Outros Media e Notas:
Perdi as notícias das 17h.
17.30h:
Rádios
A TSF, Antena 1, a RR e RCP, não abrem nenhuma emissão especial sobre a manifestação.
Os meios aéreos também não se fazem notar, (reportagem por helicóptero)
Começa a anoitecer...
O Público trás na edição de hoje 4 pgs + capa dedicados à manifestação.
Declarações da Sinistra ao SOL:
«Não vamos desistir do modelo de avaliação», diz ministra
Por Andreia Félix Coelho
Em reacção ao protesto de hoje, Maria de Lurdes Rodrigues reagiu, sublinhando que não vai abrir mão do modelo de avaliação aprovado pelo Governo. Refere ainda que este não é o pior dia do seu mandato, mas sim o da greve aos exames
«Hoje tenho pensado que este não é o meu pior dia. O dia da greve aos exames foi o pior do meu mandato», começou por confessar a ministra da Educação.
«É sempre necessário ter em atenção àquilo que são divergências, as dificuldades dos processos das concretizações das políticas. Não podemos perder a noção do interesse público e do interesse do país», sublinhou Maria de Lurdes Rodrigues.
A ministra diz que pretende «que a avaliação continue a concretizar-se nas escolas», permitindo «distinguir e premiar os melhores professores. Este modelo é necessário ao país e este é aquele que resultou de um memorando de entendimento entre Governo e sindicatos»
A ministra assume que a adopção deste modelo de avaliação «é difícil» e justifica com o facto de «o país não tinha convivido durante mais de 30 anos com um modelo de avaliação. Tínhamos um modelo de avaliação que tratava os professores por igual, independentemente dos desempenhos».
«Desistir não é solução e não vamos voltar a um modelo injusto», deixou bem claro a ministra.
João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação, considera que a afirmação da ministra é de «cegueira total em relação a esta manifestação». E conclui que «a avaliação não pode continuar e tem de ser suspensa».
Carlos Chagas, dirigente do SINDEP, considera que este é «um governo que não está atento aos problemas da população e está contra as pessoas», por isso, «não tem capacidade para governar».
NR: Decepção confrangedora, mas sintomática, a ausência de cobertura por parte da TSF, que deixou de ser uma rádio noticiosa de referência e tornou-se uma rádio omitiva das notícias, não sei se foi comprada pelo governo, ou apenas foram comprados os seus actuais proprietários.
Da A1 e RCP nada esperava, por isso a decepção é menor.
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