«Quais são os interesses do povo ? Não são os interesses daqueles que os venham a trair. Quem é o juiz desses interesses ? Não aqueles que possam subornar outros para os trair. Que o Governo foi instituído para benefício dos governados, não pode haver a mais pequena dúvida; mas os interesse do Governo (quando se torna absoluto e autónomo do povo) deve estar directamente em consonância com os do povo. Os interesses deste são direitos iguais e comuns. Os interesses daquele são privilégios exclusivos e ínvios. A essência dos primeiros é serem partilhados igualmente por todos e beneficiarem a comunidade proporcionalmente quando são espalhados; a essência dos segundos é serem destruídos pela comunicação e subsistirem apenas pelo engano do povo.»
(William Hazlitt, 1817, recolhido em The Pleasure of Hating, Londres, 2004, pp 71-72)
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