sábado, setembro 05, 2009

AVP-PS



APRESENTAÇÃO PÚBLICA DOS CANDIDATOS DO PS À FREGUESIA

DE ALHOS VEDROS

Nesta sexta-feira dia 3 decorreu no restaurante “Os Arcos” a apresentação dos candidatos à Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros.

Numa sala que se revelou pequena para tanto entusiasmo, 82 pessoas que apinharam por completo o restaurante, assistiram e vibraram com este evento

Vítor Cabral, presidente da comissão política concelhia, vereador e recandidato em nº 2 na lista à câmara, elemento natural desta freguesia, grande animador de eventos culturais de destaque que têm ajudado a elevar o nome de Alhos Vedros iniciou o período de discursos, evidenciando o apoio crescente que se tem sentido no apoio aos eventos e ao projecto que este movimento cívico, transversal ao partido socialista, onde pontificam uma maioria de independentes desejosos de mudança neste concelho. Disse não ser este projecto contra ninguém, um projecto pela negativa, mas sim um projecto em prol da nossa terra, um projecto de mudança, de progresso e futuro. Evidenciou naturalmente a candidatura de José Moura, nascido e criado em Alhos Vedros, a presidente da Junta pelas listas do PS e a de António Duro, candidato a presidente da câmara e que é praticamente esta terra, 3 figuras de Alhos Vedros, entre tantas outras presentes, de destaque desta terra, com provas dadas em prol da comunidade Alhos Vedrense.

O orador seguinte foi a figura principal deste evento, José Moura, o candidato a presidente da Junta de alhos Vedros, 44 anos, preparador de trabalho, nascido e criado nesta terra, membro actual da assembleia de freguesia. Disse, entre outras coisas, tal como o seu programa de acção e reivindicativo dos poderes municipais e centrais, “Este é um projecto colectivo, não individual, nenhum de nós por si só pense que esta é responsabilidade de apenas um ou alguns, este trabalho é de todos Nele estão pessoas de livre e enorme vontade, pessoas com diversas sensibilidades, independentes ou filiadas (maioritariamente independentes) conterrâneos desta Nossa freguesia, democratas, gente de valor, de trabalho e de rigor, que honram com o seu empenho e cidadania, a candidatura do Partido Socialista a Alhos Vedros. Esta é a nossa terra e não existe fundamento para que permaneçamos à margem das decisões que a transformam e por isso mesmo influenciam a nossa qualidade de vida. As nossas legitimas preocupações levam-nos a pensar seriamente nas melhores soluções para os problemas de que sofre a terra.

Mudar e fazer melhor é tarefa árdua, exige vontade, ideias e persistência. Mas de igual modo exige Respeito por todos aqueles que desejem contribuir para dignificar Alhos Vedros e trazer qualidade à nossa população

O futuro é hoje e terá que ser construído com todos, com os que pensam igual e com os que pensam diferente, numa matriz da esquerda democrática moderna e participativa

Cabe-nos pois, a nós todos, decidir o nosso futuro, participando, nas colectividades, no associativismo, no nosso bairro, na nossa rua, nas empresas, nos sindicatos, e agindo de acordo com as nossos valores democráticos, à participação, ao exercício da cidadania, e a escolher votando no Partido Socialista ,aquele que melhor pode representar a nossa terra, e que, acredito, nesta eleição autárquica, a equipa que somos todos nós

De seguida Manuel Borges, candidato a presidente da Assembleia Municipal enumerou um conjunto de “propagandas sem vergonha” que a câmara municipal tem vindo a fazer, á falta de obras de vulto. Mostrou aos presentes o Boletim Municipal onde a câmara tem como tema de capa o prémio de Cidades de Excelência, quando aquilo não foi mais do que um manual feito por 1 técnico da câmara em parceria com outras câmaras nacionais e estrangeiras. Disse também que neste boletim a câmara apresenta as novas estações de caminhos de ferro e as passagens desniveladas como se fossem obras suas. Mostrou também um relatório de 2003/2004 da divisão de cultura e desporto da autarquia em que nele se dizia que o concelho da Moita enfermava por falta de equipamentos desportivos e perguntou, “será que desde aí até hoje evoluiu alguma coisa? Há algum equipamento desportivo mais que tenha nascido depois dali? Passados todos estes anos, e sendo a própria câmara de gestão PCP/CDU a assumir a falta deste equipamentos, o que fez a mesma para inverter isso?”. Terminou dizendo ser muito importante a população reflectir bem no que é e tem este concelho e verá que há muito estagnou e é necessária a mudança, mudança que António Duro e a sua equipa á câmara poderão operar , disse acreditar.

A encerrar o evento falou António Duro, candidato a presidente da câmara. Falou nas relações sentimentais e afectivas que tem com esta freguesia, onde veio muito novo para a escola primária, cresceu e ali viveu até casar e onde ainda hoje vivem os seus pais, que estavam presentes na sala. Considerou ser Alhos Vedros uma terra “mártir” das políticas seguidas, sempre esquecida e lembrou por graça, sobre os sentimentos que possuem sobre tal, o que há anos muitos Alhos Vedrenses dizem de haver uma “ponte” entre a Moita e a Baixa da Banheira que passa sobre Alhos Vedros. Enalteceu a vida cultural ímpar que existe em Alhos Vedros, no notável trabalho desenvolvido por alguns dedicados intelectuais ligados á cultura e investigação histórica e antropológica, numa terra com história como poucas. Enalteceu o trabalho da CACAV, entre outros na sua Casa Amarela – Escola Aberta Agostinho da Silva, entre trabalho de destaque que esta associação Alhos Vedrense tem realizado na defesa da cultura e património histórico da vila. Perante tal referiu a vergonhosa situação em que se encontra a zona histórico antiga daquela vila, a cair, emparedada nas portas e janelas a tijolo e cimento, com os telhados caídos, no que considera ser uma agressão ambiental a que a câmara fecha os olhos e nada faz para tentar resolver o problema. Disse que tal não existia só nesta freguesia, também na Moita, na Baixa da Banheira, no Rosário e prometeu ser um dos seus projectos bandeira a Requalificação das Zonas Histórico Antigas e a potenciação e renascimento do comércio tradicional local. Falou também nos achados arqueológicos encontrados em Alhos Vedros e que ninguém sabe bem onde se encontram esses artefactos, luta que sabe a CACAV tem defendido em se concentrarem estes resultados de pesquisa histórica rica numa casa museu. Disse então que esse era um dos seus projectos e levar a efeito em Alhos Vedros, uma “Casa Museu das Nossas Memórias”, onde se possam guardar e concentrar todo o registo histórico muito diversificado e riquíssimo deste concelho. Referiu que a câmara requalificou o Moinho de Maré no cais de Alhos Vedros mas que nada mais ali fez, cais que é um esgoto a céu aberto e que tem um cheiro nauseabundo quando a maré está vazia. Sobre o rio e a defesa do património e ambiental referiu as obras que estão projectadas e aprovadas para o cais da Moita e zona ribeirinha até ao Rosário, mas em que a câmara decidiu retirar o lodo e as lamas para as marinhas vizinhas, aterrando-as assim em vez de as defender como apregoa. Também algo vai muito mal, disse, quando a obra bandeira de um mandato era a demolição do dique, obra construída mal, pela câmara sem ouvir os homens que conhecem o rio, e que ali gastou cerca de 1 milhão de contos então, do dinheiro dos contribuintes sem que a ninguém sejam assacadas responsabilidades.

Terminou corroborando as palavras iniciais de Vítor Cabral de que este projecto não era contra ninguém, contra pessoas, mas contra a estagnação, contra a falta de ideias, de projectos, de infra-estruturas necessárias que este concelho necessita, situação que é necessário inverter antes que seja tarde de mais. “Temos vontade, garra, projectos e gente capaz de mudar a situação deste concelho e levá-lo no rumo do progresso, com futuro.”, disse.

Direcção de comunicação da campanha Autárquicas ’09 do PS-Moita

Moita, 5 de Setembro de 2009

2 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Duro sobre o dique se a memória não me falha, porque sou homem do rio, o Sr. também votou a favor o projecto do dique? ou será que estou errado?

homem do rio

Anónimo disse...

Bem e neste presente?
Sobre as marinhas e o seu aterro tambem votaram a favor Vitor Cabral e Antonio Guerra,tambem são vereadores!Mas tambem Não tem pelouro. E como tal São inrresponsaveis da responsabilidade,que só se vai apurar daqui a quinze anos.
E dizem-se a favor do ambiente.
E são defensores deste concelho.