O PS não é de esquerda, já foi... por isso nada pode opôr ou opinar sobre os conceitos ideológicos da esquerda.
O PCP, como partido de esquerda, está a cometer um erro grave, ao não reconhecer que um novo partido que ocupe o espectro político que vai da social democracia ao socialismo democrático é necessário.
A esquerda não se pode confinar ao Marxismo e ao Trotskismo e nem o PCP, nem o BE, fizeram essa abrangência ao comunismo libertário ou/e, à social-democracia.
Esse espectro ideológico está vago e pode ser ocupado por um partido ou movimento que abranja áreas não democráticas de cariz fascista-populista em que o carisma dos líderes e uma posição de anti-sistema podem criar as condições para eclodirem "salvadores" da Pátria.
O frentismo popular foi sempre apoiado históricamente pelos PCs, desde que eles o liderassem, mas neste momento histórico em que o capitalismo globalizante está a dar os últimos espasmos, a necessidade é de se encontrarem soluções não revolucionárias e não centralizadoras ou unificadoras para o estado. Isso já o fascismo e o social-fascismo fizeram sem resultados.
A tentativa de criação dum regime democrático alternativo baseado na Pátria e nos Portugueses é essencial para que se supere esta crise económica, mas sem haver uma condicionante puramente económica da sociedade.
O bem estar dos Portugueses, nas suas vertentes Social e o Cultural terão de ser os vectores principais dum governo que seja verdadeiramente Patriótico e que sirva primeiro os portugueses e os interesses da Pátria.
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