segunda-feira, agosto 03, 2009

A opinião do Vítor Cabral - Prós & Contras


Este texto do Vítor Cabral tem pontos positivos e negativos, no diagnóstico que faz da situação do concelho.

Vejamos do lado dos prós:
  • Destaque acertado da responsabilidade do Poder Central por algumas das obras que o poder moiteiro quer dar a entender serem suas. Desde o aproveitamento para colocar outdoors em espaços cuja responsabilidade não é sua até à inserção dessas obras em balanços do mandato a desonestidade política do poder moiteiro é imensa.
  • Lista correcta das promessas de 2005 falhadas pelo podr moiteiro ao longo de todo um mandato, desde logo o Alhos Vedros Cultural que mereceu apresentação pública e concretização nula. A verdade é que para a freguesia de Alhos vedros, este mandato foi um vazio absoluto, nada tendo mudado, nada tendo sido melhorado em quatro anos, apenas tendo sido parasitadas as interveções pagas poir dinheiro alheio em parte ou na totalidade. Outro fracasso evidente: o total estado de abandono a que a população tem votado o parque das Salinas, pela sua deficiente integração na malha urbana da freguesia e pelo seu enquadramento lamentável entre estradas e linha de comboio.
Agora o lado dos contras:
  • A intervenção da REFER foi desastrada em Alhos Vedros. Com o espaço disponível a nova estação poderia ter sido feita sem a demolição da antiga. A «modernidade» trazida por esta estação é igual à de tantas outras estações. A manutenção da velha estação, nem que fosse como ponto de apoio teria sido uma decisão bem mais inteligente do que a sua demolição.
  • Parte das obras anunciadas para a margem sul nos próximos anos não têm grande influência no concelho, se não de forma indirecta ou até destrutiva, pois a Moita será as traseiras de tudo isso, seja da requalificação do Arco Ribeirinho Sul, seja do aeroporto, da plataforma logística, etc, etc. Era bom que se referisse que - mas nisso o poder moiteiro também demonstrou a sua incapacidade para acompanhar as autarquias vizinhas - nada de muito interesse restará para este concelho do que aumentar o seu potencial de dormitório de 2ª ou 3ª categoria, pois é para isso que aponta o PDM que tanto trabalhinho deu a cozinhar .
Quanto a apelar à simpatia pelo governo PS como argumento eleitoral no plano local só mesmo para entalar o camarada Duro.

6 comentários:

Anónimo disse...

A questão é simples: Nas legislativas, é votar no PS ou dar o poder à direita, à "bruxa" Ferreira Leite que vai RASGAR todos os investimentos que para esta região estão previstos, entre outros, mas estes fundamentais para o nosso desenvolvimento e criação de emprego, bem como as políticas sociais (quem mais fez políticas sociais em Portugal que não o PS?). Nas autárquicas é votar no PS para destronar o feudo pseudo-comunista/CDU de Lobo e camarilha ou mais 4 anos de atraso, endividamento e não aproveitamento do desenvolvimento económico que a Moita tem que aproveitar, de mais do mesmo. Oportunidades como esta não vão abundar. Na vida é preciso tomar opções, engolir sapos, elefantes, mas ser realista. O PS sem maioria absoluta vai ter uma postura mais de esquerda, pois sabe que a direita quer substitui-lo e é apenas quem o pode substituir, e se quer manter-se tem que fazer acordos de regime com a esquerda e fazer as pazes com a história e a sua vocação ideológica. Está nas suas mãos camarada e amigo, é o PS ou a direita, e localmente o PS ou o imobilismo, o compadrio e uma câmara de direita com roupagem de esquerda á custa do eleitorado do PCP/CDU. Acredito que este eleitorado sabe ver e tem bem à sua frente a experiência de 36 anos de ficar para trás na AML em tudo. Dias 27/09 e 11/10 são fundamentais para o nosso futuro. O futuro está com o PS, por muito que custe a admitir a alguns.

Céptico disse...

Só dizer-vos caros do AVP que nós do PS-Moita fomos contra a demolição das antigas instalações das estações de Alhos Vedros e da Moita, como a refer fez no Lavradio, que menteve a antiga. Consideramos que foi deleixo, incúria ou mesmo intenção deliberada da câmara da Moita a aceitação tácita da sua demolição, como já se pode comprovar pela carta da Refer e "esquecimento" intencional do assunto pelo João Lobo e comparsas. Quem esquece todo o seu património histórico como estes homens o têm feito não merece ficar na história se não como aqueles a quem o povo correu. Como sabem Alhos Vedros na sua zona histórica está a cair de podre, com dezenas e dezenas de imóveis a ruirem, focos de insalubridade, portas e janelas emparedadas, antigas instalações de fábricas que marcaram a nossa história a ruirem. O que faz a câmara contra isso? Nada. Nada pois vai querer, como o João de Almeida quisa fazer da Norporte, uma urbanização no local, tendo tudo acordado na altura com um espanhol imobiliário. Mas a coisa falhou (e ele também e pirou-se)e neste momento a política da câmara que se suportava no betão e mais betão, está á rasca pois com a crise não se vende um apartamento. E assim as receitas não pagam as despesas, as dívidas em 2008 já iam em 192 dias nos pagamentos a fornecedores, e hoje qual será o nº desses dias? Diz-se que já ultrapassa os 250 dias. E o endividamento á banca? veja-se o aumento galopante dos juros a pagar. Como querem que eles defendam o património, os clubes, as políticas sociais (que aqui são zero, deve mesmo ser a única cãmara sem se mexer face á crise e às dificuldades que uma importante parte da sua população vive). Mas, como não têm vergonha, em vez de se irem embora e dar o lugar a outros, mesmo no seu partido entenda-se, vão recandidatar-se como se nada fosse e fizessem um bom trabalho. Gente com projectos, de confiança, que faz. O quê sabem dizer-nos?
Com amigos assim quem percisa de inimigos?

Anónimo disse...

Maioria CDU sabia das demolições e nada fez

http://vcabral.blogspot.com/2008/06/maioria-cdu-sabia-das-demolies-e-nada.html

Anónimo disse...

Acreditem que só vos quero ajudar.

Essa estória de que o concelho da Moita é em tudo o pior da Área Metropolitana de Lisboa, está mal contada.

Desde as últimas eleições em que estrondosamente apanharam com o TACO e porque são de compreensão lenta insistem num discurso sem sentido, desonesto e em que a maioria da população não se revê.

Ao contrário da população os PSs não conhecem, ou dá-lhes jeito ignorar, o estudo publicado ontem na revista de Estudos Demográficos do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre pobreza e saúde que analisa os acessos aos serviços de saúde, aos equipamentos desportivos e culturais, e acessibilidades para avaliar os concelhos mais saudáveis da Área Metropolitana de Lisboa.

É que se conhecessem mudavam de propaganda.
Porque o referido estudo aponta as autarquias do partido "socialista", o Montijo é um dos péssimos exemplos, como as que apresentam um elevado risco máximo para a saúde.
Falta-lhes serviços de saúde, infra-estruturas desportivas e culturais, os equipamentos escolares estão degradados, as acessibilidades são más e por aí adiante...

Afinal quem é desonesto?
Quem pretende enganar a população?
São vocês, os PSs ressabiados ou o INE?

Com os respeitosos cumprimentos,
O vosso melhor amigo.

ss disse...

ò Africano, confesso que gostei dessa designação PSs, será pê-esses ou P SS fazendo referencia aos saudosos Schutzstaffel?

Anónimo disse...

O africano ressabiado voltou das férias que esteve a gozar algures em Cuba.

Só que inseriu o comentário no Post errado.

Quando fala de desonestos... está a falar do João de Almeida?

Dos "negócios culturais" de alguns camaradas?

Das redes de "interesses" das câmaras CDU em contratações artísticas e no subsquente desvio para a grande Festa de Setembro?