«Não sou verdadeiramente livre senão quando todos os seres humanos que me rodeiam, homens e mulheres, são igualmente livres.
A liberdade de outrem, longe de ser um limite ou a negação da minha liberdade, dela é, pelo contrário, a condição necessária e a confirmação.
Não me torno verdadeiramente livre senão pela liberdade dos outros, de maneira que, quanto mais numerosos são os homens livres que me rodeiam, e quanto mais extensa e mais larga é a sua liberdade, tanto mais extensa e mais profunda se torna a minha.
É, pelo contrário, a escravidão dos outros que põe uma barreira à minha liberdade, ou, o que vem a dar no mesmo, é a sua bestialidade que é uma negação da minha humanidade, porque, uma vez mais, não posso dizer-me verdadeiramente livre senão quando a minha liberdade, ou, o que quer dizer a mesma coisa, quando a minha dignidade de homem, o meu direito humano, que consiste em não obedecer a nenhum outro homem e a não determinar os meus actos senão em conformidade com as minhas próprias convicções, reflectidos pela consciência igualmente livre de todos, voltam a encontrar-se confirmados pelo assentimento de toda a gente. A minha liberdade pessoal, assim confirmada pela liberdade de todos, estende-se ao infinito...»
Mikhail Bakunine, 1871.
A liberdade de outrem, longe de ser um limite ou a negação da minha liberdade, dela é, pelo contrário, a condição necessária e a confirmação.
Não me torno verdadeiramente livre senão pela liberdade dos outros, de maneira que, quanto mais numerosos são os homens livres que me rodeiam, e quanto mais extensa e mais larga é a sua liberdade, tanto mais extensa e mais profunda se torna a minha.
É, pelo contrário, a escravidão dos outros que põe uma barreira à minha liberdade, ou, o que vem a dar no mesmo, é a sua bestialidade que é uma negação da minha humanidade, porque, uma vez mais, não posso dizer-me verdadeiramente livre senão quando a minha liberdade, ou, o que quer dizer a mesma coisa, quando a minha dignidade de homem, o meu direito humano, que consiste em não obedecer a nenhum outro homem e a não determinar os meus actos senão em conformidade com as minhas próprias convicções, reflectidos pela consciência igualmente livre de todos, voltam a encontrar-se confirmados pelo assentimento de toda a gente. A minha liberdade pessoal, assim confirmada pela liberdade de todos, estende-se ao infinito...»
Mikhail Bakunine, 1871.
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