sábado, setembro 12, 2009

Aterro das Marinhas-Colaborações, A-SUL


O A-SUL, deu já o primeiro "feedback" num post sobre a colaboração que pedimos aos leitores do AVP, fotógrafos ou pessoas que se interessem pela zona ribeirinha do estuário do Tejo, obrigado ao A-SUL.
Dispensamos a colaboração de qualquer militante ou apoiante dos "Verdes" moiteiros, devido a sofrerem de reconhecidas dificuldades sensoriais de visão e olfacto e de discernimento racional sobre ecologia, porque nunca viram nem cheiraram nem entenderam o que se passa na zona ribeirinha local, e no nosso caso as zonas de marinhas de Alhos Vedros e Moita, que estão em processo de aterramento devido ao desmantelamento do dique moiteiro. Recordamos que esse processo de aterro das marinhas da zona norte (Quinta da Fonte da Prata-Alhos Vedros) , já está em fase de adiantada destruição desse bem ecológico que eram as antigas marinhas, berçario natural de espécies da fauna estuarina e zonas alagadiças que impediam as águas do estuário de galgarem em enxorradas para dentro das localidades ribeirinhas, por ter sido destruida essa zona de alagadiço natural e criar-se assim uma barreira, perdendo-se a elasticidade que permitia essa zona alagadiça evitar essesalagamentos repentinos devido por exemplo à conjugação de marés vivas com chuvas muito fortes.

Reiteramos por isso o pedido de colaboração dos nosssos leitores, porque a zona norte das marinhas já está marcada para ser aterrada com as lamas de alta perigosidade do depósito de merda da caldeira da Moita, construída pela CDU, contrariando todas as regras de bom senso e denotando com a sua construção um completo desconhecimento da zona ribeirinha por parte dos mentores de tal obra, porque com a ribeira da Moita a descarregar terras dos Brejos da Moita e com o obstáculo físico do dique a jusante, aliado à retirada da porta de água antiga, que era o único factor de dessariamento natural da antiga e mais pequena caldeira, qualquer marítimo ou qualquer pessoa que vive o rio, lhes poderia explicar que seria inevitável tal assoreamento acontecer...Não era preciso nenhum doutor ou engenheiro para fazer tal estudo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Antes de mais gostaria de entrar nessa do aterro das antigas salinas ou marinhas que agora veio a lume.

Contudo, o historial dos últimos 40a 50 anos deve ser lembrado, não por que haja em mim quaisquer resquícios de desvio ou do não gostar da coisa em si, mas por que facultando esse historial se calhar o olhar para a frente ribeirinha, não só no concelho da Moita,terá outra dimensão, por ventura maior que aquela que por motivos invios alguém os queira empolgar.

Não vou contar a minha história desde de pequenino, descansem, mas desde pequeno, nos dias em que decorria a greve da CUF, nos idos de 40, já dormia na barraca existente da marinha chamada "Dona Joana" ali bem à entrada da Baixa da Banheira, mais conhecida, então por Xangai.

Por isso, como tenho a memória viva tenho me recusado a entrar nessa dos moiteiros e amoitados...Também por isso, tanto quanto possa, só a verdade verdadeira me levará a imiscuir-me
nessas andanças do esclarecimento público e já agora privado.
Do Catraio com amizade

AV disse...

Catraio, olhe que mais tóxicas que aquelas lamas do espelho de merda da Moita, só as do cais novo, (desmantelamento de barcos) de Alhos Vedros, não acha que essas lamas deveriam ser incineradas, já agora aproveitavam e incineravam também o "Verde" Taylor, seria bom para o ambiente, o que é que acha ?

Viva disse...

Realmente há que fazer alguma coisa.
Talvez esperarque as eleições tragam menos maiorias!

Anónimo disse...

Considero a higiene das rias da Bacia do Tejo algo de muito importante para que se tente inculpar quem quer que seja nestes tempos modernizados.

É verdade que as lamas são vivas e delas nascem vida. Já o mesmo não digo do lodo nos cais!
Lembram-se daquele filme "Há lodo no Cais"? Pois é..!
É que nesse filme também havia lodo nas mentes das pessoas..!

Não me é indiferente o que se passa junto ao cais da Moita e ao cais de Alhos Vedros, pois tive uma feliz vivência nos dois. Conquanto vi e ouvi aquela camaradagem, a certeza de estar com gente de bem. Só sei que estar com gente que trabalha e trabalhou no Mar e para o Mar faz-me bem!

Só vos queria dizer e salvar o nome da tal salina às portas da Baixa da Banheira, cuja se chamava "Quinta do Anjo" e não "Dona Joana" como disse.

No entanto a salina "Dona Joana" também existiu na freguesia de Alhos Vedros, fazia parte do património de João da Silva.
Do Catraio com amizade

Mário da Silva disse...

Mas! Vocês estavam à espera de outra coisa?
Isto é tudo para aterrar ou então como é que se podia construir à vontade?
Os terrenos das marinhas de Alhos Vedros foram comprados por constructores civis por alguma razão, não acham?
E que dizer da deposição de entulhos na REN ali ao pé do Vale da Amoreira?
Não acham vocês que uma REN ou uma RAN entulhada de inertes é mais desclassificável?

Mas não malhem só no Taylor. Há que não esquecer que o outro "Verde" (que até é deputado e assessor do sr Presidente) é o sr. Álvaro e tem bem mais responsabilidades e poder.

Que pena que "Os Verdes" não vão a votos sózinhos. Se calhar tinhamos o MEP no Parlamento em vez desta gente merdosa. Pode não se gostar do MEP mas pelo menos são mais honestos. Q

Qualquer micro-partido é mais honesto que o pedúnculo.

Até mais.