Por extrema necessidade de horário, foi-me impossível deixar de ir hoje a uma farmácia da Moita.
Fui brindado com o atendimento moiteiro típico a qualquer um que pareça estranho.
Eram 12.50, só estávamos 2 pessoas para atender e exitiam 3 empregadas. O senhor à minha frente começou a ser atendido por uma das farmacêuticas que desapareceu para o interior da loja, gritando ocasionalmente para o cliente se queria caixas grandes ou pequenas dos medicamentos. Outra desapareceu de vista. A terceira arrumava cosméticos numas vitrinas, fazendo assíduas viagens para cá e para lá.
E eu a olhar.
Às 12.55, o primeiro cliente continuava a ser atendido, eu à espera e, entretanto, chegou mais uma senhora de idade.
Às 13.00, a situação só não era a mesma, porque a senhora se foi embora, barafustando. Certamente que não era moiteira, pelo que tive sentimentos de solidariedade.
Infelizmente, como precisava mesmo de ser atendido, continuei a ferver em fogo lento.
Enquanto a 1ª empregada continuava em digressão em busca dos medicamentos do 1º cliente e a 3ª procurava a melhor posição para os cremes destinados a ocultar as rugas e pelengas das moiteiras, lá apareceu a 2ª criatura com ar de, vamos lá que são horas de fechar e estão a dar as badaladas na torre sineira.
Despachou-me em duas penadas, porque eram horas de fechar as portas.
O primeiro infeliz ainda lá continuava à espera dos medicamentos.
A velhota ia lá ao fundo do largo sem os remédios de que certamente precisava.
As 3 avantesmas lá se preparavam para o almocinho.
Nada como estar doente para poder contar com a simpatia moiteira.
Devem ter visto pela minha cara que era um desconhecido subordinado alhosvedrense.
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