"Associação de Alcoólicos Alhosvedrenses disse...
bebe Phernanda, bebe
(como sabeis aqui não é permetido, e bem, utilizar indevidamente o bom nome dos figurantes, senão, o lápis lazúli avêpêe risca-nos da eternidade blogosférica)
Só tu, Phernanda, com esse modo glório-invicto de levares o fluído alimentar á boca, alcoólico ou etanólio,qualquer ele que seja morre, traduzes divinamente a travessia do nobre povo alhosvédrico pelas terras de Baco, na sua perseguição do designio que lhe foi atribuído á tempos imemoriais, povo alcoolátra, gente humilde mas com faces ruborizadas, quase um vermelho-soviético, cidadões, viv`a cidade de Alos-Vedros, bebados, dependentes, encostados, ora c´u pé canhoto, ora c`u pé oposto, às paredes das tabernas que ainda vão subsistindo pla paróquia, retrato acabado de gente acomodada, anestesiada, acabrunhada,sem ideias plo cerebro tão desinfectado pelo alccol que lá ensopa neuronios.
Está bem entregue.
Um de nós, a representar-nos tão bem
Só temo pelo teu figado, Phernanda, são muitos anos, muitos mandatos, muitas festas, muita disciplina de partido.
Por favor, larga a bebida, regressa, afasta esse calice de ti, vem, sóbria, faz ver a esses hispanicos que nem só de xerez vive um homem, ou uma mulher.
Vem, Phernanda, vem, que o vinho novo está cá, é para provar, é par beber, é para emborcar
Phernanda.....sempre Phernanda"
(como sabeis aqui não é permetido, e bem, utilizar indevidamente o bom nome dos figurantes, senão, o lápis lazúli avêpêe risca-nos da eternidade blogosférica)
Só tu, Phernanda, com esse modo glório-invicto de levares o fluído alimentar á boca, alcoólico ou etanólio,qualquer ele que seja morre, traduzes divinamente a travessia do nobre povo alhosvédrico pelas terras de Baco, na sua perseguição do designio que lhe foi atribuído á tempos imemoriais, povo alcoolátra, gente humilde mas com faces ruborizadas, quase um vermelho-soviético, cidadões, viv`a cidade de Alos-Vedros, bebados, dependentes, encostados, ora c´u pé canhoto, ora c`u pé oposto, às paredes das tabernas que ainda vão subsistindo pla paróquia, retrato acabado de gente acomodada, anestesiada, acabrunhada,sem ideias plo cerebro tão desinfectado pelo alccol que lá ensopa neuronios.
Está bem entregue.
Um de nós, a representar-nos tão bem
Só temo pelo teu figado, Phernanda, são muitos anos, muitos mandatos, muitas festas, muita disciplina de partido.
Por favor, larga a bebida, regressa, afasta esse calice de ti, vem, sóbria, faz ver a esses hispanicos que nem só de xerez vive um homem, ou uma mulher.
Vem, Phernanda, vem, que o vinho novo está cá, é para provar, é par beber, é para emborcar
Phernanda.....sempre Phernanda"
5 comentários:
Os cobardes,reacionários, saudosistas do fado da mulher perdida e que ainda por cima se servem de uma instituição louvável como é os Alcoolicos Anónimos, para verterem tanto ódio, merecem ou deveriam merecer o desprezo de todos nós.
Quando há momentos me disseram para ver este post, colocado neste blogue, preveniram-me logo para a eventualidade de até ver mulheres despidas, porque é a sua prática.
Machistas,frustrados,quem sabe?!
Que desgosto, ver nesta época coisas destas ao estilo do século XIX e do tempo da Severa
Realmente só bebendo uma ginginha para dar de beber á dor, como cantou a Ámalia
Não sou comunista, mas sou mulher de Alhos Vedros, conheço a Fernanda desde menina, não gostei do que li.
Aqui fica o meu abraço solidário
Uma velha amiga
Dói não dói.....
Quando é com os outros...é á grande...vale tudo...sabendo que só uma pontinha do que aqui está escrito é que é verdade, a do alcool, o resto é mentira... mas mesmo assim... custa... aguentem-se com a parelha que eu também já aguentei...
A Severa
A Severa, foi-se embora.
O tempo, p'ra mim parou.
Passado foi com ela,
Para mim não mais voltou.
As horas pra mim são dias,
As horas pra mim são dias,
Os dias pra mim são anos.
Recordeçam é saudade,
Recordeçam é saudade,
Saudades são desenganos.
Oh tempo, volta pra trás,
Trás-me tudo o que eu perdi.
Tem pena e dá-me a vida,
A vida que eu já vivi.
Oh tempo, volta pra trás.
Mata as minhas esperanças vâs.
Vê que até o próprio sol,
Volta todas as manhãs.
Vê que até o próprio sol,
Volta todas as manhãs.
Porque será que o passado,
E o amor são tão iguais.
Porque será que o amor,
Quando vai, não volta mais.
Mas para mim a Severa,
Mas para mim a Severa,
É o eco dos meus passos.
Eu tenho a saudade à espera,
Eu tenho a saudade à espera,
Que ela volte prós meus braços.
António Mourão
Rapariga, ou antes, como preferires, "mulher de Alhos Vedros"
dizes tu, a determinada altura da tua carta, que não és comunista!! ok, não acredito mas tudo bem
talvez pudesses ser CDU-Moiteira
....e isso não é, nem será, sinónimo de comunista, portanto, enquadra-se no depoímento
Mas pergunto-te agora - Serás por acaso, e em compreensível defesa da menina referida, uma militante altruísta da ala Social-Democrata que se instalou o mês passado na Junta de Freguesia?
A cada dia que passa, cada vez mais nos vamos surpreendendo, à medida que aqueles que tanto dizem defender os trabalhadores tomam atitudes aparentemente estranhas, mas que no fundo vão revelando o seu verdadeiro carácter oportunista de estar na política.
Desenganem-se aqueles que pensam que se tratou de uma avaliação errada e circunscrita a uma localidade, uma vez que aquele tipo de alianças que o PCP vem apadrinhando se vai generalizando por todo o país (não olhando aos meios a que recorre nem com quem se coliga ― “não importando até que seja com o diabo”) desde que sintam que o seu controlo sobre as coisas está a ser posto em causa, o que não deixa de ser profundamente desonesto e francamente oportunista.
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