sexta-feira, novembro 27, 2009

O Artigo do Cardoso-Parte III


A primeira parte foi abordada no Arre Macho, agora no Brocas Vetus e como não há duas sem três aqui vai a opinião do AVP.

A situação criada pelo PSD local que com a direcção do camarada Luís Nascimento transforma derrotas pessoais em vitórias anti-natura locais, viabilizando governos que não são representativos das votações dos cidadãos, que em Alhos Vedros e na Moita votaram maioritáriamente na esquerda que acreditam ser esquerda.
Contrariando essa votação, a CDU moiteira vai buscar os neófitos políticos mais obscuros e sem trabalho nenhum feito na oposição, menosprezando os que sendo oposição democrática sempre lutaram nas autarquias e estou-me a referir aos deputados do PS e do BE nas Assembleias de Freguesia de Alhos Vedros e da Moita. Este facto chocou muito mais os que votaram na CDU do que nos chocaram a nós no AVP, porque não achamos tão divergente a vertente "ideológica" entre o o PCP+PEV e o PSD no concelho moiteiro, que apenas tem como base "ideológica" o tacho e a gamela com que uns comem e outros vão passar a comer.
Foto roubada ao Brocas que já a tinha roubado ao Arre Macho e ladrão que rouba ladrão, nunca será tão ladrão como os que estão actualmente nas Juntas de Freguesia e na sua nóvel direcção.

4 comentários:

Carlos (Brocas) disse...

Prepara-te, ele vem ai:

http://img2.mlapps.com/jm/img?s=MLB&f=CAT_19275_1.jpg

Anónimo disse...

Eu, 1º eleito nas listas do BE à Junta de Freguesia da Moita, gostaria de esclarecer algumas dúvidas, se é que existem, e repor a verdade acerca deste artigo assinado por um pretenso eleito para a Junta de Freguesia de Alhos Vedros pelo PSD. Declaro solenemente que nunca reuni informal ou partidariamente com o PS ou PSD para fazer qualquer aliança e/ou acordo para o executivo da Junta de Freguesia da Moita. Mais expresso que tive uma conversa informal com o actual Presidente da Junta de Freguesia (a pedido deste) para dar a conhecer o meu parecer acerca da formação do executivo. Transmiti que era minha opinião ser a CDU como força maioritária (6 cdu,4 ps,2 be,e 1 psd) a formar o executivo a exemplo do mandato anterior, onde havia tido a mesma opinião. Também demonstrei disponibilidade para integrar a mesa da Assembleia de Freguesia com as restantes forças políticas a exemplo do mandato anterior, a bem da pluralidade e democratização dos órgãos, dando assim sentido à vontade dos eleitores que nos elegeram, e que na minha modesta convicção, teve resultados profícuos. Por tudo isto achei estranha a coligação feita entre a CDU e o PSD para o executivo, e por arrasto, para a mesa da Assembleia, onde duas forças políticas ficaram afastadas.

-"Na política como na vida não pode valer tudo"
_"Tenhamos coragem de assumir o que propomos"

A bem da transparência a cada um a sua coerência.

Eduardo Rocha

Diferenças: Cunhal/SALAZAR disse...

Para começar as origens, enquanto Salazar era de família humilde, Cunhal nasceu no seio de família burguesa; Salazar era um homem de Fé religiosa; Cunhal tinha fé numa ideologia anti religiosa; Salazar tirou o país da lama e reconstruiu o estado; Cunhal quis subverter o estado e a nação; Salazar era um patriota sem mácula e um nacionalista ferrenho; Cunhal queria pôr Portugal como satélite da União Soviética; Salazar defendeu todos os pedaços da terra portuguesa sem tergevisar e sem olhar a sacrifícios, Cunhal quis alienar todo o ultramar português às teses do marxismo-leninismo soviético; Salazar construiu de tudo um pouco, Cunhal o seu partido e organizações terroristas (ou seriam de libertação?), subvertiam, provocavam greves, punham bombas e, mais tarde tentaram até, aleivosamente, minar o esforço de guerra nacional; Salazar intentou implementar uma doutrina e um sistema político que diminuísse pela via da discussão e da negociação as eventuais fracturas entre as forças do capital e do trabalho; e promovesse a harmonia social através de legislação que salvaguardasse os interesses variados das diferentes corporações e onde portanto tanto a greve como o “lockout” fizessem sentido; Cunhal fomentou a luta de classes, o ódio entre patrões e operários, a apropriação de todos os meios de produção na posse do Estado, etc; Salazar quis potenciar as características culturais e etnológicas dos portugueses, Cunhal queria mudar tudo isto, pretendia realizar o “homem novo” imbuído e defensor de ideias alheias, utópicas e até antinaturais; Salazar acumulou ouro e divisas durante décadas que ajudaram a manter o escudo forte e respeitado; Cunhal e seus seguidores delapidaram, em poucos meses, parte dessa riqueza e hipotecaram outra e degradaram as finanças e a moeda de um modo que ainda hoje se repercute; Salazar nunca mandou matar ninguém e era humano na repressão que pontualmente teve que fazer; Cunhal intrigou dentro do partido, promoveu purgas (e tudo isto ainda na clandestinidade – onde os laços de coesão deveriam ser mais fortes) e vários militantes comunistas tiveram morte violenta. No período de menos de um ano (74/75), em que houve na sociedade uma influência indiscutível das forças marxistas, prenderam-se e expatriaram-se mais pessoas do que nos 40 anos do “Estado Novo”. E choveram ameaças de morte e instigação ao ódio; Salazar foi um português de Lei que defendeu contra ventos e marés, intransigentemente, os interesses de Portugal contra amigos, adversários, inimigos e, às vezes até, de si mesmo; Cunhal defendeu toda a sua vida, objectivamente, os interesses de uma potência estrangeira – a URSS –, e continuou a defendê-los mesmo depois desta ter desaparecido. Coerência, aliás, “oblige”!

AV disse...

E este Cardoso podia aprender a escrever, não?
Que pobreza confrangedora.
Só chavões mal alinhavados.