O caso francês visto muito a sério por um jornal de sátira desbragada, sendo que o paralelismo S-S (Sarkozy-Sócrates), é evidente se lhe tirarmos a Bruni da equação. E também podemos pensar no nosso presidentezinho local e a sua entourage, tão sensíveis ás críticas e sempre tão prontos a sacar da maioria eleitoral para tudo justificar.
«Contestar O presidente é "profundamente antidemocrático" (...). Motivo: O presidente foi legitimamente eleito por 53% dos franceses. Pelo que, mesmo se hoje 61% desses mesmos franceses consideram que ele anda ás costas dos seus sapatinhos com ponpons, O presidente Não pode sofrer qualquer crítica. Dizer que ele se lixa para o mundo, a Constituição, a República e algumas outras regras e princípios fundamentais, é um grave atentado ao Estado de Direito.»
(Girard Biard, Charlie Hebdo, 5 de Março de 2008)
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