quinta-feira, julho 16, 2009

Neste caso a revolução é no Barreiro

Já repararam como tudo acontece algures?
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, refere que o Barreiro vai ser o “epicentro” da “revolução territorial” que a península de Setúbal vai sofrer e que vai “mudar o paradigma social” do concelho, assumindo-se como “uma nova centralidade” e deixando de ser “periférico”. “Não há memória de um investimento tão grande na margem sul”, concluiu durante a inauguração do passeio ribeirinho Augusto Cabrita. (Setúbal na Rede)
O deserto está em polvorosa, com investimentos, apostas, infraestruturas.
E a Moita das novas centralidades do shôr João Lobo de 2005?
Da conversa fiada da revisão do PDM?
Pior que parente pobre, é o quintal das traseiras, feio, entulhado, suburbanizado sem nexo, no pior dos sentidos.
O tal cu de Judas que finge estar em movimento quando se aproximam as eleições.
Tudo parece passar em seu redor.
Podia ser bom, uma espécie de oásis de calmaria e preservação ambiental.
Mas pelo contrário, é o absoluto descalabro em tal matéria.
Como a Baixa da Banheira nos tempos da CUF, todo o concelho da Moita se prepara para apanhar com os restos indesejados do desenvolvimento dos concelhos que o rodeiam, do Montijo ao Barreiro, passando por Palmela.

Mas desde que alguns ganhem a fazer diques e depois a demoli-los, tudo está bem.
Gente que faz?
Faz bosta!

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