quinta-feira, julho 31, 2008

Assim se vê a força do AVêPê



Julho de 2007: 4.820 visitantes.
Julho de 2008: 9.213 visitantes (e o dia não acabou).

Julho de 2007: 8.102 visitas.
Julho de 2008: 13.729 visitas (e a meia-noite está a mais de uma hora).

Para quem sempre nos vaticinou o declínio deve ser chato.
Incluindo os alhosvedrenses pé-de-salsa, sempre cheios de maneiras e peneiras.
Em especial porque a tertúlia amoitada dos banheirenses parece um defunto à espera que o enterrem.

Razões possíveis para a comunicação de Cavaco Silva

Claro que a razão mais óbvia, como já alguém sublinhou, seria a revisão do PDM da Moita. Mas como o assunto é por demais importante julgo que surja apenas na reentrée política.
Por isso as cinco hipóteses mais importantes para que ela seja feita são, por ordem crescente de importância:
5 - A Manuela Ferreira Leite vai fazer um lifting aos glúteos, de
modo a ficar qual Andreia Rodrigues.
4 - Vão ser feitas estátuas do Cristiano Ronaldo na Praça da Alegria e no
Intendente como homenagem às suas conquistas futebolísticas e bolísticas.
3 - O Júlio Isidro vai ser extraditado e proibido de fazer mais programas
televisivos.
2 - A Diana Chaves vai ser declarada Reserva Ecológica Nacional e
Património da Portugalidade.
1- O Manuel Madeira vai ser designado como Conselheiro de Estado, especializado em todas as matérias relevantes para o desenvolvimento nacional.

Acho eu...

O PSD tem uma nova imagem



Fica é o problema de ninguém ficar interessado em querer saber o que sai da boca da líder da oposição.
Em contrapartida, há sempre um certo desejo de meter o voto na urna.
(verdade, verdadinha, o AV2 até corou ao fazer esta colagem encomendada por este energúmeno que agora está a escrever...)

Kamarada Madeira, olhe que nós vamos à procura...

... de prosas suas de fino recorte revolucionário, marxista-leninista q.b., em que no passado defendeu formas musculadas de mostrar a oposição aos governos imundos da Direita.
É que meterem o lobo a queixar-se que as ovelhinhas estão pouco mansas tem a sua graça, mas revela uma certa falta de vergonha.

O BE com molas no nariz


Parem as rotativas !


É o que nos anuncia o Jornal Moiteiro e Amoitado, o que é curioso, uma vez que adquiriram uma rotativa novinha e capaz de produzir diversos milhões de exemplares mensais.

Enfim, as férias são uma missão tão grande como informar.

A sério, nunca uma paragem de um mês inteiro de edições dum jornal semanal que diz ter a tiragem que diz ter se atreveria a parar tanto tempo, aqui há gato e olhem que eu não sou sodomista de felinos...

Uma capa histórica


A oposição unida e o poder unidos, na capa desta edição do jornal moiteiro e amoitado.

Famous Last Words...


Como diz o outro, algum dia há-de-se lhes acabar a MAMA TODA !
Apostilha do AV1: Porra pá, que os últimos parágrafos parecem ter sido martelados à pressa, de tão mal escritos e armados em épicos. Vamos deixar de ser periféricos com o PDM? A sério? Jura? Pela alminha de São Estaline?
Kamarada, pá, se não há ninguém mais letrado lá pela Concelhia estamos muito mal...

Andreia Rodrigues na Maxmen


Tem diversas vantagens sobre a Ruth Marlene:
  • Não é loura falsa e é uma bela morenaça.
  • É mais divertida na entrevista.
  • Tem um traseiro mais pujante.
  • Há prova de ter mamilos.

Quanto ao que fez até hoje - parece que apresentava um programa qualquer às tantas da noite que nunca vi - não me interessa nada.

A partir de agora tem a minha atenção...



quarta-feira, julho 30, 2008

Pérolas de sabedoria


A Dica da Semana traz, na sua secção "Tendências", este título que é todo um programa de profundidade analítica.
Para quando a conclusão "Todas as vítimas de queda do 4º andar sofrem de dores localizadas" ou "Todas as vítimas de sodomização forçada ficam com dificuldades ao sentar-se"?

E pronto, o AVP retoma a programação disparatada habitual.

Ruth Marlene na FHM




Eis as únicas boas notícias da produção fotográfica.
Pronto, ficamos a saber que ela tem um rabinho jeitoso e que usa soutiens mais reforçados que os da avózinha.
Mostrar menos só a Sónia Araújo na GQ.

E daqui nada precisamos de ir ao peditório para a campanha!

De O Rio:

«PCP reafirma: PDM – Instrumento necessário
O Secretariado da Comissão Concelhia da Moita do PCP considera que é cada vez mais evidente a necessidade, para promover o desenvolvimento do Concelho, da conclusão do processo de revisão do Plano Director Municipal da Moita.
O PDM ainda hoje em vigor, elaborado nos seus traços essenciais há cerca de 25 anos, já não corresponde satisfatoriamente às novas realidades do concelho e da região.»

Kamaradas, pá, vão-se todos katar e koçar.
Então levam 10 anos a fazer um novo PDM e a culpa é de quem?
Quem são os incompetentes?

Nem sequer sabem fazer contas, quanto à idade do actual PDM!

E depois a pressa agora é resultado quê?
Receiam não conseguir as promessas que fizeram para vos levarem ao colo na anterior campanha eleitoral?
Não chega o dinheirinho que o Tribunal de Contas permitiu ir pedir emprestado?
Estão com receio de mais alguma coisa?
Há outras contas por pagar?

Acordos por cumprir?
Protocolos por fazer andar?


E depois temos afirmações perfeitamente ridículas como as que em seguida se transcrevem:

«O comportamento dos eleitos dos partidos da oposição ao abandonarem a sessão da Assembleia, aliás numa assinalável e repetida comunhão de propósitos e de acções, constitui um acto reprovável pois traduz a deserção do espaço mais nobre e mais democrático definido para a discussão politica de assuntos desta relevância. Optaram, em desrespeito para com o órgão de Poder Local mais representativo, para com a população e para com os eleitores, inclusive os que os elegeram, por fugir ao debate.
Até parece que para esta oposição democracia é sinónimo da sua própria vontade.»

Mas incomoda-vos que a Oposição tenha vergonha de participar em falcatruas institucionais?
Ou a Assembleia Municipal é uma espécie de Conselho de Justiça da FPF em que o presidente manda e desmanda o que quer?
E que treta de comunistas são vocês que se converteram à democracia burguesa das discussões à mesa e deixaram de reconhecer o direito ao protesto e ao abandono de espaços ditos «democráticos» que são desrespeitados por vós mesmos?
Tenham vergonha e um mínimo de coerência na vossa argumentação.
Mas então o Partido do Colectivo gosta muito dos hábitos burgeses parlamentares quando tem a maioria, mas já não gosta quando não tem?
Vamos relembrar episódios em que o PC fez o mesmo que a actual oposição local fez?
Ou a vossa memória é curta?
Os eleitos do PC nunca abandonaram reuniões em protesto com a forma de condução dos trabalhos?
Puxem lá pela cabeça, ó abelhinhas.

Tenham-nos no sítio.
Assumam que querem impôr um PDM que vos interessa e a alguns outros e que se estão a lixar para as formalidades, a menos que sejam as vossas formalidades.

Olhem, releiam lá a última frase transcrita da forma certa:

«Até parece que para este poder local democracia é sinónimo da sua própria vontade».

Assim assenta muito melhor ao que se tem passado.
Tende vergonha, kamaradas.

Mas as leis interessam para alguma coisa?

De O Rio:

«Presidente da Câmara da Moita está seguro que o PDM será aprovado sem recurso à ratificação governamental
O presidente da Câmara promoveu uma conferência de imprensa no passado dia 28 de Julho, para comunicar os procedimentos a seguir com a revisão do Plano Director, após a aprovação preliminar do PDM e de três alterações na última Assembleia Municipal. Acompanhado de três vereadores com pelouros, o presidente insistiu em que o parecer recebido da CCDRLVT não é fundamentado, é irrelevante e chegou fora do prazo, garantindo não haver desconformidade com os Planos Regionais, pelo que está seguro que o PDM será aprovado sem recurso à ratificação governamental.»

Isto é maravilhoso: se o shôr e shôtôr Presidente, Excelência Magnífica, acha que nada está em desconformidade e que tudo pode ser aprovado a trouxe-mouxe, então quem somos nós para discordar?
Não é ele formado e iluminado na celebração de acordos, protocolos e outros engenhosos documentos de grande valor como aquele que criou o Parque Temático virtual?
E o que dizer de um PDM que leva uma década a ser elaborado, reformado, remendado, aprovado, reprovado, quase ratificado, afinal não, emendado outra vez e de novo discutido?
Em todo este tempo o magnífico e exccelentíssimo doutor, engenheiro, arquitecto, João Lobo foi vereador com o pelouro do Urbanismo e Presidente da Câmara.
Acaso não notará ele que tudo isto demonstra até que ponto é vasta a sua inabilidade nestas matérias?
Acaso não perceberá que não é por dizer que o sol é verde que ele é mesmo verde?
Ou por dizer que o cego vê, que ele passa mesmo a ver?

E depois é sempre uma emoção ver um comunista (mesmo que pretenso...) alegar prazos e formalidades para fundamentar decisões.

A Revolução segue dentro de momentos... por requerimento selado e dentro do prazo.

terça-feira, julho 29, 2008

Verão Quente

Este mês, pela primeira vez desde Outubro de 2003, data faustosa de nascimento do AVP. vamos ultrapassar largamente os 8.000 visitantes e quase certamente andaremos à roda ds 13.000 visitas.
Ao que parece, m momentos de luta política -e apesar das gajas nuas que devem voltar em breve - o AVP ainda é o recanto que sempre foi de informação creedível, opinião fundamentada, disparate seguro e humildade garantida...
A moiteirama que se cuide, que vem aí um ano a rachar...

Estamos a gostar de ver...

... finalmente uma oposição local a funcionar como dever ser, em uníssono, em defesa do interesse público comum e não de protagonismos partidários ou pessoais.
Aplaudimos que isto aconteça finalmente neste concelho.

E depois não deixa de ser curioso como os frentistas profissionais - não esqueçamos que é essa uma das marcas de água da estratégia política do Partido do Colectivo - ficam todos eriçados quando se deparam com uma frente a sério e não fabricada na Soeiro ou na Dinis Ataíde.

Habituem-se e não mandem o Madeira desancar na próxima edição do Jornal da Moita, porque se no Barreiro se aliaram ao PSD, não se queixem agora da "Direita" local.

E quanto ao PS é sempre bom não se esquecerem do namoro em Lisboa e do casamento havido há uns anos.

Quanto ao Bloco, inimigo figadal de estimação, lembrem-se que o Raminhos nem é homem para grandes rupturas e se, desta vez, decidiu bater também na mesa é porque algo anda muito mal no reduto dos autistas comunalistas locais, presos pelos interesses e protocolos entremeados ao longo dos últimos anos e essenciais para terem sobrevivido às peripécias do D. João I, o Almeida.

Portanto, e apesar do balão de oxigénio dado pelo Tribunal de Constas mesmo a tempo de gastarem à tripa-forra no último ano de mandato, quer-me parecer que, desta vez, os ventos começam a rodar a sério...

E não deixa de ser emblemático o silêncio sepulcral da tertúlia amoitada dos banheirenses, que andam caladinhos que nem ratos a espreitar por onde o barco começa a meter água...

O PDM moiteiro - A opinião de António Chora

No Rostos Online:

«Na Moita dita do Ribatejo
Assembleia Municipal ou anedota nacional?
O actual Governo, veio dar poderes às Assembleias Municipais, para que sejam estas a aprovar as versões definitivas dos PDMs. Mas se é verdade que lhes foram dados tais poderes, por sua vez eles trazem agarrados enormes responsabilidades na tomada de decisões, e esta, como a maioria das grandes decisões autárquicas, devem ser tomadas com menos ideologia e mais competência e consciência, pois afectam o futuro do concelho.
Aqui começa a anedota nacional, em que a maioria CDU transformou a 2º sessão da Assembleia Municipal.

O actual processo de revisão do Plano Director Municipal do Concelho da Moita, já decorre há cerca de 10 anos.Depois de no passado a CCDR-LVT ter chumbado a maioria das propostas que lhe foram apresentadas, transformando o actual PDM numa uma manta de retalhos, veio agora a mesma CCDR-LVT dar um parecer definitivamente negativo à última versão do PDM.
Não é segredo para ninguém o PDM, foi objecto de uma incursão da Policia Judiciária com mandatos de busca à Câmara Municipal, donde levaram discos dos computadores, e os duvidosos protocolos feitos desde 1999, entre a Câmara Municipal, e vários especuladores imobiliários conhecedores das desanexações de terrenos de REN para solo urbano, protocolos que foram sendo apresentados pelo CDU como algo sobre o qual não existe base legal, mas dizem que se praticam por essa Europa fora, ficando a população sem saber o(s) países em causa, dedicando-se por isso a adivinhar: Será que foi em Espanha, na autarquia governado por Jesus Gil y Gil alcaide de Marbella ou em França na autarquia governada por Bernard Tapie, na Sicília ou em Nápoles?Não sabendo, só podemos especular sobre isto.
Não é também segredo que a Câmara Municipal foi alvo de uma Inspecção do IGAL, cujos resultados já estão na posse da maioria CDU, mas foram subtraídos aos vereadores e membros da Assembleia Municipal da oposição e que a mesma só o pode consultar no gabinete da presidência.
O actual Governo, veio dar poderes às Assembleias Municipais, para que sejam estas a aprovar as versões definitivas dos PDMs. Mas se é verdade que lhes foram dados tais poderes, por sua vez eles trazem agarrados enormes responsabilidades na tomada de decisões, e esta, como a maioria das grandes decisões autárquicas, devem ser tomadas com menos ideologia e mais competência e consciência, pois afectam o futuro do concelho.
Aqui começa a anedota nacional, em que a maioria CDU transformou a 2º sessão da Assembleia Municipal.
Primeiro, um membro do publico pediu a palavra de inicio, (provavelmente por desconhecimento) o que vai contra o regulamento das sessões extraordinárias tendo o Sr. presidente retirado a palavra ao munícipe e dito que os munícipes só podem falar no final da sessão, (erro técnico, pois segundo os estatutos não há direito à intervenção do publico nas sessões extraordinárias), mas a verdade é que no final o publico interviu e de que maneira.
Depois, o senhor presidente apresentou uma ordem de trabalhos para a sessão:
1º Apresentação do PDM pelos responsáveis pela sua elaboração
2º. Alteração de alguns ponto do PDM a solicitação do Sr. presidente da Câmara.
(Presidente que não as discutiu nem as fez aprovar na vereação, transformando assim a Assembleia Municipal numa correia de transmissão do executivo camarário e não num órgão de fiscalização do mesmo).
3º. Retirada da votação do PDM nesta sessão por as propostas anteriores obrigarem a nova discussão pública.O Bloco de Esquerda perguntou ao Sr. presidente da AM se tinha conhecimento do relatório da inspecção do IGAL nota importante para a discussão do PDM e afirmou ser o ponto 2º ilegal, em virtude de as alterações não terem sido aprovadas em sessão de câmara, tendo os restantes partidos da oposição intervindo no mesmo sentido.
O Sr., presidente perante o “ataque” às suas propostas, de imediato nomeou um advogado “oficioso” para defender as suas propostas, recorrendo ao advogado assessor do Presidente da Câmara Municipal presente, tendo este tentado justificar as posições o Sr. presidente da Assembleia, justificação que não foi aceite por outros advogados da oposição presentes na sala, (é caso para dizer que só existem juízes, porque em todas as situações existem sempre dois advogados com opiniões diferentes).
Perante isto, a oposição pediu a interrupção dos trabalhos por 10 minutos e no recomeço, apresentou por escrito uma proposta à mesa da Assembleia, em que aceitava assistir e discutir a apresentação do PDM, mas solicitava a retirada do 2º ponto (aprovação das propostas do Sr., presidente da AM, até que as mesmas fossem aprovadas em sessão de câmara), face à recusa do Sr. presidente a oposição retirou-se em bloco da sala.
E aqui foi interessante ouvir comentários dos funcionários políticos do PC membros da AM, referindo-se a uma “Santa Aliança”, esquecendo-se que contra os duvidosos protocolos que prejudicam gravemente o povo do concelho e do País, todos devem estar unidos, e que as “Santas Alianças sem outro sentido que não o de manter o poder” existem nas autarquias de Setúbal e Barreiro.
A sessão continuou, com a razão da força maioritária contra a força da razão da oposição.Segundo relatos, a apresentação do PDM foi algo recebido com bocejos por parte da maioria, tendo alguns mesmo necessidade de uns abanões para evitar o ressono, tal era a atenção que o PDM lhes despertava, mas no final, bem despertos, vai de votar, ele foi aprovar por unanimidade a proposta do Sr., Presidente da Assembleia, ele foi ir contra a proposta de ordem de trabalhos inicial e aprovar a versão preliminar do PDM, que segundo a proposta anteriormente vai ter um período de discussão publica, coisa que para a CDU pouco interessa, pois a questão é ideológica e de protecção de compromissos assumidos com os especuladores imobiliários, e aí o público não conta para nada, parece que por ironia alguém sugeriu que aprovassem também o relatório e contas para os 10 anos seguintes.
Mas, ironias à parte, o que se passou naquela sessão foi gravíssimo para a democracia autárquica, tais foram os atropelos à legalidade cometidos, desde a intervenção de um assessor do presidente da câmara em defesa do presidente da AM, à alteração da ordem de trabalho inicialmente proposta, ao tratamento discriminatório do Sr. presidente da AM para com os elementos da oposição, culminando numa situação caricata, vermos como a maioria votou aquilo que não era a sua proposta inicial de PDM, mas uma manta de retalhos do mesmo, e à qual se agarrou como quem em alto mar se agarra a uma oportuna bóia salvadora, vamos lá (havemos de vir) a saber porquê?
È pois necessário impugnar junto dos tribunais esta anedota nacional para que a mesma não se transforme numa Assembleia Municipal, toda a ajuda é bem vinda para isto.

Moita, 29 de Julho de 1008

Antonio Chora

A Moita no jornal Público, agora com imagem


Hoje

Amigos, Vizinhos
É com gosto que informamos que Mariana Aiveca, Deputada do Bloco de Esquerda (BE) à Assembleia da República, eleita no Distrito de Setúbal, visitará a Várzea da Moita, na terça-feira dia 29 de Julho corrente, com concentração no Largo da Capela de Nossa Senhora da Atalainha, na Barra Cheia, pelas 19 horas.

A Senhora Deputada Mariana Aiveca manifestou o propósito de, com esta visita, contactar mais uma vez directamente com os Moradores e Proprietários das localidades e dos campos da Barra Cheia e dos Brejos da Moita, e assim corresponder de novo a diversas solicitações, relacionados com problemas mais sofridos pelas populações.

A questão da poluição estará bem na ordem do dia da visita. Recorda-se ser este um problema grave, nomeadamente por via da suinicultura da Cortageira e pelas águas que correm dia e noite, todo o ano na Ribeira da Moita, sendo para mais assuntos que se arrastam há longos anos sem aparente solução à vista.

A visita decorrerá entretanto numa altura crucial em que se encontra vivíssimo o processo de revisão do PDM, pelo que será também um momento de troca de informações e de opiniões e ocasião para a manifestação de solidariedade para com as gentes da Várzea da Moita.


A Deputada Mariana Aiveca será acompanhada por Autarcas e Dirigentes do Bloco de Esquerda (BE).

Cordialmente
24 Julho 2008


Movimento Cívico Várzea da Moita

Uma oposição, finalmente...

De O Rio:

«Na Moita: Partidos da oposição querem impugnar a última Assembleia Municipal
Os três partidos (PS; BE e PSD) que formam a oposição nos órgãos autárquicos municipais promoveram ontem uma conferência de imprensa com o objectivo de explicitar a sua posição relativamente à última Assembleia Municipal, em que, a meio dos trabalhos, os autarcas dos três partidos da oposição emitiram uma declaração de voto conjunta, que resultou no seu abandono da sessão da Assembleia Municipal, “por sentirem a falta de condições democráticas para permanecer na Assembleia”, afirmou o vereador do PS, Vítor Cabral.
Na conferência de imprensa participaram os vereadores Vítor Cabral e José Guerra (PS), Joaquim Raminhos (BE) e Luís Nascimento (PSD); e os deputados municipais Helena Luís (PS), António Chora e Edgar Cantante (BE) e Margarida Batista (PSD).
Os autarcas condenaram a postura do presidente da Assembleia Municipal que consideraram parcial e pouco democrática. Margarida Batista disse que, em seu entender, o presidente da Assembleia deve representar todos os deputados de forma imparcial, objectiva e respeitadora dos direitos e interesses de todos, e não assumir uma atitude impositiva, fazendo prevalecer os interesses da força maioritária a que pertence.
Para estes autarcas, sucederam-se algumas situações dúbias, uma das quais é o facto do PDM sempre antes ter passado pela Câmara Municipal, cujas propostas eram depois apreciadas pela Assembleia Municipal e nesta última Assembleia o processo inverteu-se, passando a Assembleia Municipal a decidir as alterações ao PDM, “o que nos parece uma incongruência”, acentuou Vítor Cabral. Este caso levou mesmo a que todos os autarcas dos partidos da oposição abandonassem a Assembleia.

E a notícia continua aqui.

O PDM moiteiro volta a ter destaque na imprensa nacional

Do Público (sem ligação):

«Documento foi aprovado na assembleia sem conhecimento da câmara, mas tem de voltar a discussão pública por vontade da CCDR. Cidadãos e oposição equacionam recurso a tribunal

O parecer da comissão regional de ordenamento do território chegou atrasado à Moita, mas foi suficiente para levar a revisão do Plano Director Municipal (PDM) do concelho a voltar ao mesmo ponto em que estava há três anos. À revelia da câmara, mas com o apoio da maioria que a governa, a assembleia municipal deu luz verde, na sexta-feira, à alteração do plano, de acordo com o que entendeu serem as pretensões da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, que considerou o novo PDM lesivo para o ambiente e para o Estado.
A câmara terá agora de submeter novamente o PDM a discussão pública, antes de apresentar à CCDR e, mais tarde, à assembleia municipal aquela que será a quinta versão final do documento desde 2005.
Mas a atitude da assembleia, que aprovou simultaneamente as alterações e a versão final corrigida do PDM, mereceu ontem duras críticas da oposição e do grupo de cidadãos que há anos contesta o processo de revisão, que admitem recorrer aos tribunais para impugnar as decisões da maioria CDU.
Para os autarcas do PS, PSD/CDS-PP/MPT e BE a assembleia não possui poderes executivos e, como tal, não pode sobrepor-se à vereação. O executivo camarário nem sequer teve conhecimento oficial do parecer da CCDR, que rejeitou o novo PDM por este transformar em terrenos urbanizáveis solos que estão em reserva ecológica, onerando as obras do TGV e da nova travessia do Tejo e desrespeitando normas ambientais de planos de ordenamento do território vigentes.
Para a oposição, as três alterações aprovadas pela CDU na assembleia (os restantes deputados retiraram-se em protesto antes da votação) são "francamente insuficientes" face ao parecer da CCDR, pelo que o novo período de discussão pública terá de contemplar todo o documento.
O entendimento do presidente da câmara, João Lobo (CDU), é outro: "O que está em causa [na nova discussão pública] são as alterações aprovadas pela assembleia municipal", garantiu ontem aos jornalistas numa conferência de imprensa. É que para João Lobo, o parecer da CCDR "chegou fora do prazo e sem fundamentação", daí que todo o PDM, à excepção das três modificações, não tenha de ser objecto de nova consulta. "A lei diz que a CCDR pode emitir um parecer dentro de um prazo que não pode ser prolongado. A lei é a lei", justificou.
Embora vejam com bons olhos o retrocesso na aprovação do PDM, os vereadores da oposição defenderam ainda que o processo não deveria avançar sem que fossem tornados públicos o relatório da Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAL), ainda sob sigilo, e o resultado das averiguações da Polícia Judiciária sobre o processo.
"Enquanto esses esclarecimentos não forem feitos, é impossível uma votação transparente do PDM", advertiu o vereador do Bloco de Esquerda, Joaquim Raminhos.
Inconformado com as decisões da assembleia, o Movimento Cívico Várzea da Moita vai mesmo avançar com uma acção no tribunal administrativo. "Foi um erro e uma desatenção terem aprovado as alterações, que terão de ser discutidas, e a versão final que deveria resultar desse processo", censurou um dos responsáveis do movimento, Ângelo António.
O movimento avisa ainda que não abdicará de escrutinar novamente todo o PDM, independentemente da vontade da CDU. "As três alterações são apenas uma operação de cosmética em relação às dez páginas de denúncias da CCDR", disseAntónio Ângelo. Para o movimento, o próprio parecer da CCDR, que também deixa no ar a ameaça da impugnação do processo, é omisso face aos principais perigos do PDM.»

Catarina Prelhaz, 29 Julho 2008.

segunda-feira, julho 28, 2008

A Várzea escreve à Presidência da República

ExmºSenhor Doutor Dr. José Manuel Nunes Liberato

A/c
Exmº Senhor Doutor José Luís Fernandes
Assessoria para os Assuntos Políticos
Assessor para as Comunidades Portuguesas e Municípios

Exmº Senhor Chefe da Casa Civil,
e
Exmº Senhor Doutor José Luís Fernandes

É para mim uma satisfação, se bem que também uma naturalidade, saber pelo V/ Ofício 05541de 28 de Julho corrente que a nossa Mensagem de pedido premente de ajuda na defesa da lei na Moita, de 10 de Julho pp, mereceu a melhor atenção da parte da Presidência da República.

Será com gosto, e uma viva expectativa, que darei agora conhecimento desta notícia às Concidadãs e Concidadãos que habitam a nossa terra.

Na verdade, já a 18 de Dezembro de 2006, uma delegação de Vizinhos aqui da Várzea da Moita foi recebida e muito bem recebida na Presidência da República, na altura pelo Exmº Senhor Engº Jorge Moreira da Silva, Consultor para a Ciência e Ambiente, da Assessoria para a Juventude, Educação, Ciência e Ambiente.

Nessa altura, foi-nos possível informar a Presidência da República, e através de Vós, o Senhor Presidente, do facto de muita gente considerar a Moita e a "luta de cidadania em torno do PDM na Moita" como uma pequena, mas significa trincheira de resistência das populações e dos democratas a favor e em defesa do estado de direito democrático em Portugal, pelo ambiente e pelo ordenamento do território, pelo solo rural e em defesa da Reserva Ecológica, pelos direitos e interesses legítimos e protegidos por lei das pessoas, nomeadamente das pessoas do campo, com menor poder de "lobby" junto de certo tipo de poder político. E contra tudo o que de mais "sinuoso e esquisito" a baixa política pode significar.

Em todo este processo, e para além da nossa própria consciência e formação cívicas, temos tido recorrentemente presente, "et pour cause", a Intervenção do Presidente da República na Cerimónia das Comemorações dos 96 anos da Proclamação da RepúblicaLisboa, 5 de Outubro de 2006.

Por isso tudo, e porque entretanto todas as nossas preocupações, e também toda a vasta documentação entretanto acedida, e o considerável domínio da nossa parte da questão "PDM da Moita", não pararam de se avolumar, solicitamos por favor ao Senhor Presidente da República que receba, ou mande receber pela sua Casa Civil, nesta nova fase crucial e delicadíssima da nossa resistência, uma delegação de Cidadãs e Cidadãos do Movimento Cívico Várzea da Moita.

Na expectativa das vossas prezadas notícias, apresentamos os nossos cumprimentos respeitosos, extensivos em primeiro lugar, claro, ao Senhor Presidente da República.

Cordialmente
28 Julho 2008

Já não há trabalhadores caladinhos como antigamente

Do Setúbal na Rede:

«Comissão de trabalhadores acusa presidente da câmara de Setúbal
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Câmara Municipal de Setúbal acusou segunda-feira a presidente Maria das Dores Meira de "terrorismo psicológico" por "ameaçar e transferir trabalhadores" com base em "notações periódicas sem uma definição prévia dos critérios de avaliação e sem que tivessem sido previamente definidos e contratualizados objectivos entre as partes", como, alegadamente, estabelece o SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública).
"A presidente da câmara e alguns responsáveis de serviços da autarquia ameaçam, sistematicamente, os trabalhadores, executando mobilidades forçadas, ao ponto de, no espaço de seis meses, existirem trabalhadores objecto de mobilidade por três vezes, tudo isto com o objectivo de os aterrorizar psicologicamente", refere a CT em comunicado. "Ao arrepio da lei, a Câmara Municipal de Setúbal apresenta aos seus trabalhadores notações periódicas como dados adquiridos, sem que previamente tenham sido definidos critérios objectivos de avaliação e sem que estes tenham sido dados ao conhecimento dos trabalhadores", acrescenta o documento.»

Mas claro que tudo tem sido "pacífico".
Isto o patronato é igual em todo o lado e seja qual for a sua cor.

Até qu'enfim!

Bem que nos podiam ter mandado um mail a tempo e horas. Assim fomos "pescar" ao blogue do V. Cabral, mas vocês sabem que aqui a malta vem com maior frequência (andamos nas 500 entradas diárias). Não precisam de agradecer pela correcção de algumas gralhas.

Comunicado de imprensa

A Assembleia Municipal da Moita na sua reunião de 25 de Julho passado, teve início com uma declaração do seu presidente que afirmou ter sido a ordem de trabalhos alterada passando a ser a seguinte:

1- Apresentação do PDM pela equipa que o elaborou

2- Votação das propostas de alteração do Sr. Presidente da Assembleia segundo nota informativa do Sr. presidente da Câmara.

3- Não se votaria o PDM pois a aprovação de tais propostas implicavam uma nova audição publica por um período de 22 dias.

Não tendo a Assembleia Municipal feito parte de qualquer Comissão de acompanhamento e tendo havido apenas uma reunião ao longo de todos estes 10 anos de elaboração do PDM, com a vinda da Policia Judiciária à Câmara de onde levou discos de computadores e protocolos de duvidosa legalidade feitos pela Câmara e os futuros construtores dos terrenos a desanexar de REN para solo urbano, não tendo a Assembleia Municipal conhecimento do relatório da Inspecção do IGAL, (inspecção fechada a sete chaves no gabinete do Sr. Presidente e só consultada com pedido ao mesmo), mas sendo esta do conhecimento do Sr. Presidente da AM, sendo do conhecimento dos membros da Assembleia que tal relatório relata casos de incumprimento do PDM em vigor e outras, tendo a AM reunido apenas uma vez a 9/07/08 com a Comissão de Urbanismo da Assembleia e a pedido da oposição.

Entendemos que:

Era bom ouvir a apresentação. dos responsáveis pela elaboração do PDM .

1- Que o parecer da CCDR devia ser tido em conta pela C.M.Moita, independentemente de ter sido emitido já fora do tempo previsto na lei. Pois esta questão é formal (fora dó tempo), outra coisa é o conteúdo, e a substância do Parecer e esse conteúdo não pode ser ignorado. Aliás, se a AM aprovar um PDM que não respeite as conclusões da CCDR, arrisca-se a que o PDM tenha que ser ratificado pelo Conselho de Ministros, com os atrasos que isso implica.A lei actual (DL 380/99 com alterações em 2007) diz que a CCDR pode suscitar a ratificação do PDM em C. Ministros e é isso que a mesma afirma ir fazer no seu parecer.

2 - Que não faz qualquer sentido o presidente da AM fazer ele próprio propostas com base numa nota informativa do responsável pelo Urbanismo e rubricada pelo Presidente da Câmara Municipal, pois o que devia acontecer em nosso entender era a CM solicitar a retirada de tal ponto da ordem de trabalhos da AM e proceder ela às alterações e correcções sugeri das pela CCDR, fazê-las aprovar em sessão de Câmara discuti-las com um Grupo de Trabalho da AM e posteriormente verificar se as alterações/correcções da CCDR foram vertidas para um novo projecto de PDM e só então séria marcada uma AM.

3 - O presidente da AM não tem maior legitimidade do que qualquer outro membro da AM para apresentar propostas. E não deixa de ser caricato que uma AM que funciona na base de Grupos Municipais, nesta questão não seja um grupo municipal (o da CDU por exemplo) a apresentar propostas.

4 - A AM não tem capacidade técnica (insistimos técnica) para, em plenário com dezenas de membros, julgar se as alterações propostas pela CCDR estão totalmente contempladas nas propostas do Presidente da AM.

Neste sentido a oposição solicitou que o Sr. Presidente retirasse a sua proposta e se procedesse aos esclarecimentos sobre o PDM dados pelo Arq. Bruno Soares terminando aí a sessão.Recusou o Sr. Presidente tal proposta o que levou a oposição a sair em bloco da sala, deixando a CDU sozinha.­Vamos pedir cópia da acta e estudar a possibilidade legal de impugnar a sessão da Assembleia por alteração da ordem de trabalhos.

Continuamos a afirmar estar este PDM ferido de várias ilegalidades e inconformidades que é necessário alguém responsável travar para bem da população do concelho.

A Oposição

PS, PSD, BE

Moita, 28 de Julho de 2008

Uma música, enquanto esperamos

Ainda estou à espera...

... de um comunicado oficial ou coisa assim da câmara moiteira sobre a conferência de imprensa de hoje.
Afinal este espaço não serve só para anunciar coirtes de trãnsito ou de abastecimento de água, certo?

Já agora, quanto ao pessoal da oposição e que tal um press-release e não esperarem que seja o pessoal da Várzea a ter sempre o trabalho todo?

Deslocalização do Pelourinho

Publica-se o texto recebido por mail e assinado por freguês e munícipe devidamente identificado, embora com a anotação de, nestes anos, me parecer que pelo menos um Plourinho terá sido editado.

No passado dia 13 de Junho, no ponto da ordem do dia“Actos da junta” foi questionado o executivo da junta de freguesia na pessoa da presidente, pelo eleito Vardasca, num sentido de preocupação, pois tinha sido interpelado na via pública, que devido ás obras a realizar no edificio do antigo hospital, para a nova escola tecnica, falava-se que se previa ou fazia prever que o estacionamento exterior ao respectivo edificio, leva-se ao deslocamento do Pelourinho existente no local.
Tendo sido respondido em boa hora pela responsavel do executivo, que tal não era previsivel e que não estava informada sobre isso, mas que se opunha a tal facto se essa deslocação ocorre-se, sabendo todos nós como isto funciona.
Desconhecendo-se o protocolo existente com as entidades envolvidas, tal como a existência de algum projecto de arranjos exteriores a levar a efeito, relativo a possiveis obras para o local.
Não se deve deixar em aberto que as duvidas persistem no contexto de quem tem que informar tendo em atenção que outro Pelourinho, este Cultural, boletim informativo da responsabilidade da junta de freguesia já foi deslocado.
Pois veja-se nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2006, estava inscrito e contemplado com projecto o valor de 2.000,00 €, para a execução do Pelourinho respectivo boletim informativo da freguesia.
Chegado ao fim de gestão de 2006, foi detectado que o respectivo Pelourinho (boletim informativo) não tinha sido emitido, mas o valor disponibilizado para o mesmo tinha sido deslocado, não se sabe para onde?
Novamente nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2007 e 2008, voltou a estar inscrito e contemplado com projecto o valor de 2.000,00€.
Completado os seis meses de 2008, continua-se a verificar que o Pelourinho (boletim informativo) continua a não ser publicado, e as verbas destinadas a feitura do mesmo, continuam “deslocadas” sem paradeiro certo.
É deveras preocupante mas certa esta deslocação do Pelourinho, (boletim informativo) tal como as verbas disponiveis para o mesmo.
Entende-se a preocupação dos eleito da oposição.
Onde estará este Pelourinho?

E ficaram 4...

Do Diário de Notícias:

«Carlos Dantas e 30 militantes da JP batem com a porta ao CDS
Os jovens centristas sadinos acusam Paulo Portas de promover o "clientelismo"
Pelo menos 30 militantes da Juventude Popular do distrito de Setúbal vão entregar os cartões de militantes do CDS nos próximos dias, seguindo os passos do ex-presidente da distrital Carlos Dantas, que a 8 de Abril terminou dois anos de mandato e virou costas ao partido. A decisão, anunciada ontem ao DN, reflecte o descontentamento dos militantes sadinos face à liderança nacional de Paulo Portas, que, segundo o vice-presidente da JP, Tiago Cabanas Alves, "não promove a meritocracia, mas o amiguismo e clientelismo".O mais recente episódio da crise, que os militantes admitem poder anunciar o fim do CDS no distrito - onde o partido elegeu um deputado nas legislativas - teve lugar sexta-feira quando Carlos Dantas, da direcção de Portas, formalizou a desfiliação, em rota de colisão com o alegado "silêncio" da direcção nacional sobre o projecto que os militantes de Setúbal apresentaram para o distrito. A gota que fez transbordar prende-se com a escolha dos candidatos para as próximas eleições, assumindo Carlos Dantas, em declarações ao
DN que o distrito tem quadros próprios que poderiam concorrer aos vários órgãos.»

Mas, que mal pergunte, o Carlos ainda é jovem?
É que ele não é assim tão mais novo que eu, se a memória não me falha...

domingo, julho 27, 2008

Estou com alguma curiosidade...

.. quanto ao confronto de conferências de imprensa de Oposição e Situação sobre o PDM.
A ordem das conferências presta-se a diversos jogos pois se os primeiros a falar marcam a agenda, os segundos têm a hipótese de rebater o que foi dito antes.
De qualquer maneira, vai ser entretido, como dizia antigamente o Quinito.

Boa onda... a campanha nos States

Uma Oposição unida

Do blogue de Vítor Cabral:

Posição conjunta dos Partidos da Oposição repsresentados na Assembleia Municipal
Considerando que:
1- Em nossa opinião o Sr. Presidente da assembleia Municipal não está a conduzir os trabalhos de forma imparcial e respeitadora dos direitos da participação democrática que assistem aos membros da Assembleia municipal;
2- Estando questionada a clareza jurídica da legitimidade desta Assembleia em apresentar e aprovar propostas que não decorram do orgo executivo, normente no caso em questão, em que a Câmara deveria pronunciar-se sobre o parecer da CCDR e não o tendo feito;
Os deputados municipais da Oposição (PS, BE e PSD) sentindo-se lesados nos seus direitos e princípios democráticos deliberaram abandonar a sessão, por não ser possível exercer as funções para as quais foram eleitos.

O PDM moiteiro - Crónica de uma palhaçada política

Do jornal O Rio:

«Assembleia Municipal da Moita: Maioria CDU aprova alterações ao PDM na ausência da oposição
O presidente da Assembleia Municipal apresentou uma “Proposta de Alterações Pontuais”, destinada a dissipar as desconformidades apontadas no parecer negativo da Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo sobre o PDM.
Os deputados municipais das forças políticas de oposição discordaram da metodologia seguida pelo presidente da Assembleia e abandonam a sessão municipal.
As alterações propostas foram aprovadas só pela maioria CDU.Na intervenção do público, munícipes fazem críticas contundentes sobre a revisão do PDM.
Assembleia Municipal conturbada
Na 2ª reunião da Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal, realizada no dia 25 de Julho de 2008, convocada para deliberar sobre o Projecto de Revisão do Plano Director Municipal da Moita – Versão Final, devido ao parecer negativo da Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, o presidente da Assembleia Municipal apresentou uma “Proposta de Alterações Pontuais”, destinada a dissipar as desconformidades com o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) e com o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF-AML), apontadas pela CCDRLVT.
Entretanto, os deputados municipais das forças políticas de oposição discordaram da metodologia seguida pelo presidente da Assembleia, entendendo que as alterações em discussão não tinham sido discutidas e aprovadas pela Câmara Municipal e enviadas para a Assembleia, “como é normal”, alegam. Este desentendimento levou à interrupção dos trabalhos durante dez minutos. No regresso, foi lida uma proposta conjunta dos partidos da oposição que considera não estar o Presidente da Assembleia a conduzir os trabalhos de forma imparcial e respeitadora dos direitos de participação democrática que assiste aos membros da Assembleia Municipal; considera estar prejudicada a clareza jurídica da legitimidade da Assembleia em apresentar e aprovar propostas que não decorram do órgão executivo; e considera, ainda, que no caso em questão, a Assembleia devia pronunciar-se sobre o parecer da CCDR e não o fez. Consequentemente, os deputados municipais da oposição sentindo-se lesados nos seus direitos e princípios democráticos, deliberaram abandonar a sessão “por não ser possível exercer as funções para as quais foram eleitos”. E abandonaram a sessão da Assembleia.
A Mesa da Assembleia Municipal, dado o quórum existente e de acordo com a legislação em vigor, considerou que a Assembleia Municipal tinha competência para deliberar sobre as três propostas de alteração apresentadas e prosseguiu os trabalhos.»

E a descrição da triste forma de agir de um poder moiteiro desorientado e prepotente continua...

O PDM moiteiro na imprensa regional



Jornal SemMais, 26 de Julho de 2008.

O PDM moiteiro - Opinião de Joaquim Raminhos

Jornal Margem Sul, 25 de Julho de 2008.


Festas de Alhos Vedros 2008


Programa de Domingo e Procissão.

Exposição de Fotografia de Raul Costa





Já começou há alguns dias, mas ainda vai a tempo de ver os trabalhos fotográficos de Raul Costa (Alius Vetus), que nos mostram uma faceta erótica e humana a que não estavamos habituados, visto os seus trabalhos serem muito sobre a natureza e as belezas escondidas da nossa zona ribeirinha.
Grande surpresa esta nova faceta agora exposta !

Pena só agora e através de terceira pessoa, nos tivesse chegado às mãos o convite e também a página onde estão alojadas as fotos maravilhosa de "Alius Vetus".

Parabéns !

sábado, julho 26, 2008

Rocando em liberdade...

E sobre o PDM, nada...

O Banheirense parece que desapareceu de vez do mundo dos vivos.
Discute-se o assunto mais importante para a vida próxima deste concelho e eles encolhem-se.
O PDM leva bombarda de todo o lado e mandam o Madeira avançar.
O mestre deve andar a banhos.
Ou então anda a proteger o lombo.
A pensar no futuro.

As coisas inesperadas também acontecem

Felizmente.
O pessoal do Arre-Macho, ainda ontem, parecia não acreditar...

Ei!!! Vitelo lindo!

Um tipo chega de uma tentativa de veranear e apanha com um daqueles jêéneerres moiteiros ou amoitados, a desviar o trânsito e metade da terra de pantanas porque uma cambada de alhosvedrenses tresmalhados decidiu que era fim de tarde para uma espécie de largada no bom e velho terreno do «campo das figueiras».
Eu sei que fui de férias mais cedo e que normalmente não sofro esta praga que se abateu sobre Alhos Vedros nos últimos anos.
está bem que estas largadas são mais divertidas e patuscas, mas os coitados dos vitelos vão ficar traumatizados para o resto da vida.
E eu com a coisa.
Apre...

Todos os muros se abatem



Parece que até na Moita, a martelada vai dando resultados...
O muro cairá?
A tempo de salvar alguma coisa?

PDM ao fundo?

Exmªs Senhoras e Senhores Jornalistas,
Amigos, Vizinhos,

Grandes notícias: Sábado, 26 de Julho de 2008

25 Julho: A direcção política da Moita sofreu esta noite um novo e importante desaire. A vitória sorriu uma vez mais para o lado das populações
A direcção política da Moita sofreu esta noite de 25 Julho mais uma vez um importante desaire.
A vitória esta noite voltou uma vez mais a sorrir para o lado das populações e dos democratas.
Foi só mais uma batalha na nossa dura e já longa resistência de 3 anos, desde o dia 5 de Julho de 2005.
As ameaças mantêm-se.
Mas hoje de novo, perderam e ficaram à míngua os Especuladores e os seus aliados no governo local, e resistiram de pé em geral os Munícipes que amam a liberdade e a transparência em democracia, e as populações dos campos do sul da Moita muito em particular.
Como se recordarão, hoje realizou-se a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal (AMM), para onde, conforme "estava escrito nas estrelas", e conforme surgiu ao longo da semana nos dizeres e nos escritos dos eleitos do Partido Comunista à testa da Câmara Municipal da Moita (CMM), se perspectivava a aprovação final do Plano Director Municipal (PDM) da Moita.

Era com efeito propósito da direcção política da CMM:
  1. Aprovar hoje em definitivo PDM, e fazê-lo em confrontação directa contra a tomada de posição da CCDR-LVT (doc de 10 fls) de inicícios de Julho 2008
  2. Não enviar o PDM para ratificação governamental, em confrontação directa contra a tomada de posição da CCDR-LVT de inícios de Julho 2008, que aí anuncia que ela (CCDR-LVT) requererá sempre essa ratificação, acompanhando o pedido com o seu parecer negativo

Contudo, o filme é agora outro bem distinto:
PDM volta à estaca zero e seguir-se-á:

  1. Reenvio hoje do Projecto da AMM para CMM
  2. Abertura em data ainda incerta de novo Período de Discussão Pública de 22 dias (metade do período em 2005 que foi de 44 dias), cf. imposição legal
  3. Nova aprovação de mais uma versão final em futura Sessão de CMM, após a Discussão Pública. Será a 5ª final
  4. Reenvio dessa versão final da CMM para CCDR-LVT
  5. Apreciação da CCDR-LVT
  6. Reenvio da CCDR-LVT para a CMM
  7. Reenvio da CMM para AMM
  8. Nova Sessão da AMM com eventual deliberação e aprovação ou não em AMM
  9. Ratificação governamental forçada por iniciativa da CCDR-LVT

Uááuuuu!

Para quem tinha já a sentença redigida e pronta a ser lida, tudo para a noite de 25 de Julho 208, afinal ainda não foi desta.

Vale a pena lutar!

  • A defesa da lei e dos direitos e interesses legítimos das populações, que a lei protege, há-de no final sair vitoriosa!
  • A violação da lei, o aviltamento da democracia e a destruição do Solo Rural em Reserva Ecológica, lá onde faz falta e é a sério, e a deslocação da nova REN para onde a querem colocar, sem aqui nada acrescentar ao ambiente e só ser de fingir, bem como o abuso de poder contra as gentes da Moita, da responsabilidade dos poderes públicos de mão dada com a especulação fundiária, não passarão!

Releia-se igualmente:

Quinta-feira, 17 de Julho de 2008

Batalha do PDM da Moita foi hoje vitoriosa para o lado das Populações, esta noite de 17 Julho '08. Direcção política da Câmara mordeu o pó!

Moita, sábado 26 Julho'08

Movimento Cívico Várzea da Moita

sexta-feira, julho 25, 2008

Quem souber que diga...

... como correu a Assembleia Municipal desta noite, que eu tive outras coisas para fazer.
Desculpem-me lá a falta de informação.

Festas de Alhos Vedros 2008

1º dia:

O Destroyer está de volta



Se o Colectivo lhe encomendasse, este homem até era capaz de escrever sobre a irrepreensível conduta marxista das formigas galarós do Turquemenistão.

Para compensar



Este é da autoria do JJCN e pelo menos não dá uma imagem triste da nossa terra que fica com um ar extremanehte habitável.

AVP Suáré Dançante



As maravilhas que o Youtube tem p'ra nós.

Pela calada da noite? Não sabiam de nada?



C'a lindos qu'eles ficam na te'visão.
Agora o shor Presidente e a shora Presidente podiam ter ditos menos umas inverdades, que é agora o nome novo para aquilo que antigamente se chamava...

Cuidado com as Alforrecas !


Você vai para a praia e começa a ver Medusas que aparecem de repente aboiando, nade imediatamente e procure se certificar que é verdade.

Fica bem



O camarada Luís Nascimento precipitou-se um bocadinho na outra semana, mas fez bem em assumi-lo esta semana.
Nada como não ter vergonha dos erros.
Tomara a moiteirama ter os solanáceos no sítio para admitir quando erra.
Verdade se diga que não fariam outra coisa...

Para ler e pensar

Exmºs Senhores Jornalistas
Exmªs Senhoras,
Senhores Vizinhos e Amigos, ´
.
É com desgosto que vos convidamos a ler o artigo de opinião:
Este escrito pode e deve ser lido à luz de 2 outros, para melhor ser apreendido, a saber:

Porque hoje é dia de Assembleia Municipal da Moita, onde se prevê que a machadada final (Será dada? Será final?) nas gentes e na terra do concelho será desferida, podereis ver ainda:
nomeadamente à luz de

Cordialmente,
25 Julho '08

Sempre é verdade

Caros Amigos,

Damos a conhecer desta forma, a quem foram atribuídos os prémios da X Maratona Fotográfica.

O MELHOR CONJUNTO:
Edgar Cantante

TEMAS:
BRANCO AZUL E OUTRA COR
Edgar Cantante

MENÇÃO HONROSA
Manuela Lamy

UM PASSADO COM FUTURO
Prémio: Manuela Lamy

A MEMÓRIA QUE NOS RESTA
Prémio: Rodrigo Estiveira

MAIOR QUE OS NOSSOS OLHOS VÊEM
Prémio: Maria José

UM RIO NO TEU OLHAR
Prémio: João Mouro

A entrega de prémios acontecerá no dia 26 pelas 19.00 horas, num dos pavilhões existentes no Largo do Coreto - AlhosVedros, uma vez que por motivos alheio à organização da CACAV, a Capela da Misericórdia não foi cedida para este evento.

Um abraço fraterno da,

Direcção da CACAV

É verdade?

Que no concurso de fotografia da CACAV os premiados foram quase todos dirigentes, ex-dirigentes ou familiares de dirigentes ou ex-dirigentes da CACAV?

Eu sei que a malta funciona em circuito fechado, mas isto é um bocado onano-endogâmico.
Numa perspectiva antropológica, como é evidente!.

quinta-feira, julho 24, 2008

Se foram buscar a artilharia pesada...

... é porque a coisa está mal e é preciso entrar a «tropa de choque».
Só assim se compreende que hoje no Jornal da Moita apareça Manuel Madeira a escrever sobre aquilo que notoriamente desconhece, o que é muito, mas neste caso é ordenamento do território.
E com tantas citações de legislação e louvores ao PDM moiteiro só me posso interrogar se isto não será texto encomendado...
... a outro.
Que fez o trabalhinho em nome do Colectivo.
Ao mestre, por exemplo.
Que não tem peso político, nem figura atemorizadora.
porque isto é claramente a preparar catrapilada na Assembleia Municipal.
Quando chamam o Hulk é sinal que estão por tudo.
Até para usar a tropa fandanga da intimidação, pelo berro e ameaça.
Preparem-se pois, que o Barrote está de volta.

Haveria de ser para o quê? Para uma Padaria?



Na secção de classificados do JMoita.

Ska Rules!


O Ska marca o verdadeiro início da música popular Jamaicana, ganhando importância nos anos 60 na altura em que a ilha ficou independente. Os grupos de Ska eram geralmente uma mistura de instrumentos eléctricos e metais, muito populares no jazz (saxofone, trompete, trombone). O Ska é um som enérgico em contratempo cujas origens são uma mistura de calypso das caraibas e musica folk jamaicana, com muita influencia do R&B dos anos 50 e rock’n’roll dos estados unidos. THE RATAZANAS, formados em 2005 dão-nos esta música de raíz que nos faz “skankin’ to the beat“ ou „Skankar ao ritmo“ – assim se chama a típica dança do Ska. Embora sejam novos na cena musical, já chamaram a atenção – nos últimos anos tocaram com velhas estrelas como THE AGGROLITES e THE SLACKERS!


www.myspace.com/theratazanas

terça-feira, julho 22, 2008

O Parecer da CCDR-LVT sobre o PDM moiteiro



Ficam só a primeira e última (10) página, onde está o parecer desfavorável.
Logo que possível colocamos o documento todo.

O Parecer da CCDR-LVT sobre o PDM moiteiro


Ficam só a primeira e última página.
Logo que possível colocamos o documento todo.

A espreitar

No Arre-Macho:

«Nota informativa da CMM...

..sobre parecer da CCDR-LVT.»

Carta ao Primeiro-Ministro sobre PDM da Moita

A carta já é longa assim, pelo que excluímos as notas de rodapé:

Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro José Sócrates

Governo da República

Lisboa

Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro

Na presente mensagem,

· na Parte I damos-lhe notícias e agradecemos reconhecidos a sua intervenção, Senhor Primeiro-ministro, e a intervenção do Governo e da CCDR-LVT cf. o nosso pedido constante da nossa "Carta ao Primeiro-ministro" a si dirigida no passado dia 9, com cópia na hora dada a conhecer ao Senhor Presidente da CCDR-LVT;

· na Parte II pedimos ao Governo que compreenda de uma vez por todas alguns erros crassos, que, a par de outros que felizmente já captou, ainda não compreendeu e que persistem na análise da Administração do Estado sobre a complexa teia de violações de lei, de procedimentos tontos ao deus-dará e de erros absurdos e de palmatória em toda a matéria do PDM da Moita;

· e na Parte III convidamos o Senhor Primeiro-ministro e o Governo, ao nível que por vós for considerado possível e adequado, a visitarem a Moita do Ribatejo, terra de gente hospitaleira, antes das decisões seguintes e mais importantes serem tomadas, e nomeadamente sempre antes da ratificação ou não ratificação em Conselho de Ministros de uma eventual e indesejada aprovação em Assembleia Municipal do Projecto do PDM da Moita.

Assim,

Parte I – Agradecimento a todos os que têm sido solidários com a nossa Resistência, ou pelo menos isentos e justos

Escrevemos com clareza mediana há dias numa Carta[1] a si dirigida, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, as nossas gravíssimas preocupações sobre um ror infindável de violações de numerosas leis da República, de violações múltiplas e flagrantes da Constituição e do interesse público, bem como dos interesses legítimos e dos direitos legalmente protegidos das populações da Moita, violações essas presentes de fio a pavio na Revisão do Plano Director Municipal da Moita (PDM) e no Projecto de novo PDM da Moita.

O desfecho da coisa estava anunciado para a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal da Moita, agendada à pressa para o passado dia 17 do corrente, na base da suposição por parte do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Moita (CMM), e do Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Moita, de que estaríamos confrontados com um acto tácito por parte da CCDR-LVT de aceitação por parte dessa entidade, sem pestanejar, do Projecto de PDM proposto.

O golpe de teatro aconteceu, contudo, no minuto inicial da projectada Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal.

Com efeito, o seu Presidente suspendeu nesse dia 17 do corrente de imediato os trabalhos, que mal haviam acabado de começar, por motivo da chegada à CMM de um Relatório de 10 páginas, com a chancela da CCDR-LVT, onde em síntese se diz, e muito bem, que "a proposta de Revisão do Plano Director Municipal da Moita revela incumprimento de normas legais e regulamentares (…) e desconformidades com os Instrumentos de Gestão Territorial eficazes".

E onde se esclarece que, "por consequência, em cumprimento dos pontos A) e B) da Conclusão, a CCDRLVT emite parecer desfavorável à proposta de Revisão do Plano Director Municipal da Moita."

Para mais se acrescentar, com oportunidade liminar, que "a apreciação pelo Governo do pedido de ratificação do PDM é suscitada através da CCDRLVT", que logo aí avisa que "a CCDR-LVT manterá a posição desfavorável, assumida no parecer que deu, relativamente às desconformidades com PROT-AML e PROF-AML".

Muitas pessoas tinham-se dirigido nessa noite aos Paços do Concelho, na Praça da República, na Moita, como boi a caminho do abate. Todas estavam dramaticamente apreensivas, face à perspectiva muito negativa de uma machada final a ter lugar nessa Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal, pois na verdade antevia-se um duelo decisivo[2], que poderia ser perigosamente desfavorável ao estado de direito democrático e às populações da Moita, com a imediata aprovação do Projecto de PDM, e a vitória nessa noite na Moita da especulação fundiária e dos favores ilegais aos poderosos e aos 'lobbystas', sobre o Estado de direito democrático.

Tal não aconteceu, ou tal não aconteceu ainda.

Por isso, também a vós, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, dizemos mil vezes obrigado pela vossa compreensão e intervenção em defesa da lei!

Sendo, que a vossa intervenção ainda não chega, é preciso mais para se poder garantir de facto a defesa do interesse público nesta matéria.

Com efeito, e apesar de a Batalha do PDM da Moita de 17 Julho 2008 ter sido vitoriosa para o lado das Populações, a nossa luta só pode continuar.

É verdade que, na Batalha da Moita de 17 de Julho de 2008, para a qual havíamos preparado um Apelo aos Membros da Assembleia Municipal da Moita, Quinta-feira 17 Julho 2008, quem ganhou foram as populações desta nossa terra, foi a razão e a luta pela defesa do Ambiente, dos direitos e interesses legítimos das pessoas, e pela defesa da Lei.

Mas a as nossas dificuldades ainda não acabaram, muito longe disso, como naturalmente não acabou a nossa resistência.

A data de 17 de Julho foi apenas um momento, numa caminhada muito difícil e cheia de obstáculos, onde o objectivo que as pessoas pretendem (que se faça justiça, que vença a razão e a lei justa e em vigor, não aquela que o poder político local prometeu em privado a meia-dúzia) ainda está lá muito longe.

Por favor, continuem de olho vivo muito atentos[3] e ao lado da defesa da lei e do ambiente, bem como dos direitos das populações, conta a especulação fundiária, que tanto precisamos da ajuda e intervenção de todos.

Entretanto,

Parte II – Acusamos frontal e politicamente: A Administração tem sido frouxa e muito distraída, até mesmo conivente com os violadores da Lei em matérias cruciais

Acontece que no cômputo geral da intervenção positiva da CCDR-LVT com o seu documento referido[4], as populações e muitos dos Munícipes que defendem a Lei na Moita, contra o seu rasgar e espezinhar por bandas da própria Administração do Estado, a diversos níveis, têm seriíssimas razões de queixa não só da actuação ao lado dos especuladores fundiárias por parte da CMM, contra o Ambiente e contra a Lei e contra os Munícipes, mas também de diversos órgãos da Administração directa do Estado.

Nós acusamos politicamente a Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA) da Revisão[5] do Plano Director Municipal da Moita (PDM), bem como a Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CN-REN), e não só, de violação da lei ou fraca e incompetente defesa do interesse público[6].

Com efeito, os manobrismos mais manhosos em torno do PDM da Moita foram sempre sendo encapotadas sob o manto alegadamente nobre e credível do alargamento da REN em dobro a novas áreas do Sul do Município, suposta e enganadoramente compensadores da perda em singelo nas áreas de desclassificação e desanexação programadas.

Uma criança de tenra idade teria percebido a marosca desde logo.

Mas o contorcionismo político reles da argumentação engendrada conseguiu --- pasme-se --- iludir assim quem adora ser iludido[7], com a tese peregrina e fraudulenta assente em 2 patranhas, qual delas a mais despudorada e evidente:

1. A falácia do ganho ambiental supostamente vistoso, se bem que de facto nulo, nas novas áreas protegidas, mas já antes ecologicamente defendidas[8];

2. O embuste da perda ambiental alegadamente desprezível, apesar de comprovadamente máxima, nas terras assim abruptamente desguarnecidas.

A CTA e a CN-REN, e outros organismos responsáveis do acompanhamento de todo o Revisão do PDM e da preparação do Projecto de novo PDM da Moita, não compreenderam, e deveriam ter compreendido, que a Moita e o Ambiente nada ganhavam com as novas deslocações de REN para as zonas de Solo Rural da Várzea da Moita (Sul do Concelho), ardilosamente propostas pela CMM[9], e que a Moita e o Ambiente tudo perdiam com o apagamento puro e simples do mapa do Solo Rural, em RAN e em REN das exclusões matreiramente propostas pela CMM[10].

No saldo contabilístico do deve e do haver da protecção ambiental das terras do Concelho da Moita, na balança da salvaguarda da sua permeabilidade e do seu equilíbrio ecológico, tudo a Moita perde quando desaparece a REN e a RAN e os Solos Rurais em cerca de 400 hectares do Solo do Município, e nada a Moita ganha quando se alarga a REN a áreas já antes ambientalmente protegidas com Lei adequada e suficiente.

O Projecto de novo PDM da Moita é assim um verdadeiro "monte de erros de planeamento", temperado com violações da lei parágrafo sim, parágrafo sim, que só engana quem quiser ser enganado.

Uma burrada completa!

A deslocação da REN de onde é retirada (e faz falta, sendo a sua perda irrecuperável), para a sua transplantação para zonas de puro arbítrio, puro erro, puro logro (onde falta não faz, e nada acrescenta, tirando tirania sobre as gentes do lugar).

O projecto de novo PDM da Moita tem efectivamente ainda como outras traves mestras alguns traços emblemáticos de mau planeamento, a saber, o esquecimento deliberado e sistemático do miolo desertificado, abandonado e envelhecido do interior das nossas localidades, de par com a expansão e o crescimento de novas áreas urbanas, implantadas em solo rural que deixa de o ser, em zonas de RAN[11] e REN[12] condenadas a mais e mais betão.

Simultaneamente, desclassificam-se zonas de protecção ecológica, com mata, sem casas e sem gente nem agricultura, criando-se por oposição novas áreas de REN em cima de outras áreas concelhias noutros lugares pejadas de gente, de casas, de gado, de campos de horto-frutícolas, de estradas e auto-estradas, de núcleos urbanos, com uma vida humana e económica já muito consideráveis.

Se estas soluções fossem apresentadas como uma proposta de mestrado ou doutoramento numa qualquer Universidade a sério, redundavam de imediato num chumbo vergonhoso para os seus subscritores.

Como é possível que tantos Engenheiros, Juristas, Arquitectos e outros Quadros Técnicos, e demais Altos Funcionários com décadas de tarimba, todos altamente letrados, tenham sido embarrilados que nem anjinhos, isso é o que não cabe na cabeça de nenhum de nós.

E é isso o que nos leva a pedir-lhe, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, que tudo seja feito em sede e momento próprios para travar tais erros e corrigir tamanha asneirada.

Sem o que as populações não se calarão e sem o que o nosso protesto e a nossa resistência política e judicial terão de ser seguramente levados a todas as instâncias possíveis de informação, de denúncia e apelo e recurso que no nosso País e neste Mundo em nossa vida houver.

E finalmente,

Parte III – Convidamo-vos a visitarem esta terra e verem a realidade com os próprios olhos, bem como anotarem a REN de verdade que alguns querem destruir, e a REN de fingir com que muitos vos querem iludir, e a nós punir

É com muito gosto e vivo empenho que convidamos o Senhor Primeiro-ministro e o Governo, ao nível que por vós for considerado possível e adequado, a visitarem a Moita do Ribatejo, terra de gente hospitaleira, antes das decisões que se irão seguir e que serão as mais importantes a serem tomadas, e nomeadamente sempre antes da deliberação de ratificação ou de não ratificação em Conselho de Ministros de uma eventual e indesejada aprovação em Assembleia Municipal do Projecto do PDM da Moita.

As Senhoras e os Senhores serão muito bem recebidos, e sobretudo poderão aperceber-se no terreno da objectividade e da lhaneza das nossas posições e da nossa resistência a favor da Lei, contra os golpes baixos da baixa política local, com altos e estranhos patrocínios, nesta terra boa das Freguesias de Alhos Vedros e da Moita, e de outras zonas do nosso Concelho.

Na expectativa das suas importantes notícias, agradecemos cordialmente.

Moita, 21 de Julho de 2008

Em coordenação e a pedido das Cidadãs e os Cidadãos que assinaram abaixo[13] a "Carta ao Primeiro-ministro" e em nome do Movimento Cívico Várzea da Moita.

Cordialmente,

antónio manuel da silva ângelo[14]