me deixa boquiaberto e a pensar que há maravilhas ocultas nos posts do AVP que nem eu conheço.
É que somos ecléticos mas a este ponto não sabia.
O que será que o AV2 andou a escrever sem eu saber?
"Receitas de frango para parturientes"?
Uóti?
AV1
É um bocado narcísico mas...
O comentador pede aos outros o que não dá e a certa altura em outros comentários, dá um rodopio de 180º na argumentação, mas apesar disso merece que alguém, para além de mim, o apoie ou contradiga.
Eu continuo a achar que, de madrugada, conheço poucas pessoas interessadas em ler o AVP e a essa hora ninguém mantém especial coerência no pensamento, mas isso sou que não passo de um estranho matinal
AV1
terça-feira, agosto 22, 2006
Ainda sobre o Carlos de Sousa
a) Carlos de Sousa fez asneira da grossa e merece ser afastado, justificando-se assim o desrespeito pela vontade popular expressa nas eleições, com base na apreciação de uma estrutura partidária.
b) Carlos de Sousa não fez nada de mal e, então, não há qualquer forma de justificar o seu afastamento.
Perante o que se avizinha, e mesmo que ele não se demita já amanhã, fica claro que algumas forças partidárias, em nome do famoso Colectivo, consideram que ser este ou aquele a encabeçar uma lista tanto faz, porque quem é eleito é o dito Colectivo, bicéfalo, tricéfalo ou tetracéfalo.
É verdade que na Moita já passámos por experiência parecida, com atribulada sucessão de João de Almeida que muitos fazem por esquecer, mas a mim continua a fazer-me muita confusão este entendimento dos processos democráticos, em que se criticam as sucessões alheias como ilegítimas (tipo Barroso-Santana, ainda por cima por mútuo acordo e felicidade do "fugido"), mas depois em casa tudo se acha normal.
Em moral isto chama-se duplo padrão, em política é business as usual.
AV1
Selecção Nacional
A introdução do tipo inglês é quase tão cómica como a música e, para os distraídos, parece directamente saída de um episódio dos Monty Python quando ele traduz "Bem Bom" para inglês como sendo "BimBom".
Aqui têm a exibição no Festival propriamente dito, mesmo sem a presença de Reinaldo, esse mito urbano português do início dos anos 80.
AV1
Léxico Analítico do Moiteiro Básico Encartado - Letra D
AV1