Hoje tive a desdita de ter de estacionar em território moiteiro. Ordeiro, parei o meu carrinho enquanto esperava por uma pessoa.
Nisto, chega um condutor trintão tipicamente moiteiro.
Atravessa o jipe atrás de mim, cortando-me a saída e põe-se a olhar para fora, de oculinho escuro (estava tudo nublado e chovia) e mascando pastilha. Depois, sai da coisa, deixa as portas abertas e vai falar não sei com quem.
Fiquei a admirar a leveza da educação daquela besta.
O mundo era só dele.
Que grande balde de merda que merecia ter levado por aquelas ventas abaixo.
Não é espécime único, mas o moiteiro ao volante é um desvio da Natureza.
João Carneiro
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