Há uns tempos afirmámos que o site Moita Online ia desaparecer.
Qual não é o nosso espanto quando na Exame Informática do mês de Maio, na rubrica “Selecção Nacional” nos aparece o destaque do site Moita Online.
O novo endereço dá-nos acesso ao novo Moita Online.
Não sei se a coisa melhorou em relação ao outro.
quarta-feira, abril 28, 2004
terça-feira, abril 27, 2004
Top 10 - Finalmente, o epílogo
Após longo interregno, aqui ficam os 3 locais “must” para fazer as chamadas “necessidades” na Moita:
3º lugar – A nova rotunda moiteira junto ao Modelo
Este local fez uma entrada directa para o topo nas últimas semanas, quando se verificou o arranque das obras para a construção do que se supõe ser uma escultura na rotunda que fica junto ao Modelo da Moita, no sentido de quem vai para o Carvalhinho ou para os acessos à Ponte Vasco da Gama.
Perto dela já existe uma outra coisa, a que por comodidade podemos chamar rotunda, mas que não passa de uma forma difícil de definir com umas oliveiras no meio.
Agora esta rotunda tem direito a arte – arte moiteira – e por isso mesmo merece que nos detenhamos no local e lá deixemos a nossa marca. De dia, é complicado, tanto por causa do movimento dos automóveis como pela concentração de pseudo-trabalhadores no local. Como qualquer obra nacional, cujas virtudes são potenciadas na Moita, encontramos nela uma dúzia de basbaques, dos quais 8 mandam trabalhar, 3 só estão de visita e 1 (africano ou de uma qualquer nação de Leste) é que trabalha a sério.
A última vez que lá passámos em horas mais calmas, verificámos o bom arejamento do local e a boa área para evacuar que existe naquilo que parece ser o pedestal da obra. Recomendamos, portanto, esta nova rotunda de que ainda não sabemos o nome como um local a explorar com maior profundidade quando a “obra” estiver acabada.
2º lugar – Edifício da Câmara Municipal da Moita
Como todos deviam calcular, este é um local que não podia faltar nesta lista. As explicações são praticamente desnecessárias, pelo que apenas vamos recomendar que, a fazer qualquer coisa, se faça no interior e não no exterior, pois é um ambiente muito mais calmo e repousado que qualquer outro no concelho, em particular no horário do expediente. Entre as 9 e as 17 horas, é um sossego absoluto, pois até as moscas se movem ao ritmo de funcionário municipal autárquico moiteiro, ou seja, pura e simplesmente não se movem a não ser que seja para o sacramental cafezinho das 10 (das11, das 12, do pós-almoço, das 15 e das 16) no café em frente (Fragata, Caravela, ou o raio lá que se chama) ou então para receber um incentivozinho de munícipe com necessidade de acelerar (!!!) qualquer processo pendente.
1º lugar – PRAÇA DE TOIROS DA MOITA
Pois claro, o local mais apropriado para depositar qualquer tipo de dejecto humano em todo o concelho da Moita é a sua praça de touros, símbolo por excelência das “tradições” tauromáquicas moiteiras. Longe vão os tempos em que as arcadas eram local abrigado dos olhares indiscretos, antes daquele redondel de blocos de apartamentos de gosto e qualidade mais que duvidosos, mas só o significado de uma pessoa defecar ou mictar ali faz esquecer os mirones curiosos das donas de casa e criancinhas ranhosas que se acumulam em redor.
É que fazê-lo aqui é toda uma atitude de desafio ao rançoso orgulho moiteiro e à sua expressão mais acabada: a pseudo-coragem dos moiteiros em juntarem-se em turba para enfrentarem touros com pouco mais para se defenderem do que um par de cornos, coisa que na Moita existe na ordem dos milhares e bem mais afiados dos que os bovinos lidados nas touradas estivais do Estio (bonita tirada esta, einh?).
3º lugar – A nova rotunda moiteira junto ao Modelo
Este local fez uma entrada directa para o topo nas últimas semanas, quando se verificou o arranque das obras para a construção do que se supõe ser uma escultura na rotunda que fica junto ao Modelo da Moita, no sentido de quem vai para o Carvalhinho ou para os acessos à Ponte Vasco da Gama.
Perto dela já existe uma outra coisa, a que por comodidade podemos chamar rotunda, mas que não passa de uma forma difícil de definir com umas oliveiras no meio.
Agora esta rotunda tem direito a arte – arte moiteira – e por isso mesmo merece que nos detenhamos no local e lá deixemos a nossa marca. De dia, é complicado, tanto por causa do movimento dos automóveis como pela concentração de pseudo-trabalhadores no local. Como qualquer obra nacional, cujas virtudes são potenciadas na Moita, encontramos nela uma dúzia de basbaques, dos quais 8 mandam trabalhar, 3 só estão de visita e 1 (africano ou de uma qualquer nação de Leste) é que trabalha a sério.
A última vez que lá passámos em horas mais calmas, verificámos o bom arejamento do local e a boa área para evacuar que existe naquilo que parece ser o pedestal da obra. Recomendamos, portanto, esta nova rotunda de que ainda não sabemos o nome como um local a explorar com maior profundidade quando a “obra” estiver acabada.
2º lugar – Edifício da Câmara Municipal da Moita
Como todos deviam calcular, este é um local que não podia faltar nesta lista. As explicações são praticamente desnecessárias, pelo que apenas vamos recomendar que, a fazer qualquer coisa, se faça no interior e não no exterior, pois é um ambiente muito mais calmo e repousado que qualquer outro no concelho, em particular no horário do expediente. Entre as 9 e as 17 horas, é um sossego absoluto, pois até as moscas se movem ao ritmo de funcionário municipal autárquico moiteiro, ou seja, pura e simplesmente não se movem a não ser que seja para o sacramental cafezinho das 10 (das11, das 12, do pós-almoço, das 15 e das 16) no café em frente (Fragata, Caravela, ou o raio lá que se chama) ou então para receber um incentivozinho de munícipe com necessidade de acelerar (!!!) qualquer processo pendente.
1º lugar – PRAÇA DE TOIROS DA MOITA
Pois claro, o local mais apropriado para depositar qualquer tipo de dejecto humano em todo o concelho da Moita é a sua praça de touros, símbolo por excelência das “tradições” tauromáquicas moiteiras. Longe vão os tempos em que as arcadas eram local abrigado dos olhares indiscretos, antes daquele redondel de blocos de apartamentos de gosto e qualidade mais que duvidosos, mas só o significado de uma pessoa defecar ou mictar ali faz esquecer os mirones curiosos das donas de casa e criancinhas ranhosas que se acumulam em redor.
É que fazê-lo aqui é toda uma atitude de desafio ao rançoso orgulho moiteiro e à sua expressão mais acabada: a pseudo-coragem dos moiteiros em juntarem-se em turba para enfrentarem touros com pouco mais para se defenderem do que um par de cornos, coisa que na Moita existe na ordem dos milhares e bem mais afiados dos que os bovinos lidados nas touradas estivais do Estio (bonita tirada esta, einh?).
sexta-feira, abril 23, 2004
A cada um o seu 24, desculpem, 25 de Abril
Embora tenhamos afirmado anteriormente que o nosso intuito não é polemizar indefinidamente com o nosso leitor Titta Maurício, somos obrigados a fazer mais umas referências a seu propósito.
Com alguma frequência, TN tem a simpatia de nos mandar umas propostas de consulta ao Diário Digital, onde, pelo vistos, mantém colaboração.
Até ao momento, nunca nos tínhamos dado ao trabalho, por termos mais que fazer e não ser nosso objectivo comentar textos ou situações não directamente relacionados com os propósitos deste blog.
Esta semana fomos fracos e fomos espreitar o texto porque se relacionava com os 30 anos do 25 de Abril.
Fomos fracos e pagámos cara a ousadia, porque nos ía caindo tudo ao ler o que lemos.
Então não é que TM, que nos critica pela nossa linguagem, usa expressões como “cobardes”, “bárbaros”, “canalhas” a propósito daqueles que encara comos seus adversários políticos. A adjectivação é colorida mas o rigor analítico fica curto, mesmo que tenha muita razão por trás.
Não sei se TM confunde este tipo de discurso com coragem. Se o faz está enganado, porque em Abril de 2004 não é particularmente corajoso revisitar a História a gosto. Aliás, o seu texto, em 1967, quando nasceu, teria sido aceite com igual liberdade, pois as ideias que professa eram então bastante populares no regime em vigor. Nesse aspecto, o 25 de Abril realmente não trouxe vantagens, pois chamar “canalha totalitarismo comunista” já antes era permitido.
O contrário é que não era. Por exemplo, a nós não nos seria permitido publicar textos a criticar os actores e decisores políticos, locais ou nacionais. Pensando bem, agora também não é propriamente possível, se não recorrermos à Internet, pois a generalidade da imprensa está domesticada e porta-se muito bem se quer continuar a comer as migalhas que deslizam da mesa do poder, a que TM já está sentado, de uma forma ou outra.
Quanto ao resto, ficamos a saber que TM leu um livro de Sanches Osório e que o aceita como a verdade completa, não usando mais nada para cotejar o que aí é relatado. Para docente universitário, tem poucas capacidades heurísticas e hermenêuticas mas, verdade seja dita, o nosso Ensino Superior está longe de ser de grande (ou média) qualidade.
O resto do texto é um descabelado arrazoado anti-comunista, como já não líamos há muito tempo. Pensamos que, afinal, Kaúlza de Arriaga e Galvão de Melo deixaram descendência e que o Jaime Nogueira Pinto já pode entregar a alma a Deus com alívio. Só lhe falta, a pretexto do Gulag, negar o Holocausto.
Só é pena que, como atrás dissemos, todo este denodo aconteça em 2004. Não somos muito mais velhos, mas na segunda metade dos anos 70 talvez se compreendesse melhor uma intervenção deste tipo. E então, talvez pudesse ter demonstrado alguma coragem, se tivesse idade para isso.
Por isso, caro TM, não nos enganámos desde o início. Realmente não pertencemos ao mesmo mundo, pois por certo, não foi nas suas relações que alguém ficou com salários em atraso na sequência dos primeiros governos em que o CDS participou (a gloriosa aliança PS/CDS de final dos anos 70 e os dois da AD original), nem foi na rua em que morava que mais de metade das famílias sobrevivia com o velho “fiado” na mercearia.
Claro que a culpa era dos “esquerdistas” e de mais ninguém.
Pois é, a declaração final de que as suas interrogações são legítimas não deixa de ser hipócrita porque o que ficou para trás não foram questões mas afirmações, muitas das quais com grau zero de fundamentação.
Realmente é verdade que o que fala é do pouco que se lembra e do (muito) pouco que leu. Isso nota-se e muito.
Se tivesse vivido, talvez fosse melhor ou, pensando bem, talvez não, porque o mundo visto da sua perspectiva é diverso do visto da nossa.
Se tivesse lido mais, também poderia ter construído um discurso menos trauliteiro (afinal, sempre tem um Avelino Ferreira Torres dentro de si, só lhe falta a idade e a oportunidade), mas, pensando bem, talvez não, porque o mundo lido da sua perspectiva não é o mesmo do lido da nossa.
Já agora, o COPCOM era COPCON. O livro que leu devia ter uma gralha.
Com alguma frequência, TN tem a simpatia de nos mandar umas propostas de consulta ao Diário Digital, onde, pelo vistos, mantém colaboração.
Até ao momento, nunca nos tínhamos dado ao trabalho, por termos mais que fazer e não ser nosso objectivo comentar textos ou situações não directamente relacionados com os propósitos deste blog.
Esta semana fomos fracos e fomos espreitar o texto porque se relacionava com os 30 anos do 25 de Abril.
Fomos fracos e pagámos cara a ousadia, porque nos ía caindo tudo ao ler o que lemos.
Então não é que TM, que nos critica pela nossa linguagem, usa expressões como “cobardes”, “bárbaros”, “canalhas” a propósito daqueles que encara comos seus adversários políticos. A adjectivação é colorida mas o rigor analítico fica curto, mesmo que tenha muita razão por trás.
Não sei se TM confunde este tipo de discurso com coragem. Se o faz está enganado, porque em Abril de 2004 não é particularmente corajoso revisitar a História a gosto. Aliás, o seu texto, em 1967, quando nasceu, teria sido aceite com igual liberdade, pois as ideias que professa eram então bastante populares no regime em vigor. Nesse aspecto, o 25 de Abril realmente não trouxe vantagens, pois chamar “canalha totalitarismo comunista” já antes era permitido.
O contrário é que não era. Por exemplo, a nós não nos seria permitido publicar textos a criticar os actores e decisores políticos, locais ou nacionais. Pensando bem, agora também não é propriamente possível, se não recorrermos à Internet, pois a generalidade da imprensa está domesticada e porta-se muito bem se quer continuar a comer as migalhas que deslizam da mesa do poder, a que TM já está sentado, de uma forma ou outra.
Quanto ao resto, ficamos a saber que TM leu um livro de Sanches Osório e que o aceita como a verdade completa, não usando mais nada para cotejar o que aí é relatado. Para docente universitário, tem poucas capacidades heurísticas e hermenêuticas mas, verdade seja dita, o nosso Ensino Superior está longe de ser de grande (ou média) qualidade.
O resto do texto é um descabelado arrazoado anti-comunista, como já não líamos há muito tempo. Pensamos que, afinal, Kaúlza de Arriaga e Galvão de Melo deixaram descendência e que o Jaime Nogueira Pinto já pode entregar a alma a Deus com alívio. Só lhe falta, a pretexto do Gulag, negar o Holocausto.
Só é pena que, como atrás dissemos, todo este denodo aconteça em 2004. Não somos muito mais velhos, mas na segunda metade dos anos 70 talvez se compreendesse melhor uma intervenção deste tipo. E então, talvez pudesse ter demonstrado alguma coragem, se tivesse idade para isso.
Por isso, caro TM, não nos enganámos desde o início. Realmente não pertencemos ao mesmo mundo, pois por certo, não foi nas suas relações que alguém ficou com salários em atraso na sequência dos primeiros governos em que o CDS participou (a gloriosa aliança PS/CDS de final dos anos 70 e os dois da AD original), nem foi na rua em que morava que mais de metade das famílias sobrevivia com o velho “fiado” na mercearia.
Claro que a culpa era dos “esquerdistas” e de mais ninguém.
Pois é, a declaração final de que as suas interrogações são legítimas não deixa de ser hipócrita porque o que ficou para trás não foram questões mas afirmações, muitas das quais com grau zero de fundamentação.
Realmente é verdade que o que fala é do pouco que se lembra e do (muito) pouco que leu. Isso nota-se e muito.
Se tivesse vivido, talvez fosse melhor ou, pensando bem, talvez não, porque o mundo visto da sua perspectiva é diverso do visto da nossa.
Se tivesse lido mais, também poderia ter construído um discurso menos trauliteiro (afinal, sempre tem um Avelino Ferreira Torres dentro de si, só lhe falta a idade e a oportunidade), mas, pensando bem, talvez não, porque o mundo lido da sua perspectiva não é o mesmo do lido da nossa.
Já agora, o COPCOM era COPCON. O livro que leu devia ter uma gralha.
Polémica taurina
O nosso colaborador Manuel Pedro publicou no jornal O Rio, com pequenas alterações, o texto já divulgado neste blog sobre um possível “imposto taurino” a impor no concelho da Moita.
O propósito polémico do texto só pode nerecer todo o nosso apoio, adivinhando-se forte discussão na sua sequência.
Com o objectivo de também dar o seu contributo à análise das pseudo-tradições taurinas moiteiras, outro nosso colaborador, António da Costa, enviou um outro texto para aquele periódico que, quando oportuno, também daremos a conhecer aqui.
O propósito polémico do texto só pode nerecer todo o nosso apoio, adivinhando-se forte discussão na sua sequência.
Com o objectivo de também dar o seu contributo à análise das pseudo-tradições taurinas moiteiras, outro nosso colaborador, António da Costa, enviou um outro texto para aquele periódico que, quando oportuno, também daremos a conhecer aqui.
domingo, abril 11, 2004
Reflexão pessoal do artista do azulejo Luís Guerreiro
O nosso leitor Luís Guerreiro deixa-nos aqui o seu testemunho sobre as dificuldades de um artesão a trabalhar em Alhos Vedros com os métodos moiteiros de apoio a este tipo de actividades
«E por falar em aumentos !
Vem a propósito a denúncia de uma situação de que fui vítima este ano. Vou expôr a situação:
Possuo uma pequena placa publicitária situada na Estrada Nacional 11, perto da encerrada e agora a saque empresa Helly Hansen, que é a única forma que tenho de indicar que existe a poucos metros dali uma Azulejaria Artística, que é desde 1989 a minha única actividade laboral, depois de ter estado 4 anos nas Caldas da Rainha a estudar a arte do azulejo.
Má hora em que pensei retornar à minha terra natal porque, tirando os primeiros anos em que a Câmara Municipal da Moita me deu efectivo apoio através de encomendas como os painéis de azulejos do Mercado Municipal da Moita (1993), pouco ou nenhum incentivo tenho tido.
Depois dessa data a Câmara da Moita deixou de ser um parceiro para a minha actividade, passando a uma situação de assegurar a minha invisibilidade artística através da ignorância completa do meu trabalho. De detentor de uma actividade de caciz artístico e cultural passei para um mero parceiro económico com os mesmo deveres e direitos de qualquer empresa.
Ora as características do meu trabalho não são de molde a ser enquadrado no estatuto de empresário, mas sim de artista, como aliás comprova o meu cartão de contribuinte em que estou exactamente na condição de trabalho de um Pedrito de Portugal, ou de um José Luís Procuna, porque é exactamente esse o meu estatuto profissional.
Sou um artista na arte do azulejo como os supracitados o são na arte de tourear...
Vem isto a propósito do aumento radical que sofreu a taxa mensal dessa pequena placa publicitária, que passou de € 2.52 por mês para € 10.7, ou seja de € 30.28 por ano para € 128.4, o que perfaz um aumento de mais de 400%.
Numa altura em que a crise se instalou em Portugal, com este governo de direita ultra-liberal e sem sentido social, é com muita pena que vejo este executivo local do PCP actuar desta maneira.
Na Assembleia da República, o PCP fazouvir a sua voz e muito bem, digo eu, contra os aumentos e perda de poder de compra dos portugueses. Mas a nível local, aqui no concelho da Moita, age desta forma.
Será que o PCP nacional está ao corrente da acção destes seus filiados da Moita, e se está, concordará ?
O desalento apossa-se de mim porque as encomendas teimam em não aparecer e tirando a Junta de Freguesia de Alhos Vedros que, através da sua Presidente Fernanda Gaspar, metodicamente me tem incentivado com encomendas e a quem agradeço o apoio, os responsáveis autárquicos da Moita têm vindo a ignorar a minha actividade, em especial desde que o antigo e eleito presidente se demitiu do cargo. Para além da insensibilidade demonstrada, agora até é a sobrevivência económica da minha actividade (de cariz artístico e cultural, volto a frisar) que colocam em causa.
Faço aqui também eco de um pormenor que me indicou outro colega artesão.
Todas as Cãmaras recebem convites para os seus artesãos participarem nas Feiras Nacionais de Artesanato, o que é uma forma de nós vendermos as nossas peças, recebermos encomendas e darmos a conhecer a nossa arte.
A Câmara Municipal da Moita por certo recebe esses convites, porque há uns anos atrás enviava-me, e a outros artesãos, as fichas de inscrição para essas Feiras, tendo mesmo participado em algumas. Actualmente, não sei porquê, deixaram de enviar esses convites, talvez seja para poupar nas cartas e selos, mas se assim é, pelo menos podriam expôr esses convites nos Paços do Concelho, para os artesão deles tomarem conhecimento.
Recordo que a maioria das Câmaras, para além de enviarem sistematicamente tais convites aos artesãos, muitas vezes ainda fornecem transporte e outras ajudas para esses artesãos se deslocarem a tais certames, porque, se pensarmos bem, essa é uma forma das autarquias darem a conhecer os recursos culturais da sua região, como fazem com os turísticos, desportivos e empresariais.
Mas, parece que a Câmara da Moita está de costas voltadas para os artesãos e artistas locais, excepção feita, é claro, aos artistas tauromáquicos.
Nesta Sociedade da Informação em que tudo deveria estar mais próximo dos cidadãos, noto com pesar que no município da Moita sucede exactamente o contrário.
È caso para dizer que entre o autismo deste governo local e o do governo nacional venha o Diabo e escolha.»
Luís Guerreiro, artista alhosvedrense
Abril de 2004
«E por falar em aumentos !
Vem a propósito a denúncia de uma situação de que fui vítima este ano. Vou expôr a situação:
Possuo uma pequena placa publicitária situada na Estrada Nacional 11, perto da encerrada e agora a saque empresa Helly Hansen, que é a única forma que tenho de indicar que existe a poucos metros dali uma Azulejaria Artística, que é desde 1989 a minha única actividade laboral, depois de ter estado 4 anos nas Caldas da Rainha a estudar a arte do azulejo.
Má hora em que pensei retornar à minha terra natal porque, tirando os primeiros anos em que a Câmara Municipal da Moita me deu efectivo apoio através de encomendas como os painéis de azulejos do Mercado Municipal da Moita (1993), pouco ou nenhum incentivo tenho tido.
Depois dessa data a Câmara da Moita deixou de ser um parceiro para a minha actividade, passando a uma situação de assegurar a minha invisibilidade artística através da ignorância completa do meu trabalho. De detentor de uma actividade de caciz artístico e cultural passei para um mero parceiro económico com os mesmo deveres e direitos de qualquer empresa.
Ora as características do meu trabalho não são de molde a ser enquadrado no estatuto de empresário, mas sim de artista, como aliás comprova o meu cartão de contribuinte em que estou exactamente na condição de trabalho de um Pedrito de Portugal, ou de um José Luís Procuna, porque é exactamente esse o meu estatuto profissional.
Sou um artista na arte do azulejo como os supracitados o são na arte de tourear...
Vem isto a propósito do aumento radical que sofreu a taxa mensal dessa pequena placa publicitária, que passou de € 2.52 por mês para € 10.7, ou seja de € 30.28 por ano para € 128.4, o que perfaz um aumento de mais de 400%.
Numa altura em que a crise se instalou em Portugal, com este governo de direita ultra-liberal e sem sentido social, é com muita pena que vejo este executivo local do PCP actuar desta maneira.
Na Assembleia da República, o PCP fazouvir a sua voz e muito bem, digo eu, contra os aumentos e perda de poder de compra dos portugueses. Mas a nível local, aqui no concelho da Moita, age desta forma.
Será que o PCP nacional está ao corrente da acção destes seus filiados da Moita, e se está, concordará ?
O desalento apossa-se de mim porque as encomendas teimam em não aparecer e tirando a Junta de Freguesia de Alhos Vedros que, através da sua Presidente Fernanda Gaspar, metodicamente me tem incentivado com encomendas e a quem agradeço o apoio, os responsáveis autárquicos da Moita têm vindo a ignorar a minha actividade, em especial desde que o antigo e eleito presidente se demitiu do cargo. Para além da insensibilidade demonstrada, agora até é a sobrevivência económica da minha actividade (de cariz artístico e cultural, volto a frisar) que colocam em causa.
Faço aqui também eco de um pormenor que me indicou outro colega artesão.
Todas as Cãmaras recebem convites para os seus artesãos participarem nas Feiras Nacionais de Artesanato, o que é uma forma de nós vendermos as nossas peças, recebermos encomendas e darmos a conhecer a nossa arte.
A Câmara Municipal da Moita por certo recebe esses convites, porque há uns anos atrás enviava-me, e a outros artesãos, as fichas de inscrição para essas Feiras, tendo mesmo participado em algumas. Actualmente, não sei porquê, deixaram de enviar esses convites, talvez seja para poupar nas cartas e selos, mas se assim é, pelo menos podriam expôr esses convites nos Paços do Concelho, para os artesão deles tomarem conhecimento.
Recordo que a maioria das Câmaras, para além de enviarem sistematicamente tais convites aos artesãos, muitas vezes ainda fornecem transporte e outras ajudas para esses artesãos se deslocarem a tais certames, porque, se pensarmos bem, essa é uma forma das autarquias darem a conhecer os recursos culturais da sua região, como fazem com os turísticos, desportivos e empresariais.
Mas, parece que a Câmara da Moita está de costas voltadas para os artesãos e artistas locais, excepção feita, é claro, aos artistas tauromáquicos.
Nesta Sociedade da Informação em que tudo deveria estar mais próximo dos cidadãos, noto com pesar que no município da Moita sucede exactamente o contrário.
È caso para dizer que entre o autismo deste governo local e o do governo nacional venha o Diabo e escolha.»
Luís Guerreiro, artista alhosvedrense
Abril de 2004
sexta-feira, abril 09, 2004
Colaboração - Manuel Pedro
Já em crónica anterior falei da existência da Confederação Mundial de Cidades Taurinas, no texto " O Imposto Taurino da Moita" em que estranhava que a Moita sendo uma vila pertencesse a uma confederação de Cidades...
Mas na última edição do Jornal da Moita, vem a novidade ! O presidente da camâra da Moita, João Lobo é também presidente duma organização que não existe, como nos explica Maurício do Vale que é também assim o seu virtual
secretário geral da nunca existente Confederação Mundial das Cidades Taurinas.
Conforme o crítico tauromáquico disse em conferência de imprensa, a CMCT, não está legalizada jurídicamente,sendo inexistente.
Por isso vai transformar-se a partir do ponto zero na ainda, virtual e inexistente União Mundial das Cidades e Vilas Taurinas, a futura e por enquanto inexistente UMCVT vem assim substituir a antiga e inexistente CMCT, que mesmo não existindo tinha como presidente João Lobo, que como residente da camâra também é inexistente, porque nunca foi eleito e apenas substituiu o verdadeiro presidente da camâra, que deixou subitamente as suas funções
por razões inexistentes, mas acredita-se que foi pura e simplesmente para existir verdadeiramente.
Mauricio do Vale diz ainda que a inexistente direcção da inexistente CMCT, está já a trabalhar no processo de legalização da nova e ainda inexistente, UMCVT, para que em Setembro próximo, em Olivença se possa divulgar a nova imagem da União, isto se até essa altura ela já existir.
Manuel Pedro,
8 de Abril de 2004
Mas na última edição do Jornal da Moita, vem a novidade ! O presidente da camâra da Moita, João Lobo é também presidente duma organização que não existe, como nos explica Maurício do Vale que é também assim o seu virtual
secretário geral da nunca existente Confederação Mundial das Cidades Taurinas.
Conforme o crítico tauromáquico disse em conferência de imprensa, a CMCT, não está legalizada jurídicamente,sendo inexistente.
Por isso vai transformar-se a partir do ponto zero na ainda, virtual e inexistente União Mundial das Cidades e Vilas Taurinas, a futura e por enquanto inexistente UMCVT vem assim substituir a antiga e inexistente CMCT, que mesmo não existindo tinha como presidente João Lobo, que como residente da camâra também é inexistente, porque nunca foi eleito e apenas substituiu o verdadeiro presidente da camâra, que deixou subitamente as suas funções
por razões inexistentes, mas acredita-se que foi pura e simplesmente para existir verdadeiramente.
Mauricio do Vale diz ainda que a inexistente direcção da inexistente CMCT, está já a trabalhar no processo de legalização da nova e ainda inexistente, UMCVT, para que em Setembro próximo, em Olivença se possa divulgar a nova imagem da União, isto se até essa altura ela já existir.
Manuel Pedro,
8 de Abril de 2004
quinta-feira, abril 08, 2004
Pedido de desculpas e contacto
Pelas razões mais que expostas nos últimos posts temos sido obrigados a adiar a nossa contagem do Top 10 dos sítios mais apropriados para urinar e defecar na Moita, atendendo à falta dos clássicos urinóis públicos.
Prometemos para breve a continuação da saga.
Entretanto, recordamos o nosso mail: avedros@clix.pt para o envio de colaborações.
Sabemos que já devíamos ter aprendido a inserir uma forma de contacto directo no próprio blog mas o pessoal tem-se mobilizado para ler e reponder ao nosso leitor TM.
Aproveitamos para anunciar uma reflexão pessoal do nosso leitor Luís Guerreiro para os próximos dias sobre os aumentos das taxas municipais sobre a publicidade.
Prometemos para breve a continuação da saga.
Entretanto, recordamos o nosso mail: avedros@clix.pt para o envio de colaborações.
Sabemos que já devíamos ter aprendido a inserir uma forma de contacto directo no próprio blog mas o pessoal tem-se mobilizado para ler e reponder ao nosso leitor TM.
Aproveitamos para anunciar uma reflexão pessoal do nosso leitor Luís Guerreiro para os próximos dias sobre os aumentos das taxas municipais sobre a publicidade.
quarta-feira, abril 07, 2004
Caramba, somos obrigados a responder outra vez.
Por qualquer razão, o nosso leitor TM (Titta Maurício, mas a gente já o trata com familiaridade) pensa que só escrevemos para ele e que os esclarecimentos apenas se lhe dirigem.
Já lá dizia o jovem Álvaro Cunhal em 75 – “olhe que não, olhe que não”.
Só que há quem escreva mas não seja para publicação ou que transmita oralmente (sim, nós existimos e falamos com o vulgo, mesmo sem por intermediários anónimos, como convém a uma organização clandestina).
Mas aqui ficam apenas alguns reparos, que a isso nos obriga a verdade, ou outra coisa qualquer.
- A malta não dá a cara porque não. Acho que é o argumento mais válido que podia haver. E a malta não usa os nomes de baptismo porque são muito feios, tipo Claudomiro, Leocádio, Lenine da Anunciação ou Tatiana Andreia.
- A malta já se quis divulgar, mas a imprensa local não gosta de dar visibilidade à concorrência virtual e deve achar que nós somos demasiado fora do sistema. Como não nos pretendemos anunciar no jornal do Lidl ou naqueles que são pagos pelas imobiliárias e não estamos para pagar anúncios no que resta, ficamos por onde estamos (e ficamos muito bem).
- O BE é nóvel porque é uma treta nova, formada por tretas velhas. Mas eles em Alhos Vedros até são quase todos bons rapazes e raparigas. Não fariam mal a ninguém e não têm grande culpa dos líderes nacionais que têm.
- O CDS/PP é “repassado” porque já passaram de CDS a PP ou a PP/CDS e voltaram a CDS ou a CDS/PP que a malta já não se entende. Já parecem o Santana Lopes com o PPD/PSD. Ainda se a mensagem fosse nova, vá que não vá, mas o Paulinho Portas não diz nada que se aproveite desde que deixou o Independente. E aquele de querer arrancar olhos aos Soares já chateia. Ao pé dele, o discurso do Manuel Monteiro até parece fresco e inovador.
- A gente não bate nos “rosinhas” ? O camarada não nos lê há tempo suficiente ou anda meio desatento. Quanto a bater a senhoras, tanto nos faz, se for preciso também batemos a minorias étnicas, criancinhas, jovens e mutilados de guerra. A malta é muito bad.
- A malta não ameaça ninguém. A malta é ameaçada (mesmo sendo muito bad).
- O caro leitor identificou a redundância. Muito bem. Proximamente tentaremos a hipérbole e o pleonasmo.
- A malta não tem qualquer fixação anal, por isso, ultrapasse lá a coisa. Não se fixe nisso. Pense nos passarinhos nos seus ninhos. Deixe-se lá de supositórios. A malta até tem medo de lhe mandar tomar xarope, não vá surgir aí qualquer fixação oral.
- A malta gosta de si, Titta, leia-nos pleeeeeeease. Apareça sempre que quiser.
- Antes de uma última nota cultural, apenas um reparo: continue a tentar identificar-nos. Tente encontrar indícios na nossa prosa, no nosso estilo. Tente provocar-nos e tirar-nos do sério para nos descairmos. É um entretém (os mais sofisticados escreveriam hobby) como outro qualquer nas cálidas tardes do Estio que se aproximam.
Nota cultural final (a pedido): N’O Nome da Rosa, o monge velhote provoca a morte de todos os que tentam ler uma suposta 4ª parte da Poética de Aristóteles dedicada ao Riso, porque considera ser esse um assunto perigoso, ameaçador e inapropriado para os leitores comuns. Capisce ?
Já lá dizia o jovem Álvaro Cunhal em 75 – “olhe que não, olhe que não”.
Só que há quem escreva mas não seja para publicação ou que transmita oralmente (sim, nós existimos e falamos com o vulgo, mesmo sem por intermediários anónimos, como convém a uma organização clandestina).
Mas aqui ficam apenas alguns reparos, que a isso nos obriga a verdade, ou outra coisa qualquer.
- A malta não dá a cara porque não. Acho que é o argumento mais válido que podia haver. E a malta não usa os nomes de baptismo porque são muito feios, tipo Claudomiro, Leocádio, Lenine da Anunciação ou Tatiana Andreia.
- A malta já se quis divulgar, mas a imprensa local não gosta de dar visibilidade à concorrência virtual e deve achar que nós somos demasiado fora do sistema. Como não nos pretendemos anunciar no jornal do Lidl ou naqueles que são pagos pelas imobiliárias e não estamos para pagar anúncios no que resta, ficamos por onde estamos (e ficamos muito bem).
- O BE é nóvel porque é uma treta nova, formada por tretas velhas. Mas eles em Alhos Vedros até são quase todos bons rapazes e raparigas. Não fariam mal a ninguém e não têm grande culpa dos líderes nacionais que têm.
- O CDS/PP é “repassado” porque já passaram de CDS a PP ou a PP/CDS e voltaram a CDS ou a CDS/PP que a malta já não se entende. Já parecem o Santana Lopes com o PPD/PSD. Ainda se a mensagem fosse nova, vá que não vá, mas o Paulinho Portas não diz nada que se aproveite desde que deixou o Independente. E aquele de querer arrancar olhos aos Soares já chateia. Ao pé dele, o discurso do Manuel Monteiro até parece fresco e inovador.
- A gente não bate nos “rosinhas” ? O camarada não nos lê há tempo suficiente ou anda meio desatento. Quanto a bater a senhoras, tanto nos faz, se for preciso também batemos a minorias étnicas, criancinhas, jovens e mutilados de guerra. A malta é muito bad.
- A malta não ameaça ninguém. A malta é ameaçada (mesmo sendo muito bad).
- O caro leitor identificou a redundância. Muito bem. Proximamente tentaremos a hipérbole e o pleonasmo.
- A malta não tem qualquer fixação anal, por isso, ultrapasse lá a coisa. Não se fixe nisso. Pense nos passarinhos nos seus ninhos. Deixe-se lá de supositórios. A malta até tem medo de lhe mandar tomar xarope, não vá surgir aí qualquer fixação oral.
- A malta gosta de si, Titta, leia-nos pleeeeeeease. Apareça sempre que quiser.
- Antes de uma última nota cultural, apenas um reparo: continue a tentar identificar-nos. Tente encontrar indícios na nossa prosa, no nosso estilo. Tente provocar-nos e tirar-nos do sério para nos descairmos. É um entretém (os mais sofisticados escreveriam hobby) como outro qualquer nas cálidas tardes do Estio que se aproximam.
Nota cultural final (a pedido): N’O Nome da Rosa, o monge velhote provoca a morte de todos os que tentam ler uma suposta 4ª parte da Poética de Aristóteles dedicada ao Riso, porque considera ser esse um assunto perigoso, ameaçador e inapropriado para os leitores comuns. Capisce ?
Ele ama-nos
Cá temos o Take 2 da resposta de Titta Maurício. Estamos felizes, porque nem em tempos de namoro juvenil recebíamos tanta correspondência.
Exmos. Senhores,
Por haverem [nós corrigimos o erro ortográfico que estava aqui, se não leva a mal, foi um acto de carinho] respondido em duas levas, em duas ondas replico.
Assim, e uma vez mais agradecendo a vossa disponibilidade para garantirem o direito de resposta, aqui vai... a ver se nos entendemos:
1º As ambições do Alhos Vedros ao poder, julgava eu, estão expressas no motu que acompanha o título: «Blog destinado a demonstrar como a Moita usurpou um poder que por direito lhe não pertence e o qual deve restituir em nome da simples decência». Se há outras, mesmo que modestas, sempre serão... não públicas!
2º Quanto à confissão que e feita de que não há projectos de intervenção pessoal na luta política no concelho ou nas suas freguesias ela merece dois comentários:
- como não é pública a vossa identidade, tal afirmação não poderá ser confirmada. Aliás, porque os vossos textos atacam sempre os mesmos e enaltecem... os outros, afirmar que não intervêm na luta política local é algo que fica por demonstrar!
- não que tal incomode. Pelo contrário: acho mesmo que a questão que (acredito) vos motiva não pode ficar por aqui, neste diálogo em circuito fechado (não obstante a net ser um meio disponível e acessível a todo o planeta, parece que são poucos aqueles que aqui participam - aliás, sugeria mesmo que tentassem dar maior visibilidade ao blog. E se entenderem que posso ser útil, disponham). Igualmente defendo que deverão tornar consequente as ideias aqui expostas e testadas. Na luta política, no concelho e nas suas freguesias.
3º Podem já ter contribuído para esse peditório, mas se as vossas pretensões são sérias... Hoje os meios são outros e as pessoas (e a sua disponibilidade para ouvir) poderá(ão) também ser outros. Mas essa será sempre decisão vossa.
4º Não vou voltar a falar sobre "dar a cara"... mesmo que o hajam feito no passado, neste vosso presente bloguista (porque não usam os vossos nomes de baptismo - ou de registo, se preferirem) vós sois perfeitos desconhecidos.
5º Quanto à apresentação que, no passado, hajam feito das vossas ideias, não sei com quem falaram. Nem sequer com quem falaram do "repassado" CDS-PP? Nas últimas eleições autárquicas, como é público, fui eu o candidato e não fui contactado por ninguém nesse sentido... assim, não compreendo onde encontraram «muita massa cinzenta, mas mais sob a forma de cimento e betão do que de neurónios vivos»? Concretizem com quem falaram e não digam assim, no geral: todos incluem e nada distinguem!
6º Já agora, porque é que o CDS-PP é "repassado" e o BE é "nóvel"? Como me parece que este não trouxe nenhuma ideia nova e as organizações que o compõem já existem, pelo menos, desde 1974 (a excepção parece ser Política XXI, a qual, no entanto, se bem me recordo, é herdeira directa - por refundação - do MDP/CDE, que já existia em 1969).
Mas, volto à pergunta: o CDS-PP é "repassado" porquê? Aguardo a resposta!
7º Quanto aos "aparelhos instalados"... concordo!
Quanto mais não seja porque não se aplica nem a mim nem ao CDS-PP.
Só é pena que, para variar, estes "meninos bolguistas" não cedam à tentação da inclusão pela inclusão de todos... que, no meu caso, uma vez mais, mais uma sessão de ataque pessoal? Porque não atacam os outros? Será porque sou o único que aqui aparece? Ou estarão a fazer tudo-por-tudo, para que aceite o vosso recorrente convite para não mais vos ler?!?
8º Agora a questão "investem" com o meu nome... só não esperava que se auto-apelidassem de "pategos"! Riam, riam... alguma vez haveriam de o fazer!
Pelo menos podem rir-se do meu nome: ele é público e está aí para isso e outras coisas (como ser respeitado, por exemplo). Já os vossos, se nem o desvendam, nem quero imaginar a que trocadilhos ou piadas se devem prestar...
9º Quando dizem que alguns leitores andam «enganados com as [vossas] ambições, vendo em [vós] ânsias que devem acalentar apenas em si» deixem que vos diga: não vale inverter os argumentos. Do mesmo já eu vos tinha indiciado! Por isso, então vos disse que «não avaliem os outros pelos vossos defeitos (...) normalmente só se acusa os outros daquilo que queremos esconder em nós!» Todavia, desse mal não posso eu ser acusado: os meus propósitos e ambições são públicos e notórios...
Quanto às vossas... são vossas! Como não sabemos quem são vossemecês... apenas podemos especular! E a culpa disso é exclusivamente vossa...
10º No que aos vossos "alvos" diz respeito... sois muito selectivos! Onde é que se referiram em tom irónico ou injurioso ao líderes do partido "vermelho menos vivo" (mais conhecido por "rosinhas")? Compreendo, comandados por uma senhora, merecem a tolerância devida a tal facto.
Porém, espero que seja por pouco tempo, ou então está desvendada a vossa origem e os vossos propósitos!!!
11º A do "pirilampo azul e amarelo"... tem piada! Não ofende e o culpado sou eu...
Ah, e adorei que me hajam tornado vosso.
12º Sobre o comentário/ameaça para aqueles que não amochem e aceitem as vossas piadolas de mau-gosto... está tudo dito sobre o grau de tolerância que cultivam! Não acham? Se entendem ser "burrice asneante" (agora depois da ironia, optam por uma nova figura de estilo: a redundância) as respostas às vossas assininas e tolejeiras piadolas, sempre direi que o que estão a precisar é de tomar umas doses de boa-disposição: em pílula ou supositório... é ao vosso gosto!
Com os Melhores Cumprimentos,
João Titta Maurício
Exmos. Senhores,
Por haverem [nós corrigimos o erro ortográfico que estava aqui, se não leva a mal, foi um acto de carinho] respondido em duas levas, em duas ondas replico.
Assim, e uma vez mais agradecendo a vossa disponibilidade para garantirem o direito de resposta, aqui vai... a ver se nos entendemos:
1º As ambições do Alhos Vedros ao poder, julgava eu, estão expressas no motu que acompanha o título: «Blog destinado a demonstrar como a Moita usurpou um poder que por direito lhe não pertence e o qual deve restituir em nome da simples decência». Se há outras, mesmo que modestas, sempre serão... não públicas!
2º Quanto à confissão que e feita de que não há projectos de intervenção pessoal na luta política no concelho ou nas suas freguesias ela merece dois comentários:
- como não é pública a vossa identidade, tal afirmação não poderá ser confirmada. Aliás, porque os vossos textos atacam sempre os mesmos e enaltecem... os outros, afirmar que não intervêm na luta política local é algo que fica por demonstrar!
- não que tal incomode. Pelo contrário: acho mesmo que a questão que (acredito) vos motiva não pode ficar por aqui, neste diálogo em circuito fechado (não obstante a net ser um meio disponível e acessível a todo o planeta, parece que são poucos aqueles que aqui participam - aliás, sugeria mesmo que tentassem dar maior visibilidade ao blog. E se entenderem que posso ser útil, disponham). Igualmente defendo que deverão tornar consequente as ideias aqui expostas e testadas. Na luta política, no concelho e nas suas freguesias.
3º Podem já ter contribuído para esse peditório, mas se as vossas pretensões são sérias... Hoje os meios são outros e as pessoas (e a sua disponibilidade para ouvir) poderá(ão) também ser outros. Mas essa será sempre decisão vossa.
4º Não vou voltar a falar sobre "dar a cara"... mesmo que o hajam feito no passado, neste vosso presente bloguista (porque não usam os vossos nomes de baptismo - ou de registo, se preferirem) vós sois perfeitos desconhecidos.
5º Quanto à apresentação que, no passado, hajam feito das vossas ideias, não sei com quem falaram. Nem sequer com quem falaram do "repassado" CDS-PP? Nas últimas eleições autárquicas, como é público, fui eu o candidato e não fui contactado por ninguém nesse sentido... assim, não compreendo onde encontraram «muita massa cinzenta, mas mais sob a forma de cimento e betão do que de neurónios vivos»? Concretizem com quem falaram e não digam assim, no geral: todos incluem e nada distinguem!
6º Já agora, porque é que o CDS-PP é "repassado" e o BE é "nóvel"? Como me parece que este não trouxe nenhuma ideia nova e as organizações que o compõem já existem, pelo menos, desde 1974 (a excepção parece ser Política XXI, a qual, no entanto, se bem me recordo, é herdeira directa - por refundação - do MDP/CDE, que já existia em 1969).
Mas, volto à pergunta: o CDS-PP é "repassado" porquê? Aguardo a resposta!
7º Quanto aos "aparelhos instalados"... concordo!
Quanto mais não seja porque não se aplica nem a mim nem ao CDS-PP.
Só é pena que, para variar, estes "meninos bolguistas" não cedam à tentação da inclusão pela inclusão de todos... que, no meu caso, uma vez mais, mais uma sessão de ataque pessoal? Porque não atacam os outros? Será porque sou o único que aqui aparece? Ou estarão a fazer tudo-por-tudo, para que aceite o vosso recorrente convite para não mais vos ler?!?
8º Agora a questão "investem" com o meu nome... só não esperava que se auto-apelidassem de "pategos"! Riam, riam... alguma vez haveriam de o fazer!
Pelo menos podem rir-se do meu nome: ele é público e está aí para isso e outras coisas (como ser respeitado, por exemplo). Já os vossos, se nem o desvendam, nem quero imaginar a que trocadilhos ou piadas se devem prestar...
9º Quando dizem que alguns leitores andam «enganados com as [vossas] ambições, vendo em [vós] ânsias que devem acalentar apenas em si» deixem que vos diga: não vale inverter os argumentos. Do mesmo já eu vos tinha indiciado! Por isso, então vos disse que «não avaliem os outros pelos vossos defeitos (...) normalmente só se acusa os outros daquilo que queremos esconder em nós!» Todavia, desse mal não posso eu ser acusado: os meus propósitos e ambições são públicos e notórios...
Quanto às vossas... são vossas! Como não sabemos quem são vossemecês... apenas podemos especular! E a culpa disso é exclusivamente vossa...
10º No que aos vossos "alvos" diz respeito... sois muito selectivos! Onde é que se referiram em tom irónico ou injurioso ao líderes do partido "vermelho menos vivo" (mais conhecido por "rosinhas")? Compreendo, comandados por uma senhora, merecem a tolerância devida a tal facto.
Porém, espero que seja por pouco tempo, ou então está desvendada a vossa origem e os vossos propósitos!!!
11º A do "pirilampo azul e amarelo"... tem piada! Não ofende e o culpado sou eu...
Ah, e adorei que me hajam tornado vosso.
12º Sobre o comentário/ameaça para aqueles que não amochem e aceitem as vossas piadolas de mau-gosto... está tudo dito sobre o grau de tolerância que cultivam! Não acham? Se entendem ser "burrice asneante" (agora depois da ironia, optam por uma nova figura de estilo: a redundância) as respostas às vossas assininas e tolejeiras piadolas, sempre direi que o que estão a precisar é de tomar umas doses de boa-disposição: em pílula ou supositório... é ao vosso gosto!
Com os Melhores Cumprimentos,
João Titta Maurício
terça-feira, abril 06, 2004
A gente nan tem partido
A gente nan é do PS.
A gente nan é do PC.
A gente nan é do BE.
A gente nan é do PSD.
A Gente nan é do CDS.
A gente nan é dos outros.
A gente pensa pla nossa cabecinha.
A gente nan é do PC.
A gente nan é do BE.
A gente nan é do PSD.
A Gente nan é do CDS.
A gente nan é dos outros.
A gente pensa pla nossa cabecinha.
Titta Maurício strikes again
O nosso leitor (já lhe chamaríamos colaborador, se ele não se ofendesse) Titta Maurício alegra-nos com mais uma prosa.
Existe uma 2ª parte, que não publicamos ainda, para que todos possam saborear o presente texto. Está mais cordato e só vamos fazer comentar dois aspectos:
- Só lhe fica bem dar-se mal com o neanderthal do Marco de Canaveses (mesmo sendo do Senado do CDS/PP).
- Quando possível, lhe explicaremos a relevância d'O Nome da Rosa para o efeito.
Exmos. Senhores,
Uma vez mais agradecendo a manutenção deste diálogo (?!?), respondo por ordem de inserção dos vossos comentários:
1º O carácter "humorístico-político" deste blog parece ser uma via de um só sentido. Quando alguns escrevem «indivíduos como o Titta Maurício, só fazem é atrofiar-nos a inteligência e no fundo só querem é tacho, e um lugarzinho de vereador na Câmara da moita», ou «este personagem de ópera bufa», estamos perante inolvidáveis e impagáveis pérolas de humor de primeira água... Quando eu respondo... não percebo e sou mal-disposto!?! Julgava que encaixavam melhor... afinal parece que só se riem das suas atoardas!
2º Se as minhas respostas são para vós (comparativamente) um "gozo supremo"... mal vai a vossa vida! Para mim há coisas bem mais gozosas... é tudo uma questão de gosto!
3º A comparação com o José Castel-Branco com os pirilampos é da vossa autoria e responsabilidade... só não sei o que dirão os pobres dos pirilampos!
4º É evidente que o vosso colaborador "Roldão Preto" tem direito à opinião... nem eu lho quero retirar. Longe de mim! Mas essa não é desculpa! Como eu também tenho o mesmo direito (e volto a agradecer a vossa elevação por o continuarem a respeitar) e assim ficamos numa de "pescadinha-de-rabo-na-boca": ele exerce o dele, eu o meu... só não sei em que é que o vosso comentário/esclarecimento contribui para a resolução do assunto?!? É um típico "não-adianta-nem-atrasa"... mas que está a mais!
5º Um breve comentário: não sei se a comparação com o Avelino Ferreira Torres beneficia o "Roldão Preto"?!? Eu não gostaria... até porque sou um dos "copinhos de leite" escarnecidos e atacados por esse "copázio-de-tintol-a-martelo"! Mas vossemecês é que o conhecem... acertem entre vós essas contas!
6º Quanto ao "brilho"... é evidente que estamos no campo das figuras de estilo. Poderão até optar por me colar à hiperbole... porém jamais poderão esconder a evidência: 30 anos depois do 25 de Abril, quantos foram aqueles que no nosso concelho, publicamente e por escrito, assumiram as suas convicções de direita?!? E quantos deram à publicidade crítica as suas opiniões (que me parecem - independentemente de concordarem ou não - coerentes e suficientemente expostas)? Só tenho pena de estar sózinho neste combate pela Liberdade, pelo direito de apresentar outras soluções para os problemas que aqui enfrentamos e de por elas lutar...
E isso, mesmo que queiram ironizar, não o podem negar!
7º Quantos aos vossos comentários aos meus comentários... são comentários! Mas sempre direi que não me tive como "emporcalhado", antes tendo dito que «as ideias jamais poderão ser mortas deste modo. Emporcalhadas, talvez! Mas, isso lava-se e passa!» Não vale, por isso, torcer o texto para ver se conseguem fazer piadas... é batota!
8º Já percebi que gostam que vos chamem «personagens de ópera bufa» e adoram que digam que o vosso blog apenas serve para de «nos atrofiar a inteligência»... são gostos!!! Será que gostam mesmo ou só acham piada é disso qualificar os outros?
A ironia é um remédio que tudos usam mas poucos o gostam de provar! E nisso vocês não são diferentes... só têm é a mania que o conseguem.
9º Não vi relevância d'O nome da rosa para a questão dos crimes cometidos com medo do riso!?! Mas, com toda a certeza, em breve me esclarecerão... Aquilo que nele encontro é uma estória da luta pelo esclarecimento e pela verdade... que alguns procuram ocultar ou afirmam ser perigoso conhecer (não estou a falar de vós... e, como diria o outro, eles sabem quem são e do que eu estou a falar!).
10º Já li e reli a minha resposta e não encontro onde possa ter dito que deixava de ser leitor do vosso blog. Será antes um wishfull thinking vosso? Não deixarei de ler... quanto mais não seja porque, se falam de mim, jamais volto as costas ou sequer assobio para o lado.
11º Sobre o carácter "cobarde" ou não da vossa prosa: peço muita desculpa, mas eu assino com o meu nome, coloco (se fôr possível) a imagem da minha cara. Vocês não!
Eu digo o que penso e assumo sobre mim as responsabilidades. Vocês não!!
Todos podem, querendo, saber quem eu sou! Vocês não!!!
12º É sempre bonito recordar os ensinamentos de um velho professor. Porém, se o vosso cú aguenta ou não... é um problema vosso! O meu nunca foi testado nesse aspecto...
Com os Melhores Cumprimentos,
João Titta Maurício
Existe uma 2ª parte, que não publicamos ainda, para que todos possam saborear o presente texto. Está mais cordato e só vamos fazer comentar dois aspectos:
- Só lhe fica bem dar-se mal com o neanderthal do Marco de Canaveses (mesmo sendo do Senado do CDS/PP).
- Quando possível, lhe explicaremos a relevância d'O Nome da Rosa para o efeito.
Exmos. Senhores,
Uma vez mais agradecendo a manutenção deste diálogo (?!?), respondo por ordem de inserção dos vossos comentários:
1º O carácter "humorístico-político" deste blog parece ser uma via de um só sentido. Quando alguns escrevem «indivíduos como o Titta Maurício, só fazem é atrofiar-nos a inteligência e no fundo só querem é tacho, e um lugarzinho de vereador na Câmara da moita», ou «este personagem de ópera bufa», estamos perante inolvidáveis e impagáveis pérolas de humor de primeira água... Quando eu respondo... não percebo e sou mal-disposto!?! Julgava que encaixavam melhor... afinal parece que só se riem das suas atoardas!
2º Se as minhas respostas são para vós (comparativamente) um "gozo supremo"... mal vai a vossa vida! Para mim há coisas bem mais gozosas... é tudo uma questão de gosto!
3º A comparação com o José Castel-Branco com os pirilampos é da vossa autoria e responsabilidade... só não sei o que dirão os pobres dos pirilampos!
4º É evidente que o vosso colaborador "Roldão Preto" tem direito à opinião... nem eu lho quero retirar. Longe de mim! Mas essa não é desculpa! Como eu também tenho o mesmo direito (e volto a agradecer a vossa elevação por o continuarem a respeitar) e assim ficamos numa de "pescadinha-de-rabo-na-boca": ele exerce o dele, eu o meu... só não sei em que é que o vosso comentário/esclarecimento contribui para a resolução do assunto?!? É um típico "não-adianta-nem-atrasa"... mas que está a mais!
5º Um breve comentário: não sei se a comparação com o Avelino Ferreira Torres beneficia o "Roldão Preto"?!? Eu não gostaria... até porque sou um dos "copinhos de leite" escarnecidos e atacados por esse "copázio-de-tintol-a-martelo"! Mas vossemecês é que o conhecem... acertem entre vós essas contas!
6º Quanto ao "brilho"... é evidente que estamos no campo das figuras de estilo. Poderão até optar por me colar à hiperbole... porém jamais poderão esconder a evidência: 30 anos depois do 25 de Abril, quantos foram aqueles que no nosso concelho, publicamente e por escrito, assumiram as suas convicções de direita?!? E quantos deram à publicidade crítica as suas opiniões (que me parecem - independentemente de concordarem ou não - coerentes e suficientemente expostas)? Só tenho pena de estar sózinho neste combate pela Liberdade, pelo direito de apresentar outras soluções para os problemas que aqui enfrentamos e de por elas lutar...
E isso, mesmo que queiram ironizar, não o podem negar!
7º Quantos aos vossos comentários aos meus comentários... são comentários! Mas sempre direi que não me tive como "emporcalhado", antes tendo dito que «as ideias jamais poderão ser mortas deste modo. Emporcalhadas, talvez! Mas, isso lava-se e passa!» Não vale, por isso, torcer o texto para ver se conseguem fazer piadas... é batota!
8º Já percebi que gostam que vos chamem «personagens de ópera bufa» e adoram que digam que o vosso blog apenas serve para de «nos atrofiar a inteligência»... são gostos!!! Será que gostam mesmo ou só acham piada é disso qualificar os outros?
A ironia é um remédio que tudos usam mas poucos o gostam de provar! E nisso vocês não são diferentes... só têm é a mania que o conseguem.
9º Não vi relevância d'O nome da rosa para a questão dos crimes cometidos com medo do riso!?! Mas, com toda a certeza, em breve me esclarecerão... Aquilo que nele encontro é uma estória da luta pelo esclarecimento e pela verdade... que alguns procuram ocultar ou afirmam ser perigoso conhecer (não estou a falar de vós... e, como diria o outro, eles sabem quem são e do que eu estou a falar!).
10º Já li e reli a minha resposta e não encontro onde possa ter dito que deixava de ser leitor do vosso blog. Será antes um wishfull thinking vosso? Não deixarei de ler... quanto mais não seja porque, se falam de mim, jamais volto as costas ou sequer assobio para o lado.
11º Sobre o carácter "cobarde" ou não da vossa prosa: peço muita desculpa, mas eu assino com o meu nome, coloco (se fôr possível) a imagem da minha cara. Vocês não!
Eu digo o que penso e assumo sobre mim as responsabilidades. Vocês não!!
Todos podem, querendo, saber quem eu sou! Vocês não!!!
12º É sempre bonito recordar os ensinamentos de um velho professor. Porém, se o vosso cú aguenta ou não... é um problema vosso! O meu nunca foi testado nesse aspecto...
Com os Melhores Cumprimentos,
João Titta Maurício
quinta-feira, abril 01, 2004
Nefasto evento
Até ao momento só fizemos dois destaques de artistas alhosvedrenses neste blog.
Nem de propósito, um deles (o azulejista Luís Guerreiro) acaba de ter aparatoso acidente de que nos é feito relato pelo nosso colaborador Cultural José Silva:
«O artista Alhos Vedrense Luis Guerreiro sofreu um acidente de viação na estrada que vai do Rosário para Sarilhos Pequenos, tendo a sua carrinha quase capotado numa
curva e estatelando-se lateralmente dentro dum riacho a uma profundidade de 2m, dentro do leito do riacho.
As condições climatéricas foram as grandes culpadas do acidente, pelo que nos disseram e por depoimento do próprio Luís Guerreiro, que saiu incólume de tão aparatoso acidente. A estrada em causa que liga o Rosário a Sarilhos Pequenos estava bastante molhada devido à forte chuva do dia de
O despiste ocorreu quando a roda da direita saiu fora do asfalto e apanhou a terra húmida perdendo de imediato o controle; bateu na berma em betão que serve a pequena ponte e foi aterrar lateralmente no leito do riacho. D
Dois Gaienses que passavam na altura do acidente ajudaram o infeliz artista a sair da viatura, abrindo a porta da esquerda que tinha ficado para cima, o seu inseparável cão o Rasta que sempre acompanha o seu dono, qual Milou do Tintin, foi o primeiro a ser evacuado da viatura sinistrada, saindo depois Luís Guerreiro com algum esforço, mas nenhum ferimento, tanto ele como o seu cão estão bem e descansando do susto
que ontem lhes aconteceu.
Só na segunda feira é que se veio a saber o estado em que ficou a carrinha, que teve de ser retirada por dois carros reboque, mas pelo que nos contou Luís Guerreiro, ficou bastante afectada...
Em jeito de desabafo Luís Guerreiro, disse-nos que isto era o culminar fatídico duma época em que as encomendas de painéis desceram para 10%, depois deste governo PSD/PP instalar a crise económica em Portugal, cortando
assim o poder de compra dos Portugueses.
Sem apoios da autarquia, nem do governo central este artísta Alhos Vedrense conta apenas com a ajuda incondicional dos seus pais que apenas dispôem duma reforma de 280 Euros cada um, e também da sua companheira Ernestina Sesinando.
Desejamos todos a Luís Guerreiro que a sua situação económica melhore e que não faça perigar o seu projecto de vida, fazer azulejos em Alhos Vedros e divulgar o nome dessa terra nos quatro cantos do Mundo, como o fez por exemplo no Brasil, em Brasília, realizando uma exposição de BD em azulejos que foi inovadora na tradição da arte azulejar Portuguesa.
José Silva,
29 de Março de 2004
Nem de propósito, um deles (o azulejista Luís Guerreiro) acaba de ter aparatoso acidente de que nos é feito relato pelo nosso colaborador Cultural José Silva:
«O artista Alhos Vedrense Luis Guerreiro sofreu um acidente de viação na estrada que vai do Rosário para Sarilhos Pequenos, tendo a sua carrinha quase capotado numa
curva e estatelando-se lateralmente dentro dum riacho a uma profundidade de 2m, dentro do leito do riacho.
As condições climatéricas foram as grandes culpadas do acidente, pelo que nos disseram e por depoimento do próprio Luís Guerreiro, que saiu incólume de tão aparatoso acidente. A estrada em causa que liga o Rosário a Sarilhos Pequenos estava bastante molhada devido à forte chuva do dia de
O despiste ocorreu quando a roda da direita saiu fora do asfalto e apanhou a terra húmida perdendo de imediato o controle; bateu na berma em betão que serve a pequena ponte e foi aterrar lateralmente no leito do riacho. D
Dois Gaienses que passavam na altura do acidente ajudaram o infeliz artista a sair da viatura, abrindo a porta da esquerda que tinha ficado para cima, o seu inseparável cão o Rasta que sempre acompanha o seu dono, qual Milou do Tintin, foi o primeiro a ser evacuado da viatura sinistrada, saindo depois Luís Guerreiro com algum esforço, mas nenhum ferimento, tanto ele como o seu cão estão bem e descansando do susto
que ontem lhes aconteceu.
Só na segunda feira é que se veio a saber o estado em que ficou a carrinha, que teve de ser retirada por dois carros reboque, mas pelo que nos contou Luís Guerreiro, ficou bastante afectada...
Em jeito de desabafo Luís Guerreiro, disse-nos que isto era o culminar fatídico duma época em que as encomendas de painéis desceram para 10%, depois deste governo PSD/PP instalar a crise económica em Portugal, cortando
assim o poder de compra dos Portugueses.
Sem apoios da autarquia, nem do governo central este artísta Alhos Vedrense conta apenas com a ajuda incondicional dos seus pais que apenas dispôem duma reforma de 280 Euros cada um, e também da sua companheira Ernestina Sesinando.
Desejamos todos a Luís Guerreiro que a sua situação económica melhore e que não faça perigar o seu projecto de vida, fazer azulejos em Alhos Vedros e divulgar o nome dessa terra nos quatro cantos do Mundo, como o fez por exemplo no Brasil, em Brasília, realizando uma exposição de BD em azulejos que foi inovadora na tradição da arte azulejar Portuguesa.
José Silva,
29 de Março de 2004
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