terça-feira, janeiro 31, 2006

1999 - Memórias musicais

The Flaming Lips, The Soft Bulletin, faixa Race for the Prize.
The Pavement, Terror Twilight, faixa Major Leagues.

Apanhadas quase de seguida, hoje, na Radar FM, a alternativa em 98.1.

AV1

Memórias avulsas

Esta foto que o Brocas nos enviou de uma prova de ciclismo na Baixa da Banheira de há cerca de 25 anos fez-me lembrar, antes de mais aquelas épicas corridas de bicicletas que se faziam em Alhos Vedros, com organização da Academia se não estou a errar, em meados dos anos 70, muitas vezes correndo no quadrado formado pelas ruas Bela Rosa, Vasco da Gama, Agostinho Neto e o que agora é a parte final da Humberto Delgado, outras vezes num trajecto um pouco diferente e mais alargado.
Aquilo é que era o pessoal dar ao pedal que nem uns perdidos e nós a olhar ou os mais putos a correrem a tentar acompanhar.
Mas a fotografia também é evocativa a outro nível, porque nos mostra a rua 13 da Baixa da Banheira que na época era o mais próximo de um Centro Comercial que tínhamos à mão para quem vivia em Alhos Vedros e não queria ir até ao Barreiro ou à Rua dos Fanqueiros (esta era a hierarquia que se seguia quando se pretendia encontrar algo não disponível na loja do senhor Filipe ou que aí não se encontrava com os requisitos desejados de preço, feitio ou qualidade).
Em boa verdade, as memórias em causa não são das mais coloridas da minha infância pois as idas pela mão da minha mãe até à loja dos Pereiras quando ela ia comprar tecidos para algumas peças de roupa a fazer por medida em casa ou por encomenda, ou outro tipo de lanifícios, têxteis ou atoalhados, eram sempre de um tédio bastante assinalável.
Para quem se lembra do espaço em causa há mais de 30 anos, a loja dos Pereiras era em qualquer das suas entradas, como se costumava dizer, "sobre o comprido" e enquanto vendedora e progenitora discutiam os detalhes da transacção, do padrão mais adequado à correspondente "atençãozinha" da casa, eu ficava de nariz enfiado num expositor logo à entrada que tinha uns carrinhos em miniatura (não sei se já seriam da Matchbox mas penso que não...) e assim suportava os longos minutos que decorriam antes de voltar a descer a rua até à paragem dos verdinhos Belos, que alguns anos mais tarde diariamente me levariam até à Moita para as aulas do Ciclo, no meio de generalizada balbúrdia.
Confesso que a fotografia me fez recuar mais de 30 anos até essas manhãs de silencioso amuo em que fazia o melhor possível o meu papel de acompanhante obediente, evadindo-me em brincadeiras imaginárias onde havia dinheiro para comprar todos os carrinhos expostos.
Pois, porque nem tudo nas nossas infâncias foi assim tão agradável e dourado como à medida que o tempo passa temos a tentação de apresentar.

AV1 (entre a nostalgia e a recordação do tédio profundo)

Afinal alguém fotografou a neve...




... em Alhos Vedros, sem se pela janela da sala, quarto ou despensa.
Os nossos agradecimentos ao JJCN do Alhos Vedros e Moita Photoblog, pela produção gráfica que nos enviou.

AV1

Boiadas contra a Crise

Em substituição da milenar política herdade dos Romanos de Pão e Circo para entreter a populaça em tempos de aperto, na Moita anuncia-se a política do Boi e da Bosta como estratégia para debelar a crise e animar a malta.
E quem não salta ... leva marrada.

AV1

Tanto trabalho...





... até cansa só de ver e eu só sou parcialmente alentejano (a parte do pescoço para cima).
O que vale é que é tudo para zona verde, como se pode ler nesta passagem, que se encontra aqui na secção "Portugal":

«Las viviendas de Quinta Fonte da Prata ofrecen una gran variedad de opciones en cuanto a superficies, tamaños y número de dormitorios, ya que puedes elegir entre pisos, apartamentos y duplex de 1, 2, 3 y 4 dormitorios , con superficies a partir de 65 m2 construidos y precios desde 92.000 euros.
(...)
La urbanización se rodea de grandes espacios verdes, zonas ajardinadas, dotaciones comerciales y unas excelentes comunicaciones con la capital de Lisboa

AV1 (foto do Brocas)

Coisas sérias

É verdade, vamos lá escrever uns parágrafos sobre um assunto sério.
Porque têm razão as pessoas que protestam com o que se passa em relação às carreiras de autocarros para Lisboa que trazem "Alhos Vedros" estampado na frontaria.
E, se é verdade que tecnicamente chegam à freguesia de Alhos Vedros, apenas se limitam a chegar à Quinta da Fonte da Prata e se chegassem apenas à rotunda anterior ao Plus podiam afirmar o mesmo, que seria verdade.
Eu sei que Alhos Vedros já é magnificamente servida de transportes públicos (para chegar a Lisboa são precisos pelo menos dois transportes até à Baixa e outro daí a qualquer outro ponto) e de acessos (as quatro faixas da Nacional acabam junto à Lagoa da Pega e à nova Fonte da Prata, porque enfim, a quem devia fazer o resto não lhe dá jeito por enquanto).
Mas parece-me, no mínimo, caricato que a carreira Alhos Vedros-Lisboa, não passe por Alhos Vedros e obrigue quem a queira apanhar a fazer uma outra ligação e a pagar outro bilhete para chegar à Fonte da Prata (não seria possível um bilhete único, sem grande sobrecarga de custo para quem viaja sem passe?), pois ainda é um par de km bem medidos desde o centro da vila.
Percebo que o interesse económico da transportadora não será o de estender a ligação mais kms em troca de um número de utilizadores que considerará pouco atractivo (fez algum estudo a esse propósito ?), mas não posso aceitar esse tipo de lógica que, na prática, "parte" a freguesia de Alhos Vedros e discrimina parte da sua população, com a complacência do poder instalado na Moita.
Toda a lógica do alargamento da EN para 4 faixas e este tipo de trajecto dos transportes só visa separar a Fonte da Prata da freguesia a que pertence e virá-la para a Moita.
O pessoal de Alhos Vedros que se desenrasque.
Vá de comboio ou autocarro para o Barreiro e depois de barco e grame com os humores da malta da Soflusa.
Ou vá de carro.
Agora uma ligaçãozinha directa da sede da freguesia até Lisboa, sem se perder muito tempo ?
Brincamos, não ?
A entrada nascente de Alhos Vedros é a desgraça que conhecemos, sem nunca mais se adivinhar a construção do nó que descongestione aquele emaranhado que é a zona entre a Kleo e o cadáver da HH/Norporte (mas uma rotunda ridícula nasceu no alto do Carvalhinho porque andam para lá com umas ideias).
Os transportes directos para Lisboa ficam lá longe.
Mas tudo bem que a malta é paciente e raramente levanta cabelo.
O problema é mesmo esse.
Quem tem conhecimento e meios para refilar, não se rala muito e vai de pópó.
Quem os não tem, amocha e cala-se à espera que o futuro radioso lhes caia do Céu.
E assim continuamos neste triste remanso, em que a carneirada pasta o que pode de cabeça baixa, enquanto os pastores descansam, fiados nos cães de guarda que têm instruções para morder as acanelas de quem saia do carreiro.
E no fim, se outro argumento não colhe grande adesão, sempre se pode culpar po Governo.

AV1 (com reportagem em preparação sobre o assunto para esta semana, se não for antes ou depois...)


Tudo o que o AV1, disse está correcto, mas para ser totalmente verídico, devo informar que já posteriormente ao Post anterior, recebemos um link, que nos informa que algumas carreiras passam pelo centro da Vila de Alhos Vedros.

As partidas de Alhos Vedros, Centro, são entre as 06h 30m, às 08h 30m da manhã, todas as outras começam na Fonte da Prata.

As chegadas a Alhos Vedros, Centro, são das 17h 15m, às 20h 15m, todas as outras terminam na Fonte da Prata.

Não se compreende porque não vão todas ao Centro de Alhos Vedros !

AV2

Mais uma proposta irrecusável...





... para qualaquer cinéfilo que se preze, com dois actores locais de gabarito, um defensor do método introspectivo, e o outro, um autêntico camaleão, sempre a vestir novas roupagens.



AV2 (produção gráfica)
AV1 (a sorrir de forma discreta só de pensar em ideias sobre o que se fará com o Saturday Night Fever e com o Ligações Perigosas do Stephen Frears)

Ó pra mim a fugir já da brigada...



AV1

Num Cinema perto de si !








Mas temos mais, bastante mais de onde estes vieram...
É que o clube de vídeo estava em liquidação.

AV2 (produção)
AV1 (ideia inicial)

Deus desceu à Terra II

Pois é, minhas irmãs e meus irmãos (voz de Joaquim Monchique a fazer de Bispo Tadeu na TSF):
Bill Gates está entre nós.
Apesar de tudo o que possam dizer dele e da Microsoft, eu gosto razoavelmente do homem.
Acusam-no de muita coisa, mas a verdade é que ele ergueu um império económico a partir do seu trabalho e cabecinha, num momento em que era a IBM que dominava o mundo da informática e a desproporção de meios era enorme.
Claro que, com o tempo, a MS se tornou tão dominadora como a velha IBM, mas isso é a velha história da ascensão e queda dos grandes potentados.
É verdade que nunca mais houve um Windows como o 98, que eles têm algumas práticas comerciais duvidosas, mas também é verdade que o homem está longe de ser a personificação do Mal.
Aos defensores do opensource só posso dizer que lhes desejo tanto sucesso e eficácia como ao William Gates III pois se o tiverem todos ficaremos a ganhar sem ser preciso andar a tentar apedrejar o homem.

AV1

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Deus desceu à Terra

Traduzindo:
Vasco Pulido Valente digna-se blogar, em ambiente familiar e controlado, mas também bloga.
Qualquer dia descobrimos que também usa papel higiénico, como qualquer mortal.
Será que também aguenta levar na corneta com disparates, como os outros a quem ele zurze sem direito a contraditório ?
Tentemos.

AV1

Anexo I à Acta Misteriosa da Reunião Secreta

Como vimos, veio parar à minha caixa do correio uma colecção de estranhas actas e outros documentos, que não consigo decifrar.
Peço por isso ajuda a quem souber identificar os intervenientes e os temas em análise.
Entretanto, e referente à Acta acabada de divulgar, consegui descortinar um seu Anexo, que reza assim:


Anexo I
«Que fique bem claro todo um conjunto de recomendações imperativas sobre o assunto em análise (assunto cujo nome com todas as letras deve ser o mais possível evitado, para não agravar a coisa), bem como sobre qualquer notícia ou documento com ele relacionado:
* Não devem ser lidas sequer as notícias ou comentários sobre o “assunto” que não emanem de nós próprios ou que possam parecer conter uma análise crítica qualquer, mesmo que ao de leve ou somente interrogativa;
* Se por azar ou distracção tais notícias ou documentos forem lidos, nenhum comentário deve ser emitido;
* Se for de todo impossível evitar um comentário, dever-se-á apenas mandar cá para fora expressões vagas do género “não sei”, ou “tenho de ver melhor”, ou porventura “isso não é bem assim”, ou ainda “a necessidade que essa gente tem de dizer mal é mesmo muita”, ou, se encurralados sem hipótese de fuga, debite-se apenas um inócuo “não confirmo nem desminto.

Importante, importante mesmo, é que não se leia e não se comente tais notícias ou documentos, não se contribuindo assim para o avivar da coisa.
Sob pena de graves consequências para quem desrespeitar esta recomendação.
E de graves consequências para nós todos, afinal.
Esta recomendação é de aplicação geral e imediata.
Exemplo prático imediato:
NÃO SE DEVE LER NEM COMENTAR a “Acta Misteriosa de Reunião Secreta” hoje divulgada por um venenoso Blog sito em Alhos Vedros, de que nem é bom citar o nome.»

Mão Amiga

Já está disponível

Para os interessados já está disponível uma nova edição da análise Os Concelhos Portugueses 95-05 da Marktest.
«O principal objectivo desta publicação é o de analisar a evolução dos concelhos portugueses, por via da sistematização de um diversificado conjunto de dados e análises. Temos assim as principais evoluções pelas quais passou o País na última década, concretamente os concelhos portugueses, constituindo, por isso, um importante elemento de apoio ao planeamento das mais diversas actividades económicas e sociais, tanto públicas como privadas.»
Mais algumas informações aqui.

AV1 (sim conheço lá uma pessoa, e depois ? Não ganho nada com isso porque nem desconto tenho...)

Para mais logo

A promessa de mais novidades, como sejam a descodificação do Anexo 1 à Acta Misteriosa da Reunião Secreta, bem como alguns posters inspirados no tema do corso carnavalesco deste ano em Alhos Vedros.

AV1

Sempre fui razoavelmente bronco...

... por isso preciso que periodicamente me chamem a atenção para pormaiores pelos quais passo completamente ao lado.
Sou daqueles que nunca se lembra quem é primo de quem, quem anda com quem e quando telefono a alguém, esqueço-me sempre de perguntar pelo estado de saúde de eventuais parentes adoecidos ou se os filhos estão bem.
Se transpusermos isso para a vida económica e política do concelho, claro que preciso sempre que me expliquem o significado profundo de algumas ligações empresariais, da respectiva estrutura accionista e só assim é que eu começo a (não) estranhar que isto tenha dado nisto.
Também fico sem reconhecer nesta descrição o resultado que conhecemos.
Agradeço ao amigo que me forneceu os links que me faltavam, só não o nomeando porque não sei se lhe apetece que se saiba.

AV1

O Carnaval da Portugalidade II





A tempestade cerebral continua.
Agora lembrámo-nos de quem podia fazer de Pau-Brasil, mas não podemos dizer.
É só miúfa.

E também pensámos que no carnaval da SFRUA - com o tema Esta terra dava um filme - poderia ser criada uma figura alusiva ao filme O Ataque da Mulher Gigante, só não me ocorre quem podíamos usar como figura alusiva, ó pra mim tão esquecido...

AV1

O Fisco: (novo) modo de usar

Consta por aí que a modernidade anda a chegar ao Fisco e que é desta que a porca destorce o rabo.
Parece que em vez de fazermos a declaração do IRS são as Finanças que nos mandam a sua ideia sobre o assunto, para nós respondermos de nossa justiça, se achamos bem, menos bem ou assim-assim.
Tipo conta da luz: a partir de uma estimativa, apresenta-se a conta de cada mês e, se acharmos mal, telefonamos a dar a nossa contagem.
Quer-se dizer, à partida e em qualquer país normal, acho isto uma bela ideia.
O problema é assim a modos que o país e a malta que temos por cá.
Eu contra o Fisco nem tenho nada de muito mal a dizer...
Agora em relação aos fisquinhos, os funcionários que o fazem mexer, já tenho algumas reservas.
É que isto da informática é muito lindo, cruzamento de dados e tal, tudo online, maravilha.
O problema é que os computadores ainda não funcionam sozinhos e os programas ainda não se replicam e regeneram a si mesmos.
Alguém tem de bater nas teclas.
E aí é que está o busílis.
É que eu, por experiência própria, sei o que passei durante uns dois ou três anos, graças a diversos erros de inserção de dados por parte dos funcionários que foram introduzir no "sistema" o meu historial financeiro.
Foi um fartote de gargalhada.
Ele foi esquecerem-se do meu reinvestimento de mais-valias em nova casa.
Ele foi esquecerem-se de inserir a isenção da Contribuição Autárquica.
Ele foi mandarem-me cobrar a dita contribuição de uma garagem que ainda não era minha.
E depois, como tinha dívida, não me reembolsavam o IRS do ano seguinte.
É assim: só não erraram onde não puderam errar.
Só rir, só rir...
Devo ter calhado a alguém na hora mesmo antes da pausa para o cafézinho e foi no que deu.
Depois, qual é a desculpa da praxe ?
Errar é humano e outras coisas imaginosas como essa.
E depois ninguém tem culpa, ninguém sabe quem foi que fez ou que fez que foi.
Por isso, é melhor dar assim uns bons anos para o pessoal do Fisco - os fisquinhos - se habituarem ao novo método, antes de os porem a fazer cálculos sobre o que eu ganhei e gastei, ou deixei de ganhar e gastar.
Se por causa da luz, eu já tenho uma trabalheira com a EDP, que tende sempre a sobreavaliar o meu consumo, nem quero ver com o IRS.
Lembrem-se da barracada dos dois primeiros anos do concurso dos professores com sistema informático.
Lembrem-se da incapacidade de informatizar o sistema de justiça, anos a fio.
A ideia ser boa, é.
Vejam é se arranjam quem a execute de forma capaz, sei lá, contratem uns andróides ou uns gajos alemães, suiços ou austríacos, que é quase o mesmo.

AV1

Está de volta !!!

O frasquinho de veneno voltou aos links do Banheirense.
Somos nós, e 'tá tudo dito !
E mai'nada !!
IPE, IPE, URRÁ !!!

AV1

O Carnaval da Portugalidade

Após salutar provocação de um leitor para abrirmos hostilidades carnavalescas aqui no AVP, e após o snowstorming de ontem (piada fácil, mas é o que se arranja com neurónios entorpecidos), os editores acharam que seria de especial hilariedade - ou não, conforme as opiniões - adaptar a ideia do tema do carnaval deste ano da Velhinha à actualidade mais recente e às figuras públicas que temos, criando o conceito do Carnaval Temático da Portugalidade.
Se não fossemos tão maus com um lápis na mão, excepção feita a furar olhos de colegas de carteira na Primária, já tínhamos avançado aqui com as figuras do Marquês de Garcia no Ano do Terramoto, Demolição e Reconstrução de Alhos Vedros ou do navegador João Vasco da Gama Lobo, descobridor do caminho marítimo para o Pinhal do Forno.
Ideias vencedoras seriam ainda a das Donas Badalhoca e Fradesca, que depois explicaremos, mais em detalhe, pois o fim do nevão acabou-nos com o supra-citado storming cerebral.

AV1

É curioso ou talvez não...

... que, a menos que esteja mal informado, a Moita continue um quase deserto em termos de blogs, sendo a honrosa e notável excepção o Arre-Macho.
A Baixa da Banheira também andou muito parada para terra que se afirma singularis, mas agora vai-se animando com o Falta Papel e o recém-nascido Banheirense.
Pelo contrário, e depois dos desvarios da época eleitoral autárquica, pelo Barreiro as coisas vão-se compondo e diversificando, como temos dado notícia, um pouco como aconteceu em Alhos Vedros ao longo do ano passado.
A razão para a apatia na Moita é desconhecimento, desinteresse, iliteracia bloguística ou meramente porque não há nada a dizer ou comentar, desde que o motivo não cheire a bosta ?
Ou está tudo contentinho nas suas tamanquinhas com os seus Conselhos Taurinos e faenas conexas ?
Vá lá, é que assim não há luta, por falta de comparência do adversário !.

AV1 (após fazer uma primeira actualização dos links locais, vizinhos e não só...)

De que me serve...

... ser parvinho e ter não sei quantos indicadores de entradas no blog, origem geográfica e tal se cada um me diz uma coisa diferente ?
Há bocado o Geoloc apresentava dois pontinhos de visitantes na Europa, o NeoCounter dizia que tinha 3 visitantes de Portugal, um da Holanda e outros dos EUA e o UserOnlineCounter que tinha apenas 1 visitante (que seria eu, ou não ?).
Eu sei que esta matéria é irrelevante e só interessa por mera curiosidade, mas a fiabilidade disto já se parece perigosamente com os estudos da Eurosondagem.

AV1

Alhos Vedros sob o manto de neve...

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AV1

AVP Erudito - O Clima





Este é um clássico sobre o tema das alterações climáticas na Europa, pois através de diversas técnicas e fontes procura fazer uma história do clima a partir do ano mil da nossa era.
Foi aqui - na tradução portuguesa das Edições 70 que apanhei em alguma Biblioteca e agora está esgotadísssima - que descobri as maravilhas ocultas da dendrocronologia, ou seja da utilização dos troncos das árvores e dos seus anéis de crescimento para estabelecer a sua idade e, em paralelo, determinar ou distinguir retrospectivamente os anos mais frios dos mais quentes e, ainda por tabela, caso o tronco tenha sido cortado e esteja fora do seu ponto original, qual era a orientação da própria árvore, visto que no nosso hemisfério, a face virada a norte costuma apresentar uma espessura menor dos ditos anéis.
Significa isto ainda que houve uma fase da minha vida em que eu tinha imenso tempo para gastar e ainda uma razoável capacidade de armazenamento de informação no meu disco rígido.
Nos tempos que correm, já não é bem o caso e acumulam-se problemas de memória, falhas de consistência do dito disco e uma manifesta necessidade de tentar fazer um upgrade do software original.

AV1

As grandes vencedoras do dia de neve !




Todo o bicho careta mandou msgs ao resto da bicharada dizendo que estava a nevar.
O que já todos sabiam, mas...
AV1

domingo, janeiro 29, 2006

Ainda as consequências do Nevão













O forte nevão que assolou o concelho, foi aproveitado de uma maneira artística pelo famoso Antropólogo Moitense, que aproveitou logo, para fazer uma escultura na neve, em que pretendeu homenagear o novo Presidente da República, Cavaco Silva !



AV2

Acta Misteriosa de Reunião Secreta

Veio parar à minha caixa do correio uma colecção de estranhas actas, que não consigo decifrar.
Peço por isso ajuda a quem souber identificar os intervenientes e os temas em análise.
Diz assim o texto de uma delas, tirada à sorte, de entre as várias que recebi:


«Olá pessoal, vamos ao que interessa. Falta alguém?
Creio que não, estamos todos, eu conto cinco, melhor seis, não falta nenhum.
Já viram o blog dos gajos?
Refere-se a este ou a outro que eu ainda não conheça?
Esse mesmo, mas pior ainda à chamada que lá consta neste post.
Realmente, não estávamos à espera deste fogo cerrado. Que é que vamos fazer?
Olhe, você já saiu de cena, e é bom que fique por agora quieto no seu canto. Já está muito queimado, primeiro foi no Montijo, depois o seu terreno lá ao pé de sua casa, agora esta questão do Parque. O melhor é falar com quem muito bem sabe, e avençar-se noutro sítio, onde não seja muito conhecido.
Ok, ok, de acordo, mas alto lá: na hora do parte e reparte, não esqueçam a minha parte. Certo? Olhem que comigo bem, tudo bem. Comigo mal, a casa vai abaixo.
Calma aí, não é preciso perder a calma, não vale ameaçar. Estamos nisto todos juntos até ao fim, ‘cool’ aí.
Ok, é só para que se saiba.
É pá, e aquela da vossa Empresa, como é que a gente descalça esta bota?
Sim, sim, não podemos permitir que nos abandonem, alto aí!
É verdade, foi um erro não ter mandado escrever no ‘site’ lá para 2004, ou coisa que o valha, e à socapa, sem grande alarido, que tínhamos cedido o Pinhal por venda a vocês. Agora, vai ser o bonito fazer passar a ideia que vocês são os únicos e legítimos proprietários e possuidores do local, quando as únicas notícias que divulgámos foram de que a coisa passava para o domínio municipal.
É pá, mas tem de ser.
Certo, só que o pessoal anda de orelha alerta com o Cabau e a Migalha, e ainda por cima há tão poucos dias que voltámos a pôr as mãos no lume por vocês.
Mas aí a coisa passa mais despercebida, pois não se diz o nosso nome nem se fala em sobreiros, só se escreve “…transplante ou replantação dos que tiverem que ser abatidos”…
Certo, mas os gajos sabem ler, e não tarda vão relacionar.
Tá bem, tá bem, mas atenção: se não houver ovos, não haverá omelete. Entendido?
Não é preciso ameaçar, calma aí, nada de entrar em pânico. Você veja os outros lá nas Fontainhas e em Sarilhos: estão caladinhos que nem ratos, faça você o mesmo.
A coisa há-de ser resolvida, é preciso é mantermo-nos unidos.E aquela gaita dos outros tipos poderem começar a berrar que não querem REN, para mais com a nossa desclassificação destes 64 hectares agora assim a martelo, como se lê aqui.
Com esses, é que vai ser um sarilho.
Para mais porque malfadadamente nos pusemos a escrever …” empreendimento de carácter turístico e de uma zona habitacional que poderia pôr em causa a manutenção do maior ''pulmão verde'' actualmente existente no concelho”… , ainda para mais sendo eu alface como toda a gente sabe.
Certo, mas não te aflijas. Verdes nisto somos todos nós, e o barco é o mesmo. Estamos nisto juntos pr’ó sucesso ou pr’á desgraça, a gente no fim safa-se, ou não tem sido sempre assim?
É verdade, lá isso é verdade.
Sim, na hora dos apertos, a gente defende-se, e os outros tipos andam debaixo de fogo, agora não têm por onde se coçar, nem o Chefe, nem os outros, vocês viram aquela coisa das escutas.Isso, malhem neles, malhem. A gente entretanto folga.
Você dizia sarilho, e não é dos pequenos. Para mais se tivermos de correr com as vacas do Paraíso e nos virmos para tal obrigados a desclassificar também esses hectares de futura REN.
Ui!, aí é que eles vão espernear, sobretudo se se lembrarem da nossa canção de embalar de Setembro passado quando escrevemos …”A forma perfeitamente desajustada, desadequada e irrealista com que o Governo pretende delimitar a Reserva Ecológica Nacional no concelho da Moita …”.
Já sei, espetamos-lhe com o novo PDM, à moda de 1992/93, assim pela calada da noite, com todo o mundo de costas…
É pá, os gajos não engolem, está todo o mundo de olhos arregalados e orelha à escuta, nem pensar.
Além disso, como é que a gente descalça esta bota? Há 5 meses que temos o Projecto de PDM novo totalmente moribundo, no Boletim nem uma palavra, a Assembleia reuniu 2 vezes , nem ui, o Executivo fartou-se de reunir à porta fechada e em sessões públicas, abordagem zero, nas Notícias do Portal, nickles, vai ser um problema fazer reviver a coisa.
Ai, ai.
E os 150 dias já se foram (artº 117).
É pá, não me fales nisso.
A propósito, têm falado com a nossa parceira?
Há dias que não falamos, mas porquê?
É que essas notícias sobre a estaleca financeira dos gajos, já se diz que “...que a dívida de curto prazo … é de quase 680.000 euros….” podem começar a dar problemas.
Sim, e para mais com os gajos lá de cima a ignorarem-nos ostensivamente, como se os nossos 75 milhões não valessem mesmo nada. Como se os nossos números não fossem um verdadeiro milagre.
Um em Palmela não disse nada, o outro em Sines nada disse.
Em Grândola, sobre nós nada.
Sobre Oeiras, é um fartote de notícias.
Falam dos tipos das mobílias, deleitam-se com o gajo das informáticas.
Mas sobre nós e o nosso Eldorado aqui nesta nossa nova centralidade, nada.
Assim não dá, nós aqui a puxar lustro ao cabedal, e ajudas de cima, zero.
Nah!, assim não pode ser.
Ainda vão acabar a gozar com o nosso pitrólio, vocês vão ver.
É pá, nada de derrotismos.
Corações ao alto!
Bem, meu Senhores, escuso de vos lembrar, bicuáite, xâtâpe, se perguntarem, a resposta é…”Não confirmo nem desminto…”.
E se nos perguntarem pelo material pr’á aí a granel, ou sobre isto ou mesmo isto ?
Respondam que não leram, pronto, é isso! Que o que essa gente quer é dizer mal, que …”A necessidade de dizer mal é mesmo muita”…
Isso mesmo.
Voltamos a reunir.
Certo.
Vá, vão saindo um de cada vez, para não dar nas vistas.
Não amola, temos 3 anos de prática de sigilo ‘top secret’, somos especialistas.
Nunca fiando, cautela e caldos de galinha…
Galinha, cuidado!
Andor! Tcháu.»

Mão Amiga

Ó pá !

Então não é que nasceu finalmente, de post postado, o Banheirense, mas remodelou a pré-lista de links e deixámos de ter uma categoria só para nós - a de frasquinho de veneno !
Não há direito !
Queremos o frasquinho de volta já.
Estava a afeiçoar-me à ideia e pronto a criar uma rubrica com esse título e tudo !
Acho que a vou criar na mesma, devolvam-nos a designação ou não !
E vou começar por implicar com os comentários sob moderação, como devem calcular.

:D

AV1

Última Imagem do Nevão que assolou Alhos Vedros


...na imagem está um rato que não se vê, porque é branco.

AV2

Olhááá Nééééve Fresquiiiiinha !!!



Editores do AVP manifestando a sua alegria infatilóide perante a neve que caiu.


AV1 (... com imagem gamada sem dó nem piedade ao Abrupto - só que lá os bonecos mexem-se - porque roubar aos ricos para dar aos pobres dá de comer e beber a um milhão de portugueses, ou se não é assim é parecido...)

Nevou em Alhos Vedros


Finalmente, vi nevar em Alhos Vedros, esta ocasião merece ser guardada nos arquivos do AVP !

AV2

Olhó rebanho a pastar !







O nosso Alhos Vedros Visual tem andado meio abandonado, pelo que o animámos com umas fotos de um dos rebanhos de ovinos quadrúpedes que ainda sobrevivem pelas terras da freguesia (reportagem do Brocas já com umas semanas).
Ao contrário do dos congéneres bípedes, o futuro destes parece muito incerto, a menos que se reconvertam e passem a pastar gravilha, betão ou algum entulho para aí deitado fora avulso, que ninguém dá por isso, ninguém vê, ninguém sabe.
Para breve novas reportagens com fotos do Brocas e do Oliude.

AV1

Para breve







A transcrição de uma curiosa acta secreta que nos chegou ao AVP por mão amiga, bem como a continuação de algumas interrogações sobre loteamentos que nem andam, nem deixam de andar, num momento em que a ordem parece ser para construir, construir, construir...


AV1

Remate ao lado

Não sou muito favorável a trazer para o AVP discussões de carácter futebolístico, porque incendeiam mais os ânimos do que falar do Papa, do aborto, dos dotes políticos de Rui Garcia, da qualidade literária e ensaística de Manuel Madeira ou mesmo da alguns aspectos do PDM.
Mas há excepções e, a propósito do jogo de ontem apetece-me fazer alguns considerandos, declarando desde já a minha simpatia assumida pelo Sporting e a crença de que, este ano, teremos dificuldade em lugar sequer pelo 3º lugar.
Assim sendo, vamos lá, a propósito do jogo e da análise que dele é feito pelo órgão oficioso do SLB:

a) Há muito que não via o Sporting dar um bailarico tão completo a qualquer outra equipa durante 80% ou mais de um jogo. Normalmente, o bailarico demora 20% e o resto é sofrimento. O que é normal numa equipa cujo meio-campo é formado todo por miúdos que podiam ser meus filhos e eu só estou a chegar à meia-idade.

b) Um candidato ao título, vindo de uma série razoável de invencibilidade, não pode, em casa, ser dominado daquela forma e apresentar uma linha defensiva formada por 4 tipos, quase todos altos e brasileiros, mas pouco mais do que isso desde que não deixem o Luisão encavalitar-se nos adversários.

c) Não é possível que para A Bola, sete jogadores do Sporting só tenham mais 1 ponto em 10 do que os centrais do Benfica e os mesmos pontos do Petit. Aliás, culpar o Alcides de tudo é triste, porque o Anderson e o Luisão também se revelaram excelentes colaboradores do Sporting durante cerca de uma hora, com destaque para a meia hora final. Não foram 4 ou 5 porque realmente o Sporting tem evidentes limitações.

d) Nos dois remates perigosos do Benfica à baliza do SCP está contabilizado o penalty e no total de 7 remates devem estar um ou dois atrasos defeituosos de jogadores do Sporting, porque com o Ricardo lá atrás, passar-lhe a bola pode ser uma jogada perigosa.

AV1 (preocupado com os resultados do Braga e do Nacional, que são do nosso campeonato)

O Nalguinhas da Moita - III

As razões de conteúdo de um prémio
O Hipócrita em Si

Continuemos, pois, a análise da estarrecedora prosa de V. P. Mendes no Jornal da Moita da passada 5ª feira e que lhe fez merecer a atribuição do primeiro prémio com o título Nalguinhas da Moita.
Vamos a razões de conteúdo do artigo.
A primeira parte do dito é um panegírico ao órgão de informação em que escreve o dito artigo e é algo feito - isso percebe-se com clareza - como contraponto a um texto do Carlos Vardasca sobre o desaparecimento de O Rio e em que são feitas críticas indirectas a outro tipo de imprensa, assim como em reacção a outras posições divulgadas aqui e não só, sobre o mesmo assunto.
Também se percebe de forma ínvia a crítica que faz à forma como o jornal O Rio conduziu a sua vida.
São opiniões, legítimas como quaisquer outras, e merecem todo e o respeito devido a quem tem opiniões.
O problema é quando essas opiniões são incoerentes com o comportamento do seu autor e quando são feitas de forma não assumida.
Em primeiro lugar, VPM usa aquele tipo de ataque indirecto, que não nomeia o atacado, para nunca se comprometer e poder recuar em caso de investida adversária. Nunca refere ninguém em concreto, seja pessoa ou instituição.
Pensará, certamente, que isso é muito politicamente correcto, muito positivo.
Não, não é !
É apenas hipócrita, porque VPM foge ao confronto directo, deixando apenas insinuações no ar quanto a um órgão de informação do qual fez parte do conselho editorial durante anos e até ao último número impresso e no qual colaborou com frequência com textos seus.
VPM estava lá com "reservas mentais" ?
Talvez, mas não o sabemos. Nunca nos anunciou a sua dissidência, antes.
VPM já lá nem estava ?
Pois, mas nunca se ocupou de mandar apagar o seu nome da ficha técnica.
VPM já não lia O Rio ?
Acredito, pois também não deve ler muito mais coisas, de tão atarefado anda em recolher fotos de bois, bostas e moiteiros corneados.

Mas há pior do que isto, na louvaminhice feita ao JM, onde se adivinha passar a ser articulista residente e pau para a defesa daquilo em que a direcção do próprio periódico não se gosta de envolver.
Vejamos duas passagens muito interessantes, de onde a verdade fugiu apressada:

1.
«A verdade é que a dinâmica semanal do Jornal da Moita é garantida única e exclusivamente pelo comércio local, que encontra razões para publicar os seus anúncios nas páginas daquele.»

2.
«... outros menos experientes ou mais sectários seriam facilmente tentados a usar da censura e a cortar opiniões críticas, por ser de "esquerda" ou por de "direita". O facto é que o Jornal da Moita é um jornal que aceita nas suas páginas a pluralidade, princípio basilar de um jornalismo em democracia.»

Quanto a isto, a realidade é inegável, pois:

1 - O Jornal da Moita, e toda a rede de "Jornais" do mesmo género na região de Lisboa, recebeu subsídios estatais para desenvolvimento de conteúdos na net que nunca se viram, tirando um portal comum que não dá acesso a nada. Cada jornalinho papou 1500 contos para fazer algo que demora um par de horas a criar.
2 - O Jornal da Moita, ainda na semana anterior, não publicou um texto do mandatário local da candidatura de Manuel Alegre à Presidência. Isso não foi censura, claro, porque havia coisas muito mais interessantes a publicar, afora os problemas técnicos, por certo. O assunto nem devia ser actual, portanto... A verdade é que a candidatura de Manuel Alegre era excêntrica aos interesses imediatos dos poderes locais, fossem eles do PC jeronimista ou do PS soarista. Visto como alguém isolado e crítico, desalinhado, o Luís Guerreiro foi votado ao ostracismo no JM, facto que VPM ignora na sua visão limitada e moiteira dos acontecimento, porque não lhe interessa e foge ao seu entendimento.
E nem vale a pena cascar muito na forma como, do alto da sua experiência antropológica, insinua a imaturidade do director de O Rio, nunca o nomeando, clero, que é para poder afirmar que nunca disse o que disse. Mas pelo menos o senhor Brito Apolónia teve a coragem de publicar textos do AVP claramente críticos em relação a todos os poderes, sem nenhum tipo de contrapartidas.

Mas o que interessa é que o Jornal da Moita publica artigos de VPM e, de certa forma, isso é garantia de não colagem a nenhum poder específico e sinónimo de pluralidade.
É verdade !!!
Porque VPM sozinho, vai-se tentando colar aos vários poderes, conforme os ventos, e é muito plural nas suas opiniões, pois elas mudam com rapidez estonteante.
É um verdadeiro one-man-show, pelo que o JM até devia prescindir de todo e qualquer outro escriba nas suas páginas.

AV1 (a saborear o sentido da palavra pulhice, para determinar se é mais aplicável ou não do que hipocrisia a tudo isto)

sábado, janeiro 28, 2006

O Regresso do Leão !


Grande Vitória do Sporting !

AV2

Nem sempre quem dá baile...



... ganha o jogo, mas hoje parece que vai ganhar.


AV1

Não, não quero !!!

A PT Comunicações, pela voz de uma simpática assalariada a tempo parcial e mal paga, por certo, acaba de me debitar uma longa mensagem pseudo-ecológica para que eu adira ao sistema da factura electrónica a receber no mail, assim contribuindo para preservar - dizia a mensagem que a jovem foiu lendo no mínimo de tempo que conseguiu, mais tropeço, menos tropeço - não sei quantas árvores. Tudo grátis claro, mais 3 meses de um plano de chamadas que eu já tenho. Bonito !
Pois, pois...
As vantagens parece que são todas minhas.
E ainda por cima devo ser parvo.
Claro que quem poupa por não emitir uma factura em papel sou eu !
Claro que o formato electrónico é muito mais seguro para mim, em caso de qualquer problema.
Claro que sou eu que não uso papel reciclado e reciclável nas facturas.
Pois...
Não é por nada, mas parece que à PT só falta enfiar-nos umas orelhas de burro cabeça abaixo e mandar-nos zurrar.
Há uma semana, quase metade da freguesia ficou com os telefones mudos durante praticamente dois dias.
Não fosse a concorrência tão triste por estas bandas e não fosse a Cabovisão tão incompetente no suporte técnico que nos dispensa e eu dizia uma coisa à PT e à sua mensagem ecológica...

AV1 (a imagem não tem nada a ver com o assunto, mas...)

Exactamente !

As toupeiras acomodam-se ou outra descrição do amiguismo-porreirismo nacional, que tudo tolera, que tudo corrói, em nome da paz podre e dos interesses comuns.
Faltam mais exemplos destes, em que nomeiam com clareza os compadrios existentes e as promoções recíprocas nada inocentes.
Não é só no DN; também é no Público, no Expresso e nas televisões.
A convida B para o seu programa, que por sua vez que convida A para o seu.
C escreve que D é muito original, esquecendo-se que D lhe mandou o livro com dedicatória e que até discutiram a oportunidade da recensão pelo telefone.
F contribui para o prémio dado a G, velha companhia de lençóis, que ambos partilharam em diferentes momentos com H e I, membros do júri.
J entrevista L, que por sua vez fala com M que seria uma boa ideia que J também escrevesse para a revista que dirige.
E os exemplos podem continuar em rodopio.
Quando estiver com mais paciência eu dou os nomes aos bois, Às vacas e aos outros, com casuística concreta (por falar em bois, aqui fala-se num deles, daqueles que está onde não está e não está onde está).

AV1

Mais uma pedrada...




... na teoria dos meios de campanha e em algumas ladaínhas quanto a discriminações.
Os números são claros: dos 5 candidatos que se perfilaram desde o início na campanha, Soares foi o mais favorecido pela presença nas televisões, seguindo-se Jerónimo de Sousa e Cavaco Silva, quase a par, não estando LOuçã muito longe. Manuel Alegre surge muito abaixo, com menos 9 horas de cobertura às suas actividades do que Soares e menos de 3 horas e tal em relação a todos os outros, excepção a Garcia Pereira.
Traduzindo os minutos televisivos em votos conquistados, temos o seguinte desempenho:

Cavaco: 1953 votos/minuto
Alegre: 939/m.
Soares: 447/m.
Jerónimo: 328/m.
Louçã: 208/m.
Garcia: 103/m.

Parece muito claro que não foi a televisão a fazer os resultados, antes parecendo que alguns resultados surgem, apesar das televisões (e de algumas sondagens, justificadas de forma atabalhoada hoje no Expresso), bem como das análises de certos comentaristas sobre as próprias campanhas.
Pelos vistos, Louçã é considerado muito eficaz a transmitir a sua mensagem e é tido como muito telegénico por todos, menos pela grande maioria dos que o vêem na televisão.
E se houve alguém beneficiado pelas televisões foi Soares (apesar das suas diatribes de campanha), seguindo-se o resto da trindade da vida airada, Louçã e Jerónimo. Cada minuto de Alegre valeu em votos quase tanto como cada conjunto de 3 minutos dos restantes contendores da esquerda (somam 985 votos/minuto no seu conjunto).

AV1

Pelas vizinhanças...

Outros blogs próximos. A1toseixo, BarreiroemBlogs, Cócó, Ranheta e Facada.
Cada um no seu estilo.
Um até é de um camarada.
Só para verem comos somos abrangentes e nada anti isto ou aquilo, mas apenas anti (moitice presumida).

AV1

Isto resolve-se, ou não ?


Isto é a zona O do Vale da Amoreira e respectivos lotes para venda de terrenos para habitação.
Parece que os prazos legais já se foram, a CMM já está em tribunal por causa disto pois o proprietário quer a coisa de volta, mesmo tendo a autarquia pago a urbanização da zona.
O que é que se passa ?
Há falta de potenciais compradores ?
Estão à espera de alguma valorização "extra", tipo CREM ?
Ou quê ?

AV1

Antes do Google-Earth


Já tínhamos umas orto-fotografias aéreas do nosso território.
Já muito desactualizadas para vermos o que se passa agora, mas muito úteis para vermos como as coisas eram.
Aqui temos zona que se estende do actual Parque das Salinas (quando ainda não o era), pela caldeira do Moinho de Maré e Cais Velho, sendo bem visíveis as quadrículas das antigas salinas que se seguiam.

AV1

Por uma vez na vida...

... há um daqueles suplementos semipuiblicitários do Expresso que não merece ir directamente para o Ecoponto.
Este é dedicado aos SIG - Sistemas de Informação Geográfica - e traz alguns textos que não serão novidade para o nosso especialista local na matéria (Olá, caro amigo Nuno Cavaco ! Esta é para si, e não é irónica...), mas que para mim são úteis assim como umas ligações interessantes como as do Ambisig, da PLogP, do SNIG e também do Lusiglob- Portal Geográfico de Portugal, que parecia não estar hoje muito operacional, mas já está.
Como bónus, tomem lá o Geoweb, o Portal do Ambiente, Portal Florestal e o Portal da Natureza.

AV1

Ressabiados de todos os quadrantes, Uni-vos !

Quem nos lê, lembrar-se-á com esforço que tínhamos nos nossos links, os blogs Acidental e Barnabé numa categoria específica a que chamávamos os Siameses Desavindos.
A razão para isso é óbvia: na minha opinião, grande parte do Bloco (facções ex-Política XXI e ex-PSR), de um lado, e certas parte da Direita portuguesa (a facção santanista do PSD mais a facção portista do CDS), do outro, são farinha do mesmo saco e funcionam e raciocinam da mesma maneira e seguindo os mesmos princípios e métodos.
São extremos só aparentemente opostos.
Socialmente, estão mais próximos do que se pensa. A generalidade é de média alta-burguesia urbana e lisboeta em particular.
Academicamente, têm uma formação acima da média.
Ideologicamente são pretensos "puristas" que, na prática, não passam de fundamentalistas.
Dos dois lados, fala-se muito em defesa da Liberdade, mas qualquer dos grupos é extremamente intolerante e funciona com base na lógica dos grupos fechados de prosélitos.
Em termos de estratégia, gostam de misturar a erudição com a ironia, com o objectivo de ridicularizarem os adversários, que são tão mais adversários quanto estão mais perto em termos de espectro político (os do extremo esquerdo detestam o PC e os do extremo direito detestam o PSD cavaquista).
Claro que de ambos os lados a disciplina das hostes é fundamental, a desconfiança perante as movimentações não planeadas e inorgânicas da populaça são vistas como ameaçadoras e ferozmente desencorajadas e, no caso de ocorrerem, vergastadas.

Como seria de esperar, o que acima fica (d)escrito, é provado á saciedade pelas crónicas "gémeas" no Expresso de hoje, do bloquista Daniel Oliveira e do qualquer coisa da direita João Pereira Coutinho (eu não vos disse ontem que as crónicas dele no Expresso são atrozes ?).
Ambos se preocupam, na análise das Presidenciais, em apoucar os resultados de Alegre.
Soares e Louçã foram trucidados pela concorrência ? Daniel Oliveira ignora...
Cavaco Silva ganhou à primeira ? Coutinho jr. não se apercebeu !

O que interessa ?
Malhar em Alegre e nos seus eleitores, atraídos pelo "vazio" do candidato, eleitores acéfalos, que não seguiram as ordens dos pastores iluminados,
Para estes opinadores engajados em causas muito densas ideologicamente (pensam eles...), quem foge às suas lógicas de exclusão e ao encarneiramento que eles presecrevem como receita, é porque são "contra", porque aderem ao "vazio".
Esta malta nunca se interroga porque aquilo que eles representam - que de ambos os lados parece ser tão puro, cristalino e bom - só consegue a adesão de franjas desse povo, de que eles tanto falam, por quem tanto clamam, de quem dizem defender os direitos, mas que consideram apático e acrítico, incapaz de perceber a relevâncias das vanguardas intelectuais e/ou revolucionárias que eles representam, quando se escapam para outros pastos.

Daniel Oliveira e boa parte do Bloco, assim como J. P. Coutinho e uma certa direita modelo Juventude Popular de todos os júniores-bem deste nosso mundo tuga, não passam das duas faces da mesma lógica fundamentalista, fechada, intolerante, bem-pensante a auto-convencida da sua criatividade, incapaz de aceitar o que não compreendem ou, talvez melhor, o que não lhes convém admitir que compreendem.

AV1

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Pedimos desculpa

... pelos devaneios algo brejeiros dos editores do AVP em entusiasmo de final de semana (é hoje, é hoje...).
O blog seguirá amanhã com o tipo normal de conteúdos, que esborteiam seriedade por todo os lados.

AV1 (feliz por ter conseguido aplicar e conjugar o verbo "esbortear" num post)

É útil, é útil...


... em especial para casos como aquele que abordámos a propósito de uma questão levantada na revista Maria desta semana.
E sempre é um outdoor bem aplicado e pelos vistos nem dói, nem nada, mesmo se...

:D

AV1 (esta loja já tem sucursal em Azeitão ? O negócio prospera, ó se prospera...)

e agora uma piada porca...

Marca na Hora e Fusão de Empresas num Minuto !

Um empresário chega a um Centro de Formalidades de Empresas (CFE) e dirige-se a um funcionário perguntando:
- É aqui que se registam Marcas na Hora ?
- Sim, com certeza, diga que marca gostaria de registar.
- “Sócrates”
- Muito bem ! Já está.
Outro empresário dirige-se ao mesmo funcionário:
- Olhe, gostaria de registar uma marca.
- Sim e qual o nome da marca que pretende registar ?
- “Vai Comer”
- Muito bem, já está registado.
Nesse momento entra outro empresário, que se dirige ao funcionário dizendo:
- Queria registar uma marca.
- Óptimo ! Então diga-me qual vai ser a marca.
-“Um Balde”
- Já está registado.
De repente entra outro empresário que se dirige ao funcionário e diz:
- Gostaria de registar uma marca.
- Caramba ! Que isto hoje está para o concorrido, diz o funcionário, qual o nome da sua marca.
“De Merda”, em espanhol significa...De Verdade !
- Pronto, já está registado.
Os quatro empresários comentam:
- Sim senhor...
- Isto é que é progresso !
- Isto só visto.
- Cinco estrelas, carago !
Um dos empresários dirige-se ao funcionário, dizendo:
- Gostariamos agora de fundir as nossas empresas, é possível ?
- Concerteza, diz o funcionário, é já num minuto !
Foram assim criadas quatro empresas, neste curto espaço de tempo, que se fundiram, recebendo o nome:
“Sócrates Vai Comer Um Balde De Merda”, como registou o perspicaz funcionário e o País pode prosseguir assim a sua viagem rumo à modernidade.

Enviado por um leitor que deseja manter o anonimato

AV2

David e Golias



No Discurso de hoje do primeiro ministro foi notória a necessidade de apresentar “modernidades” na criação de empresas na hora, qualquer dia serão feitas num minuto no processo de simplificação administrativa. Tudo isso para disfarçar o seu verdadeiro desígnio anti-nacional, que é pura e simplesmente acabar com a nossa economia e com as empresas Portuguesas, metendo tudo no mesmo saco Ibérico, onde empresas de referência para Portugal, como a GALP ou a EDP, que para além de terem já empresas accionistas Espanholas no seu capital, terão além disso de concorrer com as mesmas empresas no mercado Ibérico. É como a luta de David contra Golias, mas onde falta a pedra na funda de David para acertar no Golias.
AV2

Uma andorinha passou...

... e com tanto frio deixou-nos cair a notícia que a dívida de curto prazo da Badoca etc e tal é de quase 680.000 euros.
Não sei o que acham, mas para dívida de curto, repito de curto prazo, parece-me muita maçaroca.
Mas claro que não é nada comparando com o investimento de não sei quantos milhões de euros no Pinhal do Forno.
Só não percebo prque será que o Sócrates se esqueceu de nomear este empreendimento, ao lado da fábrica do IKEA, do novo modelo para a Autoeuropa e a contínuação do desbaste do litoral alentejano.

AV1

Leitura Essencial








8 - OITO ??? - regras ???
Não chega uma ?

Não, e prontos !!!



AV1

Vi com estes dois olhinhos...

... que a terra há-de comer !!!
Uma pessoa aparentemente sã de espírito a comprar um Horóscopo 2006 do Miguel de Sousa, do Oráculo de Belline, o "Vidente das Estrelas".
Num Lidl próximo de nós.
Não sei o que me abalou mais, se isto se as páginas da revista Ana que o Brocas me mandou.
Eu vou ali recompor-me e já venho, mas receio que os danos sejam irreversíveis (e nem olhei para o conteúdo do opúsculo...)

AV1

Alguém sabe ?


Que obras são aquelas no barracão da antiga Fristads ?
Passei por lá há um bocado e estavam dois camiões-betoneira por perto, mais uma geringonça daquelas que parece que servem para fazer placas, toda encaixada entre o dito coiso e a Frijovem.
Será um projecto de interesse turístico para requalificar o Pinhal Castanho ?

AV1 (com foto antiga do Brocas)

O Nalguinhas da Moita - II

As razões de forma de um prémio
O Antropólogo em Si

Comecemos então por detalhadamente explicar a nossa particular preferência por atribuir o prémio Nalguinhas da Moita, a V. P. Mendes, político local, aficionado dos bois, articulista emérito e antropólogo, conforme se gosta de apresentar.
Ora é mesmo aqui que eu começo por embirrar.
Será que, acaso, V. P. Mendes, considera mesmo que antropólogo de corpo inteiro, de pleno direito, é aquilo que melhor o identifica ?
A mim, parece-me antes reflexo de moitice profunda.
É que não chega uma licenciatura numa área para fazer um oficial desse ofício.
Se eu me formei em Arquitectura e acabo a dar aulas de Artes Visuais no Ensino Secundário, nunca tendo exercido o metier para além de uns biscates, quando opino sobre política ou educação, será adequado nomear-me como "Arquitecto".
Se for licenciado em História, mas trabalhar como técnico de uma Biblioteca, não passando a minha ligação à disciplina de mais do que a leitura ou participação num par de Colóquios, deverei apresentar-me ao público como "Historiador" ?
Ou se tiver cursado Filosofia, mas tiver como modo de vida o cargo de administrador de uma empresa ou dono de uma livraria, deverei nomear-me "Filósofo" quando dissertar sobre as actualidades do momento ?
É que o problema nem está tanto na designação ou mesmo na sua adequação ao que alguém se sente, mas mais na relevância para o efeito que é evocada.
Vejamos, como paralelismo, o caso do nosso leitor e muitas vezes crítico, Nuno Cavaco. O homem tem uma formação académica especializada bem específica, até ligada à sua ocupação profissional, mas quando escreve sobre política sempre teve o bom-senso de se identificar como "militante de..." ou "candidato a...".
O mesmo se passa, aliás, com a generalidade dos articulistas da nossa praça local e global.
Mas VPM, não !!!
Ele é antropólogo.
Ele traz consigo valor acrescentado !
Quando disserta sobre as maravilhas da campanha cavaquista, é por certo numa perspectiva antropológica, plena de conceitos sobre a liderança recolhidos em Evans-Pritchard, Malinowsky, Roger Caillois, Mircea Eliade, Lévi-Strauss, Mischa Titiev ou mesmo num portuguesíssimo Mesquitela Lima, num Pais de Brito, num Raul Iturra.
Nós podemos não perceber, mas está lá.
Quando no rescaldo eleitoral das autárquicas se chegou à frente para linchar a direcção local do seu partido - que por acaso o afastara das listas - fez isso de acordo com uma visão antropológica do comportamento humano em situações de conflito tribal e do papel da traição e hipocrisia no relacionamento humano em grupos fechados.
Nós podemos continuar a não perceber, mas está lá.

Pois...
Ou é isso ou é aquele tipo de pretensão balofa, moiteira, em que a vaidade tolda o entendimento de si.
Mas eu irei rever os meus conceitos, porque posso estar errado.
Lá porque há quase 20 anos que trabalho na minha área de formação académica, e em boa parte desse tempo isso constituiu a minha principal fonte de rendimento, mas não me atribuo o título de X e me limito a escrever fulano de tal, formado em..., trabalhando em..., não quer dizer que os outros não o façam.
Afinal, o homem lá porque é técnico da CMM não quer dizer que sinta um antropólogo dentro de si, clamando por liberdade e por aparecer nas fotos dos jantares e nas notícias das eleições das Associações e Conselhos Taurinos da terra.
O problema é que no meu dia, a distribuição de água-benta e auto-indulgência sofreu um racionamento.
No dia do nosso Nalguinhas era à discrição.

AV1 (muito preesumido nas suas convicções)

Filmes para o Fim de Semana



Não fui ver no cinema 3 dos últimos 5 filmes do Woody Allen, o que equivale aos mesmos que não vi em todas as décadas de 80 e 90.
Mas parece que este último merece; apesar das manias até foi filmar a Inglaterra, até trocou o jazz pela ópera na banda sonora.
A ver vamos...

AV1

Anonimato e Crítica

João Pereira Coutinho é um menino de família pseudo-bem e também um pseudo enfant terrible da nossa direita política.
Apesar de um pai homónimo que, para além do dinheiro, tem muito pouco a dizer e só diz platitudes quando é entrevistado, JPC jr. é um tipo inteligente e escreve muito bem quando não se quer dar ares de seriedade.
Nas "crónicas" que faz no Expresso é uma autêntica desgraça, mas nos apontamentos que publica mensalmente na Maxmen, a concisão da fórmula eleva-o a outros voos de perspicácia.
Vejamos o que este mês (nº 59, p. 40) escreve sobre o anonimato, e que vou transcrever morosamente porque a distribuição do texto ficou muito dispersa na página e não dá para escanear:

«Serão animado na companhia de "críticos" amigos. Subitamente, alguém atira para cima da conversa o último romance da escritora X. No espaço de breves segundos, a escritora X é reduzida a pó e os críticos, saciados com o repasto, declaram ainda sentenças de morte para os excritores Y e Z. Fico assombrado com a violência das sentenças - eu, assombrado, com a violência das sentenças, e tudo na mesma frase. Dias depois, ao folhear os jornais do dia, deparo com o inevitável: um dos comensais da noite elogia, sem reservas, a escritora X do jantar anterior. E, também sem vergonha nem memória, estabelece paralelismos simpáticos com Y e Z. Os nossos "!críticos" não dizem o que pensam e, pior, não pensam no que dizem. Como terminar este ciclo infame de cobardia intelectual ? Eu, honestamente, só vejo um caminho: o jornalismo português, a começar pelo cultural, devia abraçar o anonimato. Não que a medida seja ideal. Longe disso, Mas, ironia maior, é incomparavelmente mais saudável do que o caldo de hipocrisia onde a nossa "crítica" chafurda sem pudor. Além disso, convém lembrar que o antigo TLS [suplemento literário do jornal Times] praticava o género. A actual The Economist pratica ainda. E, num País sem confronto nem debate, talvez o anonimato fosse condição primeira para um jornalismo crítico digno desse nome.»

Concordo.
Pois, por cá todos se conhecem a todos, todos são primos de todos, todos tomam a bica nos mesmos cafés e jantam nos mesmos sítios. Aqueles de quem JPC falam atém partilham as mesmas camas.
Depois, é chato, muito chato dizer mal, porque lá se vão os convites para os lançamentos, para as inaugurações, para umas cambalhotas no leito.

É por isto (e mais alguma coisa), que sempre evitei grandes familiaridades com as pessoas que critico (ou posso vir a criticar) aqui no blog ou então o pessoal sabe ao que vai (ou é bom que saiba). Por vezes, pedem-me o contacto deste ou daquele. Não tenho, mesmo se conheço.
E porque não socializo muito em ambientes conspiracionistas ou pseudo-críticos ?
Porque à mesa do jantar ou por escrito, por regra, digo/escrevo o mesmo.
E há quem não goste.
Há quem pense que, por nos conhecermos desde pequeninos, devemos tolerar as sacanices uns dos outros.
Ou só porque nos conhecemos.
Não concordo.
Não, assim ao longe é melhor.

AV1

Mais um blog...

... de que me enviaram o endereço.
Não fui eu, não me comecem já a bater porque o mail até veio de fora do país e de um onde eu nunca fui.

AV1

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Fica para amanhã

A continuação da análise dos motivos que levaram à atribuição do prémio O Nalguinhas da Moita.
A abordagem de alguns temas da actualidade que a revista Ana coloca à sua distinta e curiosa audiência.
Uma visão sobre as vantagens do anonimato na crítica social e não só.
Certamente que mais alguma animada discussão nas nossas caixas de comentários.
O desejo da resolução dos problemas de acesso ao blog para alguns leitores.
A esperança que a minha tosse e o meu muco se cansem de me atormentar.

AV1

Secção Nostalgia



Que saudades.
Imagem com 35 anos (época de 71/72), colecção ases do futebol, assim com minúsculas, criada pelas Edições Parilex.
Manuel Fernandes na equipa do então Grupo Desportivo da CUF, equipa capaz de disputar lugares nas competições europeias.
Depois, houve coisas boas, como a ida do sarilhense para o Spórtengue.
E coisas más, como a lenta agonia da CUF, da Quimigal até desaguar no actual Fabril, nome que parece arrancado a uma novela inglesa deprimente do século XIX.

AV1 (ao pessoal do Futebol na Margem Sul... tenho mais material deste género para vocês, se vos interessar)

Vem aí o derby !









É só para animar as hostes que isto nem com coca, quanto mais com Koke, lá vai.
Antes fosse com cócó.


AV1

Novo pedido de compreensão




Voltaram hoje as queixas sobre problemas no acesso ao AVP.
Não posso fazer, neste momento, nada se não tentar detectar a origem do erro (in)voluntário.
No meu caso o acesso corre sem problemas.
Aos que se queixam de problemas com o Explorer, das duas uma, ou mudam para outro browser como o Opera que é legalmente de borla mas funciona bem (já o comprovei assim como o AV2), ou começam a usar software licenciado ou têm paciência até que isto se resolva.
Eu já nem digo nada sobre a razão dos problemas, porque pode ser simples paranóia.
Ou talvez não.

AV1

AVP Erudito - Secção Citações Clássicas

«A inocência é uma coisa admirável; mas é por outro lado muito triste que ela se possa preservar tão mal e se deixe tão facilmente seduzir.»
(Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, 1986, p. 37)

AVP Erudito - Secção Leituras


O Nuno Cavaco e o Mário da Silva partilharam, algures nos comentários, uns momentos de comunhão de interesses.
Fiquei mesmo a lacrimejar.
Mas, como sou um erudito da velha cepa, recomendo leituras no bom e velho papel.
Aqui está o testemunho de Jimmy Carter sobre a decadência da autoridade moral e dos valores morais da(na) América.
Há umas semanas quando apresentou o livro no programa do Jon Stewart o homem fez uma análise fabulosa e lúcida, e é octogenário e tudo, da América de hoje.
Na Amazon inglesa é coisa para menos de 13 £, ou seja pouco mais de 18-19 euros.

AV1

AVP Popular - Revistas de Sempre

Graças ao Brocas, descobri os prazeres da irmã mais nova (ou será sobrinha ? ou mesmo filha ?) da Maria, ou seja a revista Ana.
Prometem-se belas postas a esse propósito para os próximos dias, pois aquilo é mais explícito do que eu esperava.
Dirige-se a uma geração mais nova, é o que é, e precisa de mais bonecos a exemplificar.

AV1

Eu já volto

Há quem precise de trabalhar para viver.
O meu estômago, mais exactamente.

AV1 (... nunca mais almoço antes da uma, a esta hora já estou neste estado... bolos... preciso de bolos...).

O Nalguinhas da Moita - I

As razões de um prémio

Este prémio foi criado pelo AVP para distinguir quem, no vasto universo moiteiro, se distinga pela melhor combinação de presunção, água-benta, flexibilidade de carácter e lambe-botismo em cada ano, mês, semana ou unidade de tempo que nos convier.
Este mês o prémio vai para alguém que gosta de aparecer, dar a cara e o nome, mas de preferência depois dos acontecimentos, para colher os louros do que afirma ter previsto, mas que só alguns ouviram em privado e nem sempre em condições publicitáveis.
Embora já venha de longe o merecimento deste prémio, a prosa verdadeiramente atroz e hipócrita de hoje no Jornal da Moita torna-o inevitável por 3 ordens de razões que irei expondo em merecida série de posts a propósito.

Ora vejamos:
* Há razões de forma, como o hábito de se assinar como antropólogo sendo que, como profissão, o rapaz é técnico da Câmara, e como qualificação académica será eventualmente licenciado em Antropologia e não mais do que isso, pois publicar livros sobre associativismo e fotos de touradas não faz um antropólogo.
* Há razões de conteúdo: a argumentação que usa para apontar o dedo a quem critica o Jornal da Moita aplicam-se-lhe que nem uma luva quanto à sua relação com o jornal O Rio, para não falar do desvio à verdade quando fala da abertura editorial do JM a opiniões heterodoxas.
* E há razões de atitude: a maneira como em vários momentos, depois da onda passar, a tentou cavalgar, já o tendo feito quando o PS saiu derrotado das últimas autárquicas e apareceu logo de arma na mão para esfaquear os perdedores e agora, após a vitória de Cavaco, aparece como sendo alguém imbuído do verdadeiros espírito da campanha cavaquista.

Por tudo isso e por representar tudo aquilo de que discordamos em alguém que se esforça por ser uma figura pública local digna de reconhecimento, V.P. Mendes merece, tal como a revista Maria, uma série de artigos eruditos no nosso AVP, embora não o ache merecedor de ser considerado de utilidade pública, como a dita publicação.

AV1

Penso eu de que...

... este venha a ser o blog grandioso que se anuncia para bandas da Baixa da Banheira.
Porque penso isso ?
Porque ainda não postaram nada e já começaram a qualificar-nos !
Quando se começa assim, é porque se começa bem !!!

AV1

Secção Nostalgia










Cromos - meio amarelados da (hum)idade (mas que belo trocadilho, pá...) - da coboiada de todas as infâncias televisivas da malta nascida desde finais dos anos 50 aos finais da década de 60.
Claro que o meu favorito era o Hoss e tinha razão porque após a morte precoce dio actor Dan Blocker, a série acabou em pouco tempo.
O Lorne Greene acabaria em Comandante Adama a fazer a Battlestar Gallactica e o Michael Landon andaria pela pradaria antes de ser um anjo na terra e enjoar-nos até ao tutano.
Mas isso são outras tristezas.

AV1

O verdadeiro Nalguinhas

Já está escolhido, é da Moita e vem hoje no Jornal da Moita, que se passou para o Barreiro.
Escolhido por unanimidade da equipa do AVP, se é que já não merecia a distinção há muito tempo - e não me venham com a treta dos ataques pessoais, porque quem escreve asneirame em público merece que lho cobrem e quem dá a cara é porque gosta de ser reconhecido - é o antropólogo do regime, aquele que está sempre com os que vencem, seja à sorrelfa nas autárquicas de Outubro, seja agora às claras nas Presidenciais de Janeiro.
Ele é do contra, desde que o contra seja quem ganha.
Quando perde, migra logo.
É o verdadeiro cata-vento deste concelho, a borboleta que esvoaça de flor em flor.
Diz quem o conhece que é bom rapaz. Pois, mas disso anda o Inferno cheio, de "bons rapazes".
É ele o vencedor do prémio Nalguinhas da Moita e mais tarde logo analisaremos a sua prosa de analista esclarecido e encartado, aqui e no legítimo blog do Nalguinhas

AV1 (pensando se este também não gostaria de papaguear, if you know what I mean... )

Ainda dizem que a cóltura não dá dinheiro

A PT Multimédia decidiu comprar o fundo de filmes da produtora de Paulo Branco, o português mais subsidiado de Portugal e França para fazer filmes mas que mesmo assim estava na falência (para não falar do flop do aluguer dos cinemas do Freeport).
É só uma meia dúzia de milhões de euros, para o tipo pagar as dívidas que tinha e que nunca se percebem como surgem, pois todos os filmes que produz conseguem sempre subsídios, pois caso contrário ele convoca os amigos nos jornais e faz uma campanha de todo o tamanho contra o Ministro da Cultura do momento.
O mais divertido é que o Estado afirma não ter dinheiro para apoiar melhor o cinema, mas uma empresa onde tem uma forte posição accionista tem para pagar a um produtor pela posse de filmes, cuja produção foi na maior parte dos casos subsidiada por esse mesmo Estado.
Pagas para que se faça, mas não é teu,
Mas depois pagas de novo, para que seja teu.
Se é verdade que é um bom investimento, como diz o administrador da empresa, porque assim a PTM pode aproveitar comercialmente a edição dos filmes, porque é que a Madragoa Filmes não o fez e foi ao fundo ?
Paulo Branco é ainda sonhecido por, num país como o nosso onde os azeiteiros dominam, ter um dos cabelos mais sebentos da História.

AV1

A barraca está armada

O Hamas, qual Cavaco, parece que arrumou as eleições legislativas de ontem na Palestina.
Agora é que aquilo vai dar molho a sério.

AV1

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Quem pode, vai...








... ao 33º festival de BD de AngouLême.
Aqui os editores gostavam de ir, mas a vida está difícil, a carteira magra e o patrão não está para férias antecipadas.
Resta-nos mirar o site.

AV1