De 1581 a 1640, foi quanto tempo os espanhóis subjugaram Portugal, fazendo-nos participar em guerras que apenas pretendiam alargar e subjugar a outras Nações Independentes como o nosso mais antigo aliado A Inglaterra.
A Espanha já era a maior potência imperialista da altura, com os domínios da Holanda os Habsburgos governaram a Hungria e a Boêmia de 1526 a 1918. Nápoles, Sicília e Sardenha, o auge do poder sucedeu em 1519 com Carlos I, rei da Espanha e imperador (como Carlos V). Reunia nele as heranças das casas de Áustria, Borgonha, Aragão, Castela e as imensas terras espanholas no Novo Mundo. Foi o rei mais poderoso de seu tempo e desde 1552 confiou ao seu irmão, Fernando I, suas possessões austríacas, enquanto reservava para o ramo espanhol da família os Países Baixos e a Borgonha.
Depois da renúncia de Carlos, seu irmão Fernando (1503-1564) recebeu a coroa imperial e as posses no Danúbio que incluíam Áustria, Boêmia e Hungria, e ao filho Filipe II (1527-1598) coube Espanha e Borgonha.
A Fernando I deveu a organização progressiva do futuro Império Austro-Húngaro. Perdurou o costume de divisões por sucessão, e em 1564 o novo imperador Maximiliano II concedeu a Estíria a seu irmão Carlos, o Tirol e possessões no Reno ao outro irmão Fernando.
Apesar disso e com a derrota da Invencível armada, onde se perdeu 2/3 da frota portuguesa, começou aí o declínio e queda dos imperialistas espanhóis em todo o Mundo, o que se veio a finalizar em 1898 com a derrota na guerra contra os EUA e a peca de Cuba.
"Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muito anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos Castelhanos"
— Quadra popular
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