Confesso que o meu ego tem andado meio amachucadito, o tadinho.
É que desde ontem que parece que não escrevo nada de jeito.
Primeiro, meti-me a escrever de águas, e o leitor Nuno Cavaco acusou-me de baralhar conceitos e trocar tudo o que interessa.
Logo a seguir escrevi sobre o campo do CRI e também levei por tabela, embora com posterior reconciliação, de um leitor que se chama a si mesmo Bisonte.
À noite anunciei que iria fazer a análise da campanha eleitoral concelhia e o leitor Tiago apelidou a coisa de simples e fez logo, num mero parágrafo, a dita análise aos quatro principais partidos.
Já dias antes o Conde se manifestara contra a indefinição/desorientação que eu estaria a trazer ao AVP.
Fiquei de rastos.
Duvidei da vocação.
Pedi inspiração a qualquer divino que estivesse disponível e não tive resposta.
Fui desabafar com a minha cara-metade que ia deixar o AVP, porque não dava uma para a caixa e tudo o que me propunha era redundante.
Confesso mesmo que uma ou duas lagrimitas me terão assomado os olhos.
Mas é para estas alturas que serve a força da Família.
A minha mulher deu-me alento, dizendo-me que as horas que eu passo agarrado ao computador são horas santas para ela e para a minha filha, a quem deixo de chatear por tudo e por nada. Por isso, apelou-me ela com a voz embargada de emoção, eu deveria continuar a blogar e a postar no AVP, apesar dos ventos e marés em contrário.
E eu, em nome do bem-estar da Família e dos valores morais que me foram evocados, acedi e aqui estou de novo, pronto a escrever o que não interessa a ninguém, de forma não fundamentada, gratuita e, admito-o sem rebuço, até prolixa.
AV1
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