sexta-feira, setembro 30, 2005
Save the best for last *
Saiu um novo número de O Rio, aquele que continuamos a considerar o jornal de Alhos Vedros contra todas as adversidades, com material que dá e sobra para muita penada aqui no AVP, com destaque para a risível forma como todos os partidos agora dizem estar contra a REN que foi proposta no PDM, não esquecendo o carinho do candidato da coligação Construir o Futuro, a entrevista de João Lobo e outros pormenores deliciosos pelo meio.
Claro que a última página (a 20) reserva-nos o melhor *, não só por se dedicar por completo à descrição e análise do que se passou no debate frustrado, do passado dia 22 de Setembro por iniciativa do Setúbal na Rede, mas por incluir os breves parágrafos que este humilde escriba fez sobre o sucedido.
Bem-haja sr. Brito Apolónia por ter a paciência (e é preciso tê-la...) de nos ir lendo...
AV1 (* na brincadeira, claro... que é para não ferir mais susceptibilidades do que já fazemos...)
Os Clássicos
«Não há nada que torne um príncipe tão estimado como concluir com êxito grandes e magânimas empresas e dar exemplos dignos de ficarem na memória.
(...)
Também merece estima o príncipe que é verdadeiro amigo ou inimigo, isto é, que, sem hesitar, se declara a favor de alguém contra outro. Este partido é sempre muito mais proveitoso do que ficar neutro.» (Nicolau Maquiavel, O Príncipe, Lisboa, 1972, p. 117)
AV1
Dicionário Autárquico VI
L de Leonel - o Coelho, obviamente. O eterno líder do MRPP local e o único e último dos comunistas da linha pura e dura à moda antiga. Comparados com ele, estes novos vermelhinhos são crianças mal desmamadas. Homem de excessos, mas também de coração generoso, anima a Feira do Livro de Alhos Vedros desde antes do 25 de Abril e é a alma que ainda move o que resta da Academia. Nestas eleições volta a aparecer como candidato à presidência da CMM, com um discurso mais suave do que em outros tempos, mas sempre com a truculência do costume, como se viu por ocasião do fracassado debate do Setúbal na Rede. Com todos os seus defeitos - ou virtudes - ele ficará sempre no imaginário colectivo da nossa terra, o que não poderemos dizer de muitos outros que desaparecerão com a espuma dos dias. Amem-no ou odeiem-no, mas por certo que não o poderão ignorar.
M de Municipal - o tal Plano Director que levou anos e anos a fazer, que foi remendado a meio do trajecto e que foi apresentado a destempo, com um calendário pré-eleitoral inenarrável e um plano de debates públicos muito pouco participativo. Embora a questão da localização da REN tenha monopolizado as discussões, é extremamente penalizadora para o concelho a aposta na criação de um enorme dormitório suburbano contínuo nas freguesias da Baixa da Banheira, Vale da Amoreira e Alhos Vedros. O acréscimo previsto de população irá fazer com que as infraestruturas existentes fiquem a rebentar pelas costuras (penso nos casos da Saúde, da Segurança, do Desporto e da própria Educação), provocando o habitual ping-pong de acusações entre autarquia e Poder Central, quanto à responsabilidade pelas insuficiências.
Se as oposições tivessem feito o trabalho de casa e apresentado alternativas coerentes e um modelo de desenvolvimento alternativo, tecnicamente fundamentado - e não só reparos meio pontuais - estas eleições poderiam ser como que um referendo ao que este PDM simboliza como visão da CDU para o nosso futuro. Assim, sem alternativas verdadeiras para além de discursos críticos, é fácil fazer umas promessas dissuasoras antes das eleições - que até ao momento conseguiram abrandar umas vozes - e, depois delas, conforme os resultados, agir em conformidade. Uma maioria absoluta dos actuais autores do PDM representará uma legitimação eleitoral para o levar em frente com um mínimo de retoques. E aí termos um concelho suburbanizado e betonizado, em que nem a uma anunciada agradável vida à beira-rio será possível, pois metade ou mais da frente ribeirinha estará completamente desprotegida e a restante será transformada para fins decorativos.
AV1
Valem o que valem !
Publicada hoje pelo Jornal do Barreiro, esta é uma sondagem em que até eu custo a acreditar e sou repetidamente acusado de ser anti-CDU.
É que na ficha técnica, o peso do estrato de reformados e mais idosos (que é excessivo) até deveria indiciar uma maioria CDU, mas estes são os resultados apresentados.
Se calhar, algum tipo de campanha suja feita em blogs do Barreiro sobre os rosinhas de lá esteja a fazer ricochete.
Sei lá.
Às vezes, as coisas estoiram-nos mesmo nas mãos, sem o esperarmos.
AV1
Ditadura/Democracia
«E um desses modos de asfixiar toda a imprensa que pretendesse ser livre e séria encontrou mesmo expressão legal num diploma que impedia [que] fossem publicados quaisquer anúncios oficiais nesses periódicos - o que visava estrangulá-los economicamente, pois nem os editais e outras publicações de tribunais aí eram permitidos.» (A Política de Informação no Regime Fascista, Lisboa, 1979, p. 7)
Acho que isto era o que se chamava Fascismo.
Confirma-se ?
(só por isso é que não aceitamos publicidade, comercial ou institucional...)
AV1
De Luto
O SCP escreveu mais uma página negra na sua história desta sua era-Peseiro, o tal que andou à escola com o Mourinho.
Por isso, suspendo por umas horas a postagem de textos no AVP, par poder curtir a dor em silêncio.
O Boloni era fraco mas tínhamos o Jardel no primeiro ano.
O Fernando Santos era fraco mas só durou um ano.
Agora temos este tipo, que até parece ser um bom rapaz, mas já lá vai mais de um ano e a asneirada já começa a ser muita.
Não nos iludamos com o ano passado.
Com a tristeza que foram o FCP e o SLB até o Braga ia sendo campeão.
Este ano, isto nem na UEFA vai dar nada.
E logo no ano do Centenário.
Por isso, estou mal disposto logo de manhã, o que é raro.
Por isso, vou dar uma volta antes que me apareça alguém da Brigada da Hérnia Inguinal a moer-me o juízo e eu decida responder à letra, que é para aprenderem.
O Dicionário Autárquico, o Cartoon do Dia e uma selecção cuidadosa de imagens de campanha hão-de chegar daqui a umas horas, quando o ego futebolístico estiver menos moído.
AV1
(A única coisa boa, é que o Nelson lá abateu um franguito aos que tinha de crédito em relação ao Ricardo...)
Por isso, suspendo por umas horas a postagem de textos no AVP, par poder curtir a dor em silêncio.
O Boloni era fraco mas tínhamos o Jardel no primeiro ano.
O Fernando Santos era fraco mas só durou um ano.
Agora temos este tipo, que até parece ser um bom rapaz, mas já lá vai mais de um ano e a asneirada já começa a ser muita.
Não nos iludamos com o ano passado.
Com a tristeza que foram o FCP e o SLB até o Braga ia sendo campeão.
Este ano, isto nem na UEFA vai dar nada.
E logo no ano do Centenário.
Por isso, estou mal disposto logo de manhã, o que é raro.
Por isso, vou dar uma volta antes que me apareça alguém da Brigada da Hérnia Inguinal a moer-me o juízo e eu decida responder à letra, que é para aprenderem.
O Dicionário Autárquico, o Cartoon do Dia e uma selecção cuidadosa de imagens de campanha hão-de chegar daqui a umas horas, quando o ego futebolístico estiver menos moído.
AV1
(A única coisa boa, é que o Nelson lá abateu um franguito aos que tinha de crédito em relação ao Ricardo...)
quinta-feira, setembro 29, 2005
Duas faces da mesma moeda
Vendo bem as coisas, a CDU e o PS locais não são muito diferentes em termos de mentalidade, embora confesse que o nervoso começa a fazer vir ao de cima o pior dos dois lados.
A agressividade descontrolada começa a estar à flor da pele.
Quando era possível conhecer o rosto e ameaçar fisicamente os adversários era bem mais simples.
Agora, com os blogs como o nosso, o do Brocas e o AVCity, sentem-se acossados e esbracejam contra moinhos de vento.
Vamos lá a ver - só para começar - qual é a diferença entre os sites de campanha da CDU e do PS em termos de abertura à opinião dos cidadãos ?
Nenhuma. Comentários não há. Nos dois lados da barricada.
Só por isso se vê a concepção por trás da coisa.
E depois aparecem-nos por aqui os paparucos a protestarem !
Se não fossemos nós que vos dava pio ?
A brigada pró-CDU nem no site da coligação tem direito a deitar faladura, e depois queixam-se de nós.
Vergonha é o que deviam ter todos e mascarrar a vossa cara.
E quanto a slogans de campanha ?
Dos dois lados, a bota não bate com a perdigota.
A CDU afirma um Concelho em Movimento, mas depois espalha cartazes a lamuriar-se das maldades do passado. Então, estamos em movimento ou não ?
E o PS. que acusa a CDU de despesismo e depois aparece com promessas mil, como se os tempos não fossem de cinto apertado ?
Em qualquer dos casos, isto é apenas propaganda.
Em qualquer dos casos, o Poder é o objectivo, seja para mantê-lo ou para conquistá-lo.
E as clientelas, claro, estão ferozes, em especial as que não têm o hábito de partilhar nada e de decidirem tudo.
Refilam com as maiorias absolutas dos outros, mas as suas são sempre virtuosas.
Queixam-se dos desmandos e discriminações do Poder Central rosa, mas depois na sua casa fazem o mesmo aos adversários e a quem levanta a voz.
Quem embala nessas conversas, ou é ingénuo ou tem interesse na coisa.
E, meus caros, com estratégias de intimidação, não têm nada a ganhar.
E, já agora, se nos criticam por sermos críticos, porque não nos demonstram como se faz um blog equilibrado, justo e imparcial ?
AV1 (com fotos dos sites locais do PS e CDU)
Há algo que não compreendo...
... no discurso dos que estão sempre com a boca cheia de democracia, mas apenas a encaram como um jogo de futebol.
Eu tenho sido quase sempre abstencionista.
Este ano, nas Legislativas e Autárquicas, decidi manifestar o meu sentido de voto, porque sou co-autor de um blog e decidi assumir a minha posição sobre duas situações de exercício do pdoer com que não concordava.
Em Fevereiro, tudo bem, só um ou outro leitor mais conservador se queixou de eu apelar a uma não-maioria do PS.
Entretanto, surgem as autárquicas e passamos a ser barrados por uma saraivada brutal de críticas à nossa posição, com um discurso que destila ira.
Meus amigos, a cois põe-se nos seguintes termos: eu voto onde quero e vocês votam onde querem.
No fim conta-se e quem ganhar, ganhou.
Por mim, tudo bem.
Isso é o respeito pelo próximo e pela diversidade de opiniões.
Porque será que algumas pessoas parecem odiar tanto quem pensa de forma diferente da sua ?
É que parece o mesmo ódio que se vê nos hooligans do futebol.
Por mim, mesmo que não ganhe ou perca quem eu gostaria, está tudo bem. Foi o povo que decidiu.
Serei politicamente correcto ?
Ou será que - na prática - a minha vidinha não depende de quem manda na CMM e isso me dá um maior distanciamento ?
Se calhar é isso ! Quer os que têm medo de perder o poleiro, quer os que o querem á força têm muito mais em jogo.
Eu apenas me manifesto em defesa da minha terra e do mal que lhe foram fazendo.
Felizmente, não preciso de pertencer a clientelas, para quem a vitória ou a derrota significam o tudo ou nada.
AV1
Eu tenho sido quase sempre abstencionista.
Este ano, nas Legislativas e Autárquicas, decidi manifestar o meu sentido de voto, porque sou co-autor de um blog e decidi assumir a minha posição sobre duas situações de exercício do pdoer com que não concordava.
Em Fevereiro, tudo bem, só um ou outro leitor mais conservador se queixou de eu apelar a uma não-maioria do PS.
Entretanto, surgem as autárquicas e passamos a ser barrados por uma saraivada brutal de críticas à nossa posição, com um discurso que destila ira.
Meus amigos, a cois põe-se nos seguintes termos: eu voto onde quero e vocês votam onde querem.
No fim conta-se e quem ganhar, ganhou.
Por mim, tudo bem.
Isso é o respeito pelo próximo e pela diversidade de opiniões.
Porque será que algumas pessoas parecem odiar tanto quem pensa de forma diferente da sua ?
É que parece o mesmo ódio que se vê nos hooligans do futebol.
Por mim, mesmo que não ganhe ou perca quem eu gostaria, está tudo bem. Foi o povo que decidiu.
Serei politicamente correcto ?
Ou será que - na prática - a minha vidinha não depende de quem manda na CMM e isso me dá um maior distanciamento ?
Se calhar é isso ! Quer os que têm medo de perder o poleiro, quer os que o querem á força têm muito mais em jogo.
Eu apenas me manifesto em defesa da minha terra e do mal que lhe foram fazendo.
Felizmente, não preciso de pertencer a clientelas, para quem a vitória ou a derrota significam o tudo ou nada.
AV1
Moita Über Alles !
Horas Difíceis
Desde a manhã de hoje que não consigo postar uma imagem que seja. Meti a do cd dos Franz Ferdinand e kaput logo a seguir.
Ou é ataque moiteiro ou então foi desta que a Brigada do Reumático nos meteu um bicho no servidor.
Só posso dizer que há para aqui tralha acumulada, que não sei mais o que fazer.
Pensando bem, vou ali e depois já venho.
Pode ser que, virando as costas, a coisa se resolva.
AV1
Ou é ataque moiteiro ou então foi desta que a Brigada do Reumático nos meteu um bicho no servidor.
Só posso dizer que há para aqui tralha acumulada, que não sei mais o que fazer.
Pensando bem, vou ali e depois já venho.
Pode ser que, virando as costas, a coisa se resolva.
AV1
Não me digam...
... que a velha Secundária da Moita vai deixar de ser um equipamento provisório ?
Afinal o que aguenta mais de 30 anos, também aguenta bem uns 50.
Se eu consegui sobreviver com aquilo tudo inundado no Inverno e o Semião/Camião de galochas a desentupir os ralos do escoamento, também esta malta de agora, com a seca e tudo, sobrevive.
AV1
Afinal o que aguenta mais de 30 anos, também aguenta bem uns 50.
Se eu consegui sobreviver com aquilo tudo inundado no Inverno e o Semião/Camião de galochas a desentupir os ralos do escoamento, também esta malta de agora, com a seca e tudo, sobrevive.
AV1
Caro Nuno..
... é verdade que o esqueceram no Jornal da Moita e ao texto que publicou no Distrito Online ?
Logo na semana em que nós decidimos manter a porta aberta a todos os comentadores e tratá-los com o carinho devido !
E depois nós é que somos os maus da fita.
AV1
Logo na semana em que nós decidimos manter a porta aberta a todos os comentadores e tratá-los com o carinho devido !
E depois nós é que somos os maus da fita.
AV1
Exemplo de Politiquês
«3. Quais as prioridades do seu programa?
Como o objectivo é o de cumprir os compromissos que apresentamos no programa eleitoral, tenderia a dizer-lhe que as prioridades são exactamente essas mesmas considerando que, face à escassez de recursos, eles já são o resultado de uma avaliação do que deve ser feito desde logo.
Mas, eu destacaria os que escolhemos para divulgar pela população de uma forma mais intensa, através de cartazes de rua e que são seis. Em matéria de segurança vamos lançar um programa ‘Moita – Concelho Seguro’. Trata-se de um programa que compreende a segurança numa perspectiva integrada e visa fomentar um conjunto de atitudes preventivas que, aplicadas em ‘rede’, fomentarão práticas solidárias e sentimentos de tranquilidade. As práticas que pretendemos vinguem são inibidoras de comportamentos desviantes, valorizarão as atitudes de cidadania e obstarão ao surgimento de condições favoráveis ao vandalismo e à prática do crime.»
(Extracto da entrevista dada por Eurídice Pereira ao Acção Socialista e transcrita do site do PS-Moita)Como o objectivo é o de cumprir os compromissos que apresentamos no programa eleitoral, tenderia a dizer-lhe que as prioridades são exactamente essas mesmas considerando que, face à escassez de recursos, eles já são o resultado de uma avaliação do que deve ser feito desde logo.
Mas, eu destacaria os que escolhemos para divulgar pela população de uma forma mais intensa, através de cartazes de rua e que são seis. Em matéria de segurança vamos lançar um programa ‘Moita – Concelho Seguro’. Trata-se de um programa que compreende a segurança numa perspectiva integrada e visa fomentar um conjunto de atitudes preventivas que, aplicadas em ‘rede’, fomentarão práticas solidárias e sentimentos de tranquilidade. As práticas que pretendemos vinguem são inibidoras de comportamentos desviantes, valorizarão as atitudes de cidadania e obstarão ao surgimento de condições favoráveis ao vandalismo e à prática do crime.»
É assim: eu não sou político nem autarca, mas sei que um programa deste tipo não depende da vontade de uma autarquia, em especial se os efectivos do pessoal de segurança forem insuficientes e mal distribuídos, como é o caso.
Para além disso o fomento de "atitudes preventivas" ou de "práticas solidárias e sentimentos de tranquilidade" é trabalho para equipas de psicólogos, pedo-psiquiatras e psiquiatras durante uns dois ou três mandatos a começar pela rede do pré-escolar, passando pela formação de gabinetes de proximidade nas zonas de risco e acabando por políticas de protecção e inserção social que têm estado quase ausentes ou então - se existiram para além de um ou outro evento anual - que fracassaram clamorosamente neste concelho.
AV1
Sentido de Voto
Penso que só é dúvida para alguém muito distraído que aqui no blog decidimos dar o nosso apoio à candidatura local do Bloco de Esquerda, personificada pelo Raminhos como candidato à Presidência da CMM.
No meu caso pessoal, a 10 dias das eleições, acho que convém explicar porque tomei tal decisão atendendo a que já aqui me desdobrei em reservas quanto á validade do Bloco de Esquerda como partido a nível nacional.
Ora bem, as minhas razões passam exactamente pelas características locais do que é agora o Bloco, do seu projecto e das pessoas que se apresentam a votos.
Vamos por partes:
a) A nível local, o Bloco conseguiu congregar uma série de pessoas de diversos quadrantes da esquerda que ou estavam desanimadas ou o foram ficando com os outros partidos existentes, ou então que tenderiam para a abstenção. É interessante ver nas listas desde pessoas históricas do PS local (Faustino Tarouca, pessoa que muito prezo e conheço há pelo menos 30 anos) a outras que eu conheci ligadas à ortodoxia PC nos anos 80 e até 90 (Vítor Barros). Penso que isso não foi conseguido casualmente, mas sim porque a candidatura do Raminhos é mobilizadora de gente muito válida e que até ao momento não teve todo o espaço que merecia para aparecer e apresentar as suas ideias.
b) Em termos de projecto, em especial dos 5 compromissos apresentados, encontro ideias e temas com que me identifico há muito tempo, desde a defesa de estratégias de Desenvolvimento Sustentável a formas participadas de exercício do poder Local, não esquecendo as muito importantes questões da Defesa do Ambiente, do Património e da promoção da Educação. O mais importante é que muitas destas ideias, pelo menos relativamente às pessoas que conheço directamente há muito tempo, não são "fruta da época", colhida em tempos eleitorais de forma instrumental. São sim coisas em que acreditam há muito e que agora apresentam a votos pela primeira vez de um modo organizado.
c) Várias pessoas que protagonizam as candidaturas a estas autárquicas no nosso concelho pelo Bloco, são pessoas que conheço há muito e que, mesmo que não saibam quem eu sou ou tenha aproveitado para lhes endereçar o meu apoio com a assinatura por baixo, merecem a minha confiança, desde o Joaquim Raminhos ao senhor Faustino Tarouca, passando pelo próprio Vardasca ou o já referido Zé Miguel. Outros conheço-os mais de nome e da acção política coerente que tiveram no passado (caso do António Chora, mas não só). Todos eles, como conjunto, me merecem mais confiança do que as restantes equipas que se apresentam, desde uma repetição do passado da CDU à quase completa novidade da aliança PSD/CDS/MPT, não esquecendo a versão local do PS socrático, sem saber bem se é de esquerda ou apenas pragmático. Sei que não vão ganhar, mas acredito que vão atrair muitos dos votos que andavam por aí desirmados, daqueles que se sentem órfãos de uma esquerda preocupada verdadeiramente com a sua terra e não apenas com a busca do Poder.
Por tudo isto, penso serem claras e óbvias as razões porque irei votar nas candidaturas do Bloco no dia 9 de Outubro. Identifico-me com os seus compromissos, sei que são verdadeiros e não postiços, e acredito na integridade das pessoas que conheço.
Apesar disso, e como sempre, isso não significa que não me sinta livre de criticar alguns aspectos da sua campanha (um dos militantes bloquistas locais já me desancou várias vezes em comentários) ou de dar espaço a quem professar outros credos.
Estamos entendidos ?
Muit'agradecido pela atenção.
AV1 (eu queria colocar uma imagem mas o Blogger não é amigo... por isso é melhor irem aqui)
No meu caso pessoal, a 10 dias das eleições, acho que convém explicar porque tomei tal decisão atendendo a que já aqui me desdobrei em reservas quanto á validade do Bloco de Esquerda como partido a nível nacional.
Ora bem, as minhas razões passam exactamente pelas características locais do que é agora o Bloco, do seu projecto e das pessoas que se apresentam a votos.
Vamos por partes:
a) A nível local, o Bloco conseguiu congregar uma série de pessoas de diversos quadrantes da esquerda que ou estavam desanimadas ou o foram ficando com os outros partidos existentes, ou então que tenderiam para a abstenção. É interessante ver nas listas desde pessoas históricas do PS local (Faustino Tarouca, pessoa que muito prezo e conheço há pelo menos 30 anos) a outras que eu conheci ligadas à ortodoxia PC nos anos 80 e até 90 (Vítor Barros). Penso que isso não foi conseguido casualmente, mas sim porque a candidatura do Raminhos é mobilizadora de gente muito válida e que até ao momento não teve todo o espaço que merecia para aparecer e apresentar as suas ideias.
b) Em termos de projecto, em especial dos 5 compromissos apresentados, encontro ideias e temas com que me identifico há muito tempo, desde a defesa de estratégias de Desenvolvimento Sustentável a formas participadas de exercício do poder Local, não esquecendo as muito importantes questões da Defesa do Ambiente, do Património e da promoção da Educação. O mais importante é que muitas destas ideias, pelo menos relativamente às pessoas que conheço directamente há muito tempo, não são "fruta da época", colhida em tempos eleitorais de forma instrumental. São sim coisas em que acreditam há muito e que agora apresentam a votos pela primeira vez de um modo organizado.
c) Várias pessoas que protagonizam as candidaturas a estas autárquicas no nosso concelho pelo Bloco, são pessoas que conheço há muito e que, mesmo que não saibam quem eu sou ou tenha aproveitado para lhes endereçar o meu apoio com a assinatura por baixo, merecem a minha confiança, desde o Joaquim Raminhos ao senhor Faustino Tarouca, passando pelo próprio Vardasca ou o já referido Zé Miguel. Outros conheço-os mais de nome e da acção política coerente que tiveram no passado (caso do António Chora, mas não só). Todos eles, como conjunto, me merecem mais confiança do que as restantes equipas que se apresentam, desde uma repetição do passado da CDU à quase completa novidade da aliança PSD/CDS/MPT, não esquecendo a versão local do PS socrático, sem saber bem se é de esquerda ou apenas pragmático. Sei que não vão ganhar, mas acredito que vão atrair muitos dos votos que andavam por aí desirmados, daqueles que se sentem órfãos de uma esquerda preocupada verdadeiramente com a sua terra e não apenas com a busca do Poder.
Por tudo isto, penso serem claras e óbvias as razões porque irei votar nas candidaturas do Bloco no dia 9 de Outubro. Identifico-me com os seus compromissos, sei que são verdadeiros e não postiços, e acredito na integridade das pessoas que conheço.
Apesar disso, e como sempre, isso não significa que não me sinta livre de criticar alguns aspectos da sua campanha (um dos militantes bloquistas locais já me desancou várias vezes em comentários) ou de dar espaço a quem professar outros credos.
Estamos entendidos ?
Muit'agradecido pela atenção.
AV1 (eu queria colocar uma imagem mas o Blogger não é amigo... por isso é melhor irem aqui)
Dicionário Autárquico V
I de Imprensa – a que temos no concelho cada vez está mais estrangulada economicamente ou dependente de interesses. Para resumir, restam-nos O Rio, com um projecto jornalístico independente e cada vez com menos apoios para sobreviver e um Jornal da Moita e Baixa da Banheira sempre colado aos tais interesses e beneficiando da enorme simpatia dos anunciantes que nele se instalaram. No entanto, e na minha opinião, em última instância a culpa, mais do que do poder económico ou político, é dos cidadãos que não sabem que é seu dever ajudar a sobreviver formas de comunicação social independentes dos grupos de pressão instalados. Sei que mesmo os jornais de âmbito nacional de maior prestígio e qualidade têm equilíbrios financeiros precários, mas talvez fosse possível que, por exemplo, O Rio pudesse continuar o seu trabalho sem estar a contar os tostões. É triste ver que certos anunciantes preferem colar-se a folhetos volantes praticamente sem conteúdos próprios originais, quase funcionando apenas como correia de transmissão de textos produzidos em série nos gabinetes partidários locais, só porque são distribuídos porta a porte de graça. No concelho do Barreiro, apesar de tudo, ainda subsistem projectos jornalísticos com alguma diversidade.
J de João Lobo – o herdeiro da Presidência da CMM, graças ao abandono do outro João, de Almeida, pelas razões que todos sabem mas poucos admitem. Procurando afirmar-se como a face nova do PC local, como símbolo de uma nova geração mais fotogénica e simpática, embora nada renovadora nos métodos, JL pode ser o herói ou o vilão da História do PC no concelho. Tanto pode ser aquele que estanca a perda eleitoral contínua da CDU no concelho (em queda desde 1979, ano em que a FEPU ou APU chegou aos 67%) ou aquele que perde pela primeira vez a maioria absoluta. Nestes anos em que conduziu os destinos da Câmara, notaram-se algumas ideias ou projectos que rompem com o que vinha de trás, mas que nem sempre parecem muito coerentes. Por um lado quis a firmar a Moita como uma “nova centralidade” e reforçar o seu papel polarizador na Margem Sul, mas em ter nem meios, nem reais potencialidades para o conseguir, o que não é escondido por uma ou duas obras de fachada. Por outro, decidiu colar-se ao lobby taurino, ao arrepio da prática do PC desde os anos 70, para tentar recuperar a Junta de Freguesia da Moita ao PS. Só que nessa área “tradicionalista” já se estava a instalar a aliança PSD/CDS e já o próprio PS se tinha antecipado. Se parece verdade que será o próximo Presidente da CMM devido às tradicionais debilidades internas do PS, também parece que virá ser uma realidade a necessidade de partilhar o poder. E é aí que se conhecem as verdadeiras capacidades de um político.
J de João Lobo – o herdeiro da Presidência da CMM, graças ao abandono do outro João, de Almeida, pelas razões que todos sabem mas poucos admitem. Procurando afirmar-se como a face nova do PC local, como símbolo de uma nova geração mais fotogénica e simpática, embora nada renovadora nos métodos, JL pode ser o herói ou o vilão da História do PC no concelho. Tanto pode ser aquele que estanca a perda eleitoral contínua da CDU no concelho (em queda desde 1979, ano em que a FEPU ou APU chegou aos 67%) ou aquele que perde pela primeira vez a maioria absoluta. Nestes anos em que conduziu os destinos da Câmara, notaram-se algumas ideias ou projectos que rompem com o que vinha de trás, mas que nem sempre parecem muito coerentes. Por um lado quis a firmar a Moita como uma “nova centralidade” e reforçar o seu papel polarizador na Margem Sul, mas em ter nem meios, nem reais potencialidades para o conseguir, o que não é escondido por uma ou duas obras de fachada. Por outro, decidiu colar-se ao lobby taurino, ao arrepio da prática do PC desde os anos 70, para tentar recuperar a Junta de Freguesia da Moita ao PS. Só que nessa área “tradicionalista” já se estava a instalar a aliança PSD/CDS e já o próprio PS se tinha antecipado. Se parece verdade que será o próximo Presidente da CMM devido às tradicionais debilidades internas do PS, também parece que virá ser uma realidade a necessidade de partilhar o poder. E é aí que se conhecem as verdadeiras capacidades de um político.
AV1
Autárquicas em Cartaz
Novo Blog, "Autárquicas em Cartaz" publicitado no Sapo, predispôe-se a publicar os cartazes criativos mais engraçados, um Blog a ter atenção !
"A fase da campanha eleitoral é fértil não só em promessas mas também na diversidade que os cartazes das campanhas apresentam. Os mais (des)inspirados terão tempo de antena privilegiado aqui no blog, que pretende recolher imagens de cartazes com textos pitorescos, design kistch, localizações estratégicas invulgares ou outros exemplos igualmente delirantes. Colaborem e enviem-nas para autarquicas_2005@sapo.pt."
AV2
"A fase da campanha eleitoral é fértil não só em promessas mas também na diversidade que os cartazes das campanhas apresentam. Os mais (des)inspirados terão tempo de antena privilegiado aqui no blog, que pretende recolher imagens de cartazes com textos pitorescos, design kistch, localizações estratégicas invulgares ou outros exemplos igualmente delirantes. Colaborem e enviem-nas para autarquicas_2005@sapo.pt."
AV2
quarta-feira, setembro 28, 2005
Se tiver tempo...
... amanhã, para além do Dicionário Autárquico V, irei explicar as razões que me levam a votar no Bloco de Esquerda, digo, no Raminhos, no Chora e no Vardasca.
Depois, se continuarem a acusar-me de estar ao serviço do PS, tentarei explicar porque acho que está no horizonte uma possível aliança CDU/PSD, caso os resultados finais da eleição derem uma distribuição de deputados de 4 (CDU) -3 (PS) -1 (PSD)-1 (BE).
Não é que esteja escrito nas estrelas, mas várias pistas apontam para isso...
AV1
Depois, se continuarem a acusar-me de estar ao serviço do PS, tentarei explicar porque acho que está no horizonte uma possível aliança CDU/PSD, caso os resultados finais da eleição derem uma distribuição de deputados de 4 (CDU) -3 (PS) -1 (PSD)-1 (BE).
Não é que esteja escrito nas estrelas, mas várias pistas apontam para isso...
AV1
FICA ESCLARECIDO ?
Vamos votar naqueles para quem a placa de Alhos Vedros indica e não naquela que a dita placa, quase de forma simbólica, tapa !
No Raminhos e, por extensão, no Bloco
As sondagens ocultas mais recentes dão-lhes quase 10%, ao que consta.
E se todos os abstencionistas de esquerda como eu, desiludidos a cada mandato que passa, forem votar, até poderão ser 12%.
Wishful thinking ?
Talvez !
AV1 (foto do Brocas)
No Raminhos e, por extensão, no Bloco
As sondagens ocultas mais recentes dão-lhes quase 10%, ao que consta.
E se todos os abstencionistas de esquerda como eu, desiludidos a cada mandato que passa, forem votar, até poderão ser 12%.
Wishful thinking ?
Talvez !
AV1 (foto do Brocas)
Até já chateio
Periodicamente, surgem vagas de ataque ao AVP e a mim ou ao AV2 (embora menos a ele, o felizardo), em particular. Primeiro, tivemos longas discussões com o leitor Tita Maurício.
Depois houve uma campanha em que se dizia estarmos a soldo de interesses comerciais.
A seguir vieram uns "meta-críticos" que me atacavam por ser crítico, mas que não adiantavam nada. Acho que alguns perceberam o erro da sua abordagem e, entretanto, corrigiram o tiro.
Quando das Legislativas, expressei o meu sentido de voto na CDU e ninguém se ofendeu, enquanto o AV2 optou pelo Bloco, se não estou em erro.
Fez-se aqui o aviso contra o mal que seria uma maioria absoluta do PS (é só ir aos arquivos de Janeiro e Fevereiro deste ano).
Fomos nós que denunciámos - com o Brocas - os subsídios ao Jornal da Moita durante os governos PS. Agora quase ninguém parece querer lembrar-se disso.
Com o pós-verão e a aproximação das Autárquicas, porém, parece que tudo isso foi esquecido ou que, com os novos leitores que ganhámos, vieram muitos com palas nos olhos e que decidiram ignorar todo o nosso passado.
Sou agora repetidamente acusado de ser um "lacaio" do PS e de o AVP ter nascido quando a actual Direcção socialista local ganhou o poder.
Sinceramente não sei, porque desconheço a vida interna de todo e qualquer uma das formações partidárias activas no concelho.
Nunca em toda a minha vida - e existem leitores e até comentadores deste blog que sabem quem sou e até uns quantos, poucos, que me conhecem há décadas - assisti a um comício partidário, estive numa reunião partidária ou participei em qualquer iniciativa do género.
Já nas minhas antiquíssimas discussões com o leitor TM expliquei que, apesar de convites daqui e dali, nunca me aproximei de qualquer partido ou deixei atrair por qualquer agremiação clientelar (maçonarias, obras de este ou outro deus).
Por isso, tenho hesitado entre considerar as actuais críticas uma mera estratégia para tentar descredibilizar o blog e/ou os seus autores ou o resultado de mera ignorância ou incapacidade de perceber textos escritos.
Desde o início nos afirmámos contra o que chamámos "poder moiteiro" e, em repetidas ocasiões, dissemos que para Alhos Vedros uma vitória da CDU ou do PS pouca diferença terá, porque os seus modelos de desenvolvimento urbano são semelhantes.
Criticámos aqui textos de toda a gente, desde o CDS ao próprio Bloco.
Se por vezes incidimos os holofotes mais aqui ou ali, foi porque alguém apareceu mais vezes. Não posso criticar um texto de alguém que não escreveu, como é óbvio.
Aqui, apenas por uma vez houve um deslize em que enveredámos pelo aspecto pretensamente particular de uma pessoa - que se sentiu ofendida - embora o aspecto em causa fosse na verdade público.
Várias vezes reiterámos que a nossa inspiração são exemplos maiores como os Monty Python, a revista MAD, o humor ácido de séries como o Sim, Sr. Ministro ou de programas como o Daily Show com o Jon Stewart, entre outros.
O que querem mais que façamos ?
Que façamos o resumo ou transcrição fiel dos comunicados partidários e dos artigos de opinião distribuídos ao monte por 2 e 3 sítios ?
Para isso não há quem já faça esse serviço ?
Será que a crítica tem que ser cinzenta ? Isso seria paradoxal !
Para além disso, de forma consciente, há quem misture o que é o conteúdo dos posts com o dos comentários, baralhando para confundir. Encomendam-se boatos, para depois apontar para o vizinho.
Velhos hábitos difíceis de se perder.
A velha tendência para arrancar o que parece verdejante.
Aqui no AVP tínhamos pensado comemorar os dois anos de blog com um encontro com os leitores que quisessem conhecer-nos, aí revelando a nossa identidade - e disso até demos conhecimento off the record a pessoas de que temos mail, penso que do BE ao PSD, fora os independentes.
Só que o clima que se instalou a partir de uma ou duas fontes inquinaram essa vontade.
E achámos que não vale a pena. E disso também demos conhecimnto por mail a várias pessoas, curiosamente com maior incidência em simpatizantes da CDU.
Não vale a pena dizer que nunca pertenci a nenhum partido, que não conheço pessoalmente nenhum dos candidatos do PS à vereação, àparte o Vítor Cabral nas suas funções na CGD. Mas isso também conheci o João Lobo, o Faim e o Rui Garcia desde a Secundária da Moita nos anos 70, ou o Raminhos e o Vardasca ainda antes da CACAV ou o Leonel Coelho desde sempre porque todos o conhecemos. Ou este ou aquele candidato desta ou daquela lista à JFAV.
Por isso, e espero que por uma última vez, desafio a que alguém - antes ou depois de revelar a minha identidade, quando isso se revelar adequado - explique quando e como eu pertenci a um partido, assisti a um comício ou participei vagamente em qualquer reunião partidária.
Sei que as provocações são apenas para saberem quem sou.
Mas, depois de o saberem, quem terá a ombridade de assumir as falsidades que escreveu de forma repetida ?
AV1
Depois houve uma campanha em que se dizia estarmos a soldo de interesses comerciais.
A seguir vieram uns "meta-críticos" que me atacavam por ser crítico, mas que não adiantavam nada. Acho que alguns perceberam o erro da sua abordagem e, entretanto, corrigiram o tiro.
Quando das Legislativas, expressei o meu sentido de voto na CDU e ninguém se ofendeu, enquanto o AV2 optou pelo Bloco, se não estou em erro.
Fez-se aqui o aviso contra o mal que seria uma maioria absoluta do PS (é só ir aos arquivos de Janeiro e Fevereiro deste ano).
Fomos nós que denunciámos - com o Brocas - os subsídios ao Jornal da Moita durante os governos PS. Agora quase ninguém parece querer lembrar-se disso.
Com o pós-verão e a aproximação das Autárquicas, porém, parece que tudo isso foi esquecido ou que, com os novos leitores que ganhámos, vieram muitos com palas nos olhos e que decidiram ignorar todo o nosso passado.
Sou agora repetidamente acusado de ser um "lacaio" do PS e de o AVP ter nascido quando a actual Direcção socialista local ganhou o poder.
Sinceramente não sei, porque desconheço a vida interna de todo e qualquer uma das formações partidárias activas no concelho.
Nunca em toda a minha vida - e existem leitores e até comentadores deste blog que sabem quem sou e até uns quantos, poucos, que me conhecem há décadas - assisti a um comício partidário, estive numa reunião partidária ou participei em qualquer iniciativa do género.
Já nas minhas antiquíssimas discussões com o leitor TM expliquei que, apesar de convites daqui e dali, nunca me aproximei de qualquer partido ou deixei atrair por qualquer agremiação clientelar (maçonarias, obras de este ou outro deus).
Por isso, tenho hesitado entre considerar as actuais críticas uma mera estratégia para tentar descredibilizar o blog e/ou os seus autores ou o resultado de mera ignorância ou incapacidade de perceber textos escritos.
Desde o início nos afirmámos contra o que chamámos "poder moiteiro" e, em repetidas ocasiões, dissemos que para Alhos Vedros uma vitória da CDU ou do PS pouca diferença terá, porque os seus modelos de desenvolvimento urbano são semelhantes.
Criticámos aqui textos de toda a gente, desde o CDS ao próprio Bloco.
Se por vezes incidimos os holofotes mais aqui ou ali, foi porque alguém apareceu mais vezes. Não posso criticar um texto de alguém que não escreveu, como é óbvio.
Aqui, apenas por uma vez houve um deslize em que enveredámos pelo aspecto pretensamente particular de uma pessoa - que se sentiu ofendida - embora o aspecto em causa fosse na verdade público.
Várias vezes reiterámos que a nossa inspiração são exemplos maiores como os Monty Python, a revista MAD, o humor ácido de séries como o Sim, Sr. Ministro ou de programas como o Daily Show com o Jon Stewart, entre outros.
O que querem mais que façamos ?
Que façamos o resumo ou transcrição fiel dos comunicados partidários e dos artigos de opinião distribuídos ao monte por 2 e 3 sítios ?
Para isso não há quem já faça esse serviço ?
Será que a crítica tem que ser cinzenta ? Isso seria paradoxal !
Para além disso, de forma consciente, há quem misture o que é o conteúdo dos posts com o dos comentários, baralhando para confundir. Encomendam-se boatos, para depois apontar para o vizinho.
Velhos hábitos difíceis de se perder.
A velha tendência para arrancar o que parece verdejante.
Aqui no AVP tínhamos pensado comemorar os dois anos de blog com um encontro com os leitores que quisessem conhecer-nos, aí revelando a nossa identidade - e disso até demos conhecimento off the record a pessoas de que temos mail, penso que do BE ao PSD, fora os independentes.
Só que o clima que se instalou a partir de uma ou duas fontes inquinaram essa vontade.
E achámos que não vale a pena. E disso também demos conhecimnto por mail a várias pessoas, curiosamente com maior incidência em simpatizantes da CDU.
Não vale a pena dizer que nunca pertenci a nenhum partido, que não conheço pessoalmente nenhum dos candidatos do PS à vereação, àparte o Vítor Cabral nas suas funções na CGD. Mas isso também conheci o João Lobo, o Faim e o Rui Garcia desde a Secundária da Moita nos anos 70, ou o Raminhos e o Vardasca ainda antes da CACAV ou o Leonel Coelho desde sempre porque todos o conhecemos. Ou este ou aquele candidato desta ou daquela lista à JFAV.
Por isso, e espero que por uma última vez, desafio a que alguém - antes ou depois de revelar a minha identidade, quando isso se revelar adequado - explique quando e como eu pertenci a um partido, assisti a um comício ou participei vagamente em qualquer reunião partidária.
Sei que as provocações são apenas para saberem quem sou.
Mas, depois de o saberem, quem terá a ombridade de assumir as falsidades que escreveu de forma repetida ?
AV1
Só uma ideia perdida...
Também na rádio ouvi já, na TSF e Antena 1, vários debates sobre as eleições em outras zonas do país.
No caso de Portalegre, já ouvi dois debates e apercebi-me que, se calhar, a partir de 9 de Outubro a solução para a Moita é capaz de passar por uma parecida à de lá.
Só que com os protagonistas da coligação em posições relativas diferentes.
Mas isto é só uma ideia, claro...
Mera tese abstracta...
AV1
No caso de Portalegre, já ouvi dois debates e apercebi-me que, se calhar, a partir de 9 de Outubro a solução para a Moita é capaz de passar por uma parecida à de lá.
Só que com os protagonistas da coligação em posições relativas diferentes.
Mas isto é só uma ideia, claro...
Mera tese abstracta...
AV1
Sacrilégio do Dia
Estive a ouvir na TSF parte do debate sobre a proposta de realização de um novo referendo sobre o aborto.
A minha posição já a expliquei aqui demoradamente há mais de um ano, em fortíssima polémica com um leitor, pelo que me dispenso de a voltar a descrever.
Àparte isso, discordo da sua realização entre as Autárquicas e as Presidenciais, pois será meio caminho para o seu chumbo. Neste caso, como outros, o PS errou em grande a sua estratégia e vai empurrar muita gente para o Não se as suas teses vingarem.
Mas o sacrilégio não é esse; é que, mesmo discordando de muitas das suas posições, eu gostei de quase todo o discurso do Nuno Melo do CDS - excepção feita a uns enrolanços moralistas mal alinhavados a meio da coisa.
O rapaz faz-se.
AV1
A minha posição já a expliquei aqui demoradamente há mais de um ano, em fortíssima polémica com um leitor, pelo que me dispenso de a voltar a descrever.
Àparte isso, discordo da sua realização entre as Autárquicas e as Presidenciais, pois será meio caminho para o seu chumbo. Neste caso, como outros, o PS errou em grande a sua estratégia e vai empurrar muita gente para o Não se as suas teses vingarem.
Mas o sacrilégio não é esse; é que, mesmo discordando de muitas das suas posições, eu gostei de quase todo o discurso do Nuno Melo do CDS - excepção feita a uns enrolanços moralistas mal alinhavados a meio da coisa.
O rapaz faz-se.
AV1
Happy Hour
O AVP abriu um espaço de happy hour nos comentários. Das 15 às 17, é hora livre para as baboseiras. A coisa foi estudada para servir os nossos fãs e clientes mais fiéis. O que seria das suas tristes vidas sem nós.
AV1
AV1
Comentário do "Cá estou"...
... que decidimos postar, só com uns itálicos à mistura, porque o merece (originalmente aqui) e porque de certa forma condiz com o nosso pensamento:
cá estou eu
«Há que resistir.
Neste concelho tinhamos pelo menos a Rádio Arremesso, e uma rádio na Moita e sofreram ataques de tal ordem e falta de apoios tão grandes que fecharam.
O jornal a Voz da Vila da B.B,, após o morte do saudoso José Manuel Figueiredo (grande amigo), durante os ultimos anos de vida do seu pai José Figueiredo, tornou-se no Avante/Militante local o que como é óbvio levou a que a CMM aí colocasse toda a propaganda oficial paga, mas mesmo assim faliu, pois para a maioria dos assinantes aquilo era insuportável e o Jornal O Rio começou a denunciar tais apoios.
O jornal O Rio, lá se vai aguentando com muito sacrificio dos seus fundadores e directores, mas em períodos eleitorais comete erros de partidarismo (pró) PC. No entanto penso que o segredo da sua longividade está nos restantes períodos em que consegue manter uma insenção bastante razoável e que lhe deve custar alguns sacrificios económicos.
Mais na concelhia do PC já chegou a ser dada orientação para ninguém do dito partido escrever para o Rio (não sei se se perderia algo), para o catalogar como jornal da direita.
Mas vem isto a propósito de que tudo o que eles (PC) não controlam no concelho é para atacar e destruir e se dependerem de subsidios da autarquia então acabam mesmo.
Este espaço não depende de subsídios, logo não pode ser silenciado, então há que mudar o sistema de ataque, é a isso que estamos a assitir.
Mas a melhor resposta é continuar na linha traçada, contra ventos e marés.»
cá estou eu
Não há que admirar
Ontem na Sic-Notícias foi realizado um debate com os coordenadores autárquicos dos cinco maiores partidos, embora o Dias Loureiro - como sempre, aliás, agora que parece estar acima de tudo - estivesse sempre a dizer que não era nada com ele.
Aí se falou mais ou menos abertamente das subvenções do Estado para esta campanha eleitoral, baseadas no número de eleitos e eleitores (lei 19/2003 de 20 de Junho).
Ou seja, aparentemente (e eu sei que devia ter investigado melhor), os dois maiores partidos têm qualquer coisa como 5 milhões de contos para gastar, enquanto o PC (pela voz de Jorge Cordeiro) afirmou que têm orçamentados 1,8 milhões da velha moeda de conto (9 milhões da nova).
Se dividirem isto pelo número de autarquias, não ligando às diferenças de dimensão (um concelho como o da Moita dá direito a uma subvenção pública de168.615 euros de acordo com o dossier da Visão-Online), dá em média mais de 150.000 contos por concelho para o PS e PSD (embora o Dias Loureiro afirmasse, que, talvez, porventura, o seu partido só fosse gastar cerca de metade ou pouco mais) e cerca de 60.000 para a CDU.
Por isso, qual o espanto do fausto da campanha a que assistimos ?
É o Estado que paga - todos nós - com os impostos que foram aumentados para cobrir o défice.
Boa Onda !
Aumentem já o IVA para 25% que eu acho que o Bloco e o MRPP também merecem mais uns dinheiritos.
AV1
Adenda: Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais
Aí se falou mais ou menos abertamente das subvenções do Estado para esta campanha eleitoral, baseadas no número de eleitos e eleitores (lei 19/2003 de 20 de Junho).
Ou seja, aparentemente (e eu sei que devia ter investigado melhor), os dois maiores partidos têm qualquer coisa como 5 milhões de contos para gastar, enquanto o PC (pela voz de Jorge Cordeiro) afirmou que têm orçamentados 1,8 milhões da velha moeda de conto (9 milhões da nova).
Se dividirem isto pelo número de autarquias, não ligando às diferenças de dimensão (um concelho como o da Moita dá direito a uma subvenção pública de168.615 euros de acordo com o dossier da Visão-Online), dá em média mais de 150.000 contos por concelho para o PS e PSD (embora o Dias Loureiro afirmasse, que, talvez, porventura, o seu partido só fosse gastar cerca de metade ou pouco mais) e cerca de 60.000 para a CDU.
Por isso, qual o espanto do fausto da campanha a que assistimos ?
É o Estado que paga - todos nós - com os impostos que foram aumentados para cobrir o défice.
Boa Onda !
Aumentem já o IVA para 25% que eu acho que o Bloco e o MRPP também merecem mais uns dinheiritos.
AV1
Adenda: Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais
Os amanhãs que cantam
Para quem diz que o PS promete que se farta, não ficam nada atrás.
E finalmente o site deixou de ser uma obra em construção. Tanto tempo percebe-se agora: é que escrever tanta promessa demora o seu tempo. Quanto ao cumprimento das promessas, eu não arriscaria uma comparação com a lista apresentada no final de 2001.
AV1
E finalmente o site deixou de ser uma obra em construção. Tanto tempo percebe-se agora: é que escrever tanta promessa demora o seu tempo. Quanto ao cumprimento das promessas, eu não arriscaria uma comparação com a lista apresentada no final de 2001.
AV1
Dicionário Autárquico IV
G de Garcia – de primeiro nome Rui, actual vereador com os pelouros do Ambiente e Gestão Urbanística e autor de alguns dos maiores dislates em declarações públicas sobre questões sensíveis para alguns sectores da população. Para ele, a velha cadeia de Alhos Vedros, certamente muito danificada, era apenas um conjunto de três paredes, não interessando o seu carácter simbólico nem os vestígios que lá foram encontrados no subsolo e que, para um leigo, indiciavam existir por baixo restos de outra edificação mais antiga. Quanto à limpeza de alguns espaços públicos e/ou privados, afirma que é missão da CMM realizá-la ou fiscalizá-la, mas depois menoriza qualquer denúncia feita e os detritos continuam acumulados. Uma das últimas boutades passou por esquecer as determinações da Lei do Ruído permitindo quie um campo de tiro funcionasse até à meia-noite equiparando-o a um equipamento desportivo onde decorrem treinos. Se nos lembrarmos do que se passou logo no início do último mandato da CDU, isso significa que, se por um azar dos diabos o João Lobo é eleito mas fica impedido de ser Presidente, é este rapaz que lhe sucede e se torna Presidente da Câmara ! É caso para sugerir a evacuação rápida do concelho de toda a população com alguma sanidade mental.
H de Herança – seja do Património Natural ou Histórico, por estas paragens ninguém parece verdadeiramente interessado em preservá-la, sendo os candidatos do Bloco os únicos que parecem ver para além das largadas e touradas de Maio e Setembro. Apesar de outras tradições e memórias onde se poderiam ancorar projectos válidos de preservação do património, os maiores partidos raramente parecem sensíveis a esses temas. A antiga riqueza natural, das zonas ribeirinhas às manchas florestais, têm sido paulatinamente destruídas ou degradadas para além de qualquer reconhecimento. O património histórico mais antigo, talvez por localizar-se quase todo em Alhos Vedros, tem sido negligenciado de forma vergonhosa. A ignorância atinge o ponto de chamar “centro histórico” a uma zona da vila que só cresceu no final do século XIX, sendo obliterada totalmente a memória de Alhos Vedros como sede de município tardo-medieval, onde se instalou uma das primeiras Misericórdias do país, agora defronte do único pelourinho manuelino completo do distrito de Setúbal. Ou então esquecendo que a zona nobre da vila ficava virada para o Tejo e um dos seus eixos ia do actual Largo do descarregador até à Igreja Matriz. Neste particular, as propostas de musealização do Moinho de Maré são recorrentes, mas parecem não passar de pinturas de paredes e pouco mais, pois aguarda-se com expectativa que espólio tem a CMM preservado para expor.
H de Herança – seja do Património Natural ou Histórico, por estas paragens ninguém parece verdadeiramente interessado em preservá-la, sendo os candidatos do Bloco os únicos que parecem ver para além das largadas e touradas de Maio e Setembro. Apesar de outras tradições e memórias onde se poderiam ancorar projectos válidos de preservação do património, os maiores partidos raramente parecem sensíveis a esses temas. A antiga riqueza natural, das zonas ribeirinhas às manchas florestais, têm sido paulatinamente destruídas ou degradadas para além de qualquer reconhecimento. O património histórico mais antigo, talvez por localizar-se quase todo em Alhos Vedros, tem sido negligenciado de forma vergonhosa. A ignorância atinge o ponto de chamar “centro histórico” a uma zona da vila que só cresceu no final do século XIX, sendo obliterada totalmente a memória de Alhos Vedros como sede de município tardo-medieval, onde se instalou uma das primeiras Misericórdias do país, agora defronte do único pelourinho manuelino completo do distrito de Setúbal. Ou então esquecendo que a zona nobre da vila ficava virada para o Tejo e um dos seus eixos ia do actual Largo do descarregador até à Igreja Matriz. Neste particular, as propostas de musealização do Moinho de Maré são recorrentes, mas parecem não passar de pinturas de paredes e pouco mais, pois aguarda-se com expectativa que espólio tem a CMM preservado para expor.
AV1
Bela sugestão
Esta é uma das novas maravilhas dos comics internacionais já com tradução portuguesa na Gradiva.
O Pequeno Sepuku (iniciado em 2000) é um conselheiro sentimental minimalista com direito a site próprio e com um humor muito especial.
Claro que a edição portuguesa não começa pelas primeiras pranchas, claro que desrespeita o grafismo da primeira vinheta, mas enfim... é melhor do que nada.
Deixem lá, por uma vez, o Calvin e experimentem.
AV1
Vamos Nessa !!!
terça-feira, setembro 27, 2005
O que incomoda muita gente
Se não estivéssemos quase nas 10.000 visitas de página mensais, talvez não perturbássemos tanto certos interesses.
Sei que pode ser sol de pouca dura, enquanto as Autárquicas não desaparecem, mas tornámo-nos claramente um obstáculo a eliminar ou, em última instância, a tentar perturbar.
Só que os nossos ossos são duros de roer e não são para as dentaduras de todos.
AV1
O voto aos leitores
Durante a ponderação, para além das mensagens por mail que recebemos, por regra favoráveis à manutenção dos comentários, fica uma hipótese dos interessados manifestarem a sua opção, num leque reduzido de possibilidades, apenas aquelas que o meu sincero desânimo causado pelo assunto me permitiu imaginar.
Quanto aos resultados da sondagem anterior, 48% dos 52 votos foram pela prioridade a dar pelo próximo executivo da CMM às questões do Ambiente e Ordenamento do Território e 19% pelas do Desenvolvimento Económico. Ninguém se preocupou com a Protecção Social e muito poucos (4% e 6%) com mais Expansão Urbana ou com os Transportes e Acessibilidades.
Ora até amanhã pela minha parte, que tenho a IV parte do Dicionário Autárquico para preparar e o fim do mês aproxima-se e o patrão está chato cum'ó caraças.
AV1
Quanto aos resultados da sondagem anterior, 48% dos 52 votos foram pela prioridade a dar pelo próximo executivo da CMM às questões do Ambiente e Ordenamento do Território e 19% pelas do Desenvolvimento Económico. Ninguém se preocupou com a Protecção Social e muito poucos (4% e 6%) com mais Expansão Urbana ou com os Transportes e Acessibilidades.
Ora até amanhã pela minha parte, que tenho a IV parte do Dicionário Autárquico para preparar e o fim do mês aproxima-se e o patrão está chato cum'ó caraças.
AV1
Em Busca das Ideias Perdidas
Estas ideias para tirar Alhos Vedros da Gaveta, da parte do PS, fazem-me pensar que eles não têm lido o AVP...
ideia#1, A Junta na Internet
Como se não existissem os Bloguistas Alhos Vedrenses e Associados que andam a fazer esse serviço público à anos...
ideia#2,Linha do AlhosVedrense
Chamou para a Linha do Alhos Vedrense, eu vou anotar e vamos já, já a seguir !
ideia#3,Caixa de Sugestões
Em todos os recantos da freguesia (de Norte a Sul, de leste a Oeste), haverão caixas de sugestões para os Alhos Vedrenses darem ideias, presume-se que serão aos milhares, só no Parque das Salinas, estão previstas 300, no cais Velho 150,porque os "Amigos do Mar" não as aceitam na sede...
ideia#4,Caixas de Reclamações
Em todos os recantos da freguesia (de Norte a Sul, de leste a Oeste), haverão caixas de reclamações para os Alhos Vedrenses reclamarem, presume-se que serão aos milhares, só no Parque das Salinas, estão previstas 300, no cais Velho 150,porque os "Amigos do Mar" não as aceitam na sede...
ideia#5, Jornal de Alhos Vedros
O Jornal de Alhos Vedros é O RIO, que nasceu em Alhos Vedros e sempre foi defensor dos seus interesses, o seu director Brito Apolónia precisou de o retirar da freguesia, porque as condições físicas da antiga cooperativa, chovia dentro da Redacção, tornaram impossivel a sua continuação em Alhos Vedros, tivessem lhe dado outro espaço e continuaria em Alhos Vedros.
Mas O RIO apesar de estar ba Bx. da Banheira será sempre o Jornal de Alhos Vedros !
Várias Ideias, Trocas e Baldrocas...De Requinte...
Por favor leiam vocês o ponto 6, que eu não quero comentar mais...
Produção AV2
Memórias AVP
Às 15.49 de 24 de Janeiro de 2005, postámos o seguinte texto com o título Agora vejam lá:
Hoje à noite, em reunião extraordinária dos editores, vai ser decidido se suspendemos ou não a inclusão de comentários até, pelo menos, o dia 10 de Outubro.
Quem quiser continuar fazer ouvir os seus protestos manda-nos mail e nós publicamos como sempre fizemos, assegurando o famigerado Contraditório (disso sendo exemplo as longas polémicas com Tita Maurício) se for um texto com conteúdo acima da coluna dos mexericos do 24 Horas.
Vamos ponderar se somos coerentes com a nossa posição de há 8 meses, em que se defendia o não descambamento para a pura e simples asnice malcriada no AVP, se com o desejo sincero de dar voz a todos neste blog.
Tenho muita pena, mas neste momento a balança pende para o nosso aviso de há 8 meses, quando ninguém parecia lembrar-se de nós ou levar-nos muito a sério.
Chamem o que quiserem - Censura, eu sei lá - eu chamo-lhe defesa da sanidade mental.
Sei que vai ser triste para nós e muitos leitores e que atá ás audiências descerão.
Mas a popularidade não pode ser alcançada à custa de puro lixo. Para isso têm a televisão.
AV1
«Após mais de 15 meses de actividade, decidimos incluir a hipótese de comentários directos aos leitores do AVP.
Mas uma coisa garantimos aos abusadores em matéria de baboseiras (muito habituais na maioria da blogosfera): quem lá meteu meia dúzia de linhas de script também as tira.
Aqui funciona a doutrina Rui Gomes da Silva para a opinião política na televisão e a velha sabedoria popular que diz "façam o que eu digo, não façam o que eu faço".
Não estamos aqui para enganar ninguém.»
Hoje à noite, em reunião extraordinária dos editores, vai ser decidido se suspendemos ou não a inclusão de comentários até, pelo menos, o dia 10 de Outubro.
Quem quiser continuar fazer ouvir os seus protestos manda-nos mail e nós publicamos como sempre fizemos, assegurando o famigerado Contraditório (disso sendo exemplo as longas polémicas com Tita Maurício) se for um texto com conteúdo acima da coluna dos mexericos do 24 Horas.
Vamos ponderar se somos coerentes com a nossa posição de há 8 meses, em que se defendia o não descambamento para a pura e simples asnice malcriada no AVP, se com o desejo sincero de dar voz a todos neste blog.
Tenho muita pena, mas neste momento a balança pende para o nosso aviso de há 8 meses, quando ninguém parecia lembrar-se de nós ou levar-nos muito a sério.
Chamem o que quiserem - Censura, eu sei lá - eu chamo-lhe defesa da sanidade mental.
Sei que vai ser triste para nós e muitos leitores e que atá ás audiências descerão.
Mas a popularidade não pode ser alcançada à custa de puro lixo. Para isso têm a televisão.
AV1
Coisas úteis
Boa parte da revista PCMais de Outubro é dedicado à Blogmania e, nesse contexto, embora não sendo vagamente exaustivo, o dosssier apresentado tem indicações oportunas.
Entre todas, e para quem queira blogar numa das plataformas mais modernas e agradáveis, destacamos a do Squarespace, onde até já criámos um espaço nosso, caso seja necessário migrar para outras paragens. Já me esqueci da password, mas isso resolve-se.
Os templates são extremamente atractivos e apesar de funcionarem de forma um pouco diversa do Blogger, se eu começasse agora era onde me iria alojar.
AV1
Entre todas, e para quem queira blogar numa das plataformas mais modernas e agradáveis, destacamos a do Squarespace, onde até já criámos um espaço nosso, caso seja necessário migrar para outras paragens. Já me esqueci da password, mas isso resolve-se.
Os templates são extremamente atractivos e apesar de funcionarem de forma um pouco diversa do Blogger, se eu começasse agora era onde me iria alojar.
AV1
Pedido
Em virtude do que se vai passado por algumas caixas de comentários, peço a leitores como O Caça-Gambuzinos (e aqui a individualização deve-se ao conhecimento pessoal) para pararem de responder às provocações indescritíveis que têm sido feitas neste blog, abusando da nossa política de completa liberdade nos comentários.
Essa liberdade é uma reserva moral de que não queremos abdicar, mas pedimos a que quem aparece com a intenção de nos defender ou de responder ao desvario de um indivíduo claramente com problemas pessoais graves por resolver e uma falta de civismo que não via há muito, pare de o fazer e de alimentar a fera.
Sei por experiência própria que é demasiado tentador desmontar a argumentação retorcida e incorrecta do homem, mas não se pode descer ao nível do dejecto agarrado á sola da chinela.
Assim é deixá-lo a desvairar sozinho.
Quem quiser debater algum tema aborado no AVP, e se veja impedido ou desencorajado pelo vergonhoso e indecoroso comportamento dessa criatura, embora seja menos imediato, pode enviar-nos o seu contributo para o nosso mail.
Como actualizamos o blog pelo menos umas 2 a 3 vezes por dia, a inserção dos vossos textos também não demorará assim tanto e beneficiará de não estar envolta na imundície de uma mente perturbada, a que alguns têm dado força apenas com o objectivo de encher de ruído o AVP.
Obrigado pela atenção.
AV1
Essa liberdade é uma reserva moral de que não queremos abdicar, mas pedimos a que quem aparece com a intenção de nos defender ou de responder ao desvario de um indivíduo claramente com problemas pessoais graves por resolver e uma falta de civismo que não via há muito, pare de o fazer e de alimentar a fera.
Sei por experiência própria que é demasiado tentador desmontar a argumentação retorcida e incorrecta do homem, mas não se pode descer ao nível do dejecto agarrado á sola da chinela.
Assim é deixá-lo a desvairar sozinho.
Quem quiser debater algum tema aborado no AVP, e se veja impedido ou desencorajado pelo vergonhoso e indecoroso comportamento dessa criatura, embora seja menos imediato, pode enviar-nos o seu contributo para o nosso mail.
Como actualizamos o blog pelo menos umas 2 a 3 vezes por dia, a inserção dos vossos textos também não demorará assim tanto e beneficiará de não estar envolta na imundície de uma mente perturbada, a que alguns têm dado força apenas com o objectivo de encher de ruído o AVP.
Obrigado pela atenção.
AV1
Dicionário Autárquico III
E de Eurídice - a candidata do Partido Socialista à CMM que conseguiu, neste par de anos em que preparou o seu assalto à autarquia, acumular tantos apoios no aparelho nacional do partido como inimigos em certos núcleos dos militantes locais. Determinada, ambiciosa e arrogante são os adjectivos usados para a descrever, desde os mais próximos (que usam mais o "determinada") aos mais afastados (que preferem o "arrogante"). Centralizou o partido à imagem da deriva socrática, o que pode ter custos, mas investiu numa campanha em força, o que pode trazer alguns dividendos. Resta saber se a manta que vai faltar de um lado, vai ser compensada do outro. Se deixou a esquerda desprotegida, por outro lado pode ir ganhar ao centro, pois a aliança PSD/CDS também derivou para a direita com os apelos à tradição. A noite de 9 de Outubro pode ser de Glória ou de Fracasso, embora a forma de os medir possa ser relativa, como já se verá em seguida.
F de Fracasso - A 9 de Outubro o que será uma vitória ou uma derrota, em termos eleitorais, para os principais partidos ? Para a CDU, o Fracasso (com maiúscula, para alertar os distraídos...)será perder a Presidência, enquanto o fracasso será perder a maioria absoluta. A vitória será manter a maioria absoluta e estancar a contínua perda de peso eleitoral no concelho. Para o PS, o Fracasso será ficar no patamar em que está (30-32%) e não impedir a maioria absoluta da CDU; o fracassso, com uns pózinhos de vitória, será ultrapassar os 35% e impedir a maioria absoluta da CDU. A Vitória - algo difícil, convenhamos, será dar um salto de 6-8% para perto dos 40% e ganhar a Presidência da CMM. Para os restantes partidos, o fracasso será serem vítimas da bipolarização e verem diminuir o seu eleitorado; resultados abaixo dos 12% para o PSD/CDS, de 5% para o Bloco ou de 3% para o MRPP é um passo atrás nas suas aspirações.
AV1
Citação (profunda) do dia
«Desejo e sinto a necessidade, para viver, de uma sociedade diferente da que me rodeia. Como a grande maioria dos homens, posso viver nesta sociedade e acomodar-me - a verdade é que nela vivo... Mas na vida, tal como ela é feita para mim e para os outros, choco-me com a multidão de coisas inadmissíveis, e digo que elas não são fatais, que têm que ver com a organização da sociedade.» (Cornelius Castoriadis, L'Institution imaginaire de la société, com tradução a partir de Manuel V. Cabral, Proletariado - O Nome e a Coisa, 1983, p. 14)
Castoriadis era um marxista inteligente.
Era alguém que pugnava pelo poder da imaginação e do inconformismo ao serviço da mudança social.
E eu subscrevo boa parte do que ele escreveu, começando pela citação acima.
AV1
O Martelinho ?
Já tenho a minha mascote da CDU para estas eleições na Moita, em modelo porta-chaves.
Não sei ainda o nome, não sei se é o Foicinhas, se o Estrelinhas, se o Verdocas se, o meu favorito, o Martelinho.
É que o boneco não tem um aspecto muito ideológico e o raio da variedade de cores - onde só falta o vermelho - me deixa meio baralhado.
Foi-me oferecido por um daqueles militantes, abnegados e voluntários, do PC que sempre me fizeram ter um especial afecto por boa parte das bases deste partido (ouvem-se urros irritados dos nossos leitores mais conservadores...), mesmo se dele discordo em questões muito fundas.
Se calhar porque ainda existem pessoas em que se vê a sinceridade no olhar quando exercem a sua militância. Como aqueles que ainda insistem em ser enterrados na bandeira do seu Partido, à semelhança de um que morreu quase ao mesmo tempo de um familiar meu e, na campa no cemitério da Moita, lá quis ter inscrito o símbolo dos comunistas portugueses.
O problema é que estes são cada vez menos.
Por isso, até acho que o jerónimo de Sousa é o rosto certo para o PC.
Estes em que a ortodoxia, mesmo se criticável, era ou é sincera e resultante do seu percurso de vida merecem-me o maior respeito e admiração.
Mas cada vez é mais raro encontrá-los nas ruas da minha terra, nos cartazes da propaganda ou mesmo em fotos de eventos reproduzidos em Boletins modernaços e de boa qualidade, onde encontro mais aqueles que fizeram da tal ortodoxia o principal instrumento do seu modo de vida.
AV1
Não sei ainda o nome, não sei se é o Foicinhas, se o Estrelinhas, se o Verdocas se, o meu favorito, o Martelinho.
É que o boneco não tem um aspecto muito ideológico e o raio da variedade de cores - onde só falta o vermelho - me deixa meio baralhado.
Foi-me oferecido por um daqueles militantes, abnegados e voluntários, do PC que sempre me fizeram ter um especial afecto por boa parte das bases deste partido (ouvem-se urros irritados dos nossos leitores mais conservadores...), mesmo se dele discordo em questões muito fundas.
Se calhar porque ainda existem pessoas em que se vê a sinceridade no olhar quando exercem a sua militância. Como aqueles que ainda insistem em ser enterrados na bandeira do seu Partido, à semelhança de um que morreu quase ao mesmo tempo de um familiar meu e, na campa no cemitério da Moita, lá quis ter inscrito o símbolo dos comunistas portugueses.
O problema é que estes são cada vez menos.
Por isso, até acho que o jerónimo de Sousa é o rosto certo para o PC.
Estes em que a ortodoxia, mesmo se criticável, era ou é sincera e resultante do seu percurso de vida merecem-me o maior respeito e admiração.
Mas cada vez é mais raro encontrá-los nas ruas da minha terra, nos cartazes da propaganda ou mesmo em fotos de eventos reproduzidos em Boletins modernaços e de boa qualidade, onde encontro mais aqueles que fizeram da tal ortodoxia o principal instrumento do seu modo de vida.
AV1
Mas por outro lado...
... o que seria de nós sem tantos críticos que nos detestam ?
Certamente que não chegaríamos aos 200 visitantes e 550 visitas á página como ontem.
Certamente que é só para ver o que "aqueles ordinários" andam a escrever e para poderem afinar o vosso gosto por oposição ao nosso desbragamento crítico.
É, deve ser isso...
Mas depois devem ver a 1ª Companhia e o Senhora Dona Lady sem problemas.
AV1
Certamente que não chegaríamos aos 200 visitantes e 550 visitas á página como ontem.
Certamente que é só para ver o que "aqueles ordinários" andam a escrever e para poderem afinar o vosso gosto por oposição ao nosso desbragamento crítico.
É, deve ser isso...
Mas depois devem ver a 1ª Companhia e o Senhora Dona Lady sem problemas.
AV1
Pequeno Portugal
A reacção de alguns comentadores a determinadas (mesmo que assumidamente não inocentes) brincadeiras que fazemos neste blog levam-nos, por vezes, às raias do desânimo para com a espécie humana local e a sua capacidade de sorrir de si mesma.
A sisudez, o cinzentismo, o atrofiamento da imaginação parecem não conviver com um bocadinho do seu oposto.
São aqueles que, se pudessem, se assumiriam como censores prontos agora, depois se terem afirmado anti-censores há umas décadas.
Apesar da decadência do próprio, o Herman lembrava isso há uns meses quando dizia que aqueles que o adoravam e aos seus disparates há 20 anos, são os que agora tasquinham em tudo o que ele e outros fazem na área do humor.
Embora não sendo das minhas favoritas, a série Little Britain da BBC (lembrem-se que é uma estação pública...) de Matt Lucas e David Walliams que agora passa na RTP2 na secção Britcom é um dos pontos mais altos da comédia negra, ácida, por vezes difícil de "engolir" porque satiriza tudo, mas mesmo tudo, dos obesos aos gays (tem um delicioso homossexual homofóbico que insiste em ser o único gay da vilória, afastando todos os outros para manter o estatuto), dos deficientes motores (há um falso paraplégico que usa o seu pretenso handicap para se aproveitar de um amigo) aos políticos com as suas taras privadas (há um PM com um secretário apaixonado por ele).
Lá tornou-se série de culto e foi subindo de prestígio da BBC3 (de uma divisão equivalente à SIC-Radical em audiências) à BBC1, a estação cuja qualidade todos gostam de elogiar quando falam em serviço público.
Cá seria censurada em duas penadas e incompreendida por estes falsos moralistas, que defendem o palavrão contra os adversários, mas se ofendem com a sua irrisão gráfica.
Não digo que os nossos divertimentos privados sejam serviço público, mas pelo menos é uma tentativa para que, por breves momentos, certas mentes fechadas e já insensíveis ao que não é rotina, despertem da sua dormência, nem que seja para exercerem o seu direito à indignação.
AV1
segunda-feira, setembro 26, 2005
O Feiticeiro da Moita, nova Superprodução da CDU da Moita !
Baseado no famoso filme, "O Feiticeiro de OZ", a CDU da Moita vai fazer uma superprodução cinematográfica que será: "O Feiticeiro da Moita", em que os seus candidatos procuram aquilo que mais desejam para serem felizes moiteiros...
Ao Fim, cabe-lhe a personagem principal, a menina perdida que foi arrastada da URSS para a Moita, quando foi sugada pelo furacão com o seu cãozinho ToTó Garcia !
(1) Lobão Bobo, deseja a coragem para se desvincular do Lobby Tauromáquico e deixar de ser Beto, para se tornar finalmente um comunista !
(2) José Feliz, apesar de tudo... Procura desesperadamente a inteligência, que perdeu, quando mandou construir o dique da Moita, para transformar a caldeira num espelho de água e conseguiu apenas transformá-la num espelho de merda.
(3) Berbequim Gonçalves, o homem que deseja encontrar um coração, para não odiar tanto os seus inimigos políticos e assim evitar que se lhe continuem a perfurar úlceras no seu estômago, porque as do duodeno já lhe são insuportáveis !
AV2
Sugestão
Via Is there a reason for this blog ? um manual para bloguistas e ciber-dissidentes.
Já explorado e já seleccionado o contributo sobre a "Que Ética para os Bloggers ?" de Don Gilmor para comentário.
À partida, embora digam que não, os promotores da iniciativa querem equiparar o máximo que podem os blogs ao jornalismo tradicional.
Com isso não sei se concordo por completo.
Nuns casos sim, em outros não.
AV1
Já explorado e já seleccionado o contributo sobre a "Que Ética para os Bloggers ?" de Don Gilmor para comentário.
À partida, embora digam que não, os promotores da iniciativa querem equiparar o máximo que podem os blogs ao jornalismo tradicional.
Com isso não sei se concordo por completo.
Nuns casos sim, em outros não.
AV1
Nova grande sondagem AVP
Tal como em Fevereiro, pedimos ao Brocas para fotografar os dejectos do seu canito e, a partir daí tentamos extrapolar os resultados das próximas eleições autárquicas de 9 de Outubro.
Se bem se lembram, à época falhámos por muito pouco, tendo apenas previsto uma maioria relativa do PS a poucos deputados da absoluta. Quanto ao resto mostrámos uma fiabilidade equivalente a todas as outras sondagens, com um desvio inferior a 2-3% em relação aos resultados finais.
Ora como em equipa que ganha (o AVP, o Brocas e os intestinos do seu cão) não se mexe, aqui estamos nós de novo.
Num momento em que parecem existir tantas na gaveta, somo nós que tiramos a nossa para fora, embora não para fora da gaveta, reservando mais uma para daqui a uns 10 dias.
Ora bem, e o que nos dizem os cócózitos do canídeo para a Presidência da CMM:
CDU: 36% a 39% dos votos
PS: 33% a 36% dos ditos.
PSD/CDS/MPT: 12% a 15%.
BE: 5% a 7,5%.
MRPP: 2,5% a 4%.
O resto são nulos e brancos.
Abstenção: 40-45%.
Margem de erro a rondar os 3%.
Perante isto, esperam-se reacções dos interessados ou a apresentação de dados mais fiáveis do que a nossa sondagem.
AV1 (com foto do Brocas e contributo fecal do seu canídeo)
Pensamento (profundo) do dia
«Homens de pensamento e de imaginação não me parecem que sejam particularmente predestinados a uma carreira propriamente política, pois esta exige, antes de tudo, qualidades de homens de acção. Mesmo aqueles cujo ofício é meditar sobre as sociedades, mesmo o historiador e o sociólogo, não me parecem bastante mais aptos para estas funções activas que o literato ou o naturalista; pois nós podemos ter o génio que faz descobrir as leis gerais pelas quais se explicam os factos sociais no passado, sem possuir por isso o sentido prático que faz delinear as medidas que reclama o estado de um dado povo, num momento determinado da sua História.»
(Émile Durkheim, "L'éllite intellectuelle et la démocratie" in L'Individualisme et les intellectuels, Paris, 1987, p. 41, texto original de 1904)
Há quem consiga...
... organizar debates com todos os candidatos, incluindo os do MRPP.
Pelo menos no Barreiro.
Se calhar, e se estiverem mesmo interessados, porque não pedem ao jornal Rostos para fazer um na Moita ?
AV1
Pelo menos no Barreiro.
Se calhar, e se estiverem mesmo interessados, porque não pedem ao jornal Rostos para fazer um na Moita ?
AV1
Quem sai aos seus...
A minha filha ainda é pequena para estas coisas do mundo que temos e, por isso, o que ela diz ainda é com a inocência de quem não conhece o mundo tal como ele é.
Há coisa de uma semana, chegávamos pelo lado da Vasco da Gama e fomos dar a esta rotunda artística.Meio distraída, ou porque nunca tinha reparado na coisa, diz-me lá de trás - "Pai, os piupius estão a fazer xixi ?"
Confesso que fiquei sem saber o que responder.
A miúda tinha percebido que aquilo eram aves !
AV1 (com foto, já com uns meses, do Brocas)
O Outono...
Evita
E ninguém se incomoda?
Pode uma foragida da justiça ver intocáveis os seus direitos políticos? Em Portugal pode. E ninguém se incomoda? Deputados, partidos, não têm nada a dizer? Ninguém quer marcar a diferença?
(...)O grande problema é quando a justiça é vesga, desgraçadamente parcial, errática, incapaz de resistir à pressão. O grande problema é verificarmos que a juíza, que agora colocou Fátima Felgueiras em liberdade, não deu conta do que todos demos conta a fuga à justiça da ex-autarca para o Brasil. Quando no seu despacho se refere a uma "aparente fuga" interrogamo- -nos sobre o sentido da racionalidade dos agentes da justiça.»
António José Teixeira (DN de 23/Setembro).
Que las hay, las hay...
«Blog publicado por alguns inconformados da área social-democrata, que recorrem a pseudónimos pelo facto de não acreditarem em bruxas ... mas estarem seguros de que elas existem.»
Moto do blog Contundente, o qual, exceptuando a área política, nós subscrevemos em absoluto.
Já agora um saltinho à Grande Loja não fará certamente mal por estes dias, porque os lojistas andam afinados, assim como o Blasfémias. E, por uma vez em meses, no Bloguítica acerta-se uma em cheio no diagnóstico deste país que não parece querer sair do lamaçal. É que a sensação do Paulo Gorjão não anda muito longe da minha, por muito que nos separem as razões.
AV1
O velho Herman
Na RTP Memória, um dos melhores programas cómicos da década de 90, o concurso Com a Verdade Me Enganas, apresentado por um Herman no auge do desvario (tal como na Roda da Sorte), coadjuvado pelo sempre presente Cândido Mota, pela fugaz Rute Rita e pelo Jimba (mais conhecido pelo Cabaret da Coxa e pelas lides musicais) na missão de estimular as reacções do público(zinho, como dizia o Herman).
Foi a forma de resistirmos com um sorriso nos lábios e enormes gargalhadas aos últimos anos do cavaquismo (o concurso passou em 93 e 94).
Agora passa às 11 da manhã e às 6.30 da tarde todos os dias da semana na dita RTP Memória.
E, tirando as roupas dos concorrentes e o cabelo do Herman, a coisa continua tão boa e actual como antes.
AV1
Foi a forma de resistirmos com um sorriso nos lábios e enormes gargalhadas aos últimos anos do cavaquismo (o concurso passou em 93 e 94).
Agora passa às 11 da manhã e às 6.30 da tarde todos os dias da semana na dita RTP Memória.
E, tirando as roupas dos concorrentes e o cabelo do Herman, a coisa continua tão boa e actual como antes.
AV1
Consultem...
... os números disponíveis no Portugal Político e tirem as vossas ilações.
Sigam os movimentos, atentem nas tendências e depois digam de vossa justiça.
AV1
Sigam os movimentos, atentem nas tendências e depois digam de vossa justiça.
AV1
Dicionário Autárquico II
C de Comícios - que já não existem, devido à quebra da mobilização dos militantes. Agora fazem-se jantaradas e encontros em recintos fechados para dar a sensação de grande adesão ou então desfiles meio murchos de bandeiras a meia haste por algumas artérias do concelho. Longe vão os tempos dos comícios à moda antiga, com grande entusiasmo e oradores que galvanizavam as almas e os corpos. De certa forma é algo que se passa um pouco por todo o país, não sendo específico das nossas bandas. Se bem se lembram, um dos primeiros comícios indoors que ocorreu em Alhos Vedros, foi em 1979 ou 1980, realizou-se no Cinema e foi da responsabilidade da AD. Ia acabando mal, mas a coisa lá se resolveu.
D de Debates - que aparentemente também não irão existir. Nem entre os candidatos à Presidência da CMM, nem com os das Juntas de Freguesia. Mais um sinal de como o debate político quase desapareceu e se limita a pedradas escritas e transmitidas pela imprensa. Os candidatos das forças partidárias com maior peso eleitoral não parecem muito interessados em debater com os que lhes podem roubar votos à esquerda ou à direita. A sociedade civil e a comunicação social só foram capazes de erguer uma proposta de debate - o do Setúbal na Rede - que acabou como acabou, com a exclusão de um candidato da lista de convites, o qual depois fez o que lhe é habitual, acabando com tudo. As colectividades e os jornais locais não parecem conseguir ou estar interessados em algo mais, sendo que a última ideia peregrina de alguns parece ser a de nós - o AVP - promover esse debate. Com o clima de confronto actual, com o nosso declarado alinhamento por uma das candidaturas e com a série de ameaças e ofensas que nos têm dirigido, essa é a chamada ideia "do caraças. Só se tivéssemos maluquinhos de todo. Percebo a motivação e até nem seria de excluir a ideia num outro contexto, em que a civilidade imperasse, mas nos dias de hoje quem propõe isso ou é ingénuo ou tem uma agenda oculta.
AV1
domingo, setembro 25, 2005
Dúvidas legítimas (ainda o PDM...)
Do requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda ao Min. Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional (encontra-se aqui na íntegra).
«Tendo em consideração que o disposto no último Decreto-lei mantém dentro da competência do ex-Ministério das Cidades, Ordeamento do Território e Ambiente (MCOTA), actual Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) homologar o regimento submetido pela Comissão Nacional da REN e tomando em consideração tudo quanto atrás se expôs, formulam-se as questões que a seguir se transcrevem, requerendo sobre as mesmas informação urgente:
1- É do conhecimento do MAOTDR o conteúdo do estudo encomendado pela CMM e sobre o qual a autarquia justifica a alteração à delimitação da REN?
2- Em caso afirmativo, quais os descritores ecológicos (ambientais) ou socio-económicos em causa que justifiquem a alteração à delimitação da REN? Quanto aos descritores ecológicos da área a incluír na REN, representam estes no seu conjunto um acréscimo de valorização para a REN, relativamente aos descritores ecológicos da área a excluír da REN?
3- Estão elaborados planos de pormenor relativos às áreas abrangidas pela alteração à delimitação da REN, nomeadamente na àrea a excluír da REN?
4- Existindo salvaguarda de direitos de propriedade já adquiridos na área a incluír na REN, quais desses direitos podem ser transmitidos (e dentro de que prazos) por transmissão de património incluindo o caso de venda de propriedade?»
1- É do conhecimento do MAOTDR o conteúdo do estudo encomendado pela CMM e sobre o qual a autarquia justifica a alteração à delimitação da REN?
2- Em caso afirmativo, quais os descritores ecológicos (ambientais) ou socio-económicos em causa que justifiquem a alteração à delimitação da REN? Quanto aos descritores ecológicos da área a incluír na REN, representam estes no seu conjunto um acréscimo de valorização para a REN, relativamente aos descritores ecológicos da área a excluír da REN?
3- Estão elaborados planos de pormenor relativos às áreas abrangidas pela alteração à delimitação da REN, nomeadamente na àrea a excluír da REN?
4- Existindo salvaguarda de direitos de propriedade já adquiridos na área a incluír na REN, quais desses direitos podem ser transmitidos (e dentro de que prazos) por transmissão de património incluindo o caso de venda de propriedade?»
A última esperança
De acordo com o Diário da República, cuja II série está gratuitamente online, é possível encontrar nas páginas 43 a 45 do Apêndice nº 18 da edição de 10 de Fevereiro de 2004 o quadro de pessoal da Câmara Municipal da Moita.
O quadro de 2004 contemplava 802 lugares preenchidos e 201 vagos, num total superior a 1000 postos de trabalho.
Nada mau como centro de emprego e de recurso numa zona tão pobre em termos de oportunidades.
Por isso, muita gente, mesmo no quadro (pois os dados sobre as avenças e/ou outras situações similares não estão aí disponíveis), sente que nestas eleições há muito em jogo, a começar pelo factor económico/financeiro.
Por isso, muita gente é permeável a pressões ou a ameaças, dos dois lados da barricada (Situação e Oposição).
Assim se explica a acidez e a mostarda que vai subindo a muitos narizes.
Mas o melhor seria assoarem-se.
AV1
O quadro de 2004 contemplava 802 lugares preenchidos e 201 vagos, num total superior a 1000 postos de trabalho.
Nada mau como centro de emprego e de recurso numa zona tão pobre em termos de oportunidades.
Por isso, muita gente, mesmo no quadro (pois os dados sobre as avenças e/ou outras situações similares não estão aí disponíveis), sente que nestas eleições há muito em jogo, a começar pelo factor económico/financeiro.
Por isso, muita gente é permeável a pressões ou a ameaças, dos dois lados da barricada (Situação e Oposição).
Assim se explica a acidez e a mostarda que vai subindo a muitos narizes.
Mas o melhor seria assoarem-se.
AV1
Update
Já inserimos os links mais relevantes para acompanhamento da campanha eleitoral autárquica que está em desenvolvimento. O site da CDU está - há semanas - em construção, pelo que lá se encontra, enquanto não conhecemos site/blog das candidaturas da aliança PSD/CDS/MPT e do MRPP.
Se existem agradecemos que nos actualizem.
Quanto ao link para o nosso Suplemento Dominical irá desaparecer, porque a sua publicação irá ser suspensa por problemas técnicos.
AV1
Se existem agradecemos que nos actualizem.
Quanto ao link para o nosso Suplemento Dominical irá desaparecer, porque a sua publicação irá ser suspensa por problemas técnicos.
AV1
Cinefilia
Dicionário Autárquico
A de Abstenção - sempre em crescendo ao longo dos anos 90 nas eleições autárquicas do concelho da Moita. Muito se poderá decidir com a mobilização dos tradicionais abstencionistas. A diferença de votos entre CDU e PS em 2001 foi grande, mas menor, muito menor do que a abstenção. Quem apostar só na mobilização do seu eleitorado-base pode estar a fazer a aposta errada. Quem conseguir perceber porque muitos se abstiveram desde, pelo menos, 1993, e direccionar o seu discurso para aí, pode ter muito a ganhar. Neste particular, o Bloco pode tentar cativar quem foi deixando de votar à esquerda, enquanto o PS se pode estender ao longo do centro, cativando quem não tem encontrado uma alternativa nessa área política, nesse caso disputando votos à actual aliança PSD/CDS.
B de Blogs - que foram o fenómeno novo que veio agitar as águas neste período pré-eleitoral. Há 2 anos não existia nenhum, agora são mais de meia dúzia só com base em Alhos Vedros e mais alguns na Moita (aí o destaque é para o Arre-Macho), mesmo se alguns relativamente inactivos ou com crescente perda de ritmo. Tendo adoptado em grande parte uma postura crítica em relação à gestão da CMM (O Brocas, o AVCity, o próprio Conde), dinamizaram o debate mas têm sido vítimas da relativa popularidade que ganharam. Nuns casos declarando o seu alinhamento (o Alhosvedrense pela CDU e o AVP pelo Bloco nestas eleições, pelo menos), em outros não o manifestando, de qualquer modo têm-se caracterizado por funcionarem como consciência crítica do Poder ou como (uma) forma(s) diferente(s) de exercer a cidadania e o direito à liberdade de expressão. A luta entre o passado e o futuro passa, em muito, pela modo como as formações partidárias de abrirem ou fecharem a estas novas formas de controle popular da sua acção.
AV1
Aviso de um dos gerentes
Atendendo à baixeza dos métodos usados por alguns comentadores para descredibilizar adversários e o próprio AVP, numa estratégia velhinha dos manuais de luta política de outrora, já cheios de poeira nas mini-bibliotecas de células semi-adormecidas (lançar um boato e depois atribuí-lo a outrém é já velho, embora continue cobarde como antes), eu (AV1) irei suspender os meus comentários no blog e não responderei às imensas provocações feitas.
O que terei a dizer, di-lo-ei em post e mais nada.
Que é para que não existam confusões.
É que a lama, por muito que não se queira, tende a agarrar-se-nos, mesmo que o não queiramos.
E alguns frequentadores desta casa parece que andam a mergulhar demasiado no esterco do Cais Velho e depois precisam de se limpar em algum lado.
Mas para isso, não estou disponível.
Recorram aos vossos capachos de serviço.
AV1
O que terei a dizer, di-lo-ei em post e mais nada.
Que é para que não existam confusões.
É que a lama, por muito que não se queira, tende a agarrar-se-nos, mesmo que o não queiramos.
E alguns frequentadores desta casa parece que andam a mergulhar demasiado no esterco do Cais Velho e depois precisam de se limpar em algum lado.
Mas para isso, não estou disponível.
Recorram aos vossos capachos de serviço.
AV1
A Cegueira
«A oferta cultural nas suas mais diversas vertentes, como alguns gostam de dizer, centraram, prestigiaram e prestigiam a nossa terra no panorama nacional.»
(Manuel Madeira, Jornal da Moita, p. 4)
A ideia não é voltar a bater no "ceguinho" como se costuma dizer.
E muito menos fazer o elogio das misérias do passado.
A ideia é recolocar as coisas nos seus devidos lugares, nomeadamente a correcção de descrições feitas por quem desconhece aquilo de que fala ou escreve.
Sejamos sucintos e rigorosos:
Quando era jovem e adolescente (anos 70 todos) eu podia ia ao Cinema a três locais do concelho, um dos quais em Alhos Vedros. As colectividades da Moita, por razões de rendibilidade comercial suponho, fecharam as suas sessões de cinema. Em Alhos vedros, já com gestão FEPU ou APU, o Cinema fechou, foi ruindo e depois caiu. Em seguida, a gestão moiteira da CMM foi incapaz de promover a criação de um espaço similar que substituísse o anterior, vergando-se aos interesses de um construtor civil que sempre se pavoneou, afirmando que não cederia às pretensões da autarquia e faria o que lhe interessava. E foi verdade.
Na mesma altura, em Alhos Vedros existiram experiências amadoras, mas inovadoras, na área do Teatro e da Rádio, seguindo a herança, aliás, de gerações anteriores em que o Teatro também tinha o seu lugar em Alhos Vedros, sabendo eu isso por ter sido o meu avô um dos seus animadores. Nos dias de hoje, nada disso existe e o que existe depende da acção das colectividades e da CACAV, nascida há cerca de 15 anos por acção dos que estiveram envolvidos naquelas actividades.
Ainda nesses tempos, se eu quisesse praticar Desporto, tinha a Velhinha com o seu pavilhão, o CRI e o Vinhense com os seus campos de futebol, pobres mas honrados e a Academia, se fosse mais adepto do ténis de mesa. Nos dias de hoje essa oferta é sensivelmente a mesma, tendo sido reduzida na área do Futebol e só se tendo ganho, no último par de anos, a Piscina Municipal, o que para 30 anos é pouco, muito pouco.
É verdade que as escolas do 1º ciclo estão melhor equipadas, embora fosse difícil que há 30 anos tivessem computadores; para além disso, quer-me parecer que o cumprimento das obrigações legais que estão atribuídas às Autarquias se é algo que merece algum destaque, não merecerá os encómios desmesurados que seriam devidos ao cumprimento de obrigações alheias.
Ainda em Alhos Vedros, pelos mesmos anos em que o senhor Manuel Madeira ainda por cá não andava a opinar e a articular, existia a Biblioteca da Gulbenkian nas instalações da Junta de Freguesia e depois surgiu a Biblioteca do Parque Infantil, já pós-revolução de 25 de Abril. Hoje temos uma Biblioteca Municipal com edifício próprio, mas animação nula, ou seja, sem uma mais-valia que nos faça pensar que decorreram 25-30 anos sobre o passado.
Nem sequer vou aqui alegar o que a segunda metade dos anos 70 e parte dos anos 80 fez a algumas tradições da terra, desde os seus festejos religiosos (renascidos na última década) ao mercado semanal que existia e não era o triste espectáculo em que se torna actualmente o Largo do Mercado ao aproximar do fim de semana.
Por isso, meu caro MM, quando se deitar a fazer balanços das maravilhas dos últimos 30 anos de gestão da CMM (não me interessa se da CDU, se do raio que nos parta a todos), escreva sobre o que sabe, descreva a realidade como ela é ou foi e não sonhe através de nevoeiros situacionistas.
Há uns tempos disse que os seus adversários tinham os olhos "vidrados pelo poder" !
E os seus, estão no actual estado porquê ?
É porque não vê, porque não olha, ou porque tudo é relativo e depende do ponto de vista a partir do qual olhamos ?
AV1 (com republicação de uma foto de Arquivo do Cine-Teatro que MM nunca terá chegado a conhecer...)
(Manuel Madeira, Jornal da Moita, p. 4)
A ideia não é voltar a bater no "ceguinho" como se costuma dizer.
E muito menos fazer o elogio das misérias do passado.
A ideia é recolocar as coisas nos seus devidos lugares, nomeadamente a correcção de descrições feitas por quem desconhece aquilo de que fala ou escreve.
Sejamos sucintos e rigorosos:
Quando era jovem e adolescente (anos 70 todos) eu podia ia ao Cinema a três locais do concelho, um dos quais em Alhos Vedros. As colectividades da Moita, por razões de rendibilidade comercial suponho, fecharam as suas sessões de cinema. Em Alhos vedros, já com gestão FEPU ou APU, o Cinema fechou, foi ruindo e depois caiu. Em seguida, a gestão moiteira da CMM foi incapaz de promover a criação de um espaço similar que substituísse o anterior, vergando-se aos interesses de um construtor civil que sempre se pavoneou, afirmando que não cederia às pretensões da autarquia e faria o que lhe interessava. E foi verdade.
Na mesma altura, em Alhos Vedros existiram experiências amadoras, mas inovadoras, na área do Teatro e da Rádio, seguindo a herança, aliás, de gerações anteriores em que o Teatro também tinha o seu lugar em Alhos Vedros, sabendo eu isso por ter sido o meu avô um dos seus animadores. Nos dias de hoje, nada disso existe e o que existe depende da acção das colectividades e da CACAV, nascida há cerca de 15 anos por acção dos que estiveram envolvidos naquelas actividades.
Ainda nesses tempos, se eu quisesse praticar Desporto, tinha a Velhinha com o seu pavilhão, o CRI e o Vinhense com os seus campos de futebol, pobres mas honrados e a Academia, se fosse mais adepto do ténis de mesa. Nos dias de hoje essa oferta é sensivelmente a mesma, tendo sido reduzida na área do Futebol e só se tendo ganho, no último par de anos, a Piscina Municipal, o que para 30 anos é pouco, muito pouco.
É verdade que as escolas do 1º ciclo estão melhor equipadas, embora fosse difícil que há 30 anos tivessem computadores; para além disso, quer-me parecer que o cumprimento das obrigações legais que estão atribuídas às Autarquias se é algo que merece algum destaque, não merecerá os encómios desmesurados que seriam devidos ao cumprimento de obrigações alheias.
Ainda em Alhos Vedros, pelos mesmos anos em que o senhor Manuel Madeira ainda por cá não andava a opinar e a articular, existia a Biblioteca da Gulbenkian nas instalações da Junta de Freguesia e depois surgiu a Biblioteca do Parque Infantil, já pós-revolução de 25 de Abril. Hoje temos uma Biblioteca Municipal com edifício próprio, mas animação nula, ou seja, sem uma mais-valia que nos faça pensar que decorreram 25-30 anos sobre o passado.
Nem sequer vou aqui alegar o que a segunda metade dos anos 70 e parte dos anos 80 fez a algumas tradições da terra, desde os seus festejos religiosos (renascidos na última década) ao mercado semanal que existia e não era o triste espectáculo em que se torna actualmente o Largo do Mercado ao aproximar do fim de semana.
Por isso, meu caro MM, quando se deitar a fazer balanços das maravilhas dos últimos 30 anos de gestão da CMM (não me interessa se da CDU, se do raio que nos parta a todos), escreva sobre o que sabe, descreva a realidade como ela é ou foi e não sonhe através de nevoeiros situacionistas.
Há uns tempos disse que os seus adversários tinham os olhos "vidrados pelo poder" !
E os seus, estão no actual estado porquê ?
É porque não vê, porque não olha, ou porque tudo é relativo e depende do ponto de vista a partir do qual olhamos ?
AV1 (com republicação de uma foto de Arquivo do Cine-Teatro que MM nunca terá chegado a conhecer...)
Lucky Luke vence Duelo por KO técnico !
A não comparência do Vigilante ao Duelo Democrático na Academia de Alhos Vedros, faz-me dizer que as Brigadas Brejnev, já não são o que eram, quando se afirma que se comparece a um duelo, levando duas testemunhas e depois não se dá a cara, só se pode concluir que a cobardia e também a noção de que seria derrotado, pelo Lucky Luke o impediram de comparecer !
O Vencedor do Duelo por KO técnico é por isso O Lucky Luke !
O Vigilante será banido de todo o diálogo democrático, aqui no AVP e aconselhamos a todos os nossos leitores de não se maçarem em tentar responder a este agente infiltrado, que utiliza a mais baixa linguagem e toda a agressividade verbal para ofender especialmente e tentar desprestigiar o PS local e todos os que aparentemente ou fundamentadamente apoiam esse partido democrático !
Como já muito o referimos, o AVP, através dos seus dois editores apoiam o BE nestas eleições para o poder local, mas no meu caso as ofensas ao PS local e especialmente à sua candidata Eurídice Pereira, fazem-me estar solidário com este partido e como o Vigilante pretende a vitória a todo o custo da CDU/PCP local, utilizando a mais vil e baixa argumentação, isso faz essa coligação ser conotada com este tipo de indíviduos de baixa estirpe e por isso recomendo que os leitores ponderem bem nestes factos antes de votarem na CDU e não se esqueçam que será durante quatro anos que teremos de estar sujeitos a este clima inquisitorial, terrorista, revanchista e persecutório durante mais um mandato, se a CDU voltar a ganhar de novo aqui no concelho da Moita !
AV2
A cobardia dos fanfarrões...
... ainda é o que era.
É a conclusão que se retira da não presença de um dos contendores ni o duelo de ontem na Academia, "substituído" por uma aprelhista local, ou talvez não.
Quem acusa e desafia, devia comparecer para comprovar ou não as suas teses.
Eu não estive lá porque não me interessa a identidade das pessoas, mas as suas ideias.
Resta saber se as falsidades não eram propositadas.
Resta saber se ele queria era caçar outros.
A verdade é que os pequenos homens se vêem nestas grandes coisas.
AV1
É a conclusão que se retira da não presença de um dos contendores ni o duelo de ontem na Academia, "substituído" por uma aprelhista local, ou talvez não.
Quem acusa e desafia, devia comparecer para comprovar ou não as suas teses.
Eu não estive lá porque não me interessa a identidade das pessoas, mas as suas ideias.
Resta saber se as falsidades não eram propositadas.
Resta saber se ele queria era caçar outros.
A verdade é que os pequenos homens se vêem nestas grandes coisas.
AV1
sábado, setembro 24, 2005
Manuel Alegre Presidente !
Está numa média de 200 assinaturas por hora no Movimento cívico de apoio à candidatura de Manuel Alegre !
AV2
Agora um post quase em branco...
... para nos contarem como se passou o duelo de hoje.
Ou como não se passou, logo se vê, que isto nada é garantido.
Ou como não se passou, logo se vê, que isto nada é garantido.
Pedido a quem nos lê !
Se estiverem para isso, tentem entender os textos e, em especial a diferença entre posts e comentários.
É que, lá para baixo, estabeleceu-se uma desagradável confusão acerca do nosso leitor Nuno Cavaco, felizmente já desfeita a vários níveis.
Não me levem a mal, pois até aprecio a importância que nos dão, mas vejam lá se não agarram logo no telefone para espalhar boatos infundados e, esses sim, maldosos e caluniadores.
Leiam o que escrevemos no AVP nos últimos meses sobre as personalidades políticas locais:
TUDO O QUE ESCREVEMOS FOI SOBRE ASPECTOS PÚBLICOS OU DECLARAÇÔES PÚBLICAS E/OU PUBLICADAS DOS INTERVENIENTES.
Em nenhum momento usámos informações, dados ou "bocas" de fontes anónimas ou ouvidas em mentideros sem qualquer fundamentação, ou do X ou do Y que me disse que o Z era W.
Isso não faz parte da nossa técnica, embora seja verdade que alguns comentadores (poucos...) já tenham usado esse tipo de ataque rasteiro, do tal que disse que é bufo que sabe que o outro é este ou aquele e etc e tal e troca o passo.
Por isso, caros leitores, mesmo os que gostam de usar da má-fé de que acusam outros, comentem o que é para comentar, gozem com o que acham que devem gozar, mas não atirem pedras que possam fazer ricochete ou lama que só fica nas vossas mãos.
Não quer dizer que não denunciem situações que configurem desvios à ética ou à legalidade, mas façam-no com um mínimo de decência e, principalmente, não lancem para os outros aleivosias próprias.
E não digam que fomos nós que começámos, PORQUE NÃO É VERDADE e porque ao longo deste par de anos já nos acusaram de tudo e mais um pouco e nós cá estamos na mesma.
Eu não conheço pessoalmente, por certo, 90% dos nossos leitores e o que escrevo não é ao serviço de ajustes de contas pessoais, mas apenas alfinetadas em quem acho que errou nos actos, nas apreciações e, em especial, na forma como tratou este concelho e a nossa freguesia.
OK ?
Estamos entendidos ?
Já sei que não, porque alguns continuarão na mesma, mas não digam que não tentámos...
AV1
É que, lá para baixo, estabeleceu-se uma desagradável confusão acerca do nosso leitor Nuno Cavaco, felizmente já desfeita a vários níveis.
Não me levem a mal, pois até aprecio a importância que nos dão, mas vejam lá se não agarram logo no telefone para espalhar boatos infundados e, esses sim, maldosos e caluniadores.
Leiam o que escrevemos no AVP nos últimos meses sobre as personalidades políticas locais:
TUDO O QUE ESCREVEMOS FOI SOBRE ASPECTOS PÚBLICOS OU DECLARAÇÔES PÚBLICAS E/OU PUBLICADAS DOS INTERVENIENTES.
Em nenhum momento usámos informações, dados ou "bocas" de fontes anónimas ou ouvidas em mentideros sem qualquer fundamentação, ou do X ou do Y que me disse que o Z era W.
Isso não faz parte da nossa técnica, embora seja verdade que alguns comentadores (poucos...) já tenham usado esse tipo de ataque rasteiro, do tal que disse que é bufo que sabe que o outro é este ou aquele e etc e tal e troca o passo.
Por isso, caros leitores, mesmo os que gostam de usar da má-fé de que acusam outros, comentem o que é para comentar, gozem com o que acham que devem gozar, mas não atirem pedras que possam fazer ricochete ou lama que só fica nas vossas mãos.
Não quer dizer que não denunciem situações que configurem desvios à ética ou à legalidade, mas façam-no com um mínimo de decência e, principalmente, não lancem para os outros aleivosias próprias.
E não digam que fomos nós que começámos, PORQUE NÃO É VERDADE e porque ao longo deste par de anos já nos acusaram de tudo e mais um pouco e nós cá estamos na mesma.
Eu não conheço pessoalmente, por certo, 90% dos nossos leitores e o que escrevo não é ao serviço de ajustes de contas pessoais, mas apenas alfinetadas em quem acho que errou nos actos, nas apreciações e, em especial, na forma como tratou este concelho e a nossa freguesia.
OK ?
Estamos entendidos ?
Já sei que não, porque alguns continuarão na mesma, mas não digam que não tentámos...
AV1
Se o mundo não acabar...
... com o duelo de hoje à noite na Academia (esperamos que o Leonel Coelho seja um bom anfitrião), amanhã iremos ter aqui o início da nossa mini-cobertura da campanha eleitoral, completamente dependente da boa vontade alheia, porque sair de casa se torna perigoso para a equipa do AVP.
Também terá início o Dicionário das Autárquicas, com a apresentação de duas letras por dia (amanhã teremos, teremos... deixa ver... logo se vê, agora não me lembro das primeiras letras do alfabeto...), até ao final da próxima semana.
Ainda temos material da Várzea sobre a sua luta e do Bloco sobre a questão do PDM.
Vai ser um Domingo mais animado do que o costume, a menos que guardemos algumas coisas para Segunda, um dos dias de maior afluência e imapacto na "sociedade civil" e nos meios políticos locais (estou a sorrir... claro... porque nós, no fundo, somos insignificantes, mera poeira nas espuma dos dias... e eu estou com incontinência verbal, como se nota com facilidade).
AV1
Também terá início o Dicionário das Autárquicas, com a apresentação de duas letras por dia (amanhã teremos, teremos... deixa ver... logo se vê, agora não me lembro das primeiras letras do alfabeto...), até ao final da próxima semana.
Ainda temos material da Várzea sobre a sua luta e do Bloco sobre a questão do PDM.
Vai ser um Domingo mais animado do que o costume, a menos que guardemos algumas coisas para Segunda, um dos dias de maior afluência e imapacto na "sociedade civil" e nos meios políticos locais (estou a sorrir... claro... porque nós, no fundo, somos insignificantes, mera poeira nas espuma dos dias... e eu estou com incontinência verbal, como se nota com facilidade).
AV1
Os Malucos do Circo !
Bolas, esqueci-me de anunciar e também de ver uma coisa completamente diferente, que começou hoje na RTP Memória e continuará todos os sábados às 15.30h, é nem mais nem menos que a reposição da série de culto,"Monty Python Flying Circus" ou seja "Os Malucos do Circo", na tradução para Português.
Imperdível, embora infelizmente já tenha perdido o primeiro episódio...
Cassetes a postos e é gravar, porque vale mesmo a pena !
Vi a colecção completa à venda na FNAC, há uns meses atrás, por perto de 200 € !
AV2
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