«Homens de pensamento e de imaginação não me parecem que sejam particularmente predestinados a uma carreira propriamente política, pois esta exige, antes de tudo, qualidades de homens de acção. Mesmo aqueles cujo ofício é meditar sobre as sociedades, mesmo o historiador e o sociólogo, não me parecem bastante mais aptos para estas funções activas que o literato ou o naturalista; pois nós podemos ter o génio que faz descobrir as leis gerais pelas quais se explicam os factos sociais no passado, sem possuir por isso o sentido prático que faz delinear as medidas que reclama o estado de um dado povo, num momento determinado da sua História.»
(Émile Durkheim, "L'éllite intellectuelle et la démocratie" in L'Individualisme et les intellectuels, Paris, 1987, p. 41, texto original de 1904)
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