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"Garcia da Orta" cai aos pedaços
Tombaram tectos e portas na escola renovada
2010-01-23
REIS PINTO
Queda de tectos, fugas de gás e infiltrações de água estão a assustar os alunos da Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto. Os incidentes sucedem-se, em pavilhões inaugurados no ano passado, e a Parque Escolar anunciou uma auditoria externa.
A descrição de tudo o que tem acontecido nos pavilhões estreados este ano lectivo ocupa meia folha A4 e, para a Associação de Pais de Pais e Encarregados de Educação da Garcia (APGO), que ontem promoveu uma conferência de Imprensa à porta da escola, o que está a acontecer "não tem explicação e são falhas gravíssimas num equipamento novo".
Entre o vasto rol de anomalias elencadas por pais e alunos, destacam-se o colapso de um tecto em finais de Outubro passado, ocorrida fora do horário escolar, uma fuga de gás por perfuração de uma tubagem, a queda de quadros das salas de aula ou infiltrações de água junto à rede eléctrica.
"Já caiu uma divisória numa casa de banho, com consequências físicas para uma funcionária, e os alunos não podem utilizar o pavilhão gimnodesportivo, pois tem aparecido água e humidade tornando-o escorregadio e perigoso", referiu Madalena Antunes, presidente da APGO.
Note-se que a Garcia de Orta foi considerada, em 2008, no ranking das escolas, a melhor secundária do Porto, em matéria de ensino público.
"Já falamos com a Direcção e o Conselho Geral da escola, a DREN, o Ministério da Educação e a Parque Escolar [entidade responsável pela remodelação nas escolas]. Só recebemos um email, anteontem, do presidente da empresa, que se comprometeu a efectuar uma auditoria à obra já realizada", lamentou Madalena Antunes. Joana Miranda, presidente da Associação de Estudantes, anunciou que "na próxima terça-feira à noite haverá uma reunião com todas as partes e só depois serão tomadas medidas".
Contigências
Em comunicado, a Parque Escolar esclareceu que "registaram-se situações (resultantes de contingências associadas à empreitada) que foram prontamente identificadas e solucionadas". "A intervenção na escola é acompanhada por uma equipa de fiscalização permanente, para garante da boa execução dos trabalhos e de acordo com todas as normas técnicas e de segurança. A comissão de segurança reúne semanalmente, e integra o coordenador de segurança da obra e representantes do empreiteiro, da escola, da associação de pais e da Parque Escolar", refere o comunicado. A empresa vai propor uma auditoria que "deverá ser realizada por entidade externa, a sugerir pela Direcção e pelo Conselho Geral da Escola".
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