Quem nunca toureou, foi toureado,
Quem nunca encornou foi encornado...
Este deveria ser o slogan moiteiro por excelência, porque além de exposição para valorizar a tradição tauromáquica ainda acrescem os subsídios aos grupos taurinos moiteiros que este ano perfazem 3150 €.
Só por curiosidade gostaria de saber quanto recebeu a Associação de Animais Abandonados da Moita ?
5 comentários:
Sou contra as touradas, odeio ... Mas percebo uma sociedade local com problemas de afirmação de virilidade e dá-me vontade de rir !
E não lhe dá vontade de rir o país de MARICAS que temos?
O que é que se há-de fazer a esta maricagem?
Este ri-se porque há HOMENS que afirmam a sua VIRILIDADE.
MAIS graça tem é haver HOMENS que afirmam a sua FEMINILIDADE.
E o amigo, Vota onde?
meu caro eu só fiz uma observação de carácter psico- antropológico, que se torna um enigma para mim enquanto profissional da área tendo em conta as frases de tipo slogan que são sintomáticas de uma dominação feminina , que eu não acreditava existir no concelho. Dá-me vontade de rir , por razões de excesso de uma virilidade que resultam na sua ausência e isto por razões ancestrais, ligadas a esse local pressuponho ...
Não tenho nda contra os machistas , modelo grosseiro de exercer a condição masculina, assim como não tenho nada contra a maricagem , forma distorcida de exercer o poder que pelos vistos aí pertence ás mulheres ...
Quanto a votos , voto nulo , já dei para vários peditórios, e estou certo que o meu voto terá significado conjuntamente com outros eleitores civilizados e não amedrontados com fantasmas de aus~encia de virilidade ou feminilidade ...
Sou psicólogo , e isso basta-me , são muitos anos a ouvir queixa da mãezinha , da avó , da prima e da mãe , e muitas vezes cá fora .... E Além do mais sou preverso porque sou humano , e não me quero subdesenvolvido mental ...
Marque uma consulta , e reformule a sua condição com os touros não é audável
onde se lê , condição deve ler-se , relação
as minhas desculpas ...
Compreendo a sua preocupação e a sua formação. Na maior parte das sociedades tradicionais e até nas modernas a primeira identificação de um ser humano recém-nascido (seja menino ou menina) é sempre com a sua mãe ou com aquele que na prática cumpre essa função, que é a de satisfazer os cuidados mais básicos da criança, sejam a alimentação ou os afectos. Em determinado momento da existência, com o crescimento, é necessário retirar os elementos masculinos da área de influência das mães, daqui os múltiplos rituais a que os garotos são sujeitos (as raparigas também, mas os exemplos são menores e referem-se apenas à puberdade, porque não necessitam de mudar de identificação). Ora, todas estas coisas se foram perdendo no mundo ocidental ficando os rituais de passagem não na mão dos adultos mas no das próprias crianças, que por múltiplas razões pode até ser perverso. É assim que o 1º cigaro fazia parte da condição de masculinidade, ir às putas e tirar os três, idem - isto para falar no tempo do Estado Novo. Se quisermos dar um salto à América e conhecer um ritual de passagem limite mas que é real e qualquer dia banal, apenas posso refereir que em determinados Gangs a integração se faz assassinando uma outra pessoa qualquer. Não importa quem, importa matar.
Por isso, e para não ser maçador, considero a relação com os touros muito mais saudável do que por exemplo o futebol. Morre mais gente nos campos de futebol e nas bancadas do que nos touros.
Penso que como Psicólogo deveria fazer uma introspecção. Ajudava.
Enviar um comentário