A Câmara da Moita decidiu, para espanto geral, promover uma Festa do Livro no Pavilhão Municipal de Exposições. Não deve ser Feira, para não chatear o Leonel Coelho e nisso fazem bem.
Como fanático por livros (e por uma vez) só posso aplaudir com pés e mãos.
As boas notícias é que, também por uma vez, aquele espaço se encontra cheio de livralhada e sem gado vacuum e respectivos odores e dejectos.
A má notícia é que, como de costume, a CMM trata a coisa com a indiferença habitual, ou seja, com o mínimo dos mínimos de investimento: puseram umas mesas, enfiaram com os livros em cima e pouco mais, se descontarmos umas cadeiritas de plástico. A separação entre editoras ou tipos de livros é inexistente. Alguns estão meramente empilhados nos caixotes em que chegaram. Temos Sade ao lado de livros infantis. Sei que tudo é educativo, mas...
Banda Desenhada erótica do Manara junto com os Astérixes.
Enfim, quem não sabe é como quem não vê.
E quem não lê, então, não faz a mínima ideia como promover a leitura.
A senhora que me atendeu era simpática e prestável, lá isso era, mas até penso que não é funcionária camarária.
Quanto ao resto é um vasto espaço sem qualquer tipo de arranjo especial, sem o mínimo dos mínimos exigíveis numa iniciativa deste tipo. Ao menos que pedissem material promocional às editoras, como sejam catálogos das publicações ou cartazes promocionais das obras mais emblemáticas.
As editoras que mandaram etiquetas com preços ainda nos permitem perceber o desconto. Quanto às outras, são muitos os livros sem preços ou os que, sabendo-se o preço original, não se percebe qual foi a percentagem aplicada.
Bem, do mal o menos.
Sempre são milhares de livros à disposição.
Só espero é que a coisa tenha a afluência necessária para repetir a iniciativa.
Eu sei que é difícil em terra que só corre ao cheiro de bosta, mas a esperança é a última a morrer.
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