quinta-feira, agosto 25, 2005

A Campanha - I

A CDU

Historial: no poder na CMM desde as eleições de 1976 (e na prática desde 1974), o PCP e as forças partidárias com que se coliga apresentam-se este ano a sufrágio com uma equipa que, no essencial, é de continuidade com a solução encontrada após a saída inesperada de João de Almeida da Presidência a meio do actual mandato.

Ideias-fortes: a CDU apresenta como seu principal trunfo a experiência e o trabalho que afirma ter desenvolvido nestas três décadas. Privilegia no seu discurso o facto de apresentar um colectivo para trabalhar e não uma candidatura centralizada numa só personalidade. Quanto a temas de campanha, usa e abusa da publicidade à obra feita e pareceu encontrar na questão da gestão pública da água um argumento a explorar.

Pontos fortes: O facto de partir de uma posição de Poder e de lhe ser possível reclamar como suas todas as obras feitas no concelho é uma vantagem evidente. A fidelidade do eleitorado CDU é outra, mesmo se esta equipa suscita algumas dúvidas a certos sectores mais tradicionais do PCP. A figura fotogénica e relativamente jovial de João Lobo pode ajudar a contrariar a erosão do eleitorado jovem da CDU.

Pontos fracos: O cansaço de 30 anos de poder que levaram a Moita a regredir, em termos relativos, no contexto da Península de Setúbal em diversos parâmetros socio-culturais e económicos. O atabalhoamento do processo de revisão do PDM e as indefinições, retrocessos e inflexões que sofreu ao longo dos anos, assim como a solução encontrada de completa suburbanização do concelho. A apresentação de uma equipa em que a média de idades não oculta o longo aparelhismo dos protagonistas principais.

O erro estratégico: A tentativa de colagem ao lobby taurino da Moita.

AV1

Sem comentários: