«Ex-presidente do ICN ajudou a viabilizar nova frente de Alcochete
Antes, a frente ribeirinha de Alcochete era feita de secas de bacalhau. A zona, que agora está abandonada, vai ser ocupada por três empreendimentos turísticos, para cuja viabilização terá contribuído o antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), Carlos Guerra.
Guerra confirmou ontem ao Expresso que, depois de ter abandonado a presidência do ICN, em 2002, já depois da autorização do Freeport, prestou serviços como consultor à Sociedade Ambiente e Manutenção (SAM). Esta é uma das empresas de Manuel Pedro, um dos dois sócios da consultora Smith&Pedro suspeitos de pagamentos corruptos no âmbito da autorização do outlet. O outro é Charles Smith. Ambos foram já constituídos arguidos.
Enquanto presidente do ICN, Carlos Guerra teve um papel determinante na aprovação do Freeport e no "encolhimento" simultâneo da Zona de Protecção Especial do Tejo. Saiu em Agosto de 2002, já com o Governo de Durão Barroso em funções, tendo requerido então uma licença sem vencimento. Em 2004 estava a trabalhar com Manuel Pedro, elaborando pareceres para a SAM que tiveram como alvo os empreendimentos turísticos previstos para as antigas secas de bacalhau. Uma pretensão que foi acolhida favoravelmente pela Câmara de Alcochete, com a condição de serem precedidos por Estudos de Impacto Ambiental (EIA).
As antigas secas, que ocupam entre 15 a 20 hectares, integram a Zona de Protecção Especial do Tejo, criada em 1994, e fazem parte da Reserva Ecológica Nacional. Duas das três secas são hoje propriedade da empresa norte-americana Sulway. A outra foi comprada por uma empresa local, a Ponte Pedrinha.»
Guerra confirmou ontem ao Expresso que, depois de ter abandonado a presidência do ICN, em 2002, já depois da autorização do Freeport, prestou serviços como consultor à Sociedade Ambiente e Manutenção (SAM). Esta é uma das empresas de Manuel Pedro, um dos dois sócios da consultora Smith&Pedro suspeitos de pagamentos corruptos no âmbito da autorização do outlet. O outro é Charles Smith. Ambos foram já constituídos arguidos.
Enquanto presidente do ICN, Carlos Guerra teve um papel determinante na aprovação do Freeport e no "encolhimento" simultâneo da Zona de Protecção Especial do Tejo. Saiu em Agosto de 2002, já com o Governo de Durão Barroso em funções, tendo requerido então uma licença sem vencimento. Em 2004 estava a trabalhar com Manuel Pedro, elaborando pareceres para a SAM que tiveram como alvo os empreendimentos turísticos previstos para as antigas secas de bacalhau. Uma pretensão que foi acolhida favoravelmente pela Câmara de Alcochete, com a condição de serem precedidos por Estudos de Impacto Ambiental (EIA).
As antigas secas, que ocupam entre 15 a 20 hectares, integram a Zona de Protecção Especial do Tejo, criada em 1994, e fazem parte da Reserva Ecológica Nacional. Duas das três secas são hoje propriedade da empresa norte-americana Sulway. A outra foi comprada por uma empresa local, a Ponte Pedrinha.»
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