Bem, àparte as gralhas logo nas primeiras páginas, que acontecem até nas melhores publicações (quanto mais nas da CMM), a obra em si não é má, mesmo se eu nunca a tenha visto em lado algum (problema certamente meu).
A bibliografia é quase boa, embora o estudo seja muito sofrível, pois queda-se por Alhos Vedros no século XVI, pouco indo atrá e nada indo à frente.
E aqui fica o busílis da questão.
Aguardamos a publicação das actas da vereação do concelho de Alhos Vedros, mais de 20 livros que cobrem o período de 1625 a 1855, para percebermos o que se passou no crucial século XVII e dos problemas da elevação da Moita a vila e, no século XIX, da forma como o declínio de Alhos Vedros se acentuou ao ponto de se extinguir enquanto sede de município.
Pelo menos do José Manuel Vargas esperamos um pouco melhor do que este estudo, pouco ousado e convencional até à raíz dos cabelos.
Ficamos à espera da próxima.
Por nós, nem que seja nos 600 anos do Foral (é já em 2014) faremos certamente melhor, esperando já ter devolvido a Alhos Vedros a dignidade municipal vilmente subtraída.
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