sexta-feira, janeiro 16, 2004

Manifesto Anti-Titta não é correcto !

Estou profundamente indignado com o "Manifesto Anti-Titta" de autoria de "Roldão Preto", acho que são manifestações desta índole que podem comprometer desde já à partida o movimento embrionário que visa a restauração do concelho de Alhos Vedros, isto compreendendo a abrangência das duas posições chave que dinamizam este Blog: A secessão ( Divisão do actual concelho da Moita em dois, ficando Alhos Vedros e a Moita coexistindo
como concelhos independentes, posição da qual sou apologista, com a separação natural que é o rio da Moita *) e o integralismo ou
integracionismo que pretende a mudança para Alhos Vedros do poder usurpado pela Moita, em nome do centralismo e numa visão mais regionalista do tema da restauração do concelho de A.Vedros, inclusivé podendo abranger localidades vizinhas como é o caso do Lavradio, Coina e quiçá o próprio Barreiro, de que é defensor o meu caro amigo e criador deste Blog.
Estas duas ideias são aparentemente antagónicas mas não o são na realidade, porque não se põe em causa a ideia básica que é a restauração do concelho de Alhos Vedros.
Mas quando indíviduos como "Roldão Preto" apenas utilizam a critíca destrutiva e nada apresentam como alternativa ao " Status Quo" actual, a credibilidade do Blog, Alhos Vedros ao Poder, fica manchada e em nada contribui para o fortalecimento do movimento emergente para a restauração do Concelho de Alhos Vedros.
Lembro a Roldão Preto (...Curioso nome, que faz lembrar Rolão Preto, que foi o impulsionador em Portugal do Nacional-Sindicalismo na segunda década do séc. 20, e fervoroso admirador do fascismo Italiano e do Nazismo Alemão ) que os ideais radicais de extrema direita já foram à muito eleminados da face da Terra, com a derrota do Fascismo e do Nazismo e em Portugal com o
advento da gloriosa Revolução de Abril.
Mesmo que não se concorde com as ideias de Titta Mauricio, não se deve partir para a crítica destrutiva do indíviduo, mas sim para um diálogo que possa talvez encontrar mais pontos em
comum do que divergências que nos separam.
E não podemos esquecer que a Baixa da Banheira e o Vale da Amoreira terão o incontornável o direito de ter um estatuto priveligiado no futuro estatuto das freguesias a integrar, se assim os seus cidadãos o entenderem, no futuro concelho de Alhos Vedros, que posteriormente explicarei em próximas
crónicas, aqui neste Blog e também se assim for permitido, no jornal de referência O RIO.

*Quero frisar que esta idea não tem como intuito a destruição económica dum futuro concelho da Moita, independente do futuro concelho de Alhos Vedros, mas sim uma maior rentabilização dos dois futuros concelhos, isto multiplicando por dois as potencialidades da nossa região, ao invés de agora que estão divididas por dois.


Saudações Restauracionistas

Manuel Pedro

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