quarta-feira, agosto 24, 2005

O Campo do CRI

Quer o Conde, quer o Oliude têm dado destaque à questão do campo do CRI e à sua permanente não construção.
Dizem os defensores da CMM, que a autarquia tem dado ao longo dos anos diversos apoios à colectividade para que o campo se faça.
O problema, meus amigos, é que as verbas que vi inscritas a este respeito nos subsídios ao Clube não dão, em boa verdade, nem para fazer uns balneários com um mínimo de dignidade para os atletas, quanto mais para fazer um Campo (a menos que achem que para ter um campo de futebol, basta alisar um terrreno e espalhar uma camadita de areia de tijolo.
É claro que o CRI, como todos os clubes do seu tipo, não tem capacidade financeira para erguer um campo de jogos com um mínimo de condições (o dinheiro das quotas é irrelevante, os patrocínios são escassos, a falta de uma equipa sénior desmobiliza os próprios antigos adeptos).
Por isso, precisa de apoios.
Ou então, mais vale esquecer a questão.
O Vinhense lá se aguenta com o seu pequeno campo, ali meio entalado mas sobrevivente.
O CRI, que desde a minha infância, andou sempre com a casa às costas (quando jogava no do Vinhense) ou a jogar sempre com a ameaça de ser despejado (o campo de S. Lourenço, cujo terreno parecia ser necessário para não sei o quê, mas depois...), por muito que nos custe, não tem forma de resolver o imbróglio de forma satisfatória.
Sem campo, é difícil cativar patrocínios ou aliciar os jovens para formar equipas.
Sem equipas que possam progredir nas competições, é difícil justificarem-se patrocínios de monta.
Sem patrocínios e apoios capazes, não é possível fazer um campo.
É que hoje, para jogar á bola, não chega agarrar na dita e ir para a "Largada" ou para o "Campo das Figueiras" fazer maratonas de 4 horas non-stop.
E Alhos Vedros merecia mais em termos de infraestruturas deportivas, que podiam passar pela construção de um Estádio Municipal na zona da Quinta da Fonte da Prata que e diz destinada a itilizações "multiusos" que servisse os clubes e colectividades que dele necessitasssem, em vez de andar a polvilhar em tempos eleitorais, as instituições com medalhas ou apoios de circunstância.
Mas, como é claro, isto é a opinião de quem está de fora e certamente não percebe a dinâmica destas questões associativo-autárquicas.

AV1

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