segunda-feira, junho 07, 2004

Figuras Desprezíveis e Louváveis, parte II

Saudações Restauracionistas de Roldão Preto !

Figuras Desprezíveis: Vitor Cabral (o rei camaleão)

A ascensão política de Vitor Cabral, presidente da SFRUA de Alhos Vedros (A Velhinha) deve-se à sua grande capacidade de mudar de cor, consoante se mudam
os tempos. Começou no PSD, que o designou nos princípios da década de 90 do século 20 como cabeça de lista para a junta de freguesia de Alhos Vedros.
O vento mudou... e ele mudou...
Quando entra Guterres e o País parecia ter ficado todo rosa, Vitor Cabral acompanha a evolução dos tempos e torna-se "XuXaLista".
Nas últimas eleições autárquicas dá a cara pelo PS, mas consta que também sondou a CDU para um possivel lugarzinho de vereador, porque os tempos começaram a correr mal para o PS...
Com quase todo o espectro político esgotado, agora só resta a Vitor Cabral o BE o PP e o MRPP, mas esse em Alhos Vedros já tem um rei...
Resta a Vitor Cabral esperar que O PS local ganhe as próximas eleições autárquicas, o que se aparenta tarefa difícil por estar minado com tantas contradições e aliado ao facto de se prever a médio prazo, o aparecimento de uma lista restauracionista, para a independência do Concelho de Alhos Vedros.

Figuras Louváveis: Manuel Tavares (um amigo do mar)

Por vezes há nortadas do lado de Palmela, diz o Manuel Tavares a rir, esta atitude perante o rídiculo da vida aliada ao conhecimento das artes do mar,fazem deste senhor um verdadeiro patriarca do cais de Alhos Vedros.
Quando passamos pelo cais de Alhos Vedros, sempre nos deparamos com este indivíduo.
Sempre descalço, os seus pés são uma ferramenta dura e robusta, diz-se no cais que quando ele calça sapatos, estes têm tendência a rebentar.
A ironia perante as adversidades é uma arma que só os sábios possuem, a capacidade de sabermos rir de nós própios é para alguns uma questão de sobrevivência.
O poder da actuação !
A teoria é nada, a acção é tudo !
Manuel Tavares busca o espírito de entreajuda entre os utentes de barcos típicos em Alhos Vedros.
Quem no cais velho nunca pediu ao Manuel Tavares que abrisse uma vela que apanhasse um cabo...
O desenrolar dum cabo é coisa digna de ser vista...Quando o Manuel o faz.

A constante vida ribeirinha.

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