sábado, março 21, 2009

Deserto dourado




O jornal Sol traz hoje duas matérias que só por distracção se poderão considerar desligadas.
Quanto ao projecto do Arco ribeirinho Sul talvez explique que algumas lutas eleitorais PC/PS na Margem Sul venham a assumir contornos inusitados (veja-se a aposta em Paulo pedroso, para Almada, mesmo se destinada a perder por várias razões e mais uma).
Vai haver muito milhão por aí a chover.
Logo, há aposentados que tinham dito ser a última vez que, mesmo sem ninguém pedir ou haver vaga de fundo, se decidam a ficar, para manter tudo bem oleado.
Resta saber até que ponto isto não vai ser decidido nos pagamentos por conta.

9 comentários:

Anónimo disse...

• Despacho n.º 8162/2009. D.R. n.º 57, Série II de 2009-03-23
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional - Gabinete do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades
Construção do Sistema de Drenagem do Subsistema do Barreiro/Moita, veio a "SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S. A."

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/03/057000000/1087710884.pdf

Daniel Geraldes disse...

A candidatura do Paulo Pedroso a Almada é uma boa maneira de arrebentar a estrutura local do PS, em termos eleitorais.

Anónimo disse...

O negócio da compra dos terrenos foi levado ao BPN pelo empresário Emílio Catum, sócio de Fantasia na Pluripart.
Oliveira e Costa chamou Fernando Fantasia e perguntou-lhe se conhecia o negócio e se era possível "fazer uma Vilamoura melhor às portas de Lisboa".
"Este negócio começou em 2003", explicou Fernando Fantasia aos deputados, acrescentando: "O que é que acontecia em 2003 para justificar que tivéssemos negociado o primeiro terreno em Rio Frio?" Segundo o empresário do sector imobiliário, os terrenos na região do novo aeroporto de Lisboa foram sendo "adquiridos ao longo dos anos".
Recorde-se que a negociação para a compra de cerca de quatro mil hectares da herdade de Rio Frio, que Fernando Fantasia apelidou de Rio Frio 2, resultou num investimento de 87 milhões de euros, obtidos com um empréstimo "financiado através do Banco Comercial Português". "Ficaram os terrenos como garantia", acrescentou Fernando Fantasia.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=C399EB90-F7C3-43BE-80C2-E072CBFB4EA4&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011

A OPI 92 era na altura detida a 100 por cento por Fernando Fantasia e, no âmbito do negócio, este cederia primeiro 20 por cento do capital à sociedade Wisteria, do universo SLN, e mais tarde outros 70 por cento, a uma empresa do grupo a designar.

A contrapartida do negócio era também dois aumentos de capital da OPI 92: o primeiro em 2004, de 300 mil euros para 1,5 milhões de euros (os 20 por cento foram cedidos à SLN em 2005) e um segundo aumento de capital para pouco mais de dois milhões de euros.

De acordo com documentos recordados hoje pelo deputado do CDS-PP Nuno Melo, a SLN regista cerca de cinco milhões de euros concedidos à Wisteria (que poderão estar relacionados com este negócio).

A cedência dos restantes 70 por cento da OPI à SLN (Fernando Fantasia manteria sempre 10 por cento) ocorreu em inícios de 2007 mas apenas foi tornado juridicamente válido em Fevereiro deste ano, com a SLN a aceitar o negócio.

A OPI 92 (90 por cento da SLN e 10 por cento Fernando Fantasia) detém 50 por cento da Pluripar, que fez o negócio de Rio Frio, enquanto os outros 50 por cento pertencem ao empresário Emílio Catum (principal accionista da Oldino).

Fernando Fantasia rejeitou hoje "insinuações" de que o negócio foi feito duas semanas antes de ser anunciado que seria ali construído um aeroporto internacional e com recurso a "informação privilegiada".

Fernando Fantasia é accionista juntamente com a SLN da sociedade OPI 92, que detém metade da empresa Pluripar que, por sua vez, comprou os terrenos na zona de Rio Frio mais tarde, em 2007, escolhidos para localização do novo aeroporto internacional de Lisboa.

(…)

"[O atractivo] era fazer um grande empreendimento de desenvolvimento turístico na zona. Uma coisa nós já sabíamos, que o TGV ia passar ali perto. E já tínhamos identificado que Madrid seria um grande cliente", frisou o empresário.

NVI.
Lusa/Fim

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/505030

"No último terreno, a negociação começou muitos meses antes e envolvia a compra de seis sociedades", entre as quais a SOCAR e a Sociedade Agrícola de Rio Frio.
"Foi uma longa e penosa maratona. Só foi escriturado em Outubro de 2007", contou o empresário.
Fernando Fantasia afirmou que o outro accionista da Pluripar é a sociedade de Emílio Catum, a Oldino e revelou que o negócio "Rio Frio 2" envolveu cerca de 87 milhões de euros.
Este dinheiro, contou, foi obtido através de um "financiamento do BCP, tendo ficado os terrenos como garantia".
"Foram avaliados e isso descansou o banco (BCP)", frisou.
Ainda de acordo com o empresário, a Pluripar tem empréstimos junto do BPN no valor de 180 milhões de euros mas também valores adicionais junto de outros bancos: o BCP, a CGD, o BES, o Banif e o Banco Popular.
Questionado sobre garantias prestadas ao seu principal financiador, o BPN, Fernando Fantasia disse que "a avaliação do património da Pluripar anda à volta dos 1,1 mil milhões de euros, mais de três vezes o valor do empréstimo".
"Prestámos ao Banco as garantias que nos foram exigidas", frisou.
NVI.
Lusa/Fim
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Fernando-Fantasia-rejeita-insinuacoes-sobre-negocio-de-Rio-Frio.rtp&article=210028&visual=3&layout=10&tm=9

Anónimo disse...

sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009 12:21 445373497

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quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009 22:12 71586423

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quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009 15:33 234637379

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quarta-feira, 4 de Março de 2009 12:03 359494573

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sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:26 537648227

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quarta-feira, 11 de Março de 2009 17:29 358628011

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quarta-feira, 11 de Março de 2009 17:28 143297351

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terça-feira, 17 de Março de 2009 18:07 328926065

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segunda-feira, 23 de Março de 2009 18:26 501764307

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sexta-feira, 20 de Março de 2009 16:08 142918951

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sexta-feira, 20 de Março de 2009 16:08 475273213

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Chamo a V/ especial atenção para esta audição e sua data de realização ( e para a entrega de documentos sobre a OPI 92, no final da mesma, ao presidente em exercício da comissão pelo inquirido):

sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009 11:20 338299937


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Anónimo disse...

Actas da Comissão:

http://www.parlamento.pt/sites/COM/XLEG/CINBPNposRAR/Paginas/Actas.aspx

19 de Fevereiro de 2009

17.ª Reunião

Ordem de trabalhos:

Audição Dr. Meira Fernandes (equipa do Dr. Miguel Cadilhe)


http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684d525563765130394e4c304e4a546b4a51546e427663314a4255693942636e463161585a765132397461584e7a5957387651574e3059584d764d4445334c554a51546930784f575a6c646a41354c6e426b5a673d3d&fich=017-BPN-19fev09.pdf&Inline=true

Anónimo disse...

Outros sectores, como o imobiliário, ainda carecem de uma "visão global", pois está a ser feito o levantamento dos activos, tendo em conta que alguns estão em "barrigas de aluguer" e, como tal, fora do balanço da SLN. "Era o caso da Gestroprata (engloba uma série de terrenos e projectos imobiliários), a Paprefu (terrenos de Rio Frio) e Domurbanis (antigo edifício do Banco de Portugal em Setúbal), cuja co-propriedade era dividida entre a SLN e Fernando Fantasia, Emídio Catum e a Sabrico (fornecimento de carros e camiões) no Brasil, situações que estão a ser regularizadas". Mas "há ainda questões jurídicas e contabilísticas a resolver", adverte Fernando Lima, que reuniu ontem com 100 quadros da SLN para os sensibilizar para o trabalho que têm pela frente.


http://aeiou.expresso.pt/fernando_lima_nao_quer_vender_empresas_so_por_vender=f505145

Anónimo disse...

isto mais parece um blog chinês não percebi nada!

Anónimo disse...

Aguarde pela acta da audição do Dr. Fantasia e vai ver que é realmente, não um blog, mas um(s) negócio(s) da China...

Anónimo disse...

Fernando Fantasia, co-proprietário de terrenos com a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) junto ao Campo de Tiro de Alcochete, rejeitou ontem, na comissão de inquérito parlamentar, quaisquer insinuações sobre a obtenção de informação privilegiada sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, junto a Rio Frio. Mas assumiu que o BPN concedeu crédito às empresas por si detidas no valor de 180 milhões de euros.
O negócio da compra dos terrenos foi levado ao BPN pelo empresário Emílio Catum, sócio de Fantasia na Pluripart.
Oliveira e Costa chamou Fernando Fantasia e perguntou-lhe se conhecia o negócio e se era possível "fazer uma Vilamoura melhor às portas de Lisboa".
"Este negócio começou em 2003", explicou Fernando Fantasia aos deputados, acrescentando: "O que é que acontecia em 2003 para justificar que tivéssemos negociado o primeiro terreno em Rio Frio?" Segundo o empresário do sector imobiliário, os terrenos na região do novo aeroporto de Lisboa foram sendo "adquiridos ao longo dos anos".
Recorde-se que a negociação para a compra de cerca de quatro mil hectares da herdade de Rio Frio, que Fernando Fantasia apelidou de Rio Frio 2, resultou num investimento de 87 milhões de euros, obtidos com um empréstimo "financiado através do Banco Comercial Português". "Ficaram os terrenos como garantia", acrescentou Fernando Fantasia.

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011&contentid=C399EB90-F7C3-43BE-80C2-E072CBFB4EA4


A Pluripar, a empresa que comprou os últimos quatro mil hectares de terrenos em Rio Frio, junto ao novo aeroporto de Lisboa, e que tem como proprietários Fernando Fantasia, Emídio Catum e a própria SLN, está a negociar um empréstimo conjunto com quatro instituições de crédito, no valor de 460 milhões de euros.


"Está a ser tratado no sentido de os bancos se concertarem e fazerem um financiamento global", diz Fernando Fantasia. O crédito é relativo a financiamentos dados pela Banca a empresas que estão sob a gestão do grupo Pluripar. Recorde--se que 50% da Pluripar pertence à Opi 92 (detida em 90% pela SLN).
"Temos financiamentos em vários bancos e estamos a tentar que esses financiamentos estejam mais adequados às características dos empreendimentos, que são de médio e longo prazo", diz ao CM Fernando Fantasia.
CREDORES
Segundo o empresário, o BPN é o principal credor da Pluripar, com um empréstimo de 180 milhões de euros. Os restantes 280 milhões de euros estão divididos, em partes iguais, entre BCP, BES e Caixa Geral de Depósitos (CGD), ou seja, cerca de 93 milhões de euros cada.
Também o Banif e o Banco Popular são credores da empresa que comprou os terrenos de Rio Frio, ainda que os valores sejam "residuais", garante o empresário.
Quanto às garantias prestadas para o empréstimo conjunto, os activos do grupo "estão avaliados em 1,2 mil milhões de euros", garante Fernando Fantasia, pelo que "se for um empréstimo sindicado, o património está garantido para todos os bancos". O objectivo, assume, é que o empréstimo das diferentes instituições "tenha características e garantias idênticas".
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011&contentid=A55C7285-CF2A-4C27-89FB-D997C5467003

(…)
Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva, assumiu a propriedade de uma herdade na região do Algarve cujo dono oficial era, afinal, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a antiga dona do BPN.

(…)

Acta mostra que Arlindo de Carvalho detém 50 por cento da Herdade da Miséria, em Lagos, mas o dono oficial é a Sociedade Lusa de Negócios
http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=1CD881A1-95A3-4BC0-9BC1-F3028289173B


A responsável pela supervisão afirmou ainda que "todas as situações são missões e delas podem ser retiradas conclusões para o futuro", mas relembrou que o problema do BPN/SLN não passa apenas pela detecção das offshores "Andamos à volta do problema dos veículos offshore, mas temos testas de ferro onshore", adiantou, lebrando que "a supervisão não é polícia". "Como é que se descobrem os testas de ferro onshore antes da estrutura desmoronar, quando há todo um sistema montado para ocultar informação?”, questionou a supervisora do Banco de Portugal.

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=04485A81-5AAE-4B86-93EB-5DF22C7157F4