Notícia da TSF de hoje:
Administração Central passa de superavit a défice
O superavit de mais de 800 milhões nas contas públicas anunciado pelo Governo há seis dias vai ser completamente anulado em Março, mês em que o défice vai ser de quase três mil milhões.
No final do primeiro trimestre, o Governo estima um défice na Administração Central de mais de 2500 milhões. Um número que contrasta com o superavit de quase 360 milhões registado nos dois primeiros meses do ano.
Os números que estabelecem os objectivos trimestrais para a Administração Central foram divulgados, esta quarta-feira, pelo gabinete de Teixeira dos Santos e mostram que, em Março, a despesa corrente do Estado vai ser de cerca de seis mil milhões de euros, quase tanto quanto os sete mil milhões registados nos dois primeiros meses do ano.
No segundo trimestre do ano, o défice vai ser de 8700 milhões, número que sobe apenas 200 milhões no terceiro trimestre.
No final do ano, o saldo negativo deverá ser de mais 9800 milhões de euros, um valor agora revisto em alta ligeira pelo Governo. O valor previsto na execução orçamental é de 9770 milhões de euros.
Contactado pela TSF, o Ministério de Teixeira dos Santos confirmou estes números, justificando-os com «efeitos de sazonalidade».
O que disseram: Governo anuncia números positivos na execução orçamental de Fevereiro
17 MAR 11 às 06:53
Na execução orçamental de Fevereiro, a despesa do Estado caiu mais de 3% e a receita fiscal subiu 11,1%, um saldo positivo de mais de 830 milhões de euros na comparação com 2010.
Em Janeiro e Fevereiro, o Estado reduziu o défice em mais de 60 por cento em relação a 2010, passando de um saldo negativo de quase 1240 milhões no período homólogo para um de 400 milhões neste ano, de acordo com dados da execução orçamental aos quais a TSF teve acesso.
Estes dados indicam também uma subida da receita, uma descida da despesa e confirmam o superavit de mais de 800 milhões de euros, anunciado ontem pelo ministro Teixeira dos Santos.
Já os serviços e fundos autónomos melhoraram o resultado positivo em 130 milhões. Os dois somados constituem a administração central, que passa assim a ter um superavit de quase 360 milhões a Segurança Social cresce de 410 para 480 milhões.
Assim sendo, onde antes havia um défice de 230 milhões a administração central e a Segurança Social passam a ter um superavit de quase 840, uma melhoria de mais de mil milhões de euros em relação a 2010.
São números que José Sócrates vai levar a Bruxelas e mostrar aos mercados, e que o terão levado a afirmar na terça-feira que confiava na evolução do deve e haver do Estado.
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