Eleições Gregas são uma amostra do que poderá acontecer em novas eleições em Portugal !

O sistema eleitoral Grego dá uma bonificação de 50 deputados ao partido que tem mais votação. Isto não acontece em Portugal.
A Nova democracia teve portanto 80 deputados reais, o Syriza teve 70, isto assim a grosso modo...
O PS da Grécia está completamente arrasado, o PC da Grécia tem uma votação parecida com o PCP aqui em Portugal e os Nazis foram eleitos pelo povo para estarem no Parlamento Grego, o que lhes dá uma grande legitimidade quando espancarem e matarem os "pretos" emigrantes, que na visão dos Nazis são todos os que não aparentam ser "brancos" e cujo ADN não tem muito claramente vestígios de ciganos, judeus e outras "raças" consideradas inferiores por estes filhos da puta.

O que demonstram estes resultados eleitorais é que Portugal pode vir a ter resultados eleitorais muito parecidos com os destas eleições Gregas num futuro muito próximo.

Em Portugal o PSD/CDS equivalentes à Nova democracia serão o garante da continuidade da política anti-patriótica e federalista da UE e do Euro.
O PS actual com o José Seguro a seguir a mesma política do PSD/CDS não tem grandes hipóteses de sobreviver porque está metido até ao pescoço no mesmo lamaçal em que estão metidos os partidos da aliança que nos desgoverna. A isto acresce uma divisão interior do PS com as alas Sócretina, Alegrista e Soarista (que eu me lembre, mas devem haver mais). Isto mais tarde ou mais cedo tem de criar uma ou várias cisões no actual PS.
O PC daqui deve subir de votação e o Bloco de Esquerda se não fosse o Louçã também se poderia tornar um partido do eixo do poder como o Syriza, mas infelizmente tem lá o Louça e o outro, o Stalinista que o impedem de ser um partido de projectos nacionais. O BE e o Syriza têm em comum a sua fascinação por um federalismo europeu e não querem sair da zona Euro, muito menos da UE, ao contrário do que dizem os seus antagonistas dos partidos à sua direita.

As posiç~es aqui em Portugal vão ficar extremadas como na Grécia e nem o balão de oxigénio que o PS francês deu ao PS português, ganhando as eleições para a Assembleia Nacional e a presidência em França, poderão moderar isso, especialmente porque uma coisa é o que o PS francês disse e prometeu para vencer as eleições e outra muito diferente vai ser a política real que adoptará com a Alemanha e que será exactamente igual à seguida pelo Sarkozy...

Quem manda na UE e no Euro é a Alemanha o resto são paisagens.


Não acredito que as eleições da Grécia ou de França mudem nada.


A bancarrota que a Espanha e a Itália também vão sofrer irá criar novos nacionalismos, com a Itália do Norte, a rica, a querer a independência da Itália pobre do sul e com a Espanha fragmentada em diversos países. Até agora o que tem segurado estas nações é o dinheiro que a UE tem enviado e que tem sido tão mal aproveitado. Assim que se acabar a mama, os nacionalismo reemergirão em toda esta União europeia da treta.


Para Portugal se safar deste descalabro e desastre europeu anunciado tem de sair do Euro, manter-se se possível na UE como porta de entrada de exportações do mundo português e como porta de saída para as nossas exportações, isto aliado a criar o sector das pescas como desígnio nacional e uma auto suficiência agrícola. A auto suficiência brasileira em termos de combustíveis, álcool e petróleo, pode ser também aproveitada por Portugal aliada às energias alternativas.


Portugal tem de ter uma visão planetária de um bloco de países que falam português, Atlântica do Sul por isso. 


Links para consulta aqui e aqui.