quinta-feira, novembro 30, 2006

A Dura Luta das Palavras

Eu já coloco a hipótese de ser uma malapata qualquer dos programas de edição de texto ou mesmo de quem faz a transcrição dos escritos e ditos de João Faim.
Mas a verdade é que as declarações atribuídas ao presidente da Junta de Freguesia moiteira são sempre uma maravilha de desconcordância com as regras de articulação de um discurso em Língua Portuguesa. Ou mesmo em qualquer outra que não dialecto moiteiro cerrado.
Hoje no Jornal da Moita, há vários exemplos de frases que começam e não acabam ou de ideias que a meio se perdem em outras e todas vão dar a lado nenhum.
Mas leiamos:

«Nesta altura, decorrido um ano de mandato apesar de todas as dificuldades, nós também tivemos uma campanha eleitoral com muito realismo, daquilo que nós referimos e nos propusemos fazer a esta distância e a três anos do fim do madato não vislumbro situações que nós não possamos cumprir.»

Pelos vistos o ano decorreu apesar das dificuldades. E se a partir daí perceberem alguma coisa, expliquem-me que eu não vislumbro o que significa cumprir uma situação.
Mas há muito mais:

«É uma situação que e preocupa e deixa-me de certa forma indignado, porque vejo que a propósito de uma fobia que o governo tem que é no combate ao défice, cada vez mais tudo o que são direitos e direitos constitucionais dos cidadãos são renegados.»

O governo tem fobia ao défice? Ao combate ao défice? Ãnnnhhhh???
Importa-se de, de uma forma indignada e não com fobia, vislumbrar uma repetição do suponhamos que disse?

AV1

Não há problema, nós vamos com ele!

No seu exemplar Direito de Resposta ao presidente João Lobo, o vereador Luís Nascimento, conclui afirmando que:

«Se quiser insistir em baixar o nível da política do nosso concelho para esse patamar, então terá que ir sozinho"

Ora bem. Em primeiro lugar, há muito que andam por aí a baixar o nível da política, para isso bastando recordar o papel da criatura "vigilante" oportunamente criada no período pré-eleitoral para difamar pessoalmente algumas personalidades da Oposição, numa estratégia semelhante ao que se passou na blogosfera barreirense no mesmo período.
Depois todos dizem que não sabem quem era, mas há quem saiba onde tudo era planeado e feito.
Há línguas vaidosas e tudo se acaba por saber.

O problema é que, neste momento, eu já não tenho paciência para ser civilizado e, portanto, quem descer o nível leva pela mesma medida.
Se for o Presidente moiteiro a seguir esse caminho tanto melhor.
Nesse caso, eu estou do lado de todos os que forem injustamente destratados.
E desceremos o nível até onde for preciso até o obrigarmos a subir de novo para a normalidade.

AV1

quarta-feira, novembro 29, 2006

E depois ainda criticam os outros!

O poder moiteiro entrou numa fase ao nível da mais pura má-criação infantilóide, embora certos amoitados da Baixa da Banheira gostem de exigir punhos de renda a todos os críticos.
De acordo com o Arre-Macho, a sessão da mais recente Assembleia Municipal foi palco para a grosseria e trauliteirismo mais básico de um Barrote ou Pau ou Madeira qualquer, armado em "eleito" com direitos e privilégios especiais quanto à verdade, ao direito de expressão e à ofensa pessoal.
Dando cobertura a tudo isto, o ex-professor e agora aposentado Presidente até chega a negar a palavra à Oposição para se defender.
Depois das desbocadas declarações de João Lobo ao Jornal da Moita agora temos este tipo de alarvidade em pleno órgão de soberania local.
A desorientação de certas pessoas perante o total descrédito em que têm caído empurra-os para o recurso a estratégias de há 30 anos quando os outros eram calados pela força e à força.
Mas é curioso que o dito trauliteiro nesses tempos não estava cá e, pelo tipo de textos que escreve, há coisas que só sabe por ter lido algures.
Mas como bom cristão novo mostra-se mais inflexível na fé que os cristãos-velhos que, sorridentes, deixam o esbirro à solta a actuar.
Como acho que este tipo de comportamentos é especialmente inadmissível em quem critica os outros por não respeitarem as regras de civilidade, sinto-me perfeitamente à vontade para (des)tratar esta criatura como ela merece.
E agora gostava de saber se os filhinhos das Brigadas Brejnev também vão por aí aparecer, todos muitos zangadinhos com estas minhas afirmações, mas vão desculpar o acmarada, alegando que lá não estiveram e os relatos não são fidedignos.
Meus amigos, não vos deixais enganar, isto é o estertor e em 2009 só vão restar cinzas.

AV1

Bem-vinda de volta...






... a geada, é claro.


AV1

terça-feira, novembro 28, 2006

Por caminhos de São Bento

Munícipes da Moita apontam a Deputados do PS - Partido Socialista os pontos mais negros na rota da Revisão do PDM e no Projecto de novo PDM da Moita

Delegação de Munícipes da Moita foi recebida na Assembleia da República pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, a quem pediu a máxima vigilância face às possíveis ilegalidades e à escuridão em que se encontra envolto todo o Projecto de novo PDM da Moita

Uma delegação de 5 Munícipes, representando muitos outros Moradores e Proprietários que expressamente apoiaram e encorajaram a iniciativa, foi recebida a 24 Novembro 2006 na Assembleia da República no Gabinete Grupo Parlamentar do Partido Socialista, o PS.
Os Munícipes da Moita foram recebido pelos Deputados Alberto Marques Antunes e Maria Manuel Fernandes Francisco Oliveira, que manifestaram àqueles Cidadãos que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista acompanha desde há muito com grande sensibilidade e preocupação toda a problemática da Revisão do PDM da Moita.
A reunião entre os Deputados e os Munícipes da Moita decorreu em ambiente de cordialidade e franqueza amistosa, e no quadro de uma grande preocupação cívica.
Esses Munícipes da Moita disseram nomeadamente aos Deputados Alberto Marques Antunes e Maria Manuel Fernandes Francisco Oliveira: "Estamos seguros que termos conseguido expor-vos as nossas razões, e que com o espírito de compreensão e solidariedade com que nos recebem hoje aqui na Assembleia, farão chegar a nossa voz aos outros Deputados e aos Dirigentes do PS - Partido Socialista e do Governo, razão por que muito vos agradeceremos pessoalmente."

Os encontros em curso

Estes Cidadãos residem na zona da Várzea da Moita, localidades da Barra Cheia, Brejos da Moita e Rego d' Água, no Concelho da Moita, 20 Kms a Sul de Lisboa.
É entretanto sabido que se prevê que o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes" também receba em breve aqueles Cidadãos, em reuniões de trabalho e informação em São Bento, no seguimento de pedidos de audiência endereçados a cada um dos Partidos, sem excepção, a 6 Novembro corrente.
Recorda-se que já a 14 do corrente se realizara uma Reunião com o Grupo Parlamentar do CDS-PP, a 17 Novembro uma outra Reunião com o Grupo Parlamentar do PSD , e a 22 Novembro uma outra Reunião com o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, sempre com a participação de Deputados desses Partidos.
Também dia 24 aqueles Munícipes foram recebidos no Gabinete do Grupo Parlamentar do
PCP.
"Seguir-se-ão outras Reuniões, com Órgãos de Soberania, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo CCDR-LVT , com Associações Ambientalistas, a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza nomeadamente", informaram aqueles Munícipes.
"Alguns desses encontros já estão com a agenda a ser coordenada", disseram.

E não se fala mais nisso!

A malta votou numa Junta de Freguesia a sério e está votado: foram 40% em 200 votos não está mal. A minha luta pelo mictório público recolheu 20% das preferências e em terceiro lugarficou uma urgência psiquiátrica permanente com 14%. Entretanto só 1 alma (fui eu, um dia que estada meio pedrado de sono) votou num conjunto de rotundas empedradas e 2 criaturas (quem? quem? quem?) votou num silo-auto.
Agora vamos ver se sabemos a opinião popular sobre o recente PDM aprovado pela CMM contra o protesto generalizado de todos os que não são da equipa e o apoio mudo do sector da construção civil.
VOCÊ DECIDI!!!
TÁ DÉCIDIDO!!!

AV1

Fábula?

Era uma vez uma estrelinha a caminho de Belém...
Será que o Cavaco sabe?
Qual deles, o nosso ou o outro?
Logo se vê!

AV1

AVP Quiosque



Parece um jornal a sério e tudo, daqueles de âmbito nacional, graficamente cuidado e a avaliar pelo 1º número com matérias jornalísticas desenvolvidas como deve ser, sem servir apenas de caixa de ressonância dos documentos partidários oficiais.
Centra-se principalmente no Barreiro, mas acredito que venha a alargar os seus horizontes.
E também se espera pela finalização do site.
Seja bem-vindo pois.

AV1

AVP Cinéfilo



Se até o Jorge Leitão Ramos do Expresso não conseguiu dizer mal, é porque o filme é mesmo bom. E o Daniel Craig afinal fica bastante bem no papel, apesar das críticas iniciais à opção.
A produtora mandou tirar o trailer a a cena inicial do filme do You Tube, mas este material promocional ainda está disponível. Até quando não sei.

AV1

AVP Cultural







Num teatro mais ou menos perto de si, mais exactamente no meio da serra.

AV1

Mais difícil de entender que a crítica da Razão Pura...



...de Emanuel Kant, é este artigo de José Caria, militante da UNS que aparece quase despercebido na última edição do JM, mas a que dou aqui o devido destaque e tentarei durante o dia traduzir com a ajuda do código Da Vinci.















AV2

segunda-feira, novembro 27, 2006

Será que?

Será que batendo na Madeira muitas vezes se ganha alguma coisa?
O Brocas já tinha dado com força há uns tempos atrás, mas parece que a aprendizagem é difícil.
Será que agora o aparelhismo opinativo local já só sabe fazer cópia de textos alheios, sem qualquer tipo de análise crítica do disparate e imprecisões?
Será o esgotamento final?
Olhem que sim, olhem que sim...

AV1

yes, Yes, YES, YYYEEESSS!!!!



AV1 (já existirão destes na parafarmácia do Modelo????)

A distribuir por todo o concelho!







Podem começar pelos estacionamentos dos Modelos, mas podem usar em muito mais sítios.
É que provavelmente são mais os mentais do que os físicos e se calhar até deveria ser ao contrário.


AV1 (com imagem barbaramente surripiada ao Zelupi)

Ainda ninguém me explicou...








... pelo menos de forma convincente, porque a REN foi deslocalizada de forma tão radical como foi.
Já sei que não sei quê a lei e tal, mas a verdade é o que vale para onde a meteram também valeria para outros terrenos que se pensam lotear ou apenas entulhar.
E isto não tem nada a ver necessariamente com a Barra Cheia - ou talvez tenha - mas sim com o facto do laor ecológico de uma tereno não mudar assim de um momento para o outro e nestas matérias uma década é muito pouco tempo a menos que tenha acontecido algo de muito relevante para tal transformação.
Como sou ignorante gostava que me elucidassem o que está mal na definição de REN na Portaria 778/93 de 3 de Setembro e não estou a falar se agora existe mais ou menos REN, o que questiono é que tipo de REN se defende, se daqui a 10 anos ela muda de novo para onde convier mais, se é que ainda vão restar terrenos.
provavelmente, deslocalizam-na para a ilha do Rato e contabilizam, a água em redor.

AV1 (com imagem do mapa constante na dita portaria)

A visitar

Mais um blog desta margem: O Lado Certo de Almada, adicionado aos links na remodelação de Inverno na categoria "A Região".

AV1

Breve histórico do PCP

O PCP nasceu em 1921 como a secção Portuguesa do Comintern, que foi uma organização fundada por Lenine e pelo PCUS, que planeava estabelecer uma República Soviética internacional, como um passo transitório para a completa abolição do estado ou seja a implementação da Anarquia.
Staline acabou com o Comintern em 1943, mas desde 1923 que Staline desconfiava e achava perigosa esta ideia, porque desejava que a URSS se desenvolvesse tecnológicamente e com um sistema político centralizador baseado num estado forte, e fosse a URSS a dimensionadora e a mãe de todos os “socialismos”, como o chegou realmente a ser, antes da China ter experimentado por antítese uma forma nacional de “socialismo”.
Eu não escrevi que o PCP andou a “reboque de situações internacionais” como o Manuel Madeira “transcreveu”, falaciosamente e ponho entre aspas, “transcreveu”, porque em nenhuma parte do meu post “PCP Local X PCP Nacional”, tal frase aparece, o que terá induzido o MM a utilizar esta frase será o facto de eu ter escrito nesse texto, que... “o PCP sempre teve na URSS o seu modelo de socialismo...e seguiu as mutações ideológicas do arquismo colectivista de estado”.
O PCP poderia ter enveredado pelo Trotskismo, quando Leon Trtsky, organizador do exército vermelho e um dos principais dirigentes da Revolução de Outubro, fundou a 4ª Internacional, perto de Paris em 1938, por exemplo, ou pelo Maoismo, mas manteve-se fiel à doutrina da URSS da altura que era o Stalinismo.
Isto apesar do PCP ter sido expulso do Comintern, nesse mesmo ano de 1938. De 1938 a 1947 o PCP passou por um período de guerras internas e neste período que corresponde também ao período da 2ª Guerra Mundial, realmente houve um hiato de seguidismo com a URSS, mas isso foi devido à URSS, por acção de Georgi Dimitrov, ter expulso esta sucursal portuguesa da Comintern, por se ter notado”...uma quebra repentina nas actividades do partido...”
Em 1943 depois da reorganização do PCP e depois da morte de Bento Gonçalves no Tarrafal, o partido achou que se deveria unir com a oposição ao regime Salazarista e com todos os que queriam acabar com essa ditadura. Em 1946 o PCP adopta a ideia de que só um movimento popular amplo e de massas, poderia derrubar o regime Salazarista, seguindo nessa altura a moda das Frentes Populares, que grassavam em França e na Itália no pós-guerra, em que os partidos comunistas se aliavam com os partidos socialistas e os modernos partidos sociais-democratas (1) para tomarem o poder.
Álvaro Cunhal em 1948 veio restabelecer as ligações com a URSS, viajando até à Rússia, para acordar com Mikhail Suslov a reentrada do PCP, agora na Kominform, (Oficina de Informação Comunista), porque a Comintern tinha sido extinta em 1947.
Em 1957 um ano após a dissolução por sua vez da Kominform o 5º congresso do PCP, foi realizado pela primeira vez fora do País, em Kiev na União Soviética.
Durante a década de 1960 o PCP tomou a posição de apoio aos movimentos de guerrilha anti-coloniais, formados pela União Soviética, mais tarde também alguns foram formados pelos EUA, quando o PCP poderia ter por exemplo a opção nacional de que o desenvolvimento das colónias e dos seus cidadãos, seriam outro caminho possível para a sua gradual independência económica e posteriormente política, passando por um período de federalismo com Portugal e evitando assim a descolonização “exemplar”, que veio a acontecer em 1974/75 e as posteriores guerras civis que dilaceraram os povos de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.
O PCP, foi por isso apoiante da visão tacanha da URSS que desconhecendo a realidade desses colonialismos, apenas jogava no jogo de influências Leste/Oeste, numa guerra fria geo-estratégica , que haveria de perder por ter abandonado depois o processo autocrático e centralista que tinham designado como “socialismo” e enveredando pelo capitalismo selvagem, não tentando salvar os primeiros ideais socialistas de Lenine e Trotsky e não tendo a coragem e a audáciaque seria pôr em prática na URSS, o Anarquismo, optando pelo arquismo ditatorial agora de características capitalistas.
O projecto URSS falhou em todos os aspectos, tanto social como económicamente e o PCP, volto a reafirmar sempre seguiu esse projecto e esse modelo e não teve até agora uma visão socialista autónoma e independente para a nossa Pátria.

Termino dizendo que Portugal precisa dessa ideia e se não for o PCP ou o BE a avançarem com ela, alguém se encarregará de o fazer.

(1) os antigos partidos sociais-democratas, mudaram depois o nome para partidos comunistas, desde que Lenine mudou o nome do seu partido de, Partido Social-Democrata da Rússia, para Partido Comunista da Rússia, isto ainda antes da Revolução de Outubro.

AV2

domingo, novembro 26, 2006

Citação Saramaguiana da Noite

«A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o tempo que o foi, estava simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras: "Que bela paisagem, que magnífico panorama, que deslumbrante ponto de vista!"» (J. Saramago, As Pequenas Memórias, p. 15)
.
Claro que há aqueles que nem em adultos conseguem interrogar a paisagem ou interrogar-se sobre ela.
Também é bem verdade que cada vez há menos motivos para elogiar o magnífico panorama por estas bandas.
O que resta é ver toda a zona húmida a poente do Bairro Gouveia, onde antes era rio, completamente inundada e os entulhos das obras ao lado cada vez a avançarem mais e a a encurralarem o que resta até aos lamentos finais.
Mas claro que a REN não pára por ali, pois é óbvio que ali não são terras adjacentes a linhas de água e muito menos zonas essenciais para evitar que as águas pluviais fiquem sem saber por onde ir.

AV1 (com imagem sacada do sempre visitável e admirável blog do JJCN)

AVP Nostalgia



Mais de um quarto de século sobre a versão original. A do Boss veio depois.

AV1

Ao contrário...

... dele, nós aqui pelo AVP não receamos ser envenenados por qualquer tipo de radiação.
Afinal sobrevivemos aos gases da CUF na infância e adolescência e aos aromas especiais do Cais Velho desde então.
Perante isso não há veneno que nos torça, nem radiação que nos mate.

AV1

E o livro até é bem giro...



... e dá uma boa prenda de Natal.
Entretanto, também já saiu o livro d'Os Compadres do Sergei.

AV1

Autoeuropa, Trabalhadores e Opiniões

Se há assunto sobre o qual tenho evitado pronunciar-me é o da situação na Autoeuropa.
A razão é simples e até idiota.
Não o tenho feito porque acho que a acção da Comissão de Trabalhadores liderada por António Chora tem tido uma atitude irrepreensível na forma como tem conduzido as sucessivas negociações com a Administração.
Ora, no contexto local, escrever isto é o mesmo que me afirmar inimigo figadal do PCP e companheiro de conspirações do António Chora, pessoa com quem nunca troquei palavra e não conheço pessoalmente.
E tenho evitado, apesar de sucessivos asneirames do agente multiusos local e de outros agentes provocadores, meter-me por tal assunto.
Conheço várias pessoas que por lá trabalham ou que trabalham em empresas que dependem da Autoeuropa e sei bem o que as preocupa: manter o seu posto de trabalho num contexto económico e laboral muito difícil em que a sua perda pode representar um longo período de desemprego e incerteza quanto ao futuro.
Não é que eu ou essas pessoas achemos que para manter os postos de trabalho tudo seja justificável mas, até ao momento, as soluções encontradas têm sido bastante razoáveis e não me repugnaria nada que muitas delas fossem extensíveis a muitos outros sectores da actividade económica.
Dito isto, passo ao assunto central do post e que nada tem a ver directamente com as lutas intestinas pelo poder na CT, com os activistas minoritários a fazerem tudo para minarem o trabalho da direcção maioritária, mesmo se isso implicar prejuízos para os trabalhadores. Mas tácticas, são tácticas, e por isso mesmo é que nunca fui sindicalizado nos trabalhos por onde passei. Sou reaccionário, já sei. Mas nunca fui patrão, nem esplorei trabalho alheio.
Adiante.
Vem isto a própósito do facto de entre as minhas relações de amizade estar uma pessoa que há algum tempo se viu na contingência de sair do país e ir trabalhar para a VW na Alemanha, onde se encontra numa posição intermédia mas importante ao nível da definição do local e das empresas onde a VW se abastece de peças e materiais para as suas linhas de produção.
E essa pessoa, apesar de uma posição de destaque relativamente menor, é mais útil ao nosso país, à manutenção de centenas ou mesmo mais de postos de trabalho e á sobrevivência de diversas empresas no nosso distrito, que uma dezena de opinadores encartados, avençados e com o rabinho e as costas quentes pelo cartão partidário.
Por isso, repugna-me profundamente que quem não sabe, nem nunca soube, o que é difícil manter um posto de trabalho, estar muitos meses desempregado à espera de nova hipótese e ter de lutar pelo seu lugar ao sol sem ajudas externas, andar por aí a "largar postas de pescada" (expressão agora em moda na discussão política no concelho e ai de quem me criticar por usá-la) como se fosse conhecedor encartado na matéria.
Eu já passei por todas essas situações (como antes de mim a minha ascendência há 25 anos atrás) e tenho algum pudor, agora que tenho uma situação mais segura, em fazê-lo, mas há mesmo quem não tenha vergonha nenhuma na cara e apenas escreva disparate sobre disparate.

AV1

sábado, novembro 25, 2006

PCP local X PCP nacional



O PCP, recebeu a delegação de moradores e proprietários da Vârzea da Moita que ontem se deslocou à Assembleia da República, a delegação de Munícipes da Moita foi recebida na Assembleia da República no Gabinete do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português,
sem que nenhum Deputado nem nenhum Dirigente do PCP tenha ouvido de viva voz esses Eleitores.

Sobre a indisponibilidade de Deputados e Dirigentes do PCP para receberem a Delegação
"Não compreendemos", disseram
Contudo, acrescentaram esses Eleitores: "Não compreendemos a razão pela qual nenhum Deputado nem nenhum Dirigente do PCP se dignou aceitar receber-nos, nem sequer passar 1 minuto aqui pela Sala, para nos explicar fosse o que fosse e sair correndo logo de seguida para outros afazeres igualmente importantes".
E explicaram com palavras de simpatia, e de clareza, ao Chefe de Gabinete do GP do PCP Augusto Flor e à Senhora Assessora Ana Serrano: "É verdade que nos move a defesa da lei e a exigência de total transparência em todo o Processo de Revisão do PDM da Moita."
"É também verdade que as ilegalidades e a escuridão que parecem rodear todo o Processo estão umbilicalmente associadas à gestão da Câmara da Moita desde há 10 a 12 anos a esta parte, no que à Revisão do PDM diz respeito."
"E é igualmente verdade que a direcção política da Câmara tem sido na Moita de maioria absoluta CDU e do PCP ao longo de todos estes anos."
"Mas só um observador desatento, indisponível para estudar as causas últimas das coisas, poderá daí deduzir que nos move uma luta pela negativa e pela oposição contra a Câmara ou contra a CDU ou o PCP. Nada de mais errado". veja aqui o texto completo ou aqui


O facto de nenhum dirigente ou deputado do PCP receber a delegação dos moradores e proprietários da Várzea da Moita, significa para mim que esse partido está refém dos seus núcleos locais, em que o Núcleo da Moita tem um papel importante, quiçá decisivo, para a estratégia regional do PCP.
A verdade é que o PCP apenas teve uma estratégia nacional em 1974/1975, mas mesmo assim condicionada à estratégia global da URSS, que boicotou na altura a ideia dum Portugal que integrasse o bloco de países socialistas, devido a negociações estratégicas com os EUA, em que, no mapa geopolítico da altura, não havia espaço para um Portugal socialista e sujeito a um bloqueio na Europa parecido com o bloqueio que Cuba já sofria desde 1962 pelos EUA.
No “Tratado de Tordesilhas” dessa época, feito entre os EUA e a URSS, Portugal definitivamente, e por acordo das duas partes, pertenceria ao bloco ocidental, capitalista e membro da NATO. Não foi, ao contrário do que afirma o PCP, por culpa do PS que Portugal não enveredou por um modelo socialista pró-soviético, mas sim por estas negociatas de bastidores dos poderes globais.
O PCP sempre teve na URSS o seu modelo de Socialismo e desde 1936 seguiu as mutações ideológicas do arquismo colectivista de estado que imperou na Rússia. O PCP foi estalinista quando a URSS era Estaline, foi Brejnevista quando a URSS era Brejnev e foi Perestroikista quando Gorbatchev estava no poder.
Nunca houve no PCP, por isso, uma ideia nacional de Socialismo, como aconteceu em Cuba ou como acontece agora na Venezuela com Hugo Chavez. Houve uma ideia importada do modelo socialista colectivista e autocrático da URSS.
Restou, pois, ao PCP um conjunto de poderes locais que foram perdurando a Sul do Tejo e Alentejo.
No Alentejo, a partir de 1976/1977, a reforma agrária acabou, sem nunca ter começado, porque as cooperativas agrícolas não obedeciam a uma estratégia nacional mas sim a miríades visões locais do que seria a colectivização, sem existir governo socialista central nacional. Sem esse centralismo socialista em Portugal, não havia condições para que existisse uma reforma agrária.
O PCP foi ficando refém dos poderes locais na Margem Sul e a Moita é um caso paradigmático, pois consegue estar imutável no mesmo poder desde 1974. Isto, aliado à posição geográfica que ocupa na área da Grande Lisboa e na Península de Setúbal.
O facto da delegação de proprietários e moradores da Várzea da Moita não ter sido recebida por nenhum deputado do PCP na A.R demonstra que o PCP não está a conseguir digerir a contestação local que este grupo de cidadãos lhe está a fazer.
A justeza da luta destes cidadãos incomoda o conservadorismo e a falta de visão nacional do PCP.
É fácil criticar políticas de “direita” no âmbito nacional, quando se parte do princípio que não se chegará nunca ao poder nacional. Difícil é a aceitação e a compreensão dos problemas que estão na base dessa contestação, porque são justas e porque não têm uma estratégia política estanque em Partidos, mas sim a defesa dos interesses próprios desses cidadãos. São os seus direitos e o dos seus descendentes que estão em jogo, por isso são recebidos na A. R. Por todos os partidos, excepto o PCP.
Lamento que o PCP não construa (agora que todos os modelos “socialistas” internacionais faliram) uma estratégia e uma visão nacional de socialismo, que tenha a ver com as pessoas e com a realidade das classes que dizem defender.
O PCP não pode estar refém de poderes locais que, mesmo pertencentes ao mesmo partido, professam e praticam práticas adversa e contrárias aos fundamentos ideológicos do PCP.
O PCP, penso eu, se quer pensar em termos de esquerda e da viabilização de um possível governo de esquerda, deve ser aberto às críticas e mutável à dialéctica actual da sociedade.
Não é fechando-se sobre ele próprio e tentando agarrar-se desesperadamente aos poderes locais que lhe restam.
O PCP tem de tomar consciência que Portugal terá de passar a ser o seu desígnio, se não o fizer, o espectro de esquerda que abrange, será tomado pelo B.E. ou por outro novo partido Socialista que o ocupe.

AV2

Limpeza de Inverno

Se houver tempo e paciência este fim de semana vamos dar uma varridela nos links e podar a coisa, fazendo desaparecer aqueles que estão mortos ou moribundos.
Depois não vale a pena queixarem-se e dizer que estavam mesmo, mesmo, mesmo para remodelar tudo e fazerem o super-blog pelo qual todos esperamos sentados.

AV1

De bravata em bravata até ao abismo final?

Não percebo se é inconsciência, ingenuidade ou pura pulsão suicidária de alguns espíritos moiteiros e amoitados.
Em primeiro lugar, quando surgiu opinião independente e crítica no concelho, quiseram colar-lhe rótulos partidários e acusaram-na de obedecer a lógicas de luta pelo poder.
Quando perceberam - se é que perceberam - que não se tratava disso, começaram a desafiar as pessoas para "darem a cara" e esclarecerem as suas posições.
Quando essas posições e as críticas apareceram formuladas de forma articulada e coerente, disseram que não eram suficientemente específicas, que eram meras suspeitas infudadas e calúnias e que era preciso "concretizar".
Quando surgiram concretizadas várias acusações, quando os cidadãos apareceram a "dar a cara" e tentaram debater, viraram-lhes as costas ou não lhes responderam.
Quando esses cidadãos insistiram e começaram a fazer diversos contactos e a divulgá-las publicamente, a nova exigência é que encaminhem as acusações para as entidades competentes para a investigação dos alegados ilícitos ou das irregularidades que todos estranham menos os do costume e apesar da admissão pública da mama.
Eu, sinceramente, acho que se fosse a eles parava com os desafios e as bravatas de gente muito de peito aberto, antes que o foguete lhes estale em cima de tanto olharem para ele.
Antes de mais, porque se calhar pensam que as pessoas não vão avançar, ou que não foi deixado rasto das marosquices.
Mas olhem que eu não apostaria a unha do dedo mindinho do pé esquerdo - que até está encravada e não me serve para nada, tadinha - nisso.

AV1

Nem de propósito

Chove que se farta, ficam à mostra insuficiências várias em intervenções recentes do poder moiteiro e logo aparecem certos artigos de opinião a desculpabilizar e a culpar os do costume.
Eu especifico: chegou-me às mãos um jornal Primeira Página datado de ontem, em que um senhor que confesso não conhecer do partido "Os Verdes" chamado Álvaro Saraiva afirma ser urgente a regularização do Rio da Moita.
Claro que se passa adiante da designação de "rio" com dificuldade em não sorrir, mas é-se obrigado a aguentar um texto que, em nome de uma visão maniqueísta do mundo, faz variados entorses aos factos e à própria coerência do discurso produzido.
Vejamos resumidamente o que Álvaro Saraiva afirma: quando foi decidida a instalação da Auto-Europa o Governo negociou as contrapartidas à "revelia dos municípios", entre as quais estaria a construção definitiva da colecta e do tratamento dos efluentes da fábrica, assim como a constituição de um sistema de drenagem a norte da fábrica, em direcção ao Tejo. A obra não esteve feita na data marcada, depois foi realizada apenas em parte e agora no concelho da Moita são necessárias obras que a autarquia não tem meios para comportar e que deve ser o Poder Central a fazer.
Eu até concordo com a última parte, só lamento que este texto venha ao arrepio de declarações passadas de responsáveis autárquicos moiteiros, de opções actuais em termos de investimento e que pareça não perceber que se contradiz a si mesmo.
Não é que esteja contra a necessidade de obras que permitam que a ribeira da Moita não acabe um dia por transbordar por causa de detritos que se acumulem na passagem junto à rotunda "da BP", o que estranho é que o autor do artigo ziguezagueie na argumentação, seleccionando apenas os factos que lhe interessam.
Aliás, poder-se-ia mesmo começar pela própria instalação da bomba de gasolina naquele local, levando à impermeabilização de uma zona crítica, sem que isso tenha sido feito sem qualquer tipo de melhoramento sensível nas estruturas existentes, nomeadamente na passagem hidráulica evidentemente subdimensionada que ali existe e persiste há décadas, com arranjos apenas de pormenor e sem que alguma vez se tivesse considerado a elevação da dita para permitir um melhor escoamento das águas.
Mas como só se lembram disto quando chove, na altura devem ter-se esquecido de exigir uma contrapartida deste tipo à BP. Aliás, como se está a passar a poente de Alhos Vedros, com a vala que vem desde o Vale da Amoreira e Vinha das pedras até ao Cais Velho, onde também querem colocar uma rotunda em cima de umas condutas mirradinhas que o mais certo é virem a dar problema. E tudo isso planeado sem intervenção do Poder Central que até agora só apontou que ali há erro.
Mas Álvaro Saraiva parece ter-se também esquecido - ou essa informação não lhe chegou no dossier fornecido - que em final dos anos 90 o então vereador para o Ambiente da CMM voltou uma tarde de Lisboa, de uma reunião com a Administração do Porto de Lisboa e um qualquer Secretário de Estado, cheio de promessas e satisfações (que aqui já transcrevemos) quanto à obra que agora se afirma ter sido negada pelo Poder Central. Pelos vistos ou na época alguém faltou à verdade, ou foi embarretado, ou então é agora que alguém se esqueceu desse detalhe.
Para além disso, AS também parece ainda não ter percebido que a AutoEuropa está implantada no concelho de Palmela e que então a dita autarquia teve voto em algumas das matérias em apreço. Se ninguém julgou relevante chamar a CMM à conversa, esse é um outro problema.
Por fim, AS confunde-se, penso que involuntariamente, quando acha que os municípios devem ser chamados para discutir contrapartidas, mas que já não é deles a responsabilidade pela execução de obras essenciais no seu território. Aliás, é mesmo estranho que a CMM tenha decidido estoirar nas obras (paradas, paradinhas, mal-feitas, mal-feitinhas) da Marginal mais ou menos a mesma quantia que agora se diz ser necessária para a obra de regularização da ribeira da Moita.
É claro que as ideias de espelhos de água e coisas de aparato semelhante são mais agradáveis de anunciar - mesmo se ficam por concretizar - do que fazer obras verdadeiramente necessárias.
Agora mesmo, mesmo a finalizar, regista-se com um sorriso a referência aos habitantes da Barra Cheia como sendo os principais prejudicados por toda esta situação.
Não fosse o autor pessoa que desconheço e a quem não sei se deva assacar um apuradíssimo sentido de ironia, e ainda acabava a dizer que todo o texto não passa de uma memorável peça do burlesco político.

AV1 (hoje devo ser do PS, claro)

Alguém me explica...

... como se retira parcialmente a confiança a alguém?
Pelos vistos foi o que aconteceu à deputada Luísa Mesquita do PC que, porém, decidiu não sair abandonar o Parlamento como os seus superiores condutores de almas mandaram e outros históricos como Abílio Fernandes e Odete Santos acataram de forma disciplinada.
De caminho ficaram a saber-se coisas que já se sabiam - é o costume - como o facto dos deputados comunistas não serem livres de exercer o seu mandato de acordo com um compromisso que assinam.
Por outro lado, a saída de Odete Santos num período que se adivinha decisivo para a discussão do que fazer em torno do referendo sobre a IVG caso não tenha 50% de votantes, é particularmente estranha e, para além disso, empobrece enormemente o hemiciclo e então a representação do círculo do distrito de Setúbal leva um rombo e tanto.

AV1

sexta-feira, novembro 24, 2006

Querem mais clareza?

N' O Plano da Moita surgem interessantes dados sobre o nome de alguns bois e de algumas bostas.
A acompanhar com atenção e sem necessidade de ler nas entrelinhas, pois está lá tudo muito clarinho.
Embora há quem faça que não percebe, que não leu e não sabe.
Não há pior cego...

AV1

A Cançoneta do Dia


A Hard Rain's A-Gonna Fall - Bryan Ferry (1973)

Agora um pensamento erudito para todos nós

«Fomos ensinados a atribuir culpas aos outros, a encontrar a explicação das adversidades em inimigos exteriores. Os culpados são os outros, os do Sul, os do Norte, os brancos, os pretos, os cristãos, os muçulmanos. Embarcamos facilmente num discurso que atira pedras aos outros e prmoete a purificação do mundo. Extirpando os outros que são diferentes de nós.
(...)
Falta-nos, muitas vezes, a coragem para procurar os nossos demónios dentro de casa. O nosso maior inimigo sempre esteve dentro de nós. Temos que saber domesticar os nossos fantasmas e superar os nossos medos interiores (Mia Couto, Pensatempos, p. 95)
.
AV1

O que nos ensina um dia como hoje?

Antes de mais, e obviamente, que depois de Invernos muitos secos, esta oscilação enorme nos humores do clima não são alterações de monta.
Em seguida, que o nosso urbanismo, as nossas obras públicas autárquicas um pouco por todo o país são sempre feitas da forma mais adequada e a pensar em todas as eventualidades.
Em terceiro que a melhor ideia, quando se planeiam estradas em zonas de linhas de água ou atravessadas por elas ou quando se desenham sistemas de escoamento das águas pluviais, o melhor é sempre atender aos valores médios, pois se são médios deve ser sempre assim que as coisas acontecem.

Por fim a mim ensinou-me algo que eu já devia saber, ou seja que nunca se deve ir pela Avenida 1º de Maio em dia de enchente, pois as tampas dos esgotos são saltitonas e as jantes do meu carro não têm visão subaquática. Vá lá que foi só na tampa e não fiqueicom a roda mesmo no buraquito de onde ela saltou para se refrescar. E ainda bem que a jante é das normais, daquelas que resistem bem aos impactos.

AV1

Consequências do temporal na Moita








A Moita, especialmente na região da Vârzea já apresenta algumas consequências do temporal que desde à meses se anda a formar, isto apesar de haver vozes que discordam do aquecimento global, as tempestades e vendavais continuam a assolar o nosso País, neste caso realmente é mais aquecimento local...mas tem-se manifestado com muita força e desde a madrugada que se registam ventos bastante fortes que até já partiram um poste nosso conhecido...as condições climáticas tendem a tornar-se piores por volta das 10.30 m. atingindo a tempestade o nível de alerta vermelho, entre as 15 e as 17 h. na área da Assembleia da República.

AV2, meteorologista de serviço no AVP

A Grande Conspiração







Parece que envolve o AVP, os órgãos de comunicação social do concelho, um grupo de munícipes, toda a Oposição e ainda grupos parlamentares da Assembleia da República todos unidos contra a visão de desenvolvimento da dupla dinâmica que se expressa no PDM, aquele documento que alguém diz ter necessariamente dar de mamar.
Entretanto num maravilhoso exercício retórico e cívico de defesa das suas posições, o presidnete da Câmara acusa um vereador da Oposição de largar postas de pescada só porque ousou expressar a sua opinião.
Realmente tem um homem uma maioria absoluta a seus pés e fica quase sozinho a lutar contra esta cambada de munícipes ingratos conluiados com as forças do mal.
Realmente a democracia e a liberdade são muito imperfeitas.
Vivam a Coreia do Norte e a sua delegação que esteve recentemente em Portugal!

AV1

quinta-feira, novembro 23, 2006

Já nem há tropa como antigamente!

Caramba, até parece que mesmo as Forças Armadas andam a comer demasiado no MacDonalds ou muito frango com hormonas.
Antigamente quando lhes faltavam ao respeito faziam Revoluções.
Agora fazem passeios.
Isto está perdido de vez.

AV1

Máscara do Assessor

faltam 12 horas e 30 minutos para saber se esta vai ser a metamorfose por que vai passar o assesssor....
AV2


varzeamoita disse...

" O Senhor Nuno Cavaco saberá que também, como é evidente, lhe queremos bem e as maiores felicidades.
Como a nós próprios, como a mim próprio.

Com uma mágoa:

As ligações aos Eleitos de uma Força, de um Partido, andam "frouxas" por culpa que não é nossa.
Temo-las pedido/sugerido mais de 2.000 (duas mil vezes, isto é, mais de 2.000 mensagens educadas e cordiais) nos últimos 18 meses.
Mas...Enfim.
Essa Força e esse Partido parece que querem persistir no erro que levou à implosão de impérios, onde o sentimento de defesa do castelo contra os críticos impediu 2 coisas: não perceberam que os críticos poderiam ser só críticos, e não inimigos.
Não perceberam o que é a "crítica"; Confundiram ideia diferente com ideia inimiga.
Foram burros e foram não democratas;não perceberam que o inimigo estava dentro do castelo, minando os seus alicerces com uma camisola vestida que até parecia "da cor".
Mas não era.

O pensamento de certa gente boa
Assemelha-se a uma viela da Madragoa
Na nossa velha e bela Lisboa.
Tal como a viela é estreita e sinuosa,
Assim também o é essa forma de pensar.
Com um acréscimo de pasmar:

É feito à toa.

Obs.:O Senhor "vizinho" av da Barra Cheia said... pode comparecer pelas 10:30HH de sexta
24 Nov 2006 no Largo da Capela da Barra Cheia. É a hora de nos juntarmos para irmos à
Assembleia da República reunir com o PCP.Nós estamos lá, da cara descoberta, prontos para partir. Sem buço postiço, nem óculos
escuros, nem gabardina de gola levantada. E com os BI's ou Cartas de Condução
prontinhos para entregar na Portaria do Palácio de São Bento.A si, resta-lhe 1 de 2 comportamentos: Ou se mascara de poste da EDP, ou de Cabine da PT Telecom, e nos fotografa em
flagrante no momento da partida;

Ou vem connosco a Lisboa, que cordialmente será bem acolhido.

Certo? "

Será um complot do AVP?

As edições nas bancas de O Rio e do Jornal da Moita trazem as duas o mesmo tema em destaque a propósito das muitas dúvidas sobre o processo de revisão do PDM.
Será que também estes órgãos de informação estão instrumentalizados?
Mais pesadelos para a clique amoitada da Baixa.

AV1

Que fazer?

Tenho por aqui o requerimento endereçado pelos deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo distrito de Setúbal à Câmara Municipal da Moita a propósito do processo de revisão do PDM.
Será que dá para publicá-lo sem me acusarem de ser bloquista?
É que hoje já defendi um vereador do PSD da forma rude e malcriada como foi tratado pelo Presidente da CMM.
E normalmente acusam-me de ser do PS.
E anteontem, em outros ambientes, acusaram-me de ser marxista.
Já estou confuso comigo mesmo.

AV1

Estará fora de contexto?

João Lobo sobre um vereador da Oposição, a propósito da questão do PDM, em declarações ao Jornal da Moita:

«... depois aparece o vereador Luís Nascimento que caiu aqui no concelho de paraquedas a deitar postas de pescada e a fazer insinuações que não deve fazer.»

Já sei que os amiguinhos do costume vão dizer que o que disse não queria dizer, não foi assim, foi mal citado, eu distorci e tal e coisa, como de costume.
Mas a verdade é que lá está, preto no cinzento, entre outras pérolas do mesmo calibre, uma forma absolutamente inconcebível de se dirigir a um vereador eleito e com tanta legitimidade para opinar com os vereadores moiteiros que votam de braço em baixo à voz do pastor.
E depois há quem tenha a falta de vergonha de acusar os blogueiros de usar linguagem imprópria.
Serão os termos transcritos dignos de um Presidente de Câmara se dirigir a um vereador?
E depois ainda se queixam dos outros, mas eles é que largam "postas de pescada" deste nível rasteiro.
Mas ficamos a saber várias coisas que já sabíamos, mas que é sempre interessante ver demonstradas pela praxis:

a) A João Lobo falta muita coerência entre o que exige aos outros e o que pratica.
b) João Lobo não tem qualquer tipo de noção sobre a forma como se deve dirigir publicamente a um vereador, muito menos a quem até há pouco os seus aparelhistas dirigiam elogios pela postura responsável (nós guardámos essas prosas, claro).
c) João Lobo acha-se no direito de determinar as críticas que lhe podem ou não ser dirigidas pelos representantes dos outros partidos, não lhe chegando votar por si e pelos vereadores da maioria.

A mim o que me parece é existir uma enorme desorientação, lado a lado com uma evidente falta de preparação pessoal, política e cívica, para ocupar a posição que ocupa.
Porque quem critica, ou gosta que outros critiquem por si, os adversários pela maneira como se expressam deveria dar o exemplo.
E com este exemplo, todos ficam legitimados para lhe devolver na mesma moeda.

AV1 (hoje já devo ser do PSD, claro, para intervalar dos dias que sou do Bloco ou do PS)

Liberdade socrática

«A liberdade é dada pela lei», afirmou José Sócrates hoje sobre o anunciado protesto-passeio dos militares em Lisboa.
O que demonstra até que ponto entrámos directamente na fase do autismo cavaquista de há uns 15 anos.
O Primeiro-Ministro esquece-se que a Liberdade, fora de alguns países que ele afirma não gostar, é considerada como um direito inalienável e não uma concessão legislativa.
A lei existe para regular - e limitar - o exercício da Liberdade, não para a dar.
Mas Sócrates deve julgar-se um soberano absolutista, à moda do século XVIII, daqueles que atribuíam a seu bel-prazer os direitos que consideravam adequados a cada grupo de súbditos.
Infelizmente para ele, e já não sei se felizmente para nós, as sociedades liberais modernas baseiam-se exactamente nos princípios opostos.
Mas acredito que as leituras do senhor engenheiro não tenham ainda chegado a essa parte do Manual de História Política.

AV1

Os Moinhos de Vento e a Mentalidade do Cerco

Um dos traços mais marcantes da mentalidade dominante no poder moiteiro e amoitado nos últimos tempos é a sensação de cerco em que parecem viver.
Por tudo e por nada bramem contra moinhos de ventos e fantasmas que existem apenas na sua cabeça.
Gabam-se de vencer eleições sobre eleições com maiorias absolutas mas, no entanto, sentem-se acossados e cercados de inimigos, reagindo de forma hiper-sensível a tudo e a nada.
Pelos vistos, alguns dos seus mais lídimos opinadores agora encasquetaram naquelas cabecinhas louras que no seu espacinho privado quem lá aparece a comentar de forma crítica é proveniente aqui do AVP, ou que sou eu multiplicado por 10.
Não percebo.
Mas então o sítio não é o pólo aglutinador de todo o debate sério no concelho?
Se têm muitos comentários é porque vai lá muita gente e mais alguma.
Obviamente!
Eu, infelizmente, desde as férias que tenho bem mais do que fazer fora do computador do que estar aqui á espreita e ZÁS lá vai outra palmada nas melgas.
Isso já aconteceu, agora nem dá gozo.
Percebam uma coisa, há bem mais gente que gosta de gozar convosco do que eu.
No meu caso, o sentimento já se começa a aproximar da piedade pois acho que será vosso o reino dos Céus.
A razão está na Bíblia, claro.

AV1

quarta-feira, novembro 22, 2006

Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra R

Regionalização - tema recorrente nas lamentações dos defensores do poder moiteiro sempre que desatam a tentar justificar a inacção em certas áreas e/ou a incapacidade para fazer as obras prometidas eleição após eleição. De acordo com a vulgata moiteira e amoitada se houvesse regionalização, o dinheiro multiplicava-se em chuva sobre a terra e nasciam obras que nem cogumelos em recanto húmido. Claro que nada é como parece, pois nem a regionalização resolveria ou resolverá (se por acaso do demo vier mesmo a avançar pelas traseiras) nada do que se diz nem a verdadeira razão para a defender é essa. A triste realidade das coisas políticas é que a regionalização é apenas uma forma de, num país pequeno e com poucos recursos, se criar uma nova camada adminsitrativo-burocrática que as forças políticas dominantes em cada região utilizarão para colocar a sua clientela em ascensão ou para atribuir retiros dourados a todos aqueles que precisam de dar lugar a outros nas autarquias. Veja-se o que se passa nas CCDR's, Comissões de Turismo, empresas intermunicipais e outros organismos desse tipo. A regionalização apenas virá acrescentar mais uma camada de burocracia ao que já não é simples. Quanto à capacidade de coordenação dos planos directores municipais, redes de transportes, sistemas comuns de tratamento de resíduos e tudo isso, certamente que não será a regionalização a varinha mágica que tudo transformará em rosas, ou cravos, ou o que seja.

AV1

Exemplo de mau gosto!














Ainda por cima vinha com o título "Mamar ou não mamar eis a questão..."
E depois a mistura entre a imagem de uns seios desnudos algo descaídos e o Nosso Cavaco.
Enfim, temos leitores que nos enviam com cada coisa...

AV1 (com imagem chegada por mail à sua caixa de correio pessoal, o que indicia que, afinal, alguém me conhece por aí...)

A boa e velha miúfa

Há quem goste de afirmar que os blogueiros que usam nicks são caluniadores, cobardes e mais vários tipos de coisas.
Claro que isso não são ofensas e calúnias.
Os "anónimos" não são pessoas, logo não podem ser ofendidos.
São não-entidades.
Ofensas e calúnias são, insinuam os inteligentes - muito sérios - muito competentes - muito frontais - as calúnias são, pois, aquelas coisas que se dizem com fundamento, conhecimento dos factos e divulgação dos respectivos documentos.
E do lado deles têm os papalaguis alhosvedrenses, politicamente correctos e cordatos, idiotas da vila alimentados a tremoço e minuins, sempre prontos a apontar o mau gosto dos outros, achando que chega pôr salgadeiras nas janelas para encobrir a porcaria.
Mas a verdade é que o por aí mais há é miúfa da boa.
O panorama é triste a avaliar por mails que nos chegam a pedir que assumamos certo tipo de posições e textos.
Ou a dar informações, mas a pedir que não as divulguemos para não se identificar que as dá.
Ou simplesmente a dizer para continuarmos, mas que não podem deixar comentário sem ser anónimo ou se possível nem isso.
Ou que há estratégias de silenciamento em torno do AVP e outros assuntos incómodos na blogosfera.
Ou fingindo que não existimos, por falhas técnicas, claro.
Vamos a ser claros: isto é o que é e mais nada. Um blog é um blog é um blog.
Nada mais.
Não queremos ser reconhecidos na rua (só por gajas giras, obviamente).
Não queremos palmadinhas nas costas (muito menos palmadões).
Não queremos ir para os copos com ninguém (já vamos com aqueles de quem gostamos).
Só queremos estar aqui e exercer o nosso direito à opinião, eventualmente ao nosso mau gosto e à nossa erudição de subúrbio.
Mais nada.
Mas ficamos infelizes quando vemos a miúfa que paira no ar, tão densa como o nevoeiro do outro dia.
Muitos de vocês já foram rapaziada (e raparigada) bem agradável com quem falar.
Antes de...
Oiçam o Once in a Lifetime dos Talking Heads e depois façam a tal introspecção para perceberem como chegaram ao ponto em que estão.

AV1

Dar a Cara

Há quem goste de afirmar que dá a cara e que gosta de falar com as pessoas e resolver problemas.
Palavras bonitas que, ao que parece os actos estão muito longe de confirmar.
O secretário político júnior do poder moiteiro no concelho foi por diversas vezes contactado por um grupo de cidadãos que lhe solicitou uma reunião para exporem as suas posições de forma leal e escorreita.
Durante semanas não receberam resposta.
Do tal que diz que gosta de falar e conhecer as pessoas, debater ideias, resolver problemas.
Repetiram a dose uma, outra e mais outra vez.
Nada.
Até que por fim lhe deixaram um comentário de forma pública, inquirindo da razão do silêncio.
Foi uma boa ideia.
Porque ao ser confrontado, publicamente, com a inadequação dos seus actos à retórica hipócrita, a pessoa moveu-se e respondeu. Que coiso e tal, não havia necessidade porque isto e aquilo.
Respostas esfarrapadas.
Eu diria o que isto me parece, mas depois há quem se ofenda, que diga que eu distorço as coisas que não isto e aquilo.
Quando o que se passa é exactamente o inverso.
Há quem queira dar a cara e conhecer os outros e tal, mas só paracontrolar. Quando o alvo está identificado a ânsia morre e o desejo murcha.
Não por acaso, um dia depois, aparece um post a divulgar as iniciativas desse grupo de cidadãos, em confronto com uma notícia de um jornal.
Mas postado por outra pessoa, pois o amigo que gosta de dar a cara parece que só gosta de copiar e postar os materiais dos amigos.
Talvez seja uma questão de coerência.
Ou de falta de verticalidade.
Ou profunda hipocrisia.
Ou pura miúfa.
Afinal há lugares do quadro a abrir.
Não convém escorregar mais nenhuma vez.

AV1

terça-feira, novembro 21, 2006

Se tolerarem isto...



... dentro em pouco os vossos filhos ficarão tramados.
Lá bem dizia o tão evocado, mas pouco seguido, Zeca Afonso, "eles comem tudo, eles comem tudo..."
Quem diz come, diz mama.

AV1

Lá por isso...





... já podiam ter avisado que precisavam que falássemos em mamar e mamas para as audiências subirem a pique.
E depois ainda dizem que é preciso elevar o nível.
Mamões...
Ou mal desmamados é o que é!

AV1

Encontros de Outono, na Capela de Alhos Vedros

A CACAV, finalmente enviou a informação para o AVP, que eu aqui divulgo:

"Muito agradecemos a referência que fizeram da iniciativa dos ''Encontros de outono''.

Por lapso da nossa máquina de informação , não se enviou o folheto de divulgaçãopara vocês.

Agora aqui vai: Endereçamos um convite ao ''Alhos Vedros ao poder'', para uma visita aos ''Encontrosde Outono'', que se prolongam até ao dia 26 de Novembro, na Capela da Misericórdia.

Dia 23 - 5ªFeira - 21:30h ''Noite dos poetas''
Dia 25 - sábado -'' Musica ao Anoitecer''

Não percam este acontecimento cultural, onde estão representados, 15 artistas nas áreas da Cerâmica, Pintura, Fotografia, e Gravura.

Sempre com estima e consideração C.A.C.A.V."

AV2

Papalaguis e Siddarthas

São os mais úteis aliados do poder moiteiro e amoitado.
Porque são muito politicamente correctos.
Porque se "chocam".
Porque têm belas intenções.
Porque não fazem nada apesar de falarem muito à mesa do café.
Porque se esqueceram do que (nunca) foram.

AV1

segunda-feira, novembro 20, 2006

Ando distraído e ocupado...

... por isso foram precisos uns quantos mails para me inteirar do descontrole intelectual ou emocional de alguns vizinhos do lado que se acham muitos sérios, honestos, competentes e trabalhadores. E que só os seus amigos também o são e coiso e tal e rebébéu, pardais ao ninho.
Não vamos estar com meias palavras, pois é do Banheirense que se trata e da admissão, preto no creme (o fundo do blog deles é meio pastoso, eu sei...), de que o PDM é um negócio de mama.
Já todos sabíamos isso, mas tal como no caso da Presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros que declarou publicamente que ia finalmente poder fazer "alguma" coisa pelos seus fregueses, é sempre entusiasmante ver gente do poder a confessar a realidade tal como ela é. Acredito que tenha sido de forma quase involuntária, por mero descontrole, mas fica aqui o naco da prosa em causa, sem mais qualquer tipo de comentários, pois basta-se a si mesmo:

«Quanto ao PDM ir dar de mamar a alguns construtores, diga-me se neste sistema em que vivemos, onde os acordos de empresa são feitos na base do aceitas ou vais para a rua que eu vou para outro país porque eu é que tenho o dinheiro, onde a informação é detida e com mais fácil acesso pelos endinheirados se achava que o PDM não dava que mamar a ninguém. Olhe a mim é que não dá.» Nuno Cavaco

AV1 (quem não coiso, mas sabe quem coisa e como, é tão coiso como o que coisa)

Carta Aberta de Américo da Silva Jorge

Isto tem o seu interesse, mas não comecem já a dizer que eu sou da família do senhor e o habitual nestes casos por parte dos apaniguados do poder moiteiro.


Alhos Vedros, 20 de Novembro de 2006
Carta aberta ao
SENHOR PROVEDOR DE JUSTIÇA

Américo da Silva Jorge, solteiro e aposentado, portador do B.I. N º 138576 emitido em Lisboa a 11/09/2001, contribuinte fiscal n.º 148334059 e residente na Quinta do Alfeirão, Rua dos Campinos n.º 6, 2860-000 Alhos Vedros,
Com referência ao ofício de V. Exa., n.º 018717 de 07 NOV 2006, Proc. R-1799/03(AI) e em aditamento à carta de 6 do corrente que dirigiu a V. EXA.,
Vem por esta via, respeitosamente reiterar a sua queixa contra a Câmara Municipal da Moita, por esta lhe mover inequívoca perseguição pessoal, política e económica, não só relativamente ao prédio n.º 10 da Secção Z da Matriz Cadastral da Freguesia da Moita, mas também ao prédio n.º 22 da Secção P da mesma Matriz e ao prédio n.º27 da Secção AA da Matriz Cadastral da Freguesia de Alhos Vedros, cujas exposições entregues no âmbito da Discussão Pública do PRPDM e enviadas por cópia a V. Exa., aqui se consideram transcritas e como, aliás, constava já da exposição que dirigiu a V. Exa. em 1 de Agosto de 2005, com todos os fundamentos expostos nessas exposições e ainda os seguintes:
A CM da Moita, ao elaborar o seu primeiro PDM, maldosa e propositadamente fez incluir na Reserva Agrícola Nacional, não só o lote urbano que acabava de licenciar ao queixoso, como os outros dois artigos urbanos existentes no mesmo prédio (n.º 10 da Secção Z), apesar de se tratar precisamente dos solos mais pobres do prédio e apesar de, simultaneamente, estar a licenciar desenvolvimentos urbanos em vários outros prédios vizinhos, tradicionalmente rurais e com muito maior capacidade agrícola, para integrar a “Reserva”. Fê-lo por uma única razão: Os autarcas, que já haviam movido perseguição judicial ao queixoso, invejosos da situação privilegiada do terreno que este possuía para construir uma vivenda, não tiveram dúvidas em servir-se do instrumento de Ordenamento do Território incautamente colocado nas suas mãos…, para o impedir de usufruir do seu bem legítimo, apesar da manifesta vocação urbana do terreno, onde existiam e existem dois antigos artigos urbanos e onde existiu até uma anterior fábrica de cerâmica!!!
Não há ainda muito tempo (6 de Março de 2003) que a CM da Moita certificou ao queixoso que “poderia edificar… na zona assinalada a verde denominada Área Periurbana” do prédio n.º 10 de Secção Z, acima assinalado – Junta-se fotocópia do documento (frente e verso): Informação Técnica de 06.03.03 s/ Requerimento n.º 255 de 03.02.12 (Direito à Informação).
Agora porém, acordando mal disposta, resolveu atirar para a REN, sem qualquer razão lógica a não ser a pura perseguição ao interessado…, uma faixa dessa dita Área Periurbana, onde há pouco afirmava ser a única onde o dono poderia edificar…!!! E, ainda por cima, uma faixa estreita que integra precisamente o caminho que esbulhou aoseu legítimo dono e em seguida pavimentou…, tornando-o portanto, TERRENO IMPERMEÀVEL !!!
Qual é pois o critério científico ou minimamente lógico, para incluir ou excluir da REN um determinado prédio ou parte dele, a não ser o oportunismo ilegítimo e imoral e os interesses inconfessáveis que se escondem à sombra dum pseudo “Ordenamento do Território”???
O Senhor Provedor de Justiça, no ofício que comunica o arquivamento do processo anterior e como fundamento para esse arquivamento, vem informar o queixoso “da perspectiva de resolução favorável… com a integração de parte da propriedade no perímetro urbano…” (???)
Ora a CM da Moita, na resposta que deu ao interessado, à reclamação que lhe foi formalmente apresentada em discussão pública do PRPDM, veio dizer: “Os termos em que V. Exa. apresentou a sua exposição, não nos parecem enquadrados no âmbito técnico das respostas ao Inquérito Público, pelo que, não existem condições de proceder à avaliação das razões apresentadas como fundamento da pretensão.”
A CM da Moita, porém, não se dignou explicar qual é esse “âmbito técnico”… e em que é que as exposições legalmente apresentadas, não estão enquadradas nesse dito “âmbito técnico”… que a CM da Moita agora inventou!!!Infelizmente para muitas pessoas do Concelho da Moita, os autarcas que desde Abril de 1974 têm presidido aos destinos do município, pertencem a um verdadeiro “gang político” que opacamente os tem orquestrado para, de forma ilegítima, defender os interesses exclusivos da seita e dos seu protegidos (ou protectores?) à custa dos direitos legítimos de muitos munícipes e da perseguição desenfreada àqueles que, nesciamente, agendaram como seus inimigos…!!!"
E assim é que, para beneficiar descaradamente uns… (Fonte da Prata, Chão Duro, Abreu Pequeno, Quinta da Migalha, Cabau, Fontaínhas, Arroteias, Pinhal do Forno, Penteado, Esteiro Furado, etc.), não sentiram a mínima relutância em atirar para a REN, sem qualquer critério ou a mais leve razão lógica, todo o restante território do Concelho, como se lhes fosse legítimo dividir o Concelho em céu e inferno, em terra de protegidos e beneficiados… e terra de perseguidos e espoliados!!!

Senhor Provedor de Justiça: O queixoso continua e continuará a clamar por JUSTIÇA!!!

Alhos Vedros, 13 de Novembro de 2006
Américo da Silva Jorge
Quinta do Alfeirão
Rua dos Campinos, n.º6
2860-000 Alhos Vedros

Chicken Charles agora no AVP !


Veio-me ao conhecimento esta notícia: Blogue da Covilhã julgado por calúnia.

O poder local e todas as formas de corrupção que envolve e os dinheiros que movimenta através dos benefícios dados a empreiteiros e toda a espécie de canalhas que com ele convivem, conseguiu meter em tribunal um cidadão bloguista, o autor desde acto de atentado à liberdade individual de expressão é o presidente da câmara da Covilhã Carlos Pinto, que desta forma angariou mais uma boa maneira de se tornar conhecido pela negativa na blogosfera, retaliações de diversos tipos contra este arquista, estão já a ser estudadas e ele que se vá preparando para meter em tribunal mais alguns bloguistas, porque abriu a caixa de pandora !
Se o tribunal por sua vez condenar um cidadão por manifestar o seu sarcasmo contra o poder, então estamos numa situação igual ao Salazarismo e muito pior do que na década de 70 e 80 do séc. XIX, em que a censura fechava os jornais de Bordallo Pinheiro, mas ele depois reabria-os com outros títulos.
Ao contrário do que pensam as mentes sãs do concelho, a intimidação comigo tem sempre o efeito oposto ao pretendido.

AV2

domingo, novembro 19, 2006

Espaço Institucional

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.














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Serve para os responsáveis pela CACAV, quando visitarem o AVP, colarem no monitor do computador o anúncio das suas actividades de Outono.
Como só sei da coisa pelo Brocas, suponho que é porque os papalaguis da terra não gostam de mim.
Eu não retribuo e até os compreendo.
Isto aqui não é um espaço sério.
Nem sequer poetamos.

Só postamos.

AV1

Publicidade Associativa











Estes senhores eu não conheço. Por isso mesmo divulgo as suas iniciativas sem qualquer problema.
Só lamento só ter ido ao mail demasiado tarde, pelo que lhes peço desculpa.


AV1

Alice no País das Maravilhas








Esta é a versão do Humpty Dumpty.


AV1

Bastou o Golo de Tello...


...e a estreia de Rui Patrício, que fez a sua primeira aparição defendendo um penálti e assim garantindo os três pontos fora, para o SCP, que assim se distancia 7 pontos do Benfica e chega a 23 pontos no campeonato, a dois do FCP.








AV2

Sem mais comentários


















AV1 (com imagem recebida de diversas origens)





Diz quem sabe...


E de caminho ainda se recupera nesta entrevista na revista Pública de hoje o célebre aforismo de Hannah Arendt que «é da própria essência do poder enganar».

AV1

sábado, novembro 18, 2006

Rareza



Não é das melhores música da história, mas é a natural - embora até hoje para mim desconhecida, confesso - colaboração entre dois dos nomes que mais estimei e ainda estimo de final dos anos 70 e início dos anos 80.
Ian Dury e os Madness em Drip Fed Fred.

AV1

Parêntesis

Só para não ficaram dois vídeos sacados do You Tube seguidos, porque o AV2 é muito sensível a estas coisas.

AV1

Porrada Neles (mas devagar...)!

Ora cá temos um Bruce Willis mais velhote mas ainda com queda para a coisa. O realizador é o Richard Donner, pouco dado a espalhafatosos efeitos especiais.

AV1

Recuperação do Alhos Vedros Visual/Novembro de 2004

Como o meu camarada AV1 informou, o antigo AVVisual, ficou à mercé do Spam nos comentários e isso inviabiliza a sua consulta, por isso eu, empreendi a tarefa de salvar todo o material que estava arquivado no Phlog, é uma tarefa morosa e chata, porque aquilo demora uma eternidade a abrir os ficheiros, alguns posts têm mais de 400 comentários de Spam, mas o material de arquivo é demasiado importante para se perder e curiosamente mantém a actualidade.
No meio de cada mês publicaremos o que se postava há dois anos atrás e assim recuperaremos o integral dos quatro anos de publicação do Alhos Vedros Visual, só por curiosidade o contador de visitantes parou no nº45928

O que se postava no AVVisual em Novembro de 2004

Na recuperação das memórias do Alhos Vedros Visual, de Novembro de 2004, no dia 2, abria-se o Fórum Zona Ribeirinha de Alhos Vedros, em 3 de Novembro de 2004, o AVVisual mostrava o primeiro visconde de Alhos Vedros, António Hipólito da Costa, mas no dia 4, aconteceu o choque, deparamos com a realidade da destruição da cadeia/Primeiros Paços do Concelho de Alhos Vedros.
O AVVisual publicou a sua indignação perante o facto e também a de outros, que escreveram para o Jornal "O RIO".A 29 recorda-se a notícia da abertura do Circo da Moita e o mês termina com a saída forçada do então primeiro ministro, Santana Lopes.

AV2

Cambada de difamadores e caluniadores!!!

O Expresso traz hoje uma peça sobre os processos que vão surgindo em alguns pontos do país, de autarcas contra blogueiros fundamentalmente por delito de opinião ou por se sentirem incomodados com a sua representação de forma humorística.
Já há muito que sabemos que os políticos vivem mal com o humor e que, quanto mais baixo descemos na cadeia alimentar, menor é a camada de verniz que impede a expressão pública de irritação e intimidação perante as críticas de cidadãos "anónimos" que, como se sabe, só têm direito ao voto.
Mas o mais curioso é que, na maior parte dos casos que conheço, as tentativas de intimidação judicial baseiam-se mesmo na tentativa de punir delitos de opinião.
Ora procurem lá um caso em que se contestem os factos propriamente ditos...

AV1

Cambada de conspiradores ignorantes!!!

A ONU, tão poucas vezes criticada pelos americanos, em especial pelos sectores neo-conservadores mais radicais e intolerantes, promoveu até ontem uma conferência em Nairobi sobre as mudanças climáticas, sendo possível consultar abundante informação sobre o tema.
Claro que se esqueceram de consultar uma das maiores sumidades universais sobre o tema, mas parece que as linhas telefónicas entre Nairobi e a Junta de Freguesia da terra singularis estiveram ontem ao início da noite muito más, certamente por acção do lobby do nuclear.
Caso estivessem livres de interferências, as conclusões teriam sido completamente reformuladas perante a clareza e evidência das teorias disponíveis sobre a conspiração global para nos fazer acreditar nas mudanças climáticas.
Be afraid, be very afraid...

AV1

sexta-feira, novembro 17, 2006

One for the night



Já vi vídeos melhores e menos narcísicos, eu sei, mas a música é Morrissey vintage, logo... tudo se perdoa.

AV1

Aborto Argumentativo

Qualquer leitor distraído do AVP já saberá que sou a favor da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, que aqui discuti acesamente com quem tem poisção contrária, assim como votei "Sim" no referendo dos anos 90 e, já agora, aproveito para afirmar que o voltarei a fazer no início do próximo ano.
Tenho essa posição há muito, não a tenho de forma despreocupada e não sou muito sensóvel a vários argumentos usados pelos defensores do "Sim" nem me revejo nas estratégias-choque que certos sectores usam para denegrir os defensores do "Não", estratégias essas cuja burrice se comprovou pelo fragoroso fracasso no dito referendo realizado.
Ora desta vez, mais do que esse tipo de estratégia perfeitamente acéfala, está a usar-se desde já uma outra estratégia igualmente triste e de um nível argumentativo verdadeiramente nulo.
De acordo com algumas luminárias, o referendo só vale se der o resultado que queremos.
Aliás, as leis da República só devem servir para o que nos interessa.
Portanto, e havendo uma maioria a favor da despenalização da IVG no Parlamento, dê o referendo no que der, seja vinculativo ou não, deve avançar-se com a lei na Assembleia da República de qualquer modo.
Os inteligentes que defendem isto esquecem que, ao darem como boa tal estratégia, estão a justificar que uma maioria inversa possa fazer lei contrária, quando o equilíbrio de forças for outro.
E isso não é solução.
Tendo-se enveredado - de forma correcta, quanto a mim - nesta questão, o respeito por ela deve ser mantido.
Há mesmo alguns opinadores verdadeiramente patéticos que invocam erradamente os compromissos eleitorais do PS para forçarem tal solução e chegam mesmo a relembrar a maioria absoluta dada pelos eleitores ao PS, o que serviria de cheque em branco para todas as medidas defendidas por socialistas e xuxalistas.
Esta gente é irremediavelmente idiota.
Será que não perceberam que esse argumento se pode voltar contra eles em inúmeras outras situações?
Sinceramente há níveis de idiotice que nem eu consigo compreender.
Então o PS ganhou com maioria, pronto, está feito, podem cortar a eito que o povo votou neles e ninguém pode refilar. Isto dito por ortodoxos do PC é uma verdadeira atrocidade.
E depois são capazes, numa pirueta de coerência às urtigas, virem criticar o autismo da maioria em outras questões sociais.
Pois, pois...
Há maiorias que em algumas situações são convenientes, mas em outras não o são.
Esta forma de argumentar é que devia ser interrompida de forma voluntária ou não para que não sirva apenas para descredibilizar quem vota "Sim".
E depois queixem-se se voltarem a perder.

AV1

Curiosidades da Natureza


Encontra-se aqui a imagem em causa de madeira podre com uma substância vermelha à mostra. Ainda no site em causa refere-se que é algo sólido mas gelatinoso e que deixa nódoa por onde passa.
Um tipo está sempre a aprender, é o que é.

AV1

quinta-feira, novembro 16, 2006

Adivinhem lá...






Pode parecer o Homer Simpson, mas na realidade - e há que dizê-lo com "frontalidade" - afinal é um blogueiro amoitado.

AV1

E no entanto... eles mexem-se II

É com gosto que informamos que Sexta-feira 17 Nov 2006 pelas 12 horas, uma Delegação de Munícipes da Moita será recebida em São Bento pelo Grupo Parlamentar do PSD - Partido Social Democrata.
Nesta ocasião, prevê-se que os Moradores e Proprietários da Várzea da Moita, das localidades da Barra Cheia, Brejos da Moita e Rego d'Água, solicitem o apoio também do PSD para o imperativo da absoluta necessidade de ser assegurada a maior transparência e ser garantido o máximo respeito pela Lei em todo o Processo de Revisão do PDM da Moita.
Recorda-se que a 14 Novembro corrente, também uma Delegação de Moradores e Proprietários fora recebida na Assembleia pelo Grupo Parlamentar do CDS-Partido Popular.
Nesse dia, esses Munícipes aproveitaram também a ocasião para visitar informalmente os Gabinetes dos Grupos Parlamentares do PS, do PSD, do PCP, do BE e do PEV, reiterando a todos os Partidos, sem excepção, o interesse e a urgência de poderem ser aí por eles também recebidos a breve prazo, conforme pedidos de audiência endereçados a cada um dos Partidos a 6 Novembro corrente.

Muito obrigado,
16 Nov 2006

varzeamoita@gmail.com

Agarrem-no que ele não ganha para os pensos

Santana Lopes está na RTP1 a tentar arrancar o escalpe a dois Presidentes de uma vez só.
O Cavaco na SIC, também em directo, deve estar com as orelhas a arder!!!
O Santanita quer sangue, SANGUE!!!

AV1

Importa-se de repetir?

Até podem achar que é embirração minha com o(a)s Presidentes de Junta do poder amoitado, mas a verdade é que, oralmente ou por escrito, deixam muito a desejar na forma como tratam a nossa linguagem materna.
No caso de João Faim, percebe-se agora que aquele acidente do Boletim da J.F. Moita não foi culpa só da arraia-miúda.
Na carta escrita ao jornal O Rio e que se encontra na página 2 da última edição existe um parágrafo perfeitamente hilariante.
Pronto, nós percebemos a ideia, mas caramba como o homem luta com as palavras e a relação delas numa frase.

AV1

O Especialista Instantâneo em Finanças Públicas

Hoje no Jornal da Moita.
E depois ainda dizem que eu é que escrevo sobre o que não percebo.

AV1

Esta gente tem com cada ideia!

E pronto, apesar da minha campanha por um mictório público em Alhos Vedros, os leitores do AVP continuam a achar que o que a vila precisa é de uma Junta de Freguesia a sério.
Porque será?

AV1

Andamos com pouca vontade para conversas...

Alhos Vedros Musical

Lá vai andando, conforme os humores.

AV1

Alhos Vedros Visual

O nosso suplemento em imagens Alhos Vedros Visual que estava alojado há quase 3 anos no Phlog foi tomado por uma praga de spam em diversas caixas de comentários, ao ponto de o tornar quase completamente impossível de visualizar, pois há coisas acima dos 300 ou 400 comentários.
Entretanto, e como serviço à comunidade o AV2 está a salvar todos os conteúdos e já está em preparação um novo Alhos Vedros Visual para republicação de alguns dos materiais e inclusão de novos.
Para além disso está em preparação um outro suplemento do AVP dedicado em exclusivo à Banda Desenhada, da responsabilidade de um nosso amigo, neste caso na plataforma Wordpress a pedido de diversas famílias.
E tudo isto explica, juntamente com redobrados afazeres profissionais, o menor viço "postal" do AVP, pois andamos a arrumar a casa e a salvar o que está para trás para arquivo e memória futura.

AV1/AV2

quarta-feira, novembro 15, 2006

Estive a ler um post da vizinhança...












... e olhem lá o cartoon de que me recordei!
Ele há associações de ideias que não lembram ao Demo.


AV1 (com a involuntária colaboração de José Carlos Fernandes e o seu fenomenal Pessoas que Usam Bonés com Hélice que é das Edições Asa e só está a 3 euros mas que não poderão comprar na Festa do Livro porque só dá Caminho)

E no entanto.... eles mexem-se!

«Delegação de Munícipes da Moita sublinha ilegalidades no Projecto de PDM da Moita e avista-se na Assembleia da República com o Grupo Parlamentar do CDS-Partido Popular

Uma delegação de seis Munícipes, representando muitos outros Moradores e Proprietários que expressamente apoiaram e encorajaram a iniciativa, foi recebida a 14 Novembro 2006 na Assembleia da República pelo Grupo Parlamentar do Partido Popular, CDS-PP.
Estes Cidadãos residem na zona da Várzea da Moita, localidades da Barra Cheia, Brejos da Moita e Rego d'Água, no Concelho da Moita, 20 Kms a Sul de Lisboa.
Na ocasião, aqueles Moradores e Proprietários também visitaram informalmente os Gabinetes dos Grupos Parlamentares do PS, do PSD, do PCP, do BE e do PEV, reiterando a todos os Partidos, sem excepção, o interesse e a urgência de poderem ser aí por eles também recebidos a breve prazo, conforme pedidos de audiência endereçados a cada um dos Partidos a 6 Novembro corrente.»

Excerto de um mail mais longo recebido pelo AVP, dando conta das diligências feitas por um grupo de cidadãos da Várzea junto dos grupos parlamentares da Assembleia da República.
Por cá, parece que não têm direito a resposta ou a qualquer tipo de audiência.
E depois há quem diga que devem haver movimentos de cidadãos e tal.
Pois, se os puderem controlar.
Se forem independentes o poder moiteiro finge que não os vê.

AV1

Que nem pãezinhos quentes!







Vão ser as vendas do novo livro do Saramago na edição deste ano da Festa do Livro promovida pela CMM no Vale da Amoreira.
Há várias razões: antes de mais porque comprar Saramago é uma obrigação dos estatutos; em seguida porque este é um livro que se lê muito bem; por último, porque a Festa do Livro, depois do primeiro ano, passou a ser um negócio exclusivo com a Caminho Divulgação e mais nenhuma editora e/ou distribuidora fura o bloqueio.
O negócio fica entre camaradas.
Mas eu, como até quero o último do Mia Couto (já comprei o do Saramago), lá aparecerei para dar lucro e incentivar a continuidade da iniciativa.
Melhor pista para descobrirem a minha identidade não há.
Metam o multiusos no canto da Biblioteca e o primeiro tipo que aparecer a comprar o dito livro, zás pás trás, vai de tirar-lh(m)e o retrato e façam os cartazes de procurado morto ou vivo.

AV1 (o erudito e literato)

Pois é, camaradas!

Eu não fiz muitas greves na vida.
Vá lá, uma meia dúzia para ser generoso.
Mas quando as fiz, fiz mesmo.
Não meti dias por conta das férias.
Para isso, mais vale não fingir e ir trabalhar.
E se apanharem os do costume no piquete...
... mandem-nos ter vergonha na cara.
Porque a liberdade é igual para todos.
Para os que querem a greve, mas também para os outros.

AV1

12º Ano só para estatística

O governo da UNS, vem dar mais uma facada na credibilidade do ensino ministrado em Portugal, os três anos necessários para se conseguir o 12º ano, (o 10º, o 11º e o 12º) visavam especialmente a abertura de caminhos para o ensino superior e também a própria reconstrução do saber que passava a ser canalizado para uma forma mais selecionada de aprendizagem e de conhecimento ao invés da forma mais abrangente e geral dos estudos até ao 10º ano.
Isso era o que se passava até há alguns anos atrás, com a entrada do ensino recorrente as coisas começaram a ficar facilitadas e o 12º ano a tornar-se mais banal, mas até agora ainda era considerado um grau de ensino bastante elevado. Com esta proposta de massificação da atribuição do 12º ano a todos os que consigam escrever o próprio nome sem errar muito, como o governo o pretende, tende apenas a descredibilizar estes anos fulcrais do ensino, (o 10º, o 11º e o 12º) e a banalizar esse conhecimento como se nada já valesse e a descredibilizar todo o nosso sistema de ensino público que é o objectivo deste governo e da ministra da educação.
Este novo golpe na nossa educação apenas tem por vista as estatísticas europeias em que nos encontramos no último lugar o que o governo quer esconder a todo o custo, enganando os nossos parceiros da UE e enganando-nos a nós todos !
Como pode ter o mesmo valor um estudante que passou três anos a estudar, por vezes trabalhando ao mesmo tempo e um "estudante" que em três meses vai apanhar o canudo do 12º, com esta nova lei ?

O que irá acontecer é que os empregadores vão perguntar aos utentes do 12º ano, se eles o tiraram antes ou depois de 2007 e assim se dará no futuro a credibilização ou o descrédito do 12º ano, para quem o tem e para quem o terá.

AV2

Greve, sim, mas olhó meu!

Será mesmo verdade que uma larga maioria dos trabalhadores da CMM não apareceu ao trabalho, mas que meteu os dias por conta das férias?
Pois que isto de greve é muito bonito, mas...
Assim se explicaria que não trabalhando mais de 80% da malta como os sindicatos afirmam, afinal pouco mais de 10% tenham arcado com as consequências monetárias do acto.
Seria interessante confirmar os dados recebidos pelo AVP nesse sentido, assim como a existência dos bons, velhos e trauliteiros piquetes de greve destinados a desencorajar os relapsos que insistissem em exercer o seu direito à livre escolha?
Ainda gostava de saber se os agentes multiusos também andariam por lá a assegurar a liberdade dos colegas trabalhadores.
Há uns anos havia uma autarquia não muito distante que resolvia facilmente estas questões. Os delegados sindicais eram quem tinha as chaves das divisões e então ninguém trabalhava, quisessem ou não.
Em outra, os amigos e camaradas eram compensados com horas extraordinárias pelas perdas dos dias da greve.
Os outros, nada, é claro.
É a chamada Democracia sem autoritarismo nem clientelismo, claro.
Ou fazem como nós a bem ou fazem a mal.
Por aqui e por agora é mais simples: grita-se alto mas é no meio da multidão.
E depois ainda chamam cobardes aos outros.

AV1