A campanha autárquica vai aquecer de tom.
Isso nota-se pelos próprios comentários que vão aparecendo pelos blogs e em especial pelo AVP.
Parecendo que não, e embora não estejamos por aqui ao nível do que se passa mais a Norte, o caciquismo político continua bem vivo e os hábitos cívicos de debate democrático são muito curtos.
Alguns ainda se esforçam mas é pouco.
Pelo que parece, CDU e PS apostaram ambos numa estratégia de "Eles ou nós", tipo Bush no caso da guerra do Iraque.
Ou são por nós ou são contra nós.
E disparam sobre o que mexe e não tem aspecto de amigo de confiança.
E depois não sabem debater as questões com argumentos estruturados.
Só sabem adjectivar e pouco mais, ou se o sabem não praticam.
Os textos que escrevem são pedras que se arremessam para atingir os adversários, não são coisas pensadas para demonstrar a (in)validade de uma ideia, de uma teoria ou de um tipo de acção.
Há excepções, claro.
Mas são poucas.
E as estratégias de intimidação também não são esquecidas, desde as ameaças mais ou menos veladas, às exigências de desagravo, não esquecendo as alusões implícitas ou explícitas à adesão à facção contrária.
O problema é que isto já são métodos tão velhos que, mesmo praticados por nomes novos, não trazem qualquer novidade e, no nosso caso, um efeito nulo.
É que, como já aqui repetimos, nós não precisamos de publicidade comercial ou institucional para sobrevivermos e continuarmos a piar, quando e como nos apetece.
E quem não perceber isso, só fica a perder.
E a fazer figuras tristes.
AV1
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