quinta-feira, janeiro 31, 2008

Efectivamente


Depois de ter lido o artigo de hoje do vereador Luís Nascimento no Jornal da Moita e na sequência de texto de cariz similar do vereador Vítor Cabral, se calhar concordo com uma teoria que se vai espalhando: a porcaria em que o poder moiteiro se excedeu nesta última meia dúzia de anos exige que sejam as forças políticas que o suportam a limpá-la.
Que interesse tem para a Oposição conquistar uma Câmara completamente nas lonas, sem qualquer rumo político, vulnerável a certos e determinados interesses privados e incapaz de fazer obra própria nos próximos anos, tamanhos serão os encargos do empréstimo contraído para obras de fachada?
Repensando a estratégia do AVP, se calhar o melhor mesmo é - em especial com a nova lei autárquica que parece vir aí - deixar o poder moiteiro a si mesmo e a Oposição não comparecer e deixar o Partido do Colectivo Joanino desenmerdar-se do buraco em que meteu isto.
Quando a Alhos Vedros já estou como o AV2, o melhor é mesmo a secessão e não querer mais nada com esta gente.
Penso eu de que.

1 comentário:

AV disse...

Camarada, ainda bem que concordas com a restauração do concelho de Alhos Vedros pela secessão.
Alhos Vedros tem território, população e massa humana para ser o concelho com maiores possibilidades de ser o melhor concelho da margem sul, veja-se o que se poderá fazer com o espaço agora ocupado com o caís novo e que devido á desanexação do porto de Lisboa, poder-se-á tornar o potencial de crescimento econômico do concelho de Alhos Vedros, mas não vou aqui detalhar a estratégia para os moiteiros não copiarem as ideias para as próximas eleições.
O Palacete da Fonte da Prata que está em risco de derrocada devido a não se ter salvaguardado a sua manutenção é uma obra cara para restaurar, mas penso que os Paços do concelho de Alhos Vedros deveriam ser aí situados.
Os territórios da baixa da banheira e vale da Amoreira, são território vital do futuro Concelho de Alhos Vedros, mas as suas populações deverão referendar sobre se querem pertencer como freguesias ao concelho de Alhos Vedros, continuar no concelho da moita, ou criar elas próprias um novo concelho. O Municipalismo, a criação de novos concelhos urbanos menores e a livre associação de municípios serão a solução, porque a gestão destes municípios menores e mais fácil e mais próxima dos cidadãos. Os mega-concelhos, transformam-se em megalópolis que não são auto-sustentáveis, por isso são mais frágeis e mais desumanos nas suas relações entre os poderes autárquicos e os cidadãos.
A Moita está endividada até 2024 e com a política despesista sem sentido por parte do poder moiteiro, nunca sairá do buraco em que os seus autarcas a meteram por vaidade e má gestão. Vaidade por exemplo no caso de se querer construir um espelho de água entre um ribeiro que desagua trazendo águas com terras dos Brejos e Barra Cheia, e a construção dum dique que assoreou a caldeira.
A solução dos nossos problemas é a Independência do Concelho de Alhos Vedros, Já !

AV2