E de 20 para 750 euros !
Notícia da TSF:
"É conhecido como o Bairro Rosa mas é negro, nesta altura, o espiríto dos mais de dois mil moradores deste bairro social em Almada que viram as suas rendas aumentarem.
Há um sentimento de revolta entre os moradores do Bairro Rosa, em Almada, que este mês viram aumentadas as rendas da casa. Em alguns casos, a actual renda é superior ao rendimento da família.
As rendas não aumentavam há mais de 25 anos, mas o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que no ano passado fez melhorias no bairro, decidiu agora aplicar o regime de renda apoiada.
Há casos em que a renda passou de cinco para 250 euros e outros que dispara de 20 para 750 euros."
O facto é que o (IHRU), fez umas pinturas nas fachadas e como o local deve ser bem apetecível resolveu aumentar as rendas para ver se os arrendatários se aguentam à bronca e pagam estas rendas absurdas, se os actuais não conseguirem pagar haverá sempre Boys e girls do PS que podem, e aí mete-se esta maltinha na rua, que é quase tudo velhotes e só dão despesa.
-A renda destes arrendatários é "apoiada" ? É caso para perguntar; E não podiam retirar o apoio à renda ?
-Já sabem se estiverem a viver em bairros sociais que estejam sobre a alçada do estado central e se aparecerem lá para fazer obras, NUNCA os deixem fazer essas obras, porque assim o estado passa a ter o alibi e pode aumentar as rendas nestas proporções siderais.
Mais informações sobre a renda apoiada aqui neste Blog: Contra a Renda Apoiada
A Bem da Nação:
Brevemente o AVP vai ensinar aos leitores como fazer novos bairros da lata e como se devem ocupar casas devolutas por pessoas que deixaram de poder pagar os empréstimos, o segredo é habitá-las na mesma, discretamente...
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1 comentário:
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A fim de conseguir mais dinheiro para os cofres do Estado (ou para pagar o défice) está na ordem do dia o “ataque” aos bairros sociais por parte do governo. Depois de muitos anos sem actualização das rendas nesses bairros, pretendem agora aplicar aumentos de rendas que atingem por vezes mais de 3.000% sobre o valor das actuais rendas.
Se tivessem aplicado as actualizações que sofreram as habitações não sociais nunca haveria tais aumentos e nem sequer atingiriam os valores divulgados na comunicação social, daí a eu lhe chamar de “ataque” aos bairros sociais, onde habitam milhares de pessoas de classe baixa e média baixa, muitas delas oriundas de bairros de barracas ou de locais por onde passaram as novas vias.
Na dita “correcção” apenas têm em consideração o número de filhos e o rendimento OFICIAL, que todos sabemos ser pouco preciso em muitos casos, principalmente relativamente a certos grupos de pessoas. Não levam em conta o número de anos que as pessoas habitam o local; a natureza do bairro nem a qualidade das habitações que é, em geral, bastante sofrível: sem isolamentos eficazes (muito húmidas no inverno e demasiado quente no verão); muitas vezes sem estores, nem portadas nas janelas; sem portas que evitem a entrada de intrusos que destroem todo o equipamento dos edifícios, desde campainhas, iluminação, canalizações, com violação dos telhados, chegam a defecar na escuridão das escadas, enfim um lugar muito pouco próprio qualificado que estigmatiza até as pessoas que habitam esses bairros. Muitos dos habitantes dos bairros sociais, os que puderam, tiveram que fazer um esforço apreciável para dar aos locais um mínimo de condições de habitabilidade que agora também não é tido em conta.
A aplicação dos aumentos é precedida por vezes apenas de obras de “requalificação de fachada”, que não criam nem podem criar as condições normais das habitações correntes, porque os bairros sociais foram feitos de raiz logo com qualidade inferior, porque as rendas iriam ser sociais e portanto bastante reduzidas relativamente ao mercado habitacional corrente.
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