O Julgamento do M11

-21 condenados
-8 absolvidos
-3 autores intelectuais absolvidos
-ETA completamente não envolvida em nenhum aspecto, no ataque terrorista islâmico.

O PSOE através de Zapatero, congratulou-se com a decisão do tribunal e apontou as similaridades entre o ataque terrorista Islâmico em Madrid de 11 de Março de 2004 e o ataque ás Torres Gémeas em Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001.

A teoria do PP espanhol era que os autores intelectuais não estavam “nas montanhas” do Afeganistão, mas na própria Espanha e tinham ligações à ETA.
Toda esta paranóia conspirativa por parte do PP, que queria incutir nos espanhóis a teoria do inimigo interno foi derrotada pelo julgamento do M11.
O tribunal também comprovou que é um erro confundir os motivos ideológicos duma causa com os autores físicos que praticam o terrorismo.

A teoria que todo o terrorismo é igual foi também destruída.

A ETA é um movimento terrorista que visa um objectivo que é a independência do País Basco, problema que tem duas vertentes, a Espanha e a França, visto que as fronteiras do País Basco abrangem esses dois estados.
O terrorismo islâmico é um problema internacional, pois a religião não tem fronteiras físicas. Portugal pode perfeitamente ser um alvo preferencial devido à cimeira dos Açores que teve como patrono, Durão Barroso.
A ETA não tem Portugal como alvo, porque Portugal não tem o País Basco dentro do seu território, mas com a politíca de subserviência deste governo de traidores para com Espanha, a ETA poderá fazer algum ataque simbólico em portugal, mas a culpa será sempre do governo português que se está a imiscuir num problema que não lhe diz respeito e diz apenas respeito à França e a Espanha.

A ilegalização do Partido Herry Batasuna , não tem por isso razões legais para continuar, visto não se acharem ligações fisícas entre a ideologia independentista e a ETA, que utiliza o terrorismo de forma efectiva.