É algo ausente por estas bandas.
As obras fazem-se porque o calendário eleitoral assim recomenda e alguém tem uma ideia giraça para dar nas vistas.
Os dinheiros gastam-se, mas sem qualquer estudo prévio que permita prever os ganhos efectivos para a população ou, depois, o grau de satisfação coma obra feita.
No passado o dique foi um sorvedouro de dinheiro que, poucos anos depois, se percebeu ser inútil em relação às vantagens anunciadas.
Agora os seus autores anunciam com pompa a sua demolição, como se a responabilidade pelo mau uso dos dinheiros públicos não fosse sua.
A marginal moiteira vai pelo mesmo caminho.
O reperfilamento feito para as outras eleições veio desfazer o que anos antes tinha sido feito.
Resta saber quando se descobrirá que é preciso desperfilar o que foi reperfilado.
O que é evidente desde já é que aquele espaço tem um grau muito baixo de atracção para a população, não se notando ganhos especiais em relação à situação anterior.
A ciclovia, na forma como foi concebida e realizada é algo que também demonstra até que ponto uma boa ideia se pode transformar em algo anedótico, em especial nos troços em que os ciclistas são obrigados a malabarismos para não atropelarem peões ou serem atropelados pelos carros.
É motivo de fanfarra um manual que teve uma participação periférica da CMM ter ganho um prémio.
Por acaso já pensaram ganhar um prémio qualquer com obra própria?
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2 comentários:
O vizinho do sportinguista, aquele bufo com curso tirado na checoslováquia, não anda por aí?
Estás enganado.
Em primeiro lugar sou analfabeto. O único curso que possuo, nível de doutoramento, é o da vida. E países por mim visitados, coincindências da vida, só os nórdicos.
Assina: vizinho do sportinguista
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